Doenças do sistema cardiorrespiratório

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Componente Curricular: Enfermagem Médica
Profª Mônica I. Wingert
Módulo III
Turma 301E
Doenças do aparelho cardiorrespiratório
O sistema cardiorrespiratório é constituído por dois sistemas, sendo o sistema circulatório e o sistema
respiratório.
O sistema circulatório é constituído pelo coração (órgãos impulsionador) e por vasos sanguíneos
(transportadores de sangue).
O sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e umedece o ar; pela
nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e
pelos alvéolos, que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosas.
Existem inúmeras doenças, são elas:
- Aterosclerose; -Infarto Agudo do Miocárdio; -HAS; -Angina Pectoris; -Insuficiência Cardíaca;
-Insuficiência Respiratória; -Embolia Pulmonar; -Enfisema Pulmonar; -Edema Agudo de Pulmão;
-Asma Brônquica; -Bronquite Crônica; -DPOC; -Pneumonia.
Aterosclerose
Aterosclerose é um termo que designa várias doenças nas quais se verifica espessamento e perda da
elasticidade da parede arterial, acúmulo se gordura na parede dos vasos.
A aterosclerose afeta as artérias do cérebro, do coração, dos rins, e de vários órgãos e também de
braços e pernas.
Quando a aterosclerose acomete artérias que alimentam o cérebro (artérias carótidas), pode causam
AVC isquêmico, AVC hemorrágico e nas artérias do coração (artérias coronárias) causa IAM.
Causas
A aterosclerose inicia-se quando os glóbulos brancos, migram da corrente sanguínea para o interior
da parede das artérias e transformam-se em células de acumulam gordura, causando espessamento e
distúrbios irregulares da parede interna da artéria. Essa zona de espessamento pela chamada de placa
de ateroma.
As artérias afetadas perdem sua elasticidade e tornam-se mais finas e estreitas, se um ateroma
desprende-se da parede do vaso pode desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo).
O coágulo migra podendo provocar oclusão de vasos menos calibrosos.
Sintomas
Os sintomas somente aparecem quando a artéria está gravemente obstruída e, depende do local da
oclusão.
Os principais sintomas:
- Dor; - Cãibra nos momentos em que o fluxo é insuficiente para satisfazer as necessidades de
oxigênio.
Exemplo: durante um exercício uma pessoa pode sentir dor no peito (angina), devido a falta de O² no
coração; ou, enquanto caminha, pode aparecer cãibras nas pernas (claudicação) devido a falta de O²
nas extremidades.
Prevenção e tratamento
Para prevenir aterosclerose, devemos eliminar os fatores de risco, são eles:
- Diminuir o colesterol; - Diminuir a PA; - Deixar de fumar (diminui a quantidade de sangue aos
tecidos e concentração do HDL no sangue); - Perder peso; - Realizar exercícios.
Quando em estágio avançado causa complicações como angina, infarto, arritmias, IC, IRA e
obstrução das artérias.
 O melhor tratamento é a prevenção.

