ISBN 978-85-8015-040-7 Cadernos PDE 2008 VOLUME II Versão Online O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE AQUECIMENTO GLOBAL ELIZABET APARECIDA AYALA LAZAROTTO BARRACÃO – PR 2008 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE ELIZABET APARECIDA AYALA LAZAROTTO AQUECIMENTO GLOBAL Produção Didático-Pedagógica apresentado para o acompanhamento das atividades do professor PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientadora: Profª Ms. Daniela Frigo Ferraz. BARRACÃO – PR 2008 INTRODUÇÃO Para (Carvalho et al, 1998), o ensino só se realiza quando o aluno aprende de fato. Não existe um trabalho de ensino se os alunos não aprendem. O ensino e a aprendizagem são duas faces de uma mesma aula, sendo que o ensino é o fator que potencializa a aprendizagem. Tendo em vista os novos desafios da educação, podemos considerar que a reflexão do professor sobre sua prática em sala de aula constitui um dos elementos que poderá contribuir para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem da educação básica. Nesse sentido, o professor deve analisar e avaliar as condições profissionais e pedagógicas a que está submetido e tomar um posicionamento frente a estas, estabelecendo suas metas num constante processo de reflexão crítica de sua atividade. É necessária uma constante reflexão de suas práticas para determinar as melhores alternativas a serem adotadas. Algumas pesquisas na área de Ensino de Ciências apontam a questão metodológica como uma das causas da deficiência da prática educativa. Nesse sentido, pretendemos analisar uma proposta metodológica problematizadora para o ensino de ciências . Segundo (Paraná, 2008), a ação de problematizar proporciona uma aproximação entre as concepções alternativas do aluno e o conhecimento científico escolar a ser ensinado. Este trabalho tem como objetivo, proporcionar aos professores de ciências, um conhecimento mais problematização, aprofundado oportunizando-lhes sobre uma a aplicação reflexão da crítica metodologia a respeito da dos encaminhamentos metodológicos adotados em sala de aula, tendo em vista que a prática de um ensino mais problematizador constitui uma das alternativas metodológicas que poderá contribuir para a melhoria do processo de ensino. Nesta produção didático-pedagógica desenvolveremos alguns conteúdos estabelecendo relação contextual com o tema aquecimento global. Os conteúdos serão abordados dentro de uma perspectiva metodológica problematizadora de acordo com o nível dos alunos de 5ª e 6ª série do ensino fundamental. Nessa perspectiva metodológica, estaremos seguindo os três momentos pedagógicos propostos por Delizoicov e Angotti (2000). São eles: - Problematização Inicial: São apresentadas para discussão com os alunos questões e/ou situações. Fazendo a relação do conteúdo com situações reais que os alunos conhecem ou presenciam. Neste primeiro momento, caracterizado pela compreensão e apreensão da posição dos alunos frente ao assunto, é fundamental que a postura do professor seja mais de questionar e lançar dúvidas do que de responder e fornecer informações. - Organização do Conhecimento: Neste momento, o conhecimento relacionado ao conteúdo em questão será sistematizado sob a orientação do professor, para que ocorra a compreensão da questão problematizada. Serão desenvolvidas definições, conceitos relações. Com essas informações o aluno poderá perceber a existência de outras visões e explicações para as situações e fenômenos problematizados, e, de outro lado, a comparar esse conhecimento com o seu, para usá-lo para melhor interpretar aqueles fenômenos e situações. - Aplicação sistematizado e do Conhecimento: construído pelos Procura-se alunos para utilizar o interpretar conhecimento as situações problematizadas inicialmente. Deste modo pretende-se que de uma forma dinâmica e evolutiva, o aluno perceba que a construção do conhecimento é históricamente construído e que está disponível para o acesso de todos os cidadãos e para que isso ocorra ele deve ser apreendido. A condição do professor numa perspectiva problematizadora, não se restringe a simplesmente repassar o conteúdo, ele passa a atuar como um provocador na busca da informação. O que não significa que o professor está dispensado de seu papel e muito menos que o aluno aprenderá sozinho. O papel do professor é intensificado como mediador da aprendizagem e no acompanhamento contínuo do processo para que o aluno realmente aprenda (Berbel, 1999). OBJETIVO GERAL Compreendendo a problemática do aquecimento global como conseqüência da interferência das atividades de origem antropogênica no meio ambiente, pretende-se estudar esta temática através de uma abordagem metodológica problematizadora, para que, a partir de uma atitude reflexiva e com o apoio de conteúdos científicos os alunos possam compreender que existem alternativas, capazes de contribuir para minimizar os problemas ambientais. PRIMEIRO