Os 7 erros do quadro que retrata a independência do Brasil Clique AQUI, acesse a fototogaleria e confira 7 erros encontrados pelos historiadores na pintura. Pedro Américo. Domínio público. No aniversário da Independência do Brasil, o Observador aponta 7 imprecisões históricas e geográficas da obra “Independência ou Morte” que representa um dos principais momentos da história do país. No quadro “Independência ou Morte” de 1888, Pedro Américo retrata um jovem Dom Pedro I a erguer a sua espada a 7 de Setembro de 1822, nas margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, no momento em que anuncia a ruptura dos laços de união política com Portugal. Também conhecido como “Grito do Ipiranga”, a obra é considerada um marco biográfico visual da proclamação da independência do Brasil. No entanto, até que ponto o quadro serve como uma “fotografia” deste momento histórico do país? No 193º. aniversário da independência do Brasil, o Observador recuperou os trabalhos de Cecília Helena de Salles Oliveira, diretora do Museu Paulista e autora do livro “O Brado do Ipiranga”, e da escritora Juliana de Faria, responsável pelo livro “Independência Ou Morte”, citados pelo site iG e pelo jornal Estadão, respectivamente, para apontar 7 imprecisões históricas no quadro de Pedro Américo. O pintor nasceu em 1843 (21 anos depois histórico), e começou a trabalhar no quadro em de Dom Pedro II, então imperador do Brasil. morava em Florença, em Itália, e fez uma viagem do episódio 1885 a pedido Pedro Américo ao Brasil para estudar a topografia e a luz da região do Ipiranga. O quadro foi finalizado em 1888, 66 anos após a independência do Brasil, e foi colocado inicialmente no Palácio do Governo. Com 4,15m de altura por 7,60m de comprimento, a pintura chegou em 1894 à sua casa definitiva, o atual Museu Paulista, localizado no Parque da Independência, local onde Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil. O pintor José Américo reconhece as liberdades que tomou no desenvolvimento da obra. Numa carta enviada junto ao quadro, o autor defendeu o seu trabalho. A realidade inspira e não escraviza o pintor. Inspira-o aquilo que ela encerra digno de ser oferecido a contemplação publica, mas não o escraviza o quanto encobre contrario aos desígnios da arte, os quais muitas vezes coincidem com os desígnios da historia”, explica. Por Milton Cappelletti Fonte original da notícia: Observador (Portugal)