DOIS PONTOS DE VISTA SOBRE A EVOLUÇÃO?

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DEUS
DOIS PONTOS DE VISTA
SOBRE A E VOLUÇÃO?
H UGO MCCORD
Uma nova era na relação da Bíblia com a
ciência teve início com a publicação de A Origem
das Espécies, de Charles Darwin, em 1859. Esse
livro criou uma divisão continental: antes de
1859 aproximadamente todos os homens da
ciência acreditavam que o universo era a obra
bem planejada de um Criador; a partir de 1859,
aproximadamente todos os homens da ciência
gradualmente foram acreditando que o universo
é um acidente sem propósitos.
I. EVOLUÇÃO ORGÂNICA
O Museu Britânico em Londres tem em exposição uma coleção de livros famosos. Ocupando
um lugar proeminente entre eles está um exemplar da primeira edição da obra infame de Darwin
com a seguinte nota: “A explicação de Darwin de
como a infinita variedade de seres vivos evoluiu
revolucionou efetivamente a visão humana do
mundo natural”. Os revolucionários rejeitaram
Deus como Criador e aceitaram que a natureza
(cuja origem é desconhecida) gradativamente,
por um processo de seleção natural, evoluiu a
espécie humana a partir de ancestrais animais.
Adaptações Acidentais 1
Chamar a seleção natural de “lei” é exaltá-la.
Aquilo que é totalmente obra de um acidente pode
ser chamado de “acaso”, e não de “lei”. Ademais,
mesmo se acidentes naturais explicassem a
sobrevivência do mais adaptado, restaria explicar
como e por que as variações favoráveis vieram a
acontecer por acaso: um ligamento, uma glândula
linfática, um estômago, um par de pulmões estrategicamente posicionados ou um cérebro (de
seres sem cérebro). A ilustração do filósofo inglês
Henry More no século XVII ainda é adequada:
“Por que os nossos dentes da frente são afiados
como uma talhadeira para cortar, e os de trás achatados para triturar?” A sobrevivência por leis do
acaso simplesmente não responde essa pergunta.
Nenhuma evidência foi encontrada de alguma planta ou animal que tenha cruzado a fronteira de seu gênero ou espécie. Só ocorrem
variações dentro de um mesmo gênero, e o
cruzamento cessa fora do gênero. Se o acaso
governa todas as coisas, as mulas deveriam, de
vez em quando, ser capazes de se reproduzir. A
esterilidade desse híbrido aponta para leis fixas
da natureza, e não para uma adaptação acidental.
Seja uma safra
de milho ou uma
“Também disse Deus:
viagem à lua, o
Façamos o homem à nossa
homem tem de pla- imagem, conforme a nossa
nejar cuidadosasemelhança; tenha ele domente o evento.
mínio sobre… toda a terra
Todavia, a maioe sobre todos os répteis
ria dos cientistas,
que rastejam pela terra”
hoje, sustenta que,
(Gênesis 1:26).
sem planos, a na
tureza desprovida
de cérebro criou acidentalmente a vida. Contudo,
um evolucionista ateu determinado não tentaria
provar isto: “É possível crer que o mundo dos
seres vivos é o produto de um acúmulo de erros?
Admito que acho essa pergunta extremamente
difícil de responder” 2 .
Mutações
Alguns acreditam que a teoria de Darwin (o
acaso na natureza) teria desaparecido sem um
empurrão de Hugo de Vries, um botânico holandês, e seus estudos sobre mutações genéticas. Ele
mostrou que entre todas as espécies (não gêneros,
tipos ou famílias) ocorrem de fato mutações genéticas. Aumentou-se assim a esperança de que uma
lacuna básica na teoria de Darwin seria preenchida com base nessas alegações. Darwin tentara
explicar como diversos animais adaptados sobreviveram depois de estarem aqui, mas ele não
1
apresentou um palpite plausível sobre como eles
surgiram. Esperava-se que as evidências baseadas nas variações genéticas mostrariam como as
diversas famílias de plantas e animais vieram a
existir aqui na terra.
Entretanto, a decepção veio quando a pesquisa
mostrou que entre as mutações (sempre esparsas
e mínimas) a linha de desenvolvimento não caminha para frente, em direção ao aperfeiçoamento
de uma espécie. Em vez disso, as variações genéticas são geralmente prejudiciais, se não fatais. A
descoberta de de Vries era, portanto, imprópria
para sustentar o darwinismo. Apesar disso,
tiraram-se muitas conclusões de tão pouco, e
infundiu-se uma nova confiança num sistema
cheio de falhas.