MOMENTO: Problematização Inicial A partir de algumas questões problematizadoras o professor proporcionará aos alunos um momento de reflexão, para que eles apresentem explicações de acordo com seus próprios conhecimentos. AULA Nº. 01 Objetivo: - Identificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o conteúdo que será estudado. Dinâmica: O professor dividirá a turma em pequenos grupos. Cada grupo deverá receber uma cópia do texto Tempo, Tempo, Tempo, para fazer a leitura e em seguida responder em uma folha as questões problematizadas. TEMPO, TEMPO, TEMPO No começo, não tínhamos o ar como é hoje, em torno da bola de fogo que era nossa Terra, mas só uma mistura de gases feita principalmente por dois gases, hélio e hidrogênio. Há cerca de 3,5 bilhões de anos, nosso Planeta já esfriara o bastante para formar uma crosta endurecida. Vulcões liberavam novos gases, como vapor de água, dióxido de carbono, amoníaco, metano e óxido de enxofre. Na camada gasosa que passou a recobrir o Planeta, faltava ainda o oxigênio livre. Mais tempo se passou. Formaram-se os oceanos e surgiram organismos capazes de tirar o oxigênio (O2 do gás carbônico CO2, ou dióxido de carbono). A proporção de oxigênio na atmosfera subiu. Parte do carbono foi absorvida na composição de seres vivos e inanimados, como rochas. A nova constituição do ar garantiu temperatura e umidade estáveis. Também se formou uma camada com ozônio (O3) na estratosfera, capaz de filtrar o excesso de raios ultravioleta do Sol, mortais para os seres vivos. E nosso Planeta se tornou Planeta Vida. (Fonte: Sílvia Czapski. Ar. p.. 2, 2008) Questões problematizadas: 1- O que significa dizer que o Planeta Terra se tornou planeta vida? 2- Existe alguma diferença entre os gases que faziam parte da atmosfera primitiva e da atual? 3- Que fatores possibilitaram a existência de vida na Terra? 4- Atualmente existem fatores que colocam em risco a existência de vida na Terra? Argumente. 5- E o efeito estufa, é mocinho ou é bandido? Por quê? 6- Aquecimento global e efeito estufa, são a mesma coisa? 7- E se o aquecimento global fosse resfriamento global? Aula Nº. 2 Objetivo: - Socializar para o grande grupo as informações que foram discutidas em cada grupo. Dinâmica: Cada grupo confeccionará um cartaz com as respostas das questões problematizadas. Com o auxílio destes, cada grupo poderá socializar e discutir suas respostas com os demais. Os cartazes poderão ser afixados na parede da sala de aula. SEGUNDO MOMENTO: Organização do Conhecimento Quais são os conteúdos de ciências (estruturante, básicos, específicos) que permitem a interpretação científica das questões problematizadas? No sentido de esclarecer dúvidas referentes às explicações dadas nas questões da problematização inicial, o professor fornecerá as informações necessárias (experimentais ou não) para que ocorra o confronto entre os conhecimentos prévios dos alunos e o conhecimento científico. Numa interação professor-aluno ocorrerá a construção de um conhecimento que possa ser sistematizado (Delizoicov; Angotti. 2000). AULA Nº. 03 Objetivos: - Conhecer as transformações ocorridas no Planeta Terra, para que fosse possível a existência de vida. - Entender a importância da camada de ozônio para a vida dos os seres vivos. - Refletir sobre as causas da destruição da camada de ozônio. Dinâmica: Aula expositiva e dialogada. Leitura dos textos em grupo (voz alta), conforme necessário o professor fará comentários explicativos. COMO ERA ATMOSFERA PRIMITIVA? Logo após o nascimento da Terra, há 4,5 bilhões de anos, não havia atmosfera e a superfície do planeta refletia parte da radiação solar incidente. Logo em seguida, devido aos movimentos das diferentes camadas de matéria fundida em seu interior e ao bombardeio de corpos celestes, a superfície da Terra parecia um gigantesco lago de lava ardente, com vulcões em intensa atividade (Revista Ciência Hoje, set/2008). A atmosfera primitiva era formada pelos gases: hidrogênio (H2), metano (CH4), amônia (NH3) e vapores de água (H2O). Quando se formou o Planeta era tão quente que só foi possível o surgimento de vida, depois que ocorreram algumas mudanças, como por exemplo, no clima e na atmosfera (http://www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_origem.htm). À medida que a Terra esfriou, a água se tornou líquida e formou os oceanos, dessa forma passou a ser apropriada para a existência de vida. Estima-se que há cerca de 3,5 bilhões de anos surgiram os primeiros organismos fotossintetizantes, capazes de captar o gás carbônico do ar e usá-lo para produzir energia para viver. Graças a esses organismos que permaneceram fazendo fotossíntese ao longo dos 1,5 bilhão de anos seguintes, foi possível o aparecimento do gás oxigênio na quantidade que temos hoje, cerca de 21% da composição química da atmosfera terrestre (Revista Ciência Hoje, set/2008). E HOJE? O QUE EXISTE AO REDOR DA TERRA? Existe a