A Vida — Teve um Criador?

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A Vida — Teve um Criador?
Em que você crê?
Muitos religiosos fundamentalistas acreditam
que a Terra e tudo o que existe nela foram
criados em seis dias de 24 horas, apenas
alguns milhares de anos atrás. Alguns ateus
gostariam de fazer você crer que Deus não
existe, que a Bíblia é um livro de mitos e que
a vida é produto de eventos casuais,
sem orientação.
A maioria das pessoas tem ideias mais ou menos intermediárias entre esses conceitos opostos. O fato de você estar lendo essa brochura talvez indique que esse é também o seu caso.
Talvez acredite em Deus e respeite a Bíblia. Mas possivelmente valorize também a opinião de cientistas bem preparados e
influentes que não acreditam que a vida foi criada. Se você
tem filhos, talvez se pergunte como responderia se eles lhe indagassem sobre a evolução e a criação.
Qual é o objetivo desta brochura?
2
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Capa: praia e recife: 5 Digital Vision Ltd/age fotostock
Esta matéria não visa ridicularizar os conceitos de fundamentalistas ou dos que preferem não crer em Deus. Em vez
disso, esperamos que esta publicação o leve a reexaminar a
base de algumas de suas crenças. Ela apresentará uma explicação do relato da Bíblia sobre a criação que você talvez nunca
tenha considerado. E enfatizará por que realmente importa o
que você crê sobre como a vida começou.
Você confiará nas afirmações dos que dizem que não existe
Criador inteligente e que a Bíblia não é confiável? Ou examinará o que a Bíblia realmente diz? Que ensinos são dignos de
sua confiança, de sua fé: os da Bíblia ou os dos evolucionistas?
(Hebreus 11:1) Que tal examinar os fatos?
Sumário
PÁGINA 4
O planeta vivo
PÁGINA 11
Quem projetou
primeiro?
PÁGINA 18
Evolução
— mitos e fatos
PÁGINA 24
A ciência e o
relato de Gênesis
PÁGINA 29
Importa em que
você crê?
PÁGINA 30
Bibliografia
Esta publicação não é vendida.
Ela faz parte de uma obra
educativa bíblica, mundial,
mantida por donativos.
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www.jw.org.
A menos que haja outra indicação,
os textos bíblicos citados são da
Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas com Referências.
A Vida — Teve um Criador?
Was Life Created?
Edição de janeiro de 2017
Portuguese (Brazilian Edition) (lc-T)
ISBN 978-85-7392-119-9
5 2010
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT
SOCIETY OF PENNSYLVANIA
ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA
DE BÍBLIAS E TRATADOS
Editoras
Watchtower Bible and Tract Society
of New York, Inc.
Wallkill, New York, U.S.A.
˜
´
Associaçao Torre de Vigia de Bıblias
e Tratados
´
˜
Cesario Lange, Sao Paulo, Brasil
Todos os direitos reservados
Made in Brazil
Impresso no Brasil
O planeta vivo
A vida na Terra nunca poderia existir se não fosse uma série de felizes
“coincidências”, algumas das quais eram desconhecidas ou pouco entendidas
até o século 20. Essas coincidências incluem:
˛
A localização da Terra na galáxia Via Láctea e no sistema solar, bem como a
órbita, a inclinação, a velocidade de rotação e a incomum lua do planeta
˛
Um campo magnético e uma atmosfera que servem de escudo duplo
˛
Ciclos naturais que reabastecem e purificam o ar e a água do planeta
Ao considerar cada um desses pontos, pergunte-se: ‘Será que as características
da Terra são produto do acaso ou de projeto intencional?’
4
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Poderia haver uma localização melhor
para a Terra abrigar a vida?
Ao escrever seu endereço, o que você
inclui? Talvez o país, a cidade e a rua.
Para efeito de comparação, chamemos a
Via Láctea de “país” da Terra; o sistema solar (o Sol e seus planetas) de “cidade” da
Terra; e a órbita da Terra no sistema solar de “rua” da Terra. Graças aos avanços
na astronomia e na física, os cientistas têm
compreendido cada vez mais as vantagens
de nossa localização especial no Universo.
Para começar, a nossa “cidade”, ou sistema solar, está localizada na região ideal
da Via Láctea — não muito perto do centro
nem muito longe dele. Essa “zona habitável”, como os cientistas a chamam, contém
as concentrações rigorosamente certas dos
O PLANETA VIVO
5
& Nasa/JPL/Caltech
O “endereço” perfeito da Terra
elementos químicos necessários para sustentar a vida. Mais afastado do centro, esses elementos são escassos demais; mais
perto, o ambiente é perigoso demais devido à maior concentração de radiação potencialmente letal e de outros fatores. “Vivemos numa região nobre”, diz a revista
Scientific American.1
A “rua” ideal: Não menos “nobre” é a
“rua” da Terra, ou sua órbita na “cidade”, o
sistema solar. A uns 150 milhões de quilômetros do Sol, essa órbita fica numa limitada zona habitável porque ali as condições
não são nem frias nem quentes ao extremo. Além disso, a trajetória da Terra é quase circular, mantendo-nos praticamente à
mesma distância do Sol o ano todo.
Enquanto isso, o Sol é a perfeita “usina
de energia”. É estável, do tamanho ideal, e
emite a quantidade exata de energia. Por
boas razões, tem sido chamado de “estrela
muito especial”.2
O “vizinho” perfeito: Se você fosse escolher um “vizinho” para a Terra, não haveria opção melhor do que a Lua. Seu diâmetro mede um pouco mais de um quarto do
diâmetro da Terra. Assim, em comparação
com outras luas do sistema solar, a nossa
6
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Os escudos protetores da Terra
O espaço é um lugar perigoso, onde é
comum a radiação letal e os meteoroides
são um perigo constante. Mas o nosso
planeta azul parece trafegar no meio dessa “galeria de tiro” galáctica com relativa
segurança. Por quê? A Terra é protegida
por uma blindagem incrível — um poderoso campo magnético e uma atmosfera feita
sob medida.
O campo magnético da Terra: O centro da Terra é uma bola giratória de ferro fundido, que produz no nosso planeta
um enorme e poderoso campo magnético
que se estende espaço afora. Esse escudo
nos protege da intensidade total de radiação cósmica e das potencialmente mortíferas forças vindas do Sol. Estas incluem o
vento solar, que é uma corrente constante
de partículas energéticas; erupções solares,
que em questão de minutos liberam energia equivalente à de bilhões de bombas
de hidrogênio; e explosões na região exterior, ou coroa, do Sol, que lançam bilhões
de toneladas de matéria no espaço. Você
pode observar lembretes visíveis da pro-
Magnetosfera: Nasa/Steele Hill; inclinação da Terra: baseado em Nasa/Visible Earth imagery
Lua é excepcionalmente grande em relação ao planeta que ela orbita. Mera coincidência? Parece improvável.