Enquanto as mutações não ultrapassarem a
fronteira das “espécies” e enquanto não mostrarem o aperfeiçoamento de uma espécie, elas constituem um elo fraco na sustentação da evolução
orgânica. Efetivamente, portanto, a evolução não
tem provas. Um indivíduo que acreditava na
evolução escreveu o seguinte: “Não temos o
direito de aceitar a evolução orgânica como uma
certeza absoluta” 3 . E ele disse mais:
É verdade que nem o lamarckismo [herança
das características adquiridas pelo meioambiente, não por mutação genética] nem as
mutações nos possibilitam entender o mecanismo da evolução; precisamos ter a coragem
de reconhecer que nada sabemos a respeito
desse mecanismo. 4
As evidências não-convincentes em favor da
evolução refletem-se na nomenclatura de Jean
Rostand. Ele referiu-se aos períodos da evolução
como “poligênesis”, “oligogênesis” e “agênesis”5 .
Esses termos impressionantes simplesmente dizem que houve um período de muito desenvolvimento na natureza; depois, de pouco desenvolvimento e, agora, de nenhum desenvolvimento.
Acrescente-se a isto que, embora possamos
imaginar o pescoço de uma girafa crescendo por
uma mutação que se fez necessária, muitos órgãos
não poderiam ter esperado por milhares de
mutações. Ao contrário de um “simples” processo
de alongamento do pescoço, muitas supostas
mudanças são de tal natureza que elas teriam de
ter acontecido numa única geração ou a espécie
teria morrido. O mecanismo de tecer teias da
aranha não é um acessório opcional, nem a “boca”
da insetívara Vênus ou os órgãos reprodutores
de qualquer criatura. Se esses órgãos não operassem perfeitamente numa geração, não haveria a
geração seguinte dessas espécies.
2
Para compreender essa dificuldade, temos de
imaginar esses órgãos ou sistemas complexos
de órgãos em um oitavo ou um dezesseis
avos de seu estágio de desenvolvimento. Daí,
reconhecemos a improbabilidade de, por
acidente, se produzir de uma vez todo o
sistema de maneira funcional. Além disso,
todo o sistema teria de estar formado para
que qualquer parte dele funcionasse. 6
Quando uma vespa apanha um gafanhoto e
lhe enfia um ferrão, a evolução orgânica também
é picada. O alimento para a prole da vespa
depende desse ferrão que ela injeta no gafanhoto.
Seus filhotes não poderiam esperar por milhares
de mutações necessárias até que ela adquirisse e
aperfeiçoasse seu ferrão. O gafanhoto é picado a
ponto de ficar inerte, mas não morto. Depois
disso, a vespa o enterra e deposita seus ovos ao
lado dele. A vítima paralisada aguarda para ser
devorada pelas vespas ainda não-nascidas que a
mãe jamais verá, pois ela cobre o buraco e vai
embora antes que os filhotes nasçam. As mães
vespas tiveram de fazer essa operação logo na
primeira geração — e em cada geração seguinte
— para que a espécie continuasse existindo.
Um Enorme Empreendimento
Logo depois da publicação da obra de Darwin, o Ministério da Marinha britânico empreendeu muito dinheiro numa viagem de quatro anos
do navio Challenger. Em 1872, a tripulação deu
início a uma busca por elos perdidos, no fundo
do oceano, com a finalidade de apresentar provas
em favor da evolução. Eles acreditavam que “os
recônditos profundos dos oceanos, inalterados
durante as eras, revelariam” o que a superfície
da terra não havia revelado: fósseis vivos ou elos
perdidos reais ainda em existência. Na ocasião,
aquele foi o projeto mais ambicioso já empreendido na investigação do fundo do oceano. Uma
equipe de naturalistas a bordo de um laboratório
flutuante navegou 128.000 quilômetros, efetuou
centenas de sondagens e preencheu cinqüenta
volumes com os registros dos resultados. Tanto
Thomas H. Huxley da Inglaterra como o grande
naturalista suísso Louis Agassiz estavam confiantes. “No começo, até os rapazes da cabine se
amontoavam para ver o que sete quilômetros de
cabo trariam do fundo do mar.” Aos poucos, porém, o número de espectadores foi diminuindo.