Insuficiência cardíaca
O coração é um órgão composto por músculos e é basicamente responsável pelo bombeamento de
sangue para todos os tecidos, sendo até chamado de motor do corpo. Costuma-se subdividi-lo em 4
câmaras: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Os ventrículos são
cavidades maiores e mais musculosas, por isso são as mais importantes no bombeamento do sangue.
O lado direito do coração é responsável pelo retorno do sangue para os pulmões, já o lado esquerdo é
responsável pelo bombeamento de sangue para os tecidos.
É uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito
cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigênio e de nutrientes do organismo,
significa a redução da capacidade cardíaca , é mais frequente em pessoas de idade.
Causas
Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode causar IC, devido afetar
diretamente o músculo cardíaco, deteriorando a capacidade de contração e de bombeamento.
A mais frequente é a doença das artérias coronárias, pois limita o fluxo sanguíneo para o coração;
- Miocardite causada por bactérias, vírus ou outros micro-organismos; - DM;
- Hipertireoidismo; - Obesidade.
Sintomas
- Cansaço ao realizarem atividade física; -Edema nos pés, nos tornozelos, pernas;
- Acúmulo de líquido nos pulmões (edema pulmonar); - Dispnéia intensa principalmente ao deitar
Diagnóstico
Os sintomas costumam ser suficientes para estabelecer o diagnóstico de insuficiência cardíaca: pulso
fraco e muitas vezes rápido, anomalias nos ruídos cardíacos, aumento do tamanho do coração, veias
do pescoço dilatada, líquido nos pulmões, aumento do fígado, aumento de peso e edema nas pernas. É
possível através de exames como o ecocardiograma, ver o aumento de tamanho do coração.
Tratamento
- Através de uma intervenção cirúrgica para corrigir a insuficiência cardíaca; - Administrar ATB
- Controlar a HAS. - Eliminação dos fatores que agravam a insuficiência cardíaca como o hábito de
fumar, de comer mal e excessivamente, de consumir bebida alcoólica.
Prevenção
.É necessário, então, mudar de hábitos e levar uma vida mais saudável.
Infarto Agudo do Miocárdio-IAM
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio ocorre há redução do
fluxo sanguíneo das artérias coronarianas para o coração.
Esse processo pode levar à necrose de forma rápida (aguda) do músculo cardíaco (miocárdio) pela
ausência de fornecimento adequado de nutrientes e oxigênio. A obstrução é causada com mais
frequência pela formação de um coágulo (trombo) sanguíneo sobre uma placa aterosclerótica (doença
inflamatória associada à presença de colesterol no interior da parede das artérias coronárias).
O pico do primeiro IAM costuma ser em média entre os 55 anos nos homens e 65 nas mulheres.
Causas
De modo geral, o IAM ocorre quando há interrupção súbita e intensa do fluxo de sangue através de
uma artéria coronária que irriga uma região do coração, provocando a morte de parte do tecido
cardíaco.
Geralmente a causa desta interrupção do fluxo sanguíneo é o rompimento de uma placa de ateroma,
ou seja, ruptura de uma placa de gordura. Esta ruptura acarreta a formação de um coágulo que
interrompe o fluxo sanguíneo neste local da artéria.
O IAM é uma das manifestações da doença arterial coronariana, caracterizada pela formação de
ateromas na parede das artérias coronárias.
Outras causas
- Uso de drogas ilícitas (cocaína); - Aneurismas das artérias coronárias; - Dissecção aórtica aguda;
- Vasculites (inflamação das artérias coronárias); - Embolização por um coágulo que sai da cavidade
cardíaca e se aloja na coronária, ou ainda, endocardite infecciosa.
Sintomas
Embora o IAM possa ocorrer sem sintomas (infarto do miocárdio silencioso), fato mais comum em
idosos, na maioria das vezes cursa com dor no peito, a qual pode se irradiar para as costas, mandíbula,
pescoço, dorso e/ou braço esquerdo.
A sensação é caracterizada por aperto e queimação na região torácica, de grau moderado a intenso.
Em alguns casos, a dor pode ser semelhante a uma indigestão, úlcera, gastrite ou azia.
Fármacos utilizados em doenças cardíacas
Vasodilatadoras: pré carga e pós carga, superenchimento do coração e pressão para bombear sangue
para as artérias. Reduzem a pré carga e pós carga por causar dilatação no vasos.
 Enalapril;
Captopril;
Fosonopril; Lisonopril.

Relaxantes da musculatura lisa - Hidralazina;
Isossorbida.