Por um lado, a Lua é a principal responsável pelas marés, que desempenham
um papel vital na ecologia da Terra. A Lua
também contribui para a estabilidade do
eixo de rotação do planeta. Sem a Lua, feita sob medida, nosso planeta seria como
um pião em baixa velocidade que acaba
tombando e girando de lado. O clima, as
marés e outras condições sofreriam mudanças catastróficas.
Inclinação e rotação perfeitas da Terra:
Graças à inclinação da Terra, de uns 23,4
graus, temos o ciclo das estações do ano,
temperaturas equilibradas e grande variedade de zonas climáticas. “A inclinação do
eixo de nosso planeta parece ‘perfeita’ ”,
diz o livro Rare Earth—Why Complex Life
Is Uncommon in the Universe (Terra
Rara — Por Que a Forma Complexa de Vida É Incomum no
Universo).3
Também “perfeita” é a duração do dia e da noite, resultante da rotação da Terra. Se
a velocidade de rotação fosse
bem mais lenta, os dias seriam
mais longos e o lado da Terra
voltado para o Sol ficaria superaquecido, ao passo que o outro lado ficaria congelado. E se a rotação da Terra
fosse mais veloz, os dias seriam mais curtos, talvez de apenas algumas horas de duração, e essa rotação veloz causaria implacáveis ventanias e outros efeitos nocivos.
O invisível escudo
magnético da Terra
Aurora: foto: Jan Curtis (http://latitude64photos.com); meteorito: ESA, Nasa
teção que recebe do campo magnético da
Terra. Erupções e explosões na coroa solar causam auroras intensas, ou coloridas
exibições de luz visíveis na atmosfera superior, perto dos polos magnéticos da Terra.
A atmosfera da Terra: Esse cobertor de
gases, além de nos manter respirando, fornece proteção adicional. Uma camada externa da atmosfera, a estratosfera, contém
uma variedade de oxigênio chamada ozônio, que absorve até 99% da radiação ultravioleta (UV). Assim, a camada de ozônio
ajuda a proteger da radiação nociva muitas
formas de vida, incluindo a dos humanos
e a dos plânctons, dos quais dependemos
para a produção de grande parte do nosso
oxigênio. A quantidade de ozônio estratosférico não é fixa. Em vez disso, é variável,
aumenta de acordo com o aumento da intensidade da radiação UV. Portanto, a camada de ozônio é um escudo versátil e eficiente.
A atmosfera também nos protege contra
um bombardeio diário de detritos do espaço — milhões de objetos cujo tamanho varia de minúsculas partículas a blocos de pe-
Aurora boreal
dra. A atmosfera queima a vasta maioria
desses, que se tornam rastros de luz chamados meteoros. Mas os escudos da Terra não bloqueiam a radiação vital à vida,
como o calor e a luz visível. A atmosfera
até mesmo ajuda a distribuir o calor ao redor do globo e, à noite, atua como um cobertor, diminuindo a velocidade do escape
de calor.
A atmosfera e o campo magnético da
Terra são realmente maravilhas de projeto ainda não bem entendidos. O mesmo
pode-se dizer dos ciclos que sustentam a
vida neste planeta.
A atmosfera nos
protege dos meteoros
Será mera
coincidência que o
nosso planeta seja
protegido por dois
versáteis escudos?
Ciclos naturais que sustentam a vida
Se fosse cortado o suprimento de ar puro e de
água tratada de uma cidade, e bloqueado seu sistema de esgoto, doenças e mortes logo se seguiriam.
Mas considere: nosso planeta não é como um restaurante, onde a reposição de alimentos e suprimentos vem de fora para dentro e o lixo é retirado. Os
essenciais ar puro e água limpa não vêm do espaço,
nem lixo e outros resíduos são despachados para lá.
Então como a Terra permanece saudável e habitável? A resposta: por causa dos ciclos naturais, como
os da água, do carbono, do oxigênio e do nitrogênio,
explicados e ilustrados aqui de maneira simples.
O ciclo da água: A água é essencial para a
vida. Nenhum de nós pode viver sem ela por mais
de alguns dias. O ciclo da água distribui água
doce e limpa ao redor do planeta. Envolve três estágios. (1) A energia solar suspende a água para
a atmosfera pela evaporação. (2) A condensação dessa água purificada produz nuvens. (3) As
nuvens, por sua vez, produzem chuva, granizo ou
neve, que caem no solo prontos para nova evaporação, completando assim o ciclo. Quanta água
é reciclada por ano? Segundo estimativas, o suficiente para cobrir uniformemente a superfície da
Terra com quase 80 centímetros de água.4
2
3
1
Os ciclos do carbono e do oxigênio: Como
2
Oxigênio
Dióxido
de carbono
8
1
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
sabe, para viver você precisa respirar, inalar
oxigênio e exalar dióxido de carbono. Mas, com
incontáveis bilhões de humanos e de animais fazendo a mesma coisa, por que a atmosfera nunca fica sem oxigênio e nem saturada de dióxido
de carbono? A resposta tem a ver com o ciclo do
oxigênio. (1) Num incrível processo chamado fotossíntese, as plantas absorvem o dióxido de carbono que nós exalamos, usando-o com a energia
solar para produzir carboidratos e oxigênio. (2) Ao
inalarmos oxigênio, completamos esse ciclo. Toda
essa produção de vegetação e de ar respirável
acontece de modo limpo, eficiente e silencioso.
A atmosfera da
Terra é composta de
78% de nitrogênio
Moléculas
orgânicas
A
Bactérias
C
B
Compostos nitrogenados
Bactérias
O ciclo do nitrogênio: A vida na Terra depende também da produção de moléculas
orgânicas, como as proteínas. (A) Para produzir essas moléculas, é preciso nitrogênio.
Felizmente, esse gás compõe quase 80% da atmosfera. Raios convertem nitrogênio em
compostos que as plantas podem absorver. (B) As plantas incorporam esses compostos
em moléculas orgânicas. Assim, os animais que comem essas plantas também absorvem
nitrogênio. (C) Por fim, quando plantas e animais morrem, os compostos nitrogenados neles são decompostos por bactérias. Esse processo de decomposição libera o nitrogênio de
volta para o solo e para a atmosfera, completando o ciclo.
Os humanos, com toda sua avançada
tecnologia, geram anualmente incontáveis
toneladas de lixo tóxico não reciclável. No
entanto, a Terra recicla todo seu lixo de
modo perfeito, por meio de engenhosos
processos químicos.
Como você acha que surgiram os sistemas de reciclagem da Terra? “Se o ecossistema da Terra tivesse realmente evoluído
só por acaso, teria sido impossível alcançar
tal nível perfeito de harmonia ambiental”,
diz Michael A. Corey, escritor de religião e
ciência.5 Você concorda com essa conclusão?
Stockbyte/Getty Images
Reciclagem perfeita
Como responderia?
˛
Você acha que as características
da Terra são produto de projeto
intencional? Em caso afirmativo,
quais dos fatos acima você acha
mais convincentes?
˛
Como você responderia à afirmação
de que a Terra não é nada especial,
que é apenas mais um local em que a
evolução poderia ocorrer?
