Promoção Realização 21 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza – São Paulo Acabamento em pinturas Prof. Dra Kai Loh Pinturas Existem desde pré-história Função estética e protetora (mais recente) Funções especiais Reduz reflexão da radiação térmica IV -conforto térmico Situação atual Redução do impacto ambiental, gerando uma grande inovação nos produtos Obt Obtenção ã d de ti tintas t ““amigáveis” i á i ” Menor teor de VOC (Volatile Organic Compound) Baixo odor odor, redução de solventes aromáticos Menor teor de sólidos Substituição por emulsões CONSTITUINTES BÁSICOS Composição genérica de vários tipos de tinta – Fonte: Gnecco et al, 2007 Previsão de vida útil O homem busca se eternizar pelas s as obras suas mas na natureza nada é eterno Materiais de construção degradam ao longo do tempo e perdem as características devido a processos químicos e físicos Previsão de vida útil Exposição ao meio ambiente: degradação Agentes: Umidade (água) (água), radiação solar (UV), (UV) Variação de temperatura, sais (névoa salina), poluição ambiental (agentes ácidos na atmosfera) Efeitos: empolamentos, calcinação, fissuras Previsão de vida útil Mercado Usuários (construtores (construtores, síndicos síndicos...)) tem: Necessidade de conhecer a durabilidade dos materiais de construção Difícil de ser efetuada efetuada, face aos inúmeros fatores de degradação presentes no meio e à complexidade dos mecanismos que interferem na sua durabilidade Durabilidade em relação ç aq que? P i ã d Previsão de vida id útil Durabilidade: está associada à vida útil do material ou componente ou seja, ao período de tempo durante o qual as p q propriedades p p permanecem acima dos limites mínimos admissíveis, quando submetidos aos serviços normais de manutenção Não é uma propriedade inerente do material ou componente, mas o resultado da i interação ã entre o material i l e o ambiente bi que o cerca Vida útil (inglês “service life”) : período de tempo durante o qual o material tem desempenho igual ou superior ao mínimo requerido P i ã d Previsão de vida id útil Pinturas externas de fachada de edifícios N Necessidades id d d dos usuários: ái estética téti e protecão t ã Requisitos q de desempenho p 9Protecão da base contra passagem de água e umidade 9Protecão ao interior do edifício 9Manter a funcão estética M Mecanismos i d de d degradação d ã d da pintura i t e seus efeitos Mecanismos Agentes Efeitos Indicadores Métodos Fotodegradação UV, temp UV temp. , umidade, O2, O3, salinidade Capacidade impermeabili zante, res. mecânica mecânica, aspecto Absorção de água, aspecto, flexibilidade flexibilidade, cor, brilho Absorção de água, aderência, tração UV, tração, UV brilho, cor, calcinação ... Oxidação temp. , temp umidade, O2 etc idem idem idem Variação de aspecto Crescimento de colônias Câmara tropical Ataque biológico Fungos Algas Bactérias Exemplo: Fachada pintada M did da Medida d variação i ã de d desempenho d h Determinação de propriedades relevantes antes e após ó envelhecimento lh i t ( (acelerado/ l d / natural), t l) sob b condições de uso simuladas IIndicador di d d de d degradação: d ã variação i ã d de cor, característica relevante mensurável no desempenho Agentes de degradação: clima e poluição São determinantes importantes na durabilidade Escala macro: descrita através de mapas confeccionados a partir dos dados climatológicos (chuva, vento, poluição, temperatura, inclusive amplitude térmica Mesoclima: efeitos do terreno e do ambiente construído Micro-clima: descreve condições do clima local mediado por decisões de projeto Previsão de vida útil Macro - países Meso - urbano Local - Ruas Micro- edifício Escalas geográficas para descrever a