Diuréticos: aliviam a congestão pulmonar e o edema periférico.
 Butenamida;
Furosemida;
Hidrocloritiazida.
Aumenta a contração do músculo cardíaco, aumentando o débito cardíaco.
Digitálicos: aumentam a contração por influenciar os fluxos de sódio e cálcio no miocárdio
aumentando a contração atrial.- Digoxina;
Faz o musculo contrair mais forte melhorando o débito cardíaco.- Dobutamina
Aumento da contrabilidade cardíaca.- Arinona;
Milrinona; Amiodarona.

Diagnóstico
O diagnóstico do IAM é feito por história clínica, exame físico e exames complementares.
O eletrocardiograma (ECG) é o melhor teste diagnóstico inicial por ser fácil barato e sempre
disponível.
A realização do exame de sangue é útil para medir o nível de enzimas cardíacas que são liberadas em
grande quantidade durante a isquemia do músculo cardíaco.
O ECG registra a atividade elétrica do coração a fim de diagnosticar tanto o IAM quanto outras
alterações cardíacas. Já o exame de sangue para monitorar as enzimas cardíacas costuma ser
solicitado a pacientes cujos sintomas o ECG e/ou outro elemento clínico levantem a suspeita de um
IAM. Estas dosagens são sempre solicitadas com o paciente internado.
Tratamento
- Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor
tratamento para cada caso.
- Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação aos
procedimentos e ao uso de remédios. - O tratamento tem como objetivo principal reduzir o tamanho
do infarto, além de diminuir também as complicações do IAM.
- Repouso; - Monitorização
intensiva da evolução da doença; - Uso de medicamentos para interromper o processo de infarto.
 De acordo com o grau do infarto, são necessários procedimentos mais invasivos, como
angioplastia, cirurgia cardíaca.
 Procurar um médico regularmente e, principalmente, aos primeiros sinais da doença é
fundamental para que ele possa indicar o melhor tratamento para cada caso. Somente o
especialista deverá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de
remédios.

Prevenção
Baseia-se em maior controle e tratamento dos fatores de risco:
 Tabagismo: o cigarro é o maior fator de risco para morte cardíaca súbita;
 Colesterol: o colesterol (LDL), quando em excesso, deposita-se no interior das artérias,
levando à aterosclerose;
 Diabetes mellitus: a chance de ocorrência de infarto em diabéticos é duas a quatro vezes
maior;
 Hipertensão arterial: metade das pessoas que enfartam é hipertensa;
 Obesidade: especialmente a obesidade abdominal (acúmulo de gordura na região da cintura)
aumenta a chance de um IAM;
 Estresse e depressão: além de fatores de risco, quando não tratados, pioram a evolução dos
pacientes após o infarto;
 Os fatores que não podem ser mudados estão relacionados com a idade e o histórico familiar.

Adotar hábitos de vida saudáveis contribui para a prevenção da doença. Algumas dicas são:
- Dieta balanceada, rica em frutas, legumes e verduras, composta com carnes magras, peixes e aves
com baixa quantidade de gordura e sal; - Manter o peso ideal para o seu corpo; - Praticar atividades
físicas regularmente;
- Controlar o colesterol alto, a hipertensão arterial e a diabetes; - Parar de
fumar.

Hipertensão Arterial- HAS
A hipertensão arterial (HA) é uma condição patológica que ocorre, normalmente, em indivíduos com
idade maior que 18 anos e se caracteriza por valores pressóricos superiores a 140x90 mmHg. A HA é
uma doença assintomática e se não tratada pode levar o indivíduo ao óbito.
Classificação da Pressão Arterial em Adultos
Classificação
PAS (mmHg)
PAD (mmHg)
Ótima
< 120
< 80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130 - 139
85 - 89
Estágio 1
140 – 159
90 – 99
Estágio 2
160 – 179
100 – 109
Hipertensão
Estágio 3
> ou = 180
> ou = 110
Medidas Preventivas
 Torna-se necessário, medidas preventivas e ações por parte do governo e dos profissionais de
saúde;
 Para prevenção desses agravos é necessário trabalhar combatendo a causa básica;
 É fundamental a ação da equipe de enfermagem para se conseguir melhores resultados na
assistência ao paciente hipertenso.