O PLANETA VIVO
9
Fervilhando de vida
Ninguém sabe quantas espécies existem na Terra. As estimativas variam
de 2 milhões a 100 milhões.6 Qual a
amplitude da vida no nosso planeta?
Solo: Descobriu-se que apenas 100
gramas de solo abrigam 10 mil espécies de bactérias,7 sem contar o número de micróbios. Algumas espécies
foram encontradas quase três quilômetros abaixo da superfície do solo!8
Ar: Além dos pássaros, morcegos e
Bactérias
subterrâneas
insetos que voam no espaço, a atmosfera está cheia de pólen e de outros esporos, bem como de sementes e, em
certas regiões, de milhares de tipos de
micróbios. A diversidade de vida microbiana no ar “rivaliza com a diversidade
de micróbios no solo”, diz a revista
Scientific American.9
Água: Os oceanos ainda são um
Pólen
Anêmona
grande mistério, pois, a fim de estudar
as suas profundezas, os cientistas muitas vezes precisam usar custosa tecnologia. Até mesmo os recifes de coral,
relativamente acessíveis e bem pesquisados, talvez abriguem milhões de espécies ainda não conhecidas.
Será que essa espantosa variedade de
vida surgiu por acaso? Muitos concordariam com o poeta que escreveu:
“Quantos são os teus trabalhos, ó
Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções.”1 — Salmo 104:24.
1 Na Bíblia, o nome de Deus é Jeová.
— Salmo 83:18.
10
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Bactérias: Penn State University, laboratório de Jean Brenchley, e com permissão
de Springer ScienceBusiness Media: extremófilos, inusitadas amostras ultramicrobacterianas de um profundo núcleo de gelo groenlandês representam uma sugerida
nova espécie, Chryseobacterium greenlandense sp. nov., janeiro de 2010, Jennifer
Loveland-Curtze; pólen: 5 Fotosearch
Quem projetou
primeiro?
Em anos recentes, cientistas e
engenheiros vêm permitindo que
plantas e animais os ensinem, no verdadeiro sentido da palavra. (Jó 12:7, 8) Eles estudam e copiam os detalhes de
projeto de várias criaturas (um campo conhecido como biomimética) para criar novos produtos e melhorar o desempenho dos já existentes. Ao considerar os seguintes exemplos, pergunte-se: ‘Quem realmente merece o crédito
por esses projetos?’
11
O que ensinam
as nadadeiras da baleia
O que os projetistas de aviões podem
aprender da baleia jubarte (ou baleia-corcunda)? Pelo visto, muita coisa. Uma baleia jubarte adulta pesa umas 30 toneladas
— o peso de um caminhão carregado — e
tem um corpo relativamente inflexível, com
grandes nadadeiras, ou barbatanas, que parecem asas. Esse animal de 12 metros de
comprimento é muito ágil debaixo da água.
O que mais intrigou os pesquisadores foi
como esse animal de corpo inflexível consegue nadar em círculos incrivelmente fechados. Eles descobriram que o segredo está
no formato das nadadeiras da baleia. A borda frontal delas não é lisa, como a asa de
avião, mas serrilhada, com uma fileira de saliências chamadas tubérculos.
À medida que a baleia desliza pela água,
esses tubérculos aumentam a força de sustentação e diminuem a resistência da água.
Como? A revista Natural History explica
que os tubérculos fazem com que a água
flua pela nadadeira num fluxo giratório suave, mesmo quando a baleia sobe em ângulos bem íngremes.10
Que aplicações práticas oferece essa
descoberta? Ao que tudo indica,
as asas de aviões projetadas
de acordo com o formato
da nadadeira dessa
12
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
baleia não precisariam de tantos flaps nem
de outros dispositivos mecânicos para alterar o fluxo do ar. Tais asas seriam mais
seguras e de manutenção mais fácil. John
Long, especialista em biomecânica, acredita ser “bem provável” que um dia, em breve,
“todos os aviões comerciais a jato tenham
asas com saliências parecidas com as das
nadadeiras da baleia jubarte”.11
Imitação das asas da gaivota
É claro que as asas dos aviões já imitam
o formato das asas de aves. No entanto, recentemente, engenheiros levaram essa imitação a novos níveis. “Pesquisadores na
Universidade da Flórida”, publicou a revista New Scientist, “construíram um protótipo
de aeronave comandada por controle remoto, que tem a capacidade de pairar, descer e
subir rapidamente como uma gaivota”.12
As gaivotas realizam suas notáveis acrobacias aéreas flexionando as asas nas articulações do cotovelo e do ombro. Copiando o
projeto dessa asa flexível, “o protótipo de
aeronave, de 61 centímetros, usa um pequeno motor para controlar uma série de varas
de metal que movem as asas”, diz a revista.
Essas asas projetadas de modo inteligente
permitem que a pequena aeronave paire e
mergulhe entre prédios altos. Alguns militares estão ansiosos para desenvolver uma aeronave que tenha tal facilidade de manobra
para uso na procura de armas químicas e
biológicas em grandes cidades.
A gaivota não fica gelada, nem mesmo
quando fica em pé no gelo. Como essa ave
conserva o calor do corpo? Parte do segredo está num fascinante detalhe de projeto
que existe em vários animais que vivem em
regiões frias. É chamado de “trocador de
calor em contracorrente”.
O que é um “trocador de calor em contracorrente”? Para entender isso, imagine
dois canos de água colocados bem rentes
um ao outro. Num deles corre água quente
e no outro água fria. Se tanto a água quente
como a fria fluírem pelos canos na mesma
direção, cerca de metade do
5 Fotosearch
Imitação da perna da gaivota
O calor se transfere,
permanece no corpo
O frio permanece
nos pés
Avião: Kristen Bartlett/Universidade da Flórida
calor da água quente será transmitida para
a fria. Mas, se a água quente e a água fria
fluírem em direções opostas, quase todo o
calor será transferido da água quente para a
fria.
Quando a gaivota pisa com os pés no
gelo, os trocadores de calor nas suas pernas
aquecem o sangue quando ele retorna dos
pés gelados da ave. Os trocadores de calor
conservam o calor no corpo da ave e impedem a perda de calor que seria provocada
pelos pés. Arthur P. Fraas, engenheiro mecânico e aeronáutico, chamou esse projeto
de “um dos mais eficazes regenerativos ‘trocadores de calor’ do mundo”.13 Esse projeto é tão sofisticado que engenheiros humanos o copiam.
Um carro-conceito imita
o surpreendente projeto
aerodinâmico e de
estabilidade do
peixe-cofre
O sonar dos golfinhos é
superior à imitação humana
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) está desenvolvendo um
robô de múltiplas pernas que anda como
um escorpião, e engenheiros na Finlândia
já desenvolveram um trator de seis “pernas”
que pode transpor obstáculos como se fosse um inseto gigante. Outros pesquisadores projetaram tecido com pequenos flaps
que imitam o modo como a pinha se abre e
Quem é o detentor de patentes da natureza?
se fecha. Esse tecido se ajusta à temperatura do corpo do usuário. Um fabricante de
automóveis está desenvolvendo um veículo
que imita o surpreendente projeto aerodinâmico do peixe-cofre. E outros pesquisadores estudam a capacidade de absorção de
impactos das conchas dos moluscos abalone, com a intenção de fabricar coletes à prova de bala mais resistentes.