variação dos agentes de degradação ambiental (Haagenrud, 2004) Previsão de vida útil Influência do p projeto j na durabilidade Chuva Vento Edifício Respingos de chuva h umidade ascendente do solo do jardim influência do microclima na deterioração Detalhes de p projeto j na durabilidade do verniz e madeira Previsão de vida útil Exposição de amostras ao envelhecimento • Acelerado • Natural • Corpos-de-prova e sítios de envelhecimento • Inspeção de edifícios existentes • Edifícios experimentais (protótipos) • Exposição nas condições reais de uso (sem artifício no processo) Previsão de vida útil Exposição ao envelhecimento acelerado Câmara de envelhecimento condensação d ã acelerado (UV e Previsão de vida útil Exposição ao envelhecimento acelerado 1.2 1.2 Luz Solar 1.0 08 0.8 Irradiân ncia W/m2/nm Irradiância (W/m2/nm m) 1.0 Lâmpada p UVB 0.6 04 0.4 0.2 Luz Solar 0.8 0.6 04 0.4 Lâmpada UVA 0.2 0.0 0.0 260 280 300 320 340 360 Comprimento de onda (nm) 380 400 260 280 300 320 340 360 380 Comprimento de onda (nm) C Curvas d Distribuição de Di t ib i ã Espectral E t l de d Energia E i de d Lâmpadas UV A e B e da radiação solar 400 Previsão de vida útil Técnica universal de envelhecimento Exposição de corpos-de-prova de pequenas dimensões Orientação de forma a maximize a exposição à radiação solar DURABILIDADE / VIDA ÚTIL Exposição: p ç 3 anos São Paulo Belém 34´S; S; longitude 46o 27 27’ W latitude: 1o 28 28’ S; longitude: 48o 27 27’ W latitude 23o 34 Desempenho x tempo diferentes para diferentes condições de exposição Previsão de vida útil Pirassununga São Paulo Rio Grande Belém Previsão de vida útil DADOS DAS ESTAÇÕES Localidade Belém Temperatura OC Médi Média Médi Média Média das das máximas mínimas 26,2 , 31,4 , 22,7 , Precipitação anual média (mm) Latitude Longitude 2830 1o 28’ S 48o 27’ W Rio Grande 18,0 22,2 14,6 1300 32o 12’ S 52o 10’ W São Paulo 22,0 28,0 18,0 1548 23o 33´S 46o 43’ W Pirassununga 23,1 29,3 16,1 1363 21o 57’S 47o 27’ W Previsão de vida útil Medidas: 9Temperatura do ar 9Umidade relativa do ar 9Radiação solar global (faixa 305nm a 2800nm) 9Radiação solar na faixa do ultravioleta (300nm a 400nm) 9Precipitação 9Ph de água da chuva 9Tempo de superfície úmida 9Velocidade e direção do vento Previsão de vida útil Conhecimento da durabilidade das tintas Elevada importância • Proteção de superfícies de diferentes materiais e elementos de construção • Parte mais visível do edifício Ensaios de envelhecimento • Ferramenta importante para obtenção de dados quando expostas às diferentes condições de agressividade • Devem ser cuidadosamente planejado e analisado para garantir confiabilidade DURABILIDADE / FALHAS Introdução Sistema de pintura Mito durabilidade < que outros revestimentos ex : cerâmica ex.: outros tipos de falha Especificação já na fase de projeto • Arquiteto: seleção sob aspecto estético, sem considerar id as caract. t Técnicas Té i • Construtor: desconhecimento • Empreiteira: seleção de produtos DURABILIDADE / VIDA ÚTIL Como aumentar a durabilidade? Cuidados no projeto, projeto aquisição e execução O que favorece as falhas ? Projeto Material Execução DURABILIDADE / FALHAS Projeto seleção inadequada: • cor • material: agressividade X características da tinta detalhes arquitetônicos: ô • maior tempo p de permanência p da água g sobre superfície p • dificuldade na aplicação CUIDADOS NO PROJETO DO EDIFÍCIO • Evitar superfícies angulosas e com baixa durabilidade • Projetar fachadas de fácil acesso à pintura • Selecionar cores que apresentem conforto térmico, elevada resistência à radiação solar, baixo contraste com sais solúveis • Elaborar projetos com geometria que minimizem o efeito da água de chuva • Evitar