atmosfera que é uma camada de gases que envolvem a Terra, dentre os gases mais conhecidos temos: o nitrogênio, oxigênio, vapor d’água e dióxido de carbono ou gás carbônico. A maior parte das formas de vida do planeta depende da atmosfera para existir. O ar contido na atmosfera não se distribui igualmente, ele vai ficando rarefeito à medida que vai se afastando da superfície terrestre. A atmosfera se estende por muitos quilômetros acima da superfície terrestre. Para entender a atmosfera e a complexidade dos fenômenos atmosféricos os meteorologistas costumam dividi-la em camadas (Projeto Araribá, 2006): - Exosfera: é a região limite entre a atmosfera terrestre e o espaço interplanetário. O ar é extremamente rarefeito. - Termosfera: Apresenta temperaturas muito elevadas, com relação às camadas inferiores. O ar é bastante rarefeito. - Mesosfera: Estende-se dos 50 aos 80 quilômetros de altitude aproximadamente. É a região mais fria da atmosfera. - Estratosfera: Recobre a troposfera e está a aproximadamente 48 quilômetros de altitude. A camada de ozônio encontra-se nessa camada. - Troposfera: É a camada mais baixa da atmosfera, ela começa no solo e vai, aproximadamente até 15 quilômetros de altura. Na troposfera está a maior parte do ar e é nela que ocorrem os fenômenos atmosféricos, como as chuvas, os ventos, os relâmpagos e os furacões. Figura1: Camadas Atmosféricas Releitura: Czapski / Ar, 2008. Feito por: Elizabet Lazarott0 O QUE É A CAMADA DE OZÔNIO? A camada de ozônio constitui um “filtro solar natural da Terra”, por ter a função de filtrar os raios ultravioleta (UV) nocivos provenientes do sol, antes que esses possam atingir a superfície do nosso planeta causando danos à saúde humana e a outras formas de vida. Depois de muitos estudos, os cientistas descobriram que existem três tipos de UV ou radiação. Os tipos A e B, são aqueles que em excesso podem prejudicar nossa pele, sendo que o maior problema é com a radiação UV-B, que pode causar câncer de pele. O tipo C é absorvido pela atmosfera terrestre, por isso não chega a nos atingir (Revista Ciência Hoje das Crianças On-line) Mas... Qual é o problema? O problema é que os avanços da indústria permitem que o homem invente produtos cada vez mais sofisticados, que produzem alguns resíduos em forma de gás que interferem nos gases naturais da nossa atmosfera. Esses gases são formados pela combinação de átomos de carbono (C), flúor (F) e cloro (Cl), por essa razão podemos chamá-los de clorofluorcarbonetos ou CFCs. A partir da década de 1930 esses gases passaram a ser usados para dar pressão dentro de embalagens de aerossóis e em aparelhos de ar condicionado e geladeiras. No entanto, o que parecia ser uma grande descoberta acabou se transformando em um grande problema (Gewandsznajder, 2006). Escapando das embalagens ou de aparelhos danificados ou descartados, os CFCs se espalharam pela atmosfera levando cerca de oito anos para chegar à estratosfera, formando os buracos na camada de ozônio. Esses buracos são formados porque, sob o efeito dos raios ultravioleta, os CFCs se desintegram e liberam átomos de cloro. Esses átomos de cloro, por sua vez, atacam as moléculas de ozônio, transformando-as em moléculas de oxigênio. O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger a Terra dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC é capaz de destruir 100 mil moléculas de ozônio. Os buracos na camada de ozônio, na verdade não são buracos, e sim regiões em que a concentração de ozônio ficou mais fina, facilitando assim a passagem dos raios ultravioleta do sol que são nocivos a nossa saúde. Agora uma boa notícia! A conscientização sobre a gravidade do acúmulo de cloro na atmosfera resultou em acordos internacionais _ Protocolo de Montreal no Canadá em 1987_ para eliminar de forma gradativa a eliminação da produção mundial de CFCs. Toda a produção legal de CFCs terminou nos países desenvolvidos em 1995, para os países em desenvolvimento foi concedido um prazo até o ano 2010. Nos últimos anos os CFCs vêem sendo substituídos comprometem a camada de ozônio. por outros produtos que não FIQUE DE OLHO... NA INFORMAÇÃO! Verão, época de cuidados... Saiba por que seus pais se preocupam tanto em protegê-lo do Sol ! A estação mais esperada pela garotada já chegou: o verão, tempo de sol e férias escolares. Nesse período, muitas crianças gostam de ir à praia ou à piscina brincar com amigos. Resultado: a pele fica vermelha como um pimentão e dias depois começam a descascar. Já aconteceu com você? A chegada do verão traz também a velha preocupação dos pais em proteger os filhos dos efeitos do Sol. Eles cismam, por exemplo, em limitar as brincadeiras à sombra dos guarda-sóis, em passar o protetor solar várias vezes e até em colocar uma camiseta. Pode parecer chato, mas você já parou para pensar nos motivos de toda essa preocupação? Por que se fala tanto nisso no verão? A exposição exagerada e sem