Assistência de enfermagem
Deve acontecer de forma planejada e de preferência que haja alternância entre a consulta de
enfermagem (atendimento individual) e grupos operativos.
Na primeira consulta de enfermagem avalia-se:
 Seu estado de saúde por meio da coleta de dados, o exame físico completo e a interpretação de
exames laboratoriais se possível.
 Os fatores de risco para hipertensão e outros agravos;
 Os hábitos de vida do paciente, suas dificuldades e limitações;
 As dificuldades e limitações são de ordem financeira,
psicoemocional, nível de instrução e privações como deixar de comer ou restringir certos alimentos
como o sal na alimentação diária;
 Orientação sobre o uso de medicamentos e seus efeitos colaterais;
 Avaliação de sintomas;
 Reforçam-se as orientações sobre hábitos de vida pessoais e familiares;
Fatores de risco maiores
Outros fatores
Tabagismo
Relação Cintura/quadril aumentada
Dislipidemia
Circunferência da cintura aumentada
Diabetes melito
Microalbuminúria
Nefropatia
Glicemia de jejum alterada
Idade acima de 60 anos
Hiperuricemia
História familiar
Diagnóstico Clínico Laboratorial
O diagnóstico da hipertensão arterial é consequência do achado de pressão arterial sistematicamente
acima dos valores de referência. A medida de PA deve ser obrigatória em todo paciente que faz
consulta médica e /ou de enfermagem.
O paciente deve estar sentado, utilizando-se esfigmomanômetro aneróide com calibração adequada e
manguito apropriado as dimensões do braço que deverá estar posicionado na altura do coração.
Embora a HAS seja assintomática alguns pacientes relatam palpitações, cefaléia, tonturas, diminuição
da capacidade física e escotomas.
Deve-se considerar além dos valores de HAS, outros fatores de risco cardiovascular determinando a
presença de lesão de órgãos alvo e identificando as comorbidades associadas.
Essa abordagem deve ser feita por anamnese e exames físicos associados a uma avaliação laboratorial
inicial que inclui: hematócrito, glicose, potássio, cálcio, triglicerídeos, HDL colesterol, LDL
colesterol, uréia e creatinina, análise de urina e ECG.
O diagnóstico da HAS primária depende da exclusão de qualquer doença que concorra para o
aumento da pressão arterial como uma de suas manifestações clínicas.
Pacientes que apresentam sistematicamente valores de pressão arterial iguais ou superiores a
140/90mmHg em pelo menos duas medidas por consulta em pelo menos três ocasiões distintas
deverão ser considerados hipertensos.
Tratamento não medicamentoso
 Redução do peso: todos os pacientes com peso acima do ideal Índice de Massa Corpórea
devem perder peso.
 Consumo moderado de bebidas alcoólicas: o consumo não deve ultrapassar 30 g para homem
e 15 g para mulher valor contido em 60 ml de bebida destilada, 240 ml de vinho ou 720 ml de
cerveja.
 Atividade física: recomenda-se pelo menos 30 minutos por dia na maioria dos dias da semana
 Restrição de sal: a média de consumo de sal é em torno de 10 g/dia a 12 g/dia. Aconselha-se
um consumo não superior a 1 Kg de sal ao mês em uma família de cinco componentes
adultos.
 Padrão alimentar ideal: O estudo DASH (DietaryApproachsto Stop Hypertension) preconizou
uma dieta com frutas, verduras, derivados de leite desnatado, quantidade reduzida de gorduras
saturadas e colesterol para redução da pressão arterial.
 Suspensão do tabagismo: o tabagismo deve ser abolido
Angina Pectoris
Também conhecida como angina de peito, não é classificada como uma doença, e sim um conjunto de
sintomas causados pelo baixo abastecimento de oxigênio ( isquemia) à musculatura cardíaca que
resulta em uma dor no peito.
O sangue chega ao coração por meio de duas artérias, as artérias coronárias. Quando estes vasos se
estreitam de modo a impedirem o fluxo sanguíneo normal, o coração “reclama” por meio de dor,
sendo esta chamada de angina do peito.
Esta é uma afecção comum que acomete 1 em cada 50 pessoas. Comumente afeta indivíduos com
mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens.
Manifestações clínicas
Dor intermitente ou grande desconforto e pressão no peito. Normalmente, esta dor torna-se mais
intensa durante a realização de atividades físicas, passando a ser mais branda durante o repouso.
Todavia, existem alguns tipos de angina que podem causar dor quando a pessoa encontra-se em
repouso ou dormindo. Esta dor pode irradiar-se para a mandíbula, pelos ombros e pelos braços
(geralmente pelo lado esquerdo do corpo).
Angina é classificada em:
Angina estável:
 Dor em queimação ou constrição;
 Dor induzida por esforço ou estresse emocional;
 Dor de duração inferior a 20 minutos;
 Dor que cede com o repouso ou uso de nitratos;
 Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia.