Até os membros da equipe científica começaram
a se ausentar, especialmente se a draga era
levantada na hora do almoço. Cada molusco era
espremido para se verificar se a sua estrutura era
diferente da estrutura dos moluscos já conhecidos. Sir Charles Thomson, diretor da expedição,
entrou em desespero após quatro anos. A única
coisa provada pela investida foi que alguns
animais achados eram considerados existentes
somente em fósseis 7 .
rentes as palavras do professor Henry M. Morris: “Não existe nenhuma sombra de prova, nem
na ciência nem nas Escrituras, em favor da
validade da evolução” 12 .
Um Contraste com a Bíblia
Os crentes na Bíblia muito antes reconheciam
que a evolução orgânica e as Escrituras estão em
pólos opostos. A evolução faz do homem um
descendente de animais, mas a Bíblia apresenta
o homem como uma criação direta do pó da terra
(Gênesis 2:7). A evolução pensa na parceira do
homem como um ser descendente de animais,
enquanto Gênesis faz dela uma criação direta da
costela do homem (Gênesis 2:22). A evolução vê
a chegada do homem como um resultado de
reproduções de animais não segundo a sua
espécie, enquanto a Bíblia apresenta os animais
se reproduzindo cada um segundo a sua espécie
(Gênesis 1:21, 25). A evolução retrata o homem
como um animal que surgiu, enquanto a Bíblia o
vê como tendo sido feito à imagem de Deus, porém pouco menor do que os anjos (Gênesis 1:26,
27; Salmos 8:1–5). Os evolucionistas sustentam
que o homem é totalmente mortal, mas o Livro
de Deus o mostra como imortal (Gênesis 5:24;
Mateus 10:28). A evolução descreve uma origem
desconhecida de um universo não guiado, enquanto a Bíblia retrata um Criador efetuando
uma criação planejada e guiada (Gênesis 1:1–5).
As duas posições são tão antagônicas, que se
torna impossível crer na evolução orgânica e
também crer na imortalidade da alma e na
existência de Deus. “Quando a evolução do
homem a partir de uma série de outros mamíferos
foi provada, a crença na imortalidade da alma,
no livre arbítrio e em Deus perdeu seu último
apoio” 8 , afirmou o biólogo alemão Ernst Haeckel.
Julian Huxley declarou que na evolução da vida
não “há lugar para um agente sobrenatural” 9 .
“As causas e a operação real” da evolução
orgânica “ainda são obscuras”, escreveram os
professores J. Willis Stovall e Howard E. Brown,
mas o fato “não é mais contestável” 10 .
Observemos a sutileza nas declarações desses
estudiosos: o uso da palavra “real” deixa a impressão de que a evolução está acontecendo mas
não de modo visível e o uso da palavra “ainda”
implica que está havendo algum progresso e a
obscuridade será momentaneamente banida. “A
evolução biológica pela seleção natural”, escreveu
o professor Hudson Hoagland, “já não é uma
teoria, mas é tão altamente provável que contestar
sua validade tornou-se fútil” 11 . Como são dife-
II. EVOLUÇÃO TEÍSTA
Um Comprometimento
Foram feitas tentativas para se harmonizar a
evolução e a Bíblia declarando-se que a criação divina ocorreu através de um processo de evolução.
O que é chamado de “evolução teísta” popularizouse entre aqueles que querem continuar crendo na
Bíblia e, ao mesmo tempo, nas conjeturas científicas atuais. Tal comprometimento é impossível.
Se o processo de evolução produziu um universo sem guia, em que a natureza segue o seu
próprio caminho, a inserção de Deus é desnecessária. Se o homem desenvolveu-se, sendo totalmente
mortal, não passando de um animal, então não há
lugar para as doutrinas do pecado e da expiação.
Oliver Lodge disse: “Ensinados pela ciência,
aprendemos que não houve a queda do homem;
houve um surgimento”. Um animal em desenvolvimento merece elogios; ele não precisa de
expiação. Uma vez que um animal não pode
pecar, toda religião é supérflua se o homem não
foi feito à imagem de Deus, mas à imagem de um
macaco. A evolução baseia-se numa política de
“lei do cão”, a sobrevivência do mais adaptado;
mas o cristianismo baseia-se no amor sacrificial.
A “evolução teísta” é uma contradição. Inserir
Deus como uma escora numa evolução acidental
e sem planejamento é tão impossível quanto falar
de um homem desonesto “honesto”. Segundo a
evolução teísta, Deus, como uma honorável
Primeira Causa, originou o universo e depois o
deixou sozinho para tomar o seu próprio rumo.