cuidados ao Sol é prejudicial à saúde e pode causar sérios problemas ao organismo. Queimaduras, envelhecimento rápido da pele, lesão nos olhos, desidratação, sardas e mesmo doenças mais graves, como o câncer da pele, são alguns exemplos. Isso ocorre porque, com a redução da camada de ozônio, os raios ultravioleta irradiados pelo Sol, atingem a Terra com maior intensidade. Esses raios, chamados UVA e UVB, podem ser nocivos à saúde. O câncer da pele é provocado por eles, que penetram em diferentes camadas da pele e provocam alterações nas células, que passam a se multiplicar de forma acelerada e desordenada. Se não for descoberta a tempo, a doença pode oferecer risco de vida. .Mas você não precisa deixar de se expor ao Sol. A exposição excessiva faz mal, mas por outro lado, a dosagem certa é uma aliada da nossa saúde. O Sol tem, por exemplo, a importante função de fixar a vitamina D em nosso organismo ou o cálcio nos ossos, para deixá-los mais fortes. Os médicos recomendam que se evite pegar sol no período das 10h às 16h, quando os raios ultravioleta são mais intensos. É importante usar regularmente o protetor solar, com fator de proteção (FPS) indicado para a sua pele. O protetor deve ser aplicado em casa 30 minutos antes da exposição ao Sol, sempre que sair da água e a cada duas horas de exposição contínua. Também é preciso ficar na sombra, usar chapéus e óculos de sol. Mas atenção! Ficar sob um guardasol é importante, mas não suficiente para se proteger, pois a radiação solar é refletida pela água, areia e concreto. E saiba que esses cuidados devem ser tomados durante o ano todo, pois os raios UVA e UVB continuam intensos mesmo no inverno ou em dias nublados... Proteger-se desde criança é fundamental para manter a saúde da pele. Estima-se que, até os 18 anos, a pessoa tem um tempo de exposição solar maior que no restante da vida. E os efeitos da radiação dos raios UVA e UVB são cumulativos, ou seja, os danos causados à pele podem aparecer só muitos anos depois. Portanto, bronzear-se aos poucos é mais saudável, natural, bonito - e duradouro. Curta o sol de forma inteligente e aproveite o verão!........................................................... Fonte: Cristina Souto, Revista Criança Hoje das Crianças online,25/01/20http://cienciahoje.uol.com.br/1093 AULA Nº. 4 Objetivo: - Compreender a importância do gás oxigênio e como ocorre a sua produção. - Integrar alguns conceitos referentes a gás oxigênio, fotossíntese e chuva ácida. Dinâmica: Como forma de despertar o interesse do aluno pelo conteúdo da aula o professor poderá propor a leitura do texto: De onde vem o oxigênio que respiramos? A partir das discussões que surgirem o professor poderá trabalhar os conceitos de gás oxigênio e fotossíntese contextualizando a problemática da chuva ácida. Para a atividade experimental o professor deverá levar o material previamente preparado, e montar a atividade para que o aluno apenas observe. O experimento deverá ser observado por aproximadamente dez dias. Os alunos poderão relatar suas observações durante esse período. FIQUE DE OLHO... NA INFORMAÇÃO! De onde vem o oxigênio que respiramos? A Amazônia recebeu o título de “pulmão do mundo” injustamente. Somadas, as espécies de algas marinhas e de água doce produzem 55% do oxigênio do planeta. É claro que as florestas dão uma grande ajuda, mas boa parte do gás é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas. Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais oxigênio do que precisam. “O excesso de gás liberado na água passa para a atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos”, afirma a bióloga Mutue Toyota Fujji, do instituto de botânica de São Paulo. As algas ainda levam a vantagem de ocupar uma área bem maior que árvores. “ Afinal, 70% do planeta é coberto de água e todos os oceanos são habitados por algas microscópicas produtoras de oxigênio”, diz outra bióloga Estela Maria Plastino da USP. A verdade é que o ser humano tem uma dívida enorme com esses vegetais aquáticos. “ As espécies mais simples, as algas azuis, lançaram oxigênio na atmosfera primitiva da Terra há 3,5 bilhões de anos. Se isso não tivesse acontecido, plantas e animais nunca teriam surgido”, afirma Estela. Fonte: Revista Superinteressante, p.25,ago.2002). E O OXIGÊNIO? O QUE É? A maioria dos seres vivos necessita do gás oxigênio para respirar, sua presença na atmosfera é muito importante para a vida na Terra. Sem o oxigênio a maioria dos seres vivos não consegue a energia para manter a vida. O oxigênio é muito importante para a vida na Terra seja na forma de compostos como a água (H2O) ou na forma livre como gás oxigênio O2 e gás ozônio O3 (Canto, 2004). Além de ser indispensável para a respiração o oxigênio também é usado como comburente. O gás oxigênio é produzido a partir de um processo chamado fotossíntese. FOTOSSÍNTESE A fotossíntese recebe esse nome porque é um processo de síntese