A natureza contribui com tantas boas
ideias que os pesquisadores criaram um
banco de dados que já catalogou milhares
14
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
de diferentes sistemas biológicos. Os cientistas podem pesquisar esse banco de dados
para encontrar “soluções naturais para seus
problemas de projeto”, diz a revista The
Economist. Os sistemas naturais mantidos
nesse banco de dados são conhecidos como
patentes biológicas. Em geral, o detentor de
uma patente é uma pessoa ou empresa que
registra legalmente uma nova ideia ou uma
nova máquina. Sobre esse banco de dados
de patentes biológicas The Economist diz:
“Por chamarem de ‘patentes biológicas’ as
geniais ideias biomiméticas, os pesquisadores estão na realidade dizendo que a natureza é a legítima detentora dessas patentes.”14
De onde a natureza tirou todas essas
ideias brilhantes? Muitos pesquisadores
atribuiriam os engenhosos projetos evidentes na natureza a milhões de anos de
evolutivo processo de tentativas de erro e
acerto. Outros pesquisadores, porém, chegaram a uma conclusão diferente. O microbiólogo Michael J. Behe escreveu no jornal
The New York Times de 7 de fevereiro de
2005: “A forte indicação da existência de
projeto [na natureza] permite um irrefutável argumento simples: se algo parece um
Peixe-cofre e carro: Mercedes-Benz USA
Quem merece o crédito?
Cientistas pesquisam a
capacidade de resistência
a impactos dos moluscos abalone
Pata de geco: 5 Fotosearch; beija-flor: Laurie Excell/Fogstock/age fotostock
pato, anda e grasna como pato, então, salvo
esmagadora prova em contrário, temos razões para concluir que se trata de um pato.”
Qual é a opinião dele? “A existência de projeto não deve ser despercebida só porque é
tão óbvia.”15
Certamente, o engenheiro que desenha
uma asa de avião mais segura e eficiente
merece o crédito pelo seu projeto. Da mesma forma, quem inventa um tecido mais
confortável ou um carro mais eficiente merece o crédito pelo seu projeto. De fato,
o fabricante que copia um projeto alheio
sem reconhecer ou dar crédito ao projetista
pode ser considerado criminoso.
Então considere estes fatos: pesquisadores altamente especializados copiam de
modo rudimentar certos sistemas da natureza para resolver difíceis problemas de engenharia. No entanto, alguns atribuem a genialidade de desenvolver a ideia original a
uma evolução não inteligente. Isso lhe parece razoável? Se a cópia exige um projetista inteligente, que dizer do original? Quem
realmente merece mais crédito, o mestre
engenheiro ou o aprendiz que imita seus
projetos?
A lagartixa consegue
aderir às mais lisas
superfícies usando
forças moleculares
Conclusão lógica
Depois de examinar as evidências de que
existe projeto na natureza, muitas pessoas
concordam com o conceito do escritor bíblico Paulo, que disse: ‘As qualidades invisíveis [de Deus] são claramente vistas desde
a criação do mundo, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu
sempiterno poder e Divindade.’ — Romanos 1:19, 20.
Como responderia?
˛
Parece-lhe lógico crer
que a esplêndida
engenharia evidente
na natureza é fruto
do acaso?
˛
Como responderia à
afirmação de que a
vida apenas parece
ter sido projetada?
QUEM PROJETOU PRIMEIRO?
15
Foi projetado?
Se a cópia exige um projetista, que dizer do original?
Fibras
˛
Produto de fabricação humana: Kevlar é
uma resistente fibra de fabricação humana
usada em produtos como coletes à prova
de bala. Fabricar o kevlar exige temperaturas altas e o uso de perigosos solventes.
˛
Produto natural: As aranhas orbitelas produzem sete tipos de seda. A mais resistente, conhecida como seda do fio estrutural,
é mais leve do que o algodão, mas proporcionalmente mais forte do que o aço e
mais resistente do que o kevlar. Se fosse
ampliada para ficar do tamanho de um
campo de futebol americano, uma teia feita de seda de fio estrutural com 1 centímetro de espessura e com 4 centímetros de
espaço entre os fios poderia parar um Jumbo em pleno voo! As aranhas produzem a
seda do fio estrutural em temperatura ambiente, usando água como solvente.
Vista microscópica da
secreção de seda de aranha
Copyright Dennis Kunkel Microscopy, Inc.
16
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Navegação
˛
Produto de fabricação humana: Alguns aviões
comerciais têm sistemas de piloto automático computadorizados que podem tanto guiar o avião de um
país para outro como fazer a aterrissagem. O computador usado num sistema de piloto automático experimental é do tamanho de um cartão de crédito.
˛
Produto natural: Com um cérebro do tamanho da ponta
de uma caneta esferográfica, a borboleta-monarca migra uns 3 mil quilômetros do Canadá até um pequeno
trecho de floresta no México. Essa borboleta se orienta
pelo Sol na sua viagem e tem a capacidade de compensar o movimento do Sol no céu.
Lentes
˛
Produto de fabricação humana: Engenheiros desenvolveram um olho artificial
composto que acomoda 8.500 lentes num
espaço do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tais lentes poderiam ser usadas em detectores de movimento de alta velocidade e em câmeras
multidirecionais ultrafinas.
˛
Produto natural: Cada olho da libélula tem umas 30 mil
lentes. Essas lentes produzem imagens que se combinam para criar um amplo campo de visão em mosaico.
Os olhos compostos da libélula são detectores de movimento por excelência.
QUEM PROJETOU PRIMEIRO?
17
Evolução
mitos e fatos
“Assim como o calor do Sol é um fato, a evolução também é um fato”, afirmou o professor Richard Dawkins, destacado cientista evolucionista.16 Naturalmente, experiências e observações diretas provam que o Sol é quente. Mas será que experiências e
observações diretas dão ao ensino da evolução o mesmo apoio inquestionável?
Charles Darwin e
seu livro Origem
das Espécies
nas mais curtas ou pelo mais longo que seus
antepassados.1 Alguns cientistas chamam
essas leves mudanças de “microevolução”.
No entanto, os evolucionistas ensinam
que essas pequenas mudanças lentamente
se acumularam no decorrer de bilhões de
anos e produziram as grandes mudanças necessárias para transformar peixes em anfíbios, e criaturas simiescas em seres humanos. Essas supostas grandes mudanças são
definidas como “macroevolução”.
Charles Darwin, por exemplo, ensinou
1 As mudanças que os criadores de cães conseguem
produzir muitas vezes resultam de falha genética. Por
exemplo, a baixa estatura do bassê deve-se a uma falha
no desenvolvimento normal da cartilagem, causando
nanismo.