O processo descrito é destituído de cérebro,
embora presuma-se que Deus tenha iniciado o
sistema. Todavia, os evolucionistas teístas não
usam uma linguagem franca ao falarem de acaso
sem cérebro, acidentes da natureza ou caprichos
genéticos. Eles não visualizam animais sendo
amamentandos por Adão e Eva, mas falam de
“evolução emergente”, “criacionismo progressivo” ou “criacionismo científico”.
Um Abandono do Teísmo
Aqueles que tentam fazer de Deus o originador de variações sem propósito e produções ao
acaso não estão ajudando a causa do verdadeiro
teísmo. Por fazer de Deus uma autoridade meramente representativa na origem do acaso, a vida
acidental não tem muito pelo que ser elogiada.
3
Tal visão retrata o homem não como tendo sido
feito um pouco menor do que os anjos, mas como
uma sobra de uma experimentação ou engano.
Após milhões de anos de ocorrências ao acaso, o
homem não seria uma criação direta de Deus à
sua imagem, mas uma casualidade afortunada.
A verdadeira evolução não tem lugar para a
alma do homem. Segundo os evolucionistas, o
universo é totalmente mecânico. Isto é estritamente determinado 13 tanto no âmbito físico
como no psicológico. Consideremos o retrato do
homem pintado pelos evolucionistas: o homem
seria somente o que ele tinha de ser. Os elementos
químicos que formam seu cérebro determinariam
cada um de seus pensamentos. Ele não teria
liberdade nem propósito específico. Ele jamais
teria existido senão pela variação ao acaso do
gene de um animal, a qual o tornou humano.
Que afortunada foi a mesma variação que,
segundo os evolucionistas, teria trazido o homem
à existência e, simultaneamente, a sua fêmea ao
mundo! Segundo os evolucionistas teístas, Adão
e Eva foram caprichos da mutação, cujos pais
eram animais.
Convém reconsiderar se não foi sorte ter
ocorrido um capricho da mutação feminina no
tempo de Adão? Condenado à total extinção (os
evolucionistas não acreditam na vida após a
morte), o homem não teria passado de um ser
inexistente? Como uma matéria morta que está
em desenvolvimento para a vida pode ter qualquer aspiração? Deus finalmente teria entrado
em cena, colocado um propósito na vida e na
evolução e levado para o céu um filho, nãoconvidado, de um animal, uma sobra anormal?
Os evolucionistas teístas acreditam no céu? Se
acreditam, é apesar de, e não por causa de
qualquer coisa ensinada pela teoria da evolução.
Ludwig Feuerbach (1804–72) não era amigo do
cristianismo, mas era um homem de percepção:
“O que hoje é ateísmo, amanhã será religião” 14 .
O ateísmo e a evolução são companheiros desde
o começo de suas conjeturas. Nos dias atuais,
alguns religiosos se tornaram evolucionistas
teístas, sem abraçar esse lado do ateísmo. A
tendência em muitas religiões é a teologia ateísta
— uma contradição em termos, mas um cumprimento da predição de Feuerbach.
Um ou Outro
A evolução (ateísta ou teísta) e a Bíblia são
incompatíveis. As tentativas de se fazerem listas
dos pontos de acordo entre a evolução e a Bíblia
só servem para confundir a discussão. Uma
4
dessas tentativas encontra-se nesta afirmação:
“Tanto Gênesis como a Biologia começam com o
zero e o vazio, ambos prosseguem do simples para o complexo e ambos atingem o clímax com o
homem”. Entretanto, tal afirmação é uma criação
ilusória e ingênua. A evolução diz que a relva chegou à terra após um período de desenvolvimento
de 300 milhões de anos, de algas e fetos botânicos,
enquanto a Bíblia começa o relato da vida
diretamente com a relva (Gênesis 1:11–13).
Na verdade, a única maneira de se harmonizar
a evolução com a Bíblia é mudando a Bíblia. Essa
tentativa já foi feita. Uma nova versão científica
do Livro de Gênesis foi escrita porque “toda a
idéia de Adão e Eva não se encaixavam com a
evolução”. O Dr. Brian Pamplin, cientista da
Universidade Durham e membro da Igreja da
Inglaterra, fez sua versão nos seguintes termos:
“Então o homem se desenvolveu, macho e fêmea,
dos animais superiores pelo espírito de Deus”.