Angina instável e IAM (Infarto Agudo do Miocárdio):
 Dor de duração superior a 20 minutos;
 Dor que não cede com o uso de nitratos;
 Dor de surgimento recente (menos de 4 semanas);
 Dor crescente;
Tratamento
O tratamento para angina inclui mudanças no estilo de vida do paciente, uso de fármacos,
procedimentos especiais e reabilitação cardíaca.
Prevenção
As recomendações para a prevenção e controle da angina são:
 Não fumar, pois o fumo sobrecarrega o coração, obrigando-o a trabalhar mais intensamente;
 Se estiver acima do peso, procurar reduzi-lo;
 Exercitar-se regularmente;
 Aprender a administrar a carga de estresse;
 Controlar a pressão arterial, adotando uma dieta pobre em sal e aumentando a ingestão de
alimentos ricos em potássio e cálcio;
 Ingerir álcool moderadamente;
 Descansar por trinta a quarenta minutos após as refeições;
 Evite temperaturas extremas (muito altas ou muito baixas).
Endocardite infecciosa
A endocardite infecciosa ocorre coma presença de inflamação ou infecção das válvulas, levando à
deformação dos folhetos valvulares ou da superfície endotelial do coração.
Pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. A infecção desenvolve-se de forma aguda ou
subaguda.
A endocardite infecciosa é causada por Streptococcus aureus e Streptococcus. Ocorre quando os
micro-organismos invadem a corrente sanguínea e são liberados por um sítio infectado, como por
exemplo, um dente ou um abscesso na pele ou úlceras e decúbito infectadas.
As condições predisponentes incluem cardiopatia congênita, doença cardíaca reumática, prolapso de
válvula mitral e defeitos cardíacos.
Sinais e sintomas
- Febre baixa e crônica; - Anemia; - Perda de peso, esplenomegalia; - Sopro cardíaco; - Mal-estar,
anorexia; - Tosse; - Dores articulares e lombares.
No caso da infecção aguda ocorre:
- Febre súbita; - Septicemia; - Insuficiência valvular; - Insuficiência cardíaca; - AVC; - Infarto;
- Hemorragias; e petéquias.

A embolização é um fenômeno que pode atingir vários órgãos com o desprendimento de
trombos na corrente sanguínea.

Cuidados de enfermagem

Medir, anotar e comunicar sinais de bacteremia, como:
-tremores musculares, mal-estar, aumento da temperatura.

Realizar medidas para reduzir a temperatura, como:
-banho morno, compressas frias.

Administrar antibioticoterapia e outras medicações prescritas conforme prescrição médica;

Preparar o paciente para cirurgia de substituição valvular caso a intervenção clínica não
funcione satisfatoriamente;
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