Darwin: do livro Origin of Species, 1902; livro: AbeBooks.com
Antes de respondermos a essa pergunta,
há algo que precisa ser esclarecido. Muitos cientistas notaram que, com o tempo,
os descendentes de seres vivos podem sofrer
leves mudanças. Por exemplo, os humanos
podem cruzar cães de modo seletivo para
que mais tarde os descendentes tenham per-
que as pequenas mudanças que podemos
observar significam que mudan ças bem
maiores — nunca observadas — também são
possíveis.17 Ele achava que com o passar
de longos períodos, algumas formas de vida
originais, chamadas de vida simples, evoluíram — por meio de “modificações extremamente leves” — para os milhões de diferentes formas de vida na Terra.18
Muitos acham razoável essa afirmação.
Eles se perguntam: ‘Se pequenas mudanças podem ocorrer dentro de uma espécie,
por que a evolução não produziria grandes
modificações com o passar de longos períodos?’1 Na realidade, porém, o ensino da
evolução se baseia em três mitos. Considere
o seguinte.
Mito 1. As mutações suprem a matéria-prima necessária para se criar novas espécies. O ensino da macroevolução baseia-se na suposição de que as
mutações — mudanças aleatórias no código genético de plantas e animais — podem produzir não apenas novas espécies,
mas também famílias inteiramente novas
de plantas e animais.19
Os fatos. Muitas características de uma
planta ou de um animal são determinadas
pelas instruções contidas em seu código genético, o projeto, ou planta, presente no núcleo de cada célula.2 Os pesquisadores descobriram que as mutações podem produzir
alterações nos descendentes das plantas e
dos animais. Mas será que as mutações podem realmente produzir espécies inteiramente novas? O que um século de estudo no
campo da pesquisa genética revelou?
Em fins dos anos 30, os cientistas ado-
taram entusiasticamente um novo conceito. Eles já achavam que a seleção natural
— o processo pelo qual o organismo mais
bem adaptado ao ambiente teria mais chance de sobreviver e procriar — poderia produzir novas espécies de plantas por meio
de mutações aleatórias. Assim, eles agora
presumiam que a escolha artificial de mutações, ou seja, a escolha manipulada pelo
homem, deveria ser capaz de fazer o mesmo com mais eficiência. “Espalhou-se a euforia entre os biólogos em geral e em especial entre os geneticistas e criadores de
plantas e animais”, disse Wolf-Ekkehard
Lönnig, cientista do Instituto Max Planck
de Melhoramento Genético em Plantas,
na Alemanha.1 Por que a euforia? Lönnig,
que já passou cerca de 30 anos estudando
1 Lnnnig acredita que a vida teve um Criador. Os
seus comentários nesta publicação são de sua autoria, mas não representam a opinião do Instituto Max
Planck de Melhoramento Genético em Plantas.
Moscas-das-frutas, embora malformadas,
ainda são moscas-das-frutas
As mutações podem produzir
mudanças em plantas — como essa
mutante de flores grandes — mas
apenas dentro de certo limite
Normal
1 Apesar de a palavra “espécie” ser usada com frequência nesta seção, deve-se notar que esse mesmo
termo, no livro bíblico de Gênesis, é muito mais
abrangente. Muitas vezes, o que os cientistas decidem
chamar de evolução para uma nova espécie trata-se,
na verdade, de uma variação dentro da “espécie” referida no relato de Gênesis.
2 Pesquisas mostram que o citoplasma da célula,
suas membranas e outras estruturas também desempenham um papel na modelação de um organismo.
EVOLUÇÃO — MITOS E FATOS
19
Normal
a genética das mutações em plantas, disse:
“Esses pesquisadores pensavam que o tempo de revolucionar o método tradicional de
criação de plantas e de animais havia chegado. Achavam que, por induzir e selecionar
as mutações favoráveis, poderiam produzir
plantas e animais novos e melhores.”20 De
fato, alguns esperavam produzir espécies inteiramente novas.
Cientistas nos Estados Unidos, Ásia e Europa lançaram programas de pesquisa solidamente financiados que usavam métodos
que prometiam acelerar a evolução. Depois
de mais de 40 anos de intensas pesquisas,
quais foram os resultados? “Apesar do enorme gasto financeiro”, diz o pesquisador Peter von Sengbusch, “a tentativa de desenvolver variedades cada vez mais produtivas por
meio de irradiação [para causar mutações]
mostrou ser um fiasco total”.21 E Lönnig
disse: “Nos anos 80, a esperança e a euforia entre os cientistas acabou num fracasso global. O melhoramento genético como
campo específico de pesquisa foi descontinuado nos países ocidentais. Quase todos os
mutantes . . . morriam ou eram mais fracos
que os espécimes naturais.”1
Mesmo assim, os dados agora disponíveis
depois de uns cem anos de pesquisa de mutações em geral, e de 70 anos de melhoramento genético em especial, possibilitam
que os cientistas tirem conclusões sobre a
capacidade das mutações de produzir novas
espécies. Após examinar as provas, Lönnig
concluiu: “As mutações não podem transformar uma espécie original [de planta ou
animal] em outra totalmente nova. Essa
conclusão está de acordo com o conjunto
de todas as experiências e resultados sobre
1 Os experimentos com mutações revelaram vez
após vez que o número de novos mutantes diminuía
constantemente, ao passo que os mesmos tipos de mutantes continuavam a surgir. Além disso, menos de 1%
das mutações em plantas foi selecionado para pesquisa adicional, e menos de 1% desse grupo foi considerado próprio para uso comercial. Mas nenhuma espécie inteiramente nova foi criada. Os resultados das
tentativas de melhoramento genético em animais foram ainda piores que os realizados em plantas, e o
procedimento foi descontinuado por completo.
20
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
mutação realizados no século 20 e também
com as leis da probabilidade.”
Portanto, podem as mutações fazer com
que uma espécie evolua para uma espécie
de criatura inteiramente nova? Não, segundo as evidências. As pesquisas de Lönnig levaram-no a concluir “que espécies geneticamente bem definidas têm limites reais que
não podem ser anulados ou ultrapassados
por mutações acidentais”.22
Pense nas implicações dos fatos mencionados acima. Se cientistas altamente qualificados não conseguem produzir novas
espécies por induzir e escolher de modo artificial as mutações favoráveis, seria provável que um processo sem inteligência fizesse
um trabalho melhor? Se a pesquisa mostra
que as mutações não podem transformar
uma espécie original em outra totalmente
nova, então exatamente como é que a macroevolução teria ocorrido?
Mito 2. A seleção natural levou à criação de novas espécies. Darwin acreditava que aquilo que ele chamou de seleção natural favoreceria as formas de vida
mais bem adaptadas ao ambiente, enquanto as formas de vida menos adaptadas acabariam se extinguindo. Os evolucionistas modernos ensinam que, ao
passo que as espécies se espalharam e se
isolaram, a seleção natural escolheu as
espécies cujas mutações genéticas as tornaram mais adaptadas ao novo ambiente.