que exige a presença de luz para que se realize (foto= luz). A síntese que ocorre é a formação de matéria orgânica (carboidratos), a partir da água e do gás carbônico, para que isso ocorra é necessário a presença de um pigmento chamado clorofila, que tem a capacidade de captar a energia da luz solar. De uma forma mais simples podemos dizer que a fotossíntese desempenha o papel de purificar o ar, pois retira o gás carbônico liberado na nossa respiração ou na queima de combustíveis e libera gás oxigênio para a atmosfera. Além das plantas verdes, existem outros organismos que também são fotossintetiantes, algumas microalgas (como as diatomáceas e as euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e também diversas bactérias ( Laurence, 2005) Figura 2: A Fotossíntese Releitura: Websmed.portoalegre.rs.gov.br Feito por: Elizabet Lazarotto Vamos fazer uma experiência? Vamos observar como a planta ao fazer fotossíntese libera oxigênio para o ambiente? Materiais necessários - uma cuba - uma planta aquática - um funil - um tubo de ensaio Procedimentos Na cuba colocamos a água e a planta aquática, cobrimos a planta com o funil invertido (a extremidade afilada deve ficar abaixo do nível da água) enchemos um tubo de ensaio e o embocamos no bico do funil. Deixando essa preparação exposta à luz por aproximadamente dez dias, vamos notar que a planta começa a liberar bolhas, facilmente perceptíveis, pois elas sobem na água acumulando-se na extremidade do tubo de ensaio. , Figura 3: Experimento Fotossíntese Releitura: Laurence, 2005 Feito por: Elizabet Lazarotto O que as bolhas indicam? As bolhas indicam a liberação de uma substância no estado gasoso, no caso, o oxigênio. Para testar essa hipótese o professor poderá se utilizar da propriedade do oxigênio, como sendo um gás comburente, isto é, uma substância que alimenta a chama. Este teste deverá ser realizado somente pelo professor, com muito cuidado. - Retira-se o tubo de ensaio, deixando escorrer a água que está dentro dele. Em seguida, se segura na abertura do tubo um palito de fósforo em brasa. - A chama é reavivada ao entrar em contato com o oxigênio. O OXIGÊNIO É AR? Não. O gás oxigênio é um dos constituintes do ar. Ar é o termo usado para definir o conjunto dos gases que formam a atmosfera da Terra. Invisível o ar é composto por mais de vinte tipos diferentes de gases, como por exemplo, gás nitrogênio, gás oxigênio, gás carbônico e certos gases nobres. Figura 4:Fonte: http://wikipedia.org/wiki/Imagem:composicao A CHUVA ÁCIDA A atividade nas indústrias e os automóveis em circulação liberam poluentes na atmosfera. As substâncias ácidas são formadas a partir da combinação desses poluentes com o vapor de água e com o gás oxigênio presentes na atmosfera. Essa combinação dá origem à chuva ácida. Ao cair sobre a terra a chuva ácida pode destruir florestas, acabar com os nutrientes do solo, matar seres aquáticos e prejudicar a saúde humana. O problema da chuva ácida afeta as regiões mais industrializadas, pois nesses locais há maior quantidade de poluentes. Algumas medidas já estão sendo adotadas para minimizar os problemas causados pela chuva ácida, como por exemplo, o uso de filtros pelas indústrias, os combustíveis foram purificados e hoje não contém ácido de enxofre, um gás que origina o ácido sulfúrico da chuva ácida e também atualmente a maioria dos veículos possuem catalisadores, que reduzem a poluição da queima de combustíveis (Projeto Araribá, 2006). AULA Nº. 05 Objetivo: - Entender como a presença do gás carbônico é importante para a existência de vida na Terra. - Estabelecer relação entre gás carbônico, efeito estufa e temperatura. - Compreender as causa do aumento do efeito estufa. Dinâmica: Aula expositiva e dialogada. O professor poderá primeiramente, pedir para que os alunos realizem uma leitura silenciosa dos textos abaixo, para que eles se interem do conteúdo que será trabalhado. Após poderá ser feita uma leitura em voz alta - por alguns alunos da turma. Observação: A intervenção do professor nesta leitura será muito importante, pois é comum o aluno ter uma visão distorcida da quanto a existência do gás carbônico e do efeito estufa, como sendo algo dispensável para a existência de vida na Terra. E O GÁS CARBÔNICO? É RUIM? O carbono pode ser encontrado na natureza das seguintes formas: - na crosta terrestre sob a forma do composto inorgânico ( carbonatos) ; - na crosta terrestre na forma de depósitos orgânicos fósseis (petróleo e carvão); - apenas uma pequena parte é encontrada na atmosfera na forma de dióxido de carbono ou gás carbônico ( CO2). O gás carbônico é encontrado na atmosfera em quantidade reduzida – cerca de 0,03%- é indispensável para a realização da fotossíntese. A respiração dos seres vivos, a decomposição de seres vivos mortos, a combustão em fábricas e veículos e as queimadas das florestas liberam gás carbônico no ambiente (Gewandsznajder, 2006). O gás