superfícies/ambientes que favoreçam condensação de umidade PROJETO Desenvolvimento de fungos Presença de janela PROJETO OJ O Efeito Ef it de d pingadeiras i d i nos fluxos de água (cf. Perez) PROJETO OJ O Ef it d Efeito das saliências liê i na expulsão l ã da d água á (cf. ( f Perez) P ) PROJETO OJ O Efeito das geometrias dos ressaltos na expulsão da água (cf. Perez) PROJETO Ausência de pingadeiras INTERFERÊNCIA DO PROJETO NA DURABILIDADE PROJETO Umidade de condensação Influência do substrato INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO A Poliestireno expandido Armadura φ 6,2 Presença dde P microrganismos Poliestireno expandido Microconcreto 8mm 4cm 10cm A (Corte AA) INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO Temperatura a (Celsius ) 24.0 22.0 Ar Exterior Madrugada: T mais baixa devido a perda de energia por radiação ç de térmica p ondas longas p/ abóbada celeste 20.0 C Concreto t 18.0 Ponto de Orvalho 16.0 14.0 menor condutividade térmica em relação ao concreto d ug d : T < T oorvalho: v o: Madrugada: Isolante Condensação 12.0 3/3/01 19:12 3/3/01 21:36 4/3/01 0:00 4/3/01 2:24 4/3/01 4:48 Data e hora 4/3/01 7:12 4/3/01 9:36 Concreto: menor resfriamento noturno DURABILIDADE / FALHAS Material má qualidade: pulverulência, pulverulência manchas Execução: principais causas: falta de preparo da base • gesso: fundo preparador • metais: washprimer DURABILIDADE / FALHAS Execução Superfície em condições inadequadas • úmida: bolhas, fungos • sem resistência mecânica reboco pobre: descolamento • presença de fissuras: descolamento e fungos DURABILIDADE / FALHAS E Execução ã Superfície em condições inadequadas • recém executada (alcalinidade ( l li id d elevada l d e úmida): ú id ) descoloração, pegajosidade • superfície lisa e vítrea (vidro,cerâmica, concreto):descolamento por “peeling” peeling • pulverulência (gesso, caiação, tinta calcinada):descolamento AÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA Dissolução de materiais solúveis da pintura M Manchas h Foto extraída do Manual de Produtos e Aplicações SUVINIL EFLORESCÊNCIA Depósito de sais brancos FISSURAS NO SUBSTRATO P bl Problemas de d umidade id d Bolhas Presença de fissuras PRESENÇA DE FUNGOS UMIDADE NO SUBSTRATO Revestimento impermeável Revestimento Permeável ao vapor àgua COMENTÁRIOS A pintura: i t • Parte mais visível do edifício planejada j no final da obra e • Não deve ser p sim na fase de elaboração do projeto COMENTÁRIOS Problemas podem ser evitados: • cuidados no projeto do edifício • conhecimento h i t dos d materiais t i i (tinta, (ti t substratos.. b t t ) • seleção do sistema de pintura • execução (preparo do substrato, substrato aplicação da tinta) • inspeção dos trabalhos de pintura SELEÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA Conforme as características do meio ambiente 9 Condições climáticas (regime de chuvas) 9 Agressividade A i id d do d meio i 9 Tipo de ambiente e uso Tipo de uso/ocupação 9 Interno/ externo 9 Área seca/ úmida 9 Circulação de indivíduos 54 AGRESSIVIDADE ATMOSFÉRICA Cl Classificação ifi ã Regime R i de d chuvas h Baixo > 6 meses secos Médio 4 a 5 meses secos Elevado até 3 meses secos • Rural R ral • Industrial (SO2, CO2, NO2 etc) • Marinha: maresia (névoa salina), fungos 55 ÍNDICE DE SUSCEPTBILIDADE DE METAIS Índice de susceptibilidade de metais à corrosão atmosférica (tempo de superfície úmida) ÍÍndice di média U Umidade id d relativa l i Baixa < 60% Médi Média 60 a 80% Elevada >80% 80% 56 COMENTÁRIOS Realizada com base no conhecimento de: • Substratos (superfície) • Tintas • Tipo de uso do ambiente • Agressividade do meio (ausência de informações: análise de superfície de edifícios vizinhos) 57