Eles especulam que, em resultado disso,
esses grupos isolados por fim evoluíram
para espécies totalmente novas.
Os fatos. Como já mencionado, as evidências obtidas pelas pesquisas científicas
indicam fortemente que mutações não podem produzir espécies de animais ou plantas inteiramente novas. Mesmo assim, que
provas os evolucionistas apresentam para
apoiar sua afirmação de que a seleção natural escolhe as mutações mais favoráveis
para produzir novas espécies? Uma brochura publicada em 1999 pela Academia Na-
Quando muito, os tentilhões
de Darwin mostram que uma
espécie pode adaptar-se às
mudanças climáticas
longos dominavam num ano, mas depois
quem dominava eram os de bicos menores.
Perceberam também que algumas das supostas espécies de tentilhões se cruzavam e
produziam descendência que sobrevivia melhor que seus pais. Eles concluíram que, se
esse cruzamento continuasse, poderia resultar na fusão de duas “espécies” numa só.25
Portanto, será que a seleção natural realmente criou esp écies inteiramente novas? Décadas atrás, o biólogo evolucionista George Christopher Williams começou
a questionar se a seleção natural tinha tal
capacidade.26 Em 1999, o teórico evolucionista Jeffrey H. Schwartz escreveu que a seleção natural pode ajudar as espécies a se
adaptarem às exigências variáveis da existência, mas não cria nada novo.27
De fato, os tentilhões de Darwin não estão se transformando em algo “novo”. Ainda são tentilhões. E o cruzamento entre eles
lança dúvidas sobre os métodos usados por
alguns evolucionistas para definir uma espécie. Além disso, as informações sobre essas aves revelam que até mesmo academias
científicas de prestígio não estão imunes a
apresentar provas de maneira tendenciosa.
EVOLUÇÃO — MITOS E FATOS
21
Desenhos de bicos: do livro Journal of Researches, de Charles
Darwin (1873); imagem: cortesia da Biodiversity Heritage Library
cional de Ciências (NAS), nos Estados Unidos, refere-se às “13 espécies de tentilhões
estudadas por Darwin nas ilhas Galápagos,
agora conhecidos como os tentilhões de
Darwin”.23
Nos anos 70, um grupo de pesquisa liderado por Peter e Rosemary Grant, da Universidade de Princeton, começou a estudar
esses tentilhões e descobriu que, depois de
um ano de seca nas ilhas, os tentilhões que
tinham o bico ligeiramente maior sobreviviam com mais facilidade que os de bico
menor. Visto que observar o tamanho e o
formato do bico é uma das maneiras principais de classificar as 13 espécies de tentilhões, essas descobertas foram encaradas
como significativas. A brochura NAS continua: “O casal Grant calculou que, se houvesse uma seca a cada dez anos nas ilhas,
uma nova espécie de tentilhão poderia surgir em apenas uns 200 anos.”24
No entanto, a brochura da NAS deixou
de mencionar que nos anos que se seguiram
à seca os tentilhões com bicos menores voltaram a dominar a população. Os pesquisadores descobriram que, conforme mudava
o clima na ilha, os tentilhões de bicos mais
Mito 3. O registro fóssil prova mudanças macroevolucionárias. A já mencionada brochura da NAS passa para o leitor
a impressão de que os fósseis encontrados pelos cientistas são provas mais do que
suficientes da macroevolução. Ela diz: “Foram descobertas tantas formas intermediárias entre peixes e anfíbios, entre anfíbios e
répteis, entre répteis e mamíferos e nas linhagens dos primatas, que muitas vezes
se torna difícil identificar categoricamente
quando ocorre a transição entre uma espécie e outra.”28
Os fatos. Essa declaração confiante feita
na brochura da NAS é muito surpreendente. Por quê? Niles Eldredge, um evolucionista ferrenho, diz que o registro fóssil não
mostra que houve um gradativo acúmulo de
De acordo com o registro fóssil,
todos os principais grupos de animais
surgiram de repente e permaneceram
praticamente inalterados
1 At mesmo os poucos exemplos do registro fóssil
ao qual os pesquisadores apontam como prova da evolução estão abertos ao debate. Veja as páginas 22 a 29
da brochura A Origem da Vida — Cinco Perguntas Que
Merecem Resposta, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
22
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Por que muitos evolucionistas de destaque insistem que a macroevolu ção é um
fato? Richard Lewontin, um influente evolucionista, escreveu candidamente que muitos
cientistas estão dispostos a aceitar afirmações científicas não comprovadas “porque
já [assumiram] outro compromisso, um
compromisso com o materialismo”.1 Muitos cientistas se recusam até mesmo a considerar a possibilidade de que exista um
Projetista inteligente porque, como escreve Lewontin, “não podemos permitir que a
ciência abra a porta à ideia de um Deus”.30
Nesse respeito, o sociólogo Rodney Stark
é citado na revista Scientific American como
tendo dito: “Há 200 anos se propaga a ideia
de que, se você quer ser um cientista, tem
de manter a mente livre dos grilhões da religião.” Ele disse ainda que nas universidades
em que se faz pesquisa “os religiosos ficam
de boca fechada”.31
Para aceitar o ensino da macroevolução
como verdade, você tem de acreditar que os
cientistas agnósticos ou ateus não se deixam
influenciar por suas crenças pessoais ao interpretar as descobertas científicas. Tem
de acreditar que as mutações e a seleção
natural produziram todas as complexas formas de vida, mesmo que um século de pesquisas tenha mostrado que as mutações não
transformaram nem uma única espécie bem
definida em algo inteiramente novo. Tem
de acreditar que todas as criaturas evoluíram de forma gradual de um ancestral comum, apesar de o registro fóssil indicar de
modo eloquente que as principais espécies
de plantas e de animais surgiram de repente e não evoluíram para outras, mesmo ao
longo de incontáveis eras. Esse tipo de crença parece basear-se em fatos ou em mitos?
Realmente, crer na evolução é um “ato de
fé”.
1 “Materialismo”, nesse sentido, refere-se à teoria
de que tudo no Universo, incluindo toda vida, veio à
existência sem nenhuma intervenção sobrenatural.
5 Juan Carlos Mu ñoz/age fotostock, e cortesia do
Royal Tyrrell Museum of Palaeontology
mudanças, mas sim que, por longos períodos, “pouca ou nenhuma mudança evolucionária se acumulou na maioria das espécies”.129
Até hoje, cientistas do mundo inteiro já
desenterraram e catalogaram uns 200 milhões de fósseis grandes e bilhões de microfósseis. Muitos pesquisadores concordam
que esse vasto e detalhado registro mostra que todos os principais grupos de animais surgiram de repente e permaneceram
praticamente inalterados, com muitas espécies desaparecendo de modo tão repentino
quanto surgiram.
Crer na evolução é um
“ato de fé”
Como responderia?
˛
Como responderia
à afirmação de que as
provas da chamada
microevolução confirmam
que a macroevolução
forçosamente ocorreu?