carbônico,é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. O que é o efeito estufa? Fique por dentro A molécula do gás carbônico é formada por um átomo de carbono e dois de oxigênio. Por isso seu nome científico é dióxido de carbono. E SE... O EFEITO ESTUFA NÃO EXISTISSE? Normalmente as pessoas falam muito mal do efeito estufa. Mas fique sabendo que ele garante a temperatura agradável do nosso planeta. É isso mesmo! Os gases estufa - dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e vapor de água ( H2O) - São capazes de reter parte do calor do Sol refletido perto da superfície terrestre. Por causa disso, a temperatura do nosso Planeta permaneceu em 15º C (graus centígrados), em média, ao longo dos últimos milênios. Se não fosse a presença dos gases do efeito estufa a temperatura média da Terra seria bem mais alta, ou mais baixa (- 17º C, segundo alguns cientistas), sendo assim, não seria possível a existência de vida no Planeta Terra (Czapski/ Ar, 2008). O vapor de água existente na atmosfera depende da evaporação natural e constante de vapor de água dos rios, lagos, das lagoas e demais ambientes onde exista água inclusive o solo e também da transpiração que é a liberação de vapor de água pelos seres vivos. Você sabia que o vapor de água é invisível? (Valle, 2004). O metano é um gás produzido naturalmente nos pântanos, em plantações de arroz ou no sistema digestório de certos animais, como por exemplo, o gado. Figura 5: Efeito Estufa Releitura: www.notapositiva.com Feito por: Elizabet Lazarotto Você sabia? Que o ozônio (O3) comporta-se como um gás estufa na troposfera, mas na estratosfera é protetor da vida? POR QUE O EFEITO ESTUFA É TÃO CRITICADO? Estudos feitos há poucas décadas, indicam que aqueles mesmos gases estufa que garantem a estabilidade do clima no Planeta, quando em excesso, podem alterar esse clima. As primeiras constatações científicas sobre os gases estufa datam de 1827, no entanto, os alertas sobre as mudanças climáticas só começaram nos anos de 1950 (Czapski/ Ar, 2008). A queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás natural) é a principal fonte de energia que movimenta os negócios no mundo inteiro, essa queima de combustíveis fósseis gera emissão de dióxido de carbono ou gás carbônico ( CO2) na atmosfera terrestre. Com a Revolução Industrial a proliferação de máquinas e motores a explosão transformou a queima de combustíveis fósseis em uma quase necessidade e em um negócio bastante lucrativo, o que fez com que ocorresse um grande aumento de gás carbônico na nossa atmosfera. Ao longo dos últimos 250 anos essa grande quantidade de gás carbônico lançada na atmosfera passou a alterar significativamente o clima da Terra. A conseqüência é o aumento do efeito estufa (Revista Ciência Hoje, jun./2007). AULA Nº. 06 Objetivos: - Compreender o aquecimento global como conseqüência do aumento do efeito estufa. - Compreender a interferência do aquecimento global no clima do Planeta. - Conhecer algumas ações humanas que poderão contribuir para minimizar a problemática do aquecimento global. Dinâmica: Aula expositiva e dialogada. O professor poderá, primeiramente, questionar os alunos sobre suas próprias observações e opiniões a respeito do clima - contextualizando com o tema aquecimento global - da sua região, das demais regiões do Brasil e do mundo. A partir das opiniões dos alunos sobre o tema o professor poderá proceder à leitura dos textos, fornecendo as explicações conforme as necessidades da turma. E O AQUECIMENTO GLOBAL? Efeito estufa e aquecimento global são termos relacionados, mas não podem ser confundidos. Efeito estufa é um fenômeno natural que ocorre em todos os planetas do sistema solar cuja superfície é recoberta por uma atmosfera. O aquecimento global é o aumento do efeito estufa, sua origem estaria relacionada com as emissões de gases estufa ocasionadas pelas atividades humanas ao longo dos últimos 250 anos. Alguns cientistas acham que o aquecimento global pode desencadear o derretimento de parte das calotas polares, o que faria o nível do mar subir meio metro ou mais nos próximos cinqüenta anos. O aumento da temperatura do Planeta poderá causar desequilíbrios ecológicos, prejudicando a agricultura e a extinção de muitas espécies. Estima-se que atualmente 7,7 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) sejam lançados – como conseqüência das atividades humanas - por ano na atmosfera terrestre. Dessas 7,7 Gt, 5,7 Gt derivam da queima de combustíveis fósseis e 2 Gt provêm do desflorestamento, principalmente em países tropicais como o Brasil (Revista Ciência Hoje, jun./2007) Você sabia? Que 1 Gt ( gigatonelada) equivale, a nada menos que, a 1.000.000.000 (um bilhão) de toneladas? O setor energético é responsável por lançar 75% do dióxido de carbono (CO2) gerado por atividade humana. No setor energético quem mais contribui para o aumento do efeito estufa é (Czapski/ Fogo, 2008): 1º - usinas termelétricas: movidas por carvão e petróleo, mas também a gás natural, representam um terço das emissões de CO2. 