Outra mudança que o Dr. Pamplin fez foi: “E disse
Deus: Que a energia e a matéria formem átomos
e que os átomos combinem e se condensem formando sólidos e líquidos e que as estrelas e planetas se desenvolvam aos milhões; e assim se fez” 15 .
Uma Esperança Errônea
Darwin percorreu o globo — a terra, o mar e
o ar — na esperança de encontrar algum animal
semidesenvolvido entre duas espécies, na esperança de encontrar um “elo perdido” entre o homem e seus ancestrais animais. Na Patagônia, um
território no sudeste da Argentina, Darwin encontrou uma tribo de índios tão primitivos que ele pensou que não tivessem senso de certo e errado. Se
eles, sendo humanos, não tivessem discernimento
moral, seriam um exemplo de um elo entre o homem e os animais. Allen Gardiner ouviu falar do
experimento que Darwin estava fazendo com esses
índios. Gardiner, um oficial da marinha reformado, organizou a Sociedade Missionária da América
do Sul e, pessoalmente, foi da Inglaterra para a
Patagônia. Ele não viveu para ver os índios pecadores e homicidas convertidos, mas seus sucessores finalmente efetuaram uma revolução moral
entre os índios assim que estes aprenderam a
respeito de Deus. Darwin admitiu seu espanto e
até apreciação. Ele mandou uma doação à Sociedade e pediu para ser membro honorário dela 16 .
Um Universo que Não Está em Evolução
Uma outra conjetura da ciência moderna
parece opor-se à evolução. A idéia de um universo
progressivo, em evolução, não se encaixa com a
idéia moderna de um universo que está gradual-
mente se exaurindo. O universo se compara a um
relógio que está gastando a sua corda, sem que
ninguém que lhe dê mais corda. As estrelas estão
lenta porém seguramente se extinguindo, espalhando suas energias pelo espaço. O universo está
se desintegrando. A natureza, em vez de exibir
evolução, mostra dissolução. Se a natureza se move para uma única direção e esta para a dissipação,
é difícil entender como qualquer tipo de evolução
(ateísta ou teísta) possa ser ainda defendida.
11
Muito deste material foi extraído de Hugo McCord,
The Credibility of Creation (“A Credibilidade da Criação”).
Nashville: 20th Century Christian, s.d.
12
Jean Rostand, A Biologist’s View (“A Visão de um
Biólogo”). Melbourne: William Heinemann, Ltd., 1956,
p. 16, trad. de Ce Que Je Crois. Paris: Editions Bernard
Grasset, s.d.
13
Ibid., p. 10.
14
Ibid., pp. 7–18.
15
Ibid., p. 20.
16
William H. Davis, Philosophy of Religion (“Filosofia
da Religião”). Abilene, Tex.: Biblical Research Press,
1969, p. 23.
17
Loren Eiseley, The Immense Journey (“A Imensa
Jornada”). Nova York: Random House, 1962, pp. 27–29.
18
Alfred W. McCann, God — or Gorilla (“Deus — ou os
Gorilas”). Nova York: Devin-Adair Co., 1922, pp. 310, 311.
19
J. D. Thomas, Facts and Faith (“Fatos e Fé”). Abilene:
Biblical Research Press, 1965, p. 126.
10
J. Willis Stovall e Howard E. Brown, The Principles
of Historical Geology (“Os Princípios da Geologia Histórica”). Boston: Ginn and Co., 1954, p. 48.
11
Hudson Hoagland, “Some Reflections on Science
and Religion”, Science Ponders Religion (“A Ciência
Pondera a Religião”). Nova York: Appleton-CenturyCrofts, 1960, p. 24.
12
Philip E. Hughes, “Current Religious Thought”,
Christianity Today, 25 de setembro de 1964, p. 61.
13
Isto se reflete nas obras de Benedict de Spinoza,
Thomas Hobbes e Sigmund Freud.
14
John Hick, ed., Classical and Contemporary Readings
in the Philosophy of Religion (“Leituras Clássicas e Contemporâneas sobre Filosofia da Religião”). Englewood Cliffs,
NJ: Prentice-Hall, 1965, p. 32.
15
Associated Press, Londres, 18 de junho de 1962.
16
Robert H. Glover, The Progress of World-wide Missions (“O Progresso das Missões Mundiais”). Nova York:
Harper and Brothers, 1925, pp. 282, 283.
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