˛
Por que é significativo que o
registro fóssil mostra que a
maioria das espécies mudou
muito pouco no decurso de
longos períodos?
A ciência e o
relato de Gênesis
Muitos afirmam que a ciência desmente o relato bíblico da criação. Mas a verdadeira contradição não está entre a ciência e a Bíblia, mas sim entre a ciência e a
opinião de cristãos fundamentalistas. Alguns desses grupos declaram erroneamente que, segundo a Bíblia, toda a criação física foi produzida em seis dias de 24 horas, cerca de 10 mil anos atrás.
A Bíblia, porém, não apoia essa conclusão. Se ela o fizesse, muitas descobertas
científicas feitas durante os últimos cem anos realmente desacreditariam a Bíblia.
Um estudo cuidadoso do texto bíblico revela que não há conflito com os fatos científicos comprovados. Por esse motivo, as Testemunhas de Jeová discordam dos
cristãos fundamentalistas e de muitos criacionistas. O que se segue mostra o que
a Bíblia realmente ensina.
Quando foi o “princípio”?
24
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Qual foi a duração dos
dias criativos?
Que dizer da duração dos dias criativos? Será que tinham literalmente 24 horas? Alguns afirmam que, pelo fato de
Moisés (o escritor de Gênesis) mais tarde ter se referido ao dia após os seis dias
criativos como modelo para o sábado
(dia de descanso) semanal, cada um dos
dias criativos deve ter durado literalmente 24 horas. (Êxodo 20:11) Será que a
fraseologia de Gênesis apoia essa conclusão?
Não. O fato é que a palavra hebraica traduzida “dia” pode significar vários
Nebulosa: IAC/RGO/David Malin Images
O relato de Gênesis começa com esta
simples e poderosa declaração: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Muitos eruditos bíblicos concordam que essa declaração se refere a
uma ação à parte dos dias criativos, que
são relatados a partir do versículo 3. As
implica ç ões disso s ão profundas. De
acordo com as palavras iniciais da Bíblia,
o Universo, incluindo nosso planeta Terra, já existia por um tempo indeterminado antes do início dos dias criativos.
Os geólogos estimam que a Terra já
existe há 4 bilhões de anos, e os astrônomos calculam que o Universo pode ter
até 15 bilhões de anos. Será que esses
cálculos — ou possíveis ajustes futuros
a eles — contradizem Gênesis 1:1? Não.
A Bíblia não especifica a idade exata ‘dos
céus e da Terra’. A ciência não contradiz
o texto bíblico.
Gênesis não ensina que
a Terra e o Universo foram
criados em seis dias de
24 horas apenas alguns
milhares de anos atrás
Eventos iniciados no decorrer de um “dia”
continuaram no “dia” ou “dias” seguintes
períodos, não apenas um de 24 horas.
Por exemplo, quando resumiu a obra
criativa de Deus, Moisés referiu-se a todos os seis dias criativos como apenas
um dia. (Gênesis 2:4) Além disso, no
primeiro dia criativo, “Deus começou a
chamar a luz de Dia, mas a escuridão
chamou de Noite”. (Gênesis 1:5) Aqui,
apenas uma parte do período de 24 horas
é definida pelo termo “dia”. Com certeza
não há base nas Escrituras para declarar
arbitrariamente que cada dia criativo foi
de 24 horas.
Então, qual foi a duração dos dias criativos? A Bíblia não diz; no entanto, a
fraseologia de Gênesis, capítulos 1 e 2,
indica que estavam envolvidos longos períodos.
Seis períodos criativos
Moisés escreveu seu relato em hebraico e fez isso da perspectiva de alguém
na Terra. Esses dois fatores, mais o conhecimento de que o Universo já existia
antes do começo dos períodos (ou dias)
criativos, ajudam a eliminar grande parte
da controvérsia sobre o relato da criação.
Como assim?
26
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Um exame do relato de Gênesis revela
que os eventos iniciados no decorrer de
um “dia” continuaram no dia ou dias seguintes. Por exemplo, antes de começar o
primeiro “dia” criativo, a luz do já existente Sol estava, de alguma forma, impedida de alcançar a superfície da Terra, possivelmente por nuvens densas. (Jó
38:9) Durante o primeiro “dia”, essa barreira começou a dissipar-se, permitindo
que a luz difusa penetrasse na atmosfera.1
No segundo “dia” pelo visto a atmosfera continuou a clarear, criando um espaço entre as nuvens espessas no céu e o
oceano abaixo. No quarto “dia”, a atmosfera já havia gradualmente clareado o suficiente para que o Sol e a Lua ficassem
visíveis “na expansão dos céus”. (Gênesis 1:14-16) Em outras palavras, do ponto de vista de uma pessoa na Terra, o Sol
e a Lua começaram a ficar visíveis. Esses
eventos ocorreram de forma gradual.
O relato de Gênesis diz também que,
1 Na descrição dos acontecimentos do primeiro
“dia”, a palavra hebraica usada para luz é ‘ohr, luz no
sentido geral; mas com respeito ao quarto “dia”, a palavra usada é ma·’óhr, que se refere à fonte de luz.
ao passo que a atmosfera continuava a
clarear, criaturas voadoras — incluindo
insetos e criaturas com membranas alares — começaram a aparecer no quinto
“dia”.
A narrativa da Bíblia deixa margem
para a possibilidade de que alguns dos
acontecimentos maiores durante cada
dia, ou período criativo, ocorreram aos
poucos, em vez de instantaneamente, e
alguns deles podem ter se estendido até
os dias criativos seguintes.1
Segundo as suas espécies
Será que o fato de as plantas e os animais terem surgido progressivamente indica que Deus usou a evolução para produzir a vasta diversidade de seres vivos?
Não. O registro diz de maneira clara
que Deus criou todas as “espécies” básicas da vida vegetal e animal. (Gênesis 1:11, 12, 20-25) Será que essas “espécies” originais de plantas e animais foram
1 Por exemplo, durante o sexto dia criativo, Deus
decretou que os humanos ‘se tornassem muitos, e enchessem a Terra’. (Gênesis 1:28, 31) No entanto, esse
evento começou a ocorrer no “dia” seguinte. — Gênesis 2:2.
programadas com a capacidade de se ajustar às mudanças ambientais? O que define
os limites da “espécie”? A Bíblia não diz. No entanto, ela
diz que as criaturas viventes
foram produzidas “em enxames segundo
as suas espécies”. (Gênesis 1:21) Essa declaração sugere que há um limite na variação que pode ocorrer dentro de uma
“espécie”. O registro fóssil e a pesquisa
moderna apoiam a ideia de que as categorias fundamentais de plantas e animais
mudaram pouco no decorrer de longos
períodos.
Como responderia?
˛
Quais são alguns dos equívocos comuns a
respeito do relato bíblico da criação?
˛
Por que é notável que a Bíblia e a ciência
concordem em muitos pontos?