2º - sistemas de transporte: responsáveis por um quarto do CO2 eliminado no ar. 3º - setor industrial: responsável por quase um quinto das emissões. O AQUECIMENTO GLOBAL E O CLIMA O gás carbônico (CO2) é levemente solúvel em água. Então, os oceanos podem ser considerados reservatórios naturais desse gás. Acontece que a água fria dissolve mais carbono do que a quente. Dessa forma podemos concluir que com o aquecimento global as águas oceânicas tendem a esquentar. O que vai acontecer? Acontecerá o seguinte: na água mais quente, menos CO2 é absorvido, sobrando mais gás estufa no ar. Isso pode fazer com que a temperatura ambiente aumente. Aumentando a temperatura ambiente a água será mais aquecida. Que então captará menos carbono... E assim sucessivamente. Isso vai resultar em um efeito colateral: as grandes correntes marítimas são comandadas pelo frio/calor da água, definindo o caminho das massas de ar. Se mudar a temperatura da água numa determinada região, as trajetórias das massas de ar também podem mudar, e com isso, o clima regional (Czapski/ Ar, 2008). Lembre-se: Clima é o nome que se dá às condições atmosféricas que costumam ocorrer num lugar. Para avaliá-lo, consideram-se os seguintes elementos: Precipitação (chuva), temperatura, pressão e umidade. FIQUE DE OLHO... NA INFORMAÇÃO. Os puns humanos contribuem com o aquecimento global? Sim, meu caro. Seus gases são fonte de poluição. Isso porque as flatulências contêm um gás chamado metano (CH4), que colabora no agravamento do efeito estufa e é 23 vezes mais danoso que o dióxido de carbono (CO2) – o principal gás estufa. O metano está presente no pum de quase todos os animais, já que o sistema digestivo da maioria dos bichos tem bactérias que ajudam na digestão. São elas que produzem o metano que acaba tendo que ser eliminado pelo pum (ou pelo arroto). Mas calma. Antes de ficar segurando seus gases e maneirar no consumo de repolho, lembre-se que, no caso do ser humano, a quantidade de metano ( e de gás carbônico) é tão pequena que não podemos ser considerados poluentes pelas flatulências que soltamos por aí. “Uma pessoa emite cerca de 700 mililitros de gases por dia. Desse total, 360 mililitros são de hidrogênio, 68 de dióxido de carbono e apenas 26 são de metano”, afirma o gastroenterologista Dan Waitzberg, da Faculdade de Medicina da USP. Portanto, seu pum é bem pouco danoso – pelo menos no que diz respeito ao ambiente, claro. Não se pode dizer o mesmo das flatulências das vacas, carneiros, cabras, veados e girafas. Esses animais são grandes emissores de metano na atmosfera. Diferentemente de nós, o pum de um desses ruminantes é uma verdadeira bomba gasosa para o planeta. Isso porque esses animais contam com um número muito maior de bactérias para ajudálos na digestão da glicose das folhas que comem. Dessa forma, a quantidade de metano produzida é alta no sistema digestivo de um ruminante ( uma vaca, por exemplo, é capaz de emitir 250 mililitros de metano no ar por pum). Esse metano ajuda a criar na troposfera uma densa camada de gases que impede que parte do calor que incide sobre o nosso planeta seja liberada para o espaço. Com isso, as temperaturas na Terra aumentam consideravelmente. Especialistas defendem que a flatulência desses animais é o 3º fator para o agravamento do aquecimento global, com 16% das emissões de gases estufa, só perdendo para a queima de combustíveis fósseis e de florestas – ambos responsáveis pela emissão de dióxido de carbono no ar. Lembrando que, se nós, humanos, consumimos a carne bovina em larga escala, acabamos contribuindo com a criação de gado e, portanto, com seus gases. Fonte: Revista Superinteressante, maio/2008 PROTOCOLO DE KIOTO E O AQUECIMENTO GLOBAL O protocolo de kioto é um tratado ambiental que visa reduzir o aquecimento global a partir da estabilização da emissão de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Assinado em 1997 na cidade japonesa de kioto e aberto à adesão dos paísesmembro da comissão, é considerado o tratado sobre meio ambiente de maior importância lançado até hoje. O tratado visa à diminuição da emissão dos gases, que colaboram para o agravamento do efeito estufa: perfluorcarbono, hexafluoreto de enxofre, metano, óxido nitroso, hidrofluorcarbono e dióxido de carbono. O Tratado de kioto entrou em vigor em 2005(Czapski/ Ar, 2008). Os países que fazem parte do protocolo de kioto foram divididos em dois grupos, de acordo com o seu nível de industrialização em países desenvolvidos e países em desenvolvimento, sendo que cada grupo tem obrigações distintas em relação ao Protocolo. Os países desenvolvidos têm o compromisso de diminuir suas emissões de GEE (gases de efeito estufa) em média 5,2% em relação aos níveis que emitiam em 1990. O prazo final para cumprir essa meta deverá ser