Ao contrário do que afirmam alguns
religiosos fundamentalistas, Gênesis não
ensina que o Universo, incluindo a Terra e todos os seres que vivem nela, foi
criado num curto período num passado
relativamente recente. Em vez disso, aspectos da descrição de Gênesis sobre a
criação do Universo e do aparecimento
da vida na Terra harmonizam-se com descobertas científicas recentes.
Por causa de suas crenças filosóficas,
muitos cientistas rejeitam a declaração
da Bíblia de que Deus criou todas as coisas. É interessante, porém, que no antigo livro bíblico de Gênesis Moisés tenha
escrito que o Universo teve um início e
que a vida apareceu em estágios, progressivamente, ao longo de vários períodos.
Como Moisés podia, 3.500 anos atrás,
ter acesso a essas informações científicas tão exatas? Há uma explicação lógica. Aquele que teve o poder e a sabedoria
para criar os céus e a Terra podia com
certeza dar a Moisés esse conhecimento tão avançado. Isso dá peso à afirmação da Bíblia de que ela é “inspirada por
Deus”.1 — 2 Timóteo 3:16.
Você talvez se pergunte se realmente
importa crer no relato bíblico da criação.
Considere algumas fortes razões para
que a resposta seja “sim”.
1 Para mais informações, acesse jw.org e assista
ao vídeo Como podemos ter certeza de que a Bíblia é
verdadeira?
28
A VIDA — TEVE UM CRIADOR?
Pinguins: cortesia de John R. Peiniger
As pesquisas
modernas confirmam
que todas as coisas
vivas se reproduzem
“segundo as suas
espécies”
Importa em que
você crê?
Acha que a vida tem objetivo? O evolucionista William B.
Provine diz: “O que aprendemos sobre o processo evolutivo tem enormes implicações para nós, afetando nosso
conceito sobre o sentido da vida.” Sua conclusão? “Não
vejo nenhum motivo real para a existência do cosmos ou
da vida humana.”32
& Faunia, Madri
Pense no significado dessas palavras.
Se a vida não tivesse um sentido real,
você não teria objetivo na vida a não ser
tentar fazer algum bem e talvez passar
suas características genéticas para a geração seguinte. Ao morrer, você deixaria de
existir para sempre. Seu cérebro, com sua
capacidade de pensar, arrazoar e meditar
sobre o sentido da vida seria apenas uma
casualidade da natureza.
Mas isso não é tudo. Muitos que creem
na evolução afirmam que Deus não existe, ou que ele não intervirá nos assuntos humanos. Em ambos os casos, nosso futuro dependeria de líderes políticos,
acadêmicos e religiosos. Com base nos
antecedentes desses homens, o caos, os
conflitos e a corrupção que atormentam
a sociedade humana continuariam. Se
a evolução fosse um fato, haveria muitos motivos para se viver de acordo com
o lema fatalista: “Comamos e bebamos,
pois amanhã morreremos.” — 1 Coríntios
15:32.
Em contraste com isso, a Bíblia ensina: “[Com Deus] está a fonte da vida.”
(Salmo 36:9) Essas palavras têm profundas implicações.
Se o que a Bíblia diz é verdade, a vida
tem realmente sentido. Nosso Criador
tem um propósito amoroso que beneficiará a todos os que escolherem viver de
acordo com a Sua vontade. (Eclesiastes
12:13) Esse propósito inclui a promessa de uma vida sem caos, conflitos e corrupção — até mesmo sem morte. — Salmo
37:10, 11; Isaías 25:6-8.
Com bons motivos, milhões de pessoas ao redor do mundo creem que nada
dá mais sentido à vida do que aprender
sobre Deus e obedecê-lo. (João 17:3) Tal
crença não é uma doce ilusão. As evidências são claras — a vida teve um Criador.
Como responderia?
˛
Em que você está inclinado
a crer — que somos fruto
de uma evolução ou que
fomos criados? Por que
responde assim?
˛
Quais são alguns bons
motivos para examinar a
base de suas crenças?
29
Bibliografia
O planeta vivo
14. The Economist Technology Quarterly, matéria
“Technology That Imitates Nature”, 11 de junho
de 2005, pp. 18-22.
1. Scientific American, edição especial de 2008
intitulada “Majestic Universe”, p. 11.
15. The New York Times, “Design for Living”,
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Are We?, de William C. Burger, 2003, pp. 24, 34.
Evolução — mitos e fatos
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in Nature, de David Suzuki, 2007, p. 102.
5. God and the New Cosmology—The Anthropic
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Quadro: Fervilhando de vida
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Hilton-Taylor e Simon N. Stuart,
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8. Science, “Environmental
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Volume 322, 10 de outubro de
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5 David Hawks
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Quem projetou primeiro?
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13. Heat Exchanger Design, segunda edição,
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30
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16. Natural History, “Darwin & Evolution—The
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18. Charles Darwin—The Origin of Species, introdução de Sir Julian Huxley, 1958 para Introdução,
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20. Mutation Breeding, Evolution, and the Law of
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p. 48, e entrevista com Wolf-Ekkehard Lönnig.
21. Mutation Breeding, Evolution, and the Law
of Recurrent Variation, pp. 48-51.
22. Mutation Breeding, Evolution, and the Law of
Recurrent Variation, pp. 49, 50, 52, 54, 59, 64, e
entrevista com Wolf-Ekkehard Lönnig.
23. Science and Creationism—A View From the
National Academy of Sciences, “Evidence Supporting Biological Evolution”, 1999, p. 10.
24. Science and Creationism—A View From the
National Academy of Sciences, “Evidence Supporting Biological Evolution”, p. 11.
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Finches”, de H. Lisle Gibbs e Peter R. Grant,
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26. Adaption and Natural Selection, de George
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27. Sudden Origins—Fossils, Genes, and the
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29. The Triumph of Evolution and the Failure
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30. The New York Review of Books,
“Billions and Billions of Demons”, de Richard
C. Lewontin, 9 de janeiro de 1997, pp. 28-32.
31. Scientific American, “Scientists and Religion in America”, de Edward J. Larson e Larry
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Importa em que você crê?
32. Science, Technology, and Social Progress,
editado por Steven L. Goldman, “Evolution and
the Foundation of Ethics”, de William B. Provine, 1989, pp. 253, 266.
w
Nasa, ESA, e Hubble Heritage (STScl/AURA) -ESA/Hubble Collaboration
28. Science and Creationism—A View From
the National Academy of Sciences, segunda
edição, “Evidence Supporting Biological Evolution”, p. 14.
A Bíblia é exata em assuntos científicos?
Será que as suas profecias se cumpriram?
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O que podemos aprender do design, ou projeto, evidente na
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˛
Será que o ensino da evolução baseia-se solidamente em fatos?
˛
Será que a ciência desmente o relato bíblico da criação?
˛
Por que importa em que você crê?
lc-T
170127
Será que a vida teve um Criador ou você é meramente produto
de eventos aleatórios, não planejados? Poucas questões criam
mais controvérsia do que essa. Mas a resposta é de importância
vital. Esta brochura considera perguntas tais como:
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