entre 2008 e 2012. Como o protocolo de kioto já foi transformado em lei, os países que não cumprirem essas metas como penalidades poderão ser excluídos de acordos comerciais ou ter a sua meta de redução multiplicada por 1,3 para o próximo período, que deverá ter início em 2013. Os Estados Unidos, o país que é responsável por 36% das emissões de GEE dos países desenvolvidos, e por 25% das emissões globais, não aderiu ao Protocolo. Os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, não têm metas nem compromisso legal de redução até 2012, mas poderão contribuir para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, através de projetos devidamente registrados que comercializem Certificados de Emissões Reduzidas (CERs) de poluentes (http://www.conpet.gov.br/quioto/noticia.php?segmento=corporativo&id_noticia=242.) VAMOS APOSTAR NOS CINCO Rs? Para contribuir com a qualidade de vida em nosso planeta podemos adotar algumas atitudes simples, que estão ao alcance de nossas mãos: - Refletir sobre os processos socioambientais de produção e consumo; - Recusar significa evitar o consumo exagerado e desnecessário e recusar produtos que causem danos ao meio ambiente ou a nossa saúde; - Reduzir a geração de lixo. Significa desperdiçar menos, consumir só o necessário; - Reutilizar é dar uma nova utilidade a materiais que, na maioria das vezes, consideramos inúteis e jogamos fora; - Reciclar é transformar algo usado em algo novo por meio de processos industriais. TERCEIRO MOMENTO: Aplicação do Conhecimento Este é o momento em que as questões e situação da problematização inicial deverão ser retomadas. Numa interação professor-aluno as respostas das questões iniciais serão rediscutidas e confrontadas com o conhecimento teórico sistematizado. Algumas respostas das questões iniciais poderão ser comprovadas, melhor explicadas ou até mesmo substituídas. “O importante é refletir sobre as questões e tentar aproximar o novo conhecimento da interpretação de fenômenos (naturais ou artificiais) da nossa convivência” (Delizoicov; Angotti, p.68, 2000). ATIVIDADES PROPOSTAS 1ª ATIVIDADE: Atividade em grupo. Objetivo: Rediscutir e sistematizar as questões da problematização inicial. - Para realizar esta atividade os grupos que foram formados para responder as questões da problematização inicial (primeiro momento), voltarão a se reunir para rediscutir as respostas das questões com a finalidade de substituí-las, mantê-las, ou melhor, explicá-las. As respostas irão para um cartaz que poderão ser afixados na parede ao lado do cartaz confeccionado no primeiro momento. 2ª ATIVIDADE: Atividade em grupo Objetivo: Obter informações sobre as transformações ambientais locais. Passos para realizar a atividade: 1º- Cada grupo deverá conversar com pessoas mais velhas, para que estas contem como era o município quanto aos aspectos ambientais e climáticos antigamente. Os alunos deverão anotar tudo em seu caderno. Os grupos poderão também pedir para essas pessoas fotos da cidade ou de alguns locais, para que possam ser scaneadas. 2º- Em sala de aula os grupos poderão traçar algumas ações referentes à preservação do meio ambiente a nível local e algumas ações referentes à conservação do ambiente escolar. 3º- A partir das informações obtidas, os grupos poderão compor um jornal mural, para que toda a escola tenha acesso às informações. O jornal mural poderá conter depoimentos, entrevistas, histórias curiosas sobre o município, fotos que mostrem a paisagem local do passado como também fotos atuais. As ações propostas em sala de aula também poderão compor o jornal mural. 3ª ATIVIDADE: Atividade Experimental Objetivo: Estabelecer relação entre aquecimento global e mudanças climáticas. O professor deverá propor aos alunos que observem o seguinte experimento: Materiais - uma vela - um pedaço de papel alumínio - um pedaço de linha de costura. Figura 6: Experimento Correntes de Ar Releitura: Projeto Araribá, 2008. Feito por: Elizabet Lazarotto Responder às questões: 1-Por que a tira de papel alumínio gira? 2-Qual é a relação que existe entre este experimento e o clima? 3-Qual é a relação que podemos estabelecer com o aquecimento global? 4ª ATIVIDADE: Pesquisa Objetivo: Entender que existem fontes energéticas alternativas, que causam menos impactos ambientais. Pesquise sobre inovações tecnológicas que contribuem para diminuir nossa dependência dos combustíveis fósseis poluentes. Explore fontes de energia alternativas, avanços na fabricação de automóveis e de outros produtos. Não esqueça de falar sobre os custos e os impactos ambientais que provocam. REFERÊNCIAS BERBEL, Neusi Aparecida Navas. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicação. Londrina / Editora UEL, 1999. BIZZO, Nélio; JORDÃO, Marcelo. Ciências BJ, 5ª série. 1. ed. São Paulo/ed. do Brasil, 2006. BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. 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