VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 JOGO PIQUE-PEGA DENGUE Priscila Portela d’Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro. FAPERJ [email protected] Mário Alberto C da Silva-Neto Universidade Federal do Rio de Janeiro. [email protected] Introdução Presente em quase todos os estados brasileiros, a dengue é tema de uma das maiores campanhas de saúde pública no Brasil (CAMARA et al, 2007). Tal campanha baseia-se no controle de seu agente transmissor: a fêmea do mosquito Aedes aegypti. A progressão e a persistência da dengue dependem da sobrevivência e da reprodução deste inseto no ambiente (CAMARA et al, 2009). A dengue é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes, como os mosquitos) do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. Quando infectado, o homem desenvolve imunidade permanente ao sorotipo que causou a doença e imunidade temporária e parcial aos outros sorotipos. Todos os sorotipos podem levar a quadros graves da doença (MACIEL et al, 2008). A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito do vetor, que necessita de sangue humano para viabilizar a maturação dos ovos. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente com uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). A fêmea do A. aegypti tem maior atividade durante o dia e adquire o vírus ao picar uma pessoa doente. Assim, inicia-se o chamado período de incubação extrínseco, que dura de oito a 10 dias. O mosquito infectado transmite o vírus ao picar uma pessoa sadia, quando se inicia o período de incubação intrínseco, que dura de três a 15 dias. Uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus para outros mosquitos um dia antes de apresentar os primeiros VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 sintomas até o desaparecimento da febre (normalmente no quinto ou sexto dia – período de viremia), reiniciando o ciclo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Os sintomas da dengue variam desde um quadro febril associado com cefaléia, dores musculares e dor no fundo dos olhos, frequentemente, há baixa de leucócitos e manchas vermelhas na pele, podendo ou não apresentar hemorragias leves (Dengue Clássica), até quadros graves conhecidos como Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome do Choque por Dengue (FHD/SCD), o que coloca o paciente em risco de morte (BRAGA & VALLE, 2007). Apesar dos muitos estudos, ainda não foram criadas vacinas para prevenir a população contra a dengue (TAUIL, 2002). Dados atuais da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, 2012, indicam um crescimento dos casos de suspeita de dengue. Desde o início do ano corrente, registraram-se mais de 53 mil casos, sendo 10 óbitos causados por dengue somente esse ano. A preocupação com a dengue cresce devido a três fatores: perfil de ocorrência nos últimos anos; grau de letalidade dos muitos casos de FHD; possíveis epidemias nos períodos chuvosos. Grande parte dos fatores que contribuem para o aumento do número de casos é produzida pelo homem no ambiente urbano (BRAGA & VALLE, 2007). Esses fatos apontam para a necessidade da intensificação das ações de vigilância em saúde e de assistência referenciadas em informações para a tomada de decisões em tempo hábil, de forma coordenada e articulada com os setores do poder público e a sociedade civil organizada. Neste contexto, o professor pode, por meio de diferentes instrumentos, abordar informações e conceitos científicos para buscar o entendimento do aluno (BRASIL, 1998). As atividades práticas têm um importante papel no Ensino de ciências. Porém, ainda que estas atividades ocupem espaço significativo em materiais instrucionais, propostas oficiais e na mídia destinada a crianças e professores, as atividades práticas nem sempre estão presentes em sala de aula, sendo um recurso utilizado esporadicamente em muitas escolas (RABONI, 2005). O jogo pedagógico deve ser visto como um instrumento promotor de ensino; o aluno constrói novos conhecimentos ao mesmo tempo em que se diverte e desenvolve prazer em aprender. As atividades lúdicas não devem ser vistas como uma atividade complementar ou dispensável, pois a utilização de jogos no ensino atribui ao professor um importante instrumento no processo de construção da aprendizagem de uma forma dinâmica e atraente (CAMPOS, BORTOLOTO e FELÍCIO, 2002). VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 Objetivo Criação de um jogo didático para alunos do Ensino Fundamental que demonstre como a propagação da dengue ocorre de forma rápida, alertando os alunos sobre o tema. Motivações Em uma aula prática sobre Aedes aegypti, um aluno perguntou “como um único mosquito, tão pequeno, pode contaminar tantas pessoas em tão pouco tempo?” Considerando a importância da doença em nosso estado (Rio de Janeiro) e a pergunta feita pelo aluno, foi confeccionado o jogo “Pique-Pega Dengue”, apresentado neste trabalho. Materiais e Métodos Materiais: Mosquitos: asas feitas de arame e meia. Foram confeccionadas quatro asas com arame. O arame foi moldado em formato de asas de mosquito e revestido por meia de seda. Com pedaços de elástico amarrados nas asas, foram feitas alças para colocar a fantasia nas costas. Arcos. Foi colado velcro na parte superior de 40 arcos pretos a fim de ter um suporte para os apliques. Apliques. Apliques amarelos: identificam os jogadores “pessoas não infectadas”. Foram cortados 40 retângulos (25 por 20 cm) de EVA da cor amarela e o velcro colado para encaixe no arco. Apliques vermelhos: identificam os jogadores “pessoas infectadas”: Foram cortados 40 retângulos (25 por 20 cm) de EVA da cor vermelha com velcro para encaixe no arco. Regras: Objetivo do jogo Como no jogo de pique-pega tradicional, o jogo apresenta dois tipos de jogadores: os “pegadores” e os que fogem dos pegadores, pois perdem se forem pegos. No caso do jogo “Pique-Pega Dengue”, os jogadores “mosquitos” são os pegadores e os jogadores considerados “população” devem fugir dos mosquitos. Pré-jogo: arrumação da turma VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 Mosquitos: quatro meninas serão os as fêmeas transmissoras da doença e colocarão as asas (feitas de arame e meia). As quatro meninas escolhidas devem iniciar o jogo com os apliques amarelos nos arcos, visto que os mosquitos não nascem infectados pelo vírus da dengue. População: População infectada: três alunos serão os infectados iniciais, estes deverão iniciar o jogo com os apliques vermelhos acoplados ao arco. População não infectada: os demais jogadores serão a população não infectada e terão o arco na cabeça com aplique amarelo. Todos os jogadores que estiverem com apliques amarelos nos arcos, deverão levar em sua mão um aplique vermelho, para o caso de serem infectados. Agente da Secretaria de Saúde: um jogador, denominado “agente da Secretaria de Saúde” deve ficar fora do jogo de pique com papel e caneta nas mãos a fim de anotar os dados resultantes após cada rodada. Como jogar (exemplo com 30 alunos) Após a arrumação teremos: quatro meninas identificadas como mosquito não infectado (asas de arame e arco com aplique amarelo); três alunos usando arco com aplique vermelho (indicando a população humana infectada); um(a) aluno(a) como agente da Secretaria de Saúde; 22 alunos usando arco com aplique amarelo na cabeça (e apliques vermelhos reservados nas mãos), representando a população humana não infectada. Os apliques servem para identificar quais jogadores estão infectados e quais jogadores não estão infectados. Os apliques amarelos indicam o jogador (seja mosquito, seja população humana) que não está infectado e os apliques vermelhos indicam o jogador (seja mosquito, seja população humana) que está infectado. Os jogadores “mosquitos não infectados” ao tocarem nos jogadores “pessoas infectadas” passam a ser “mosquitos infectados” e então, podem infectar outros jogadores “pessoas não infectadas”. No jogo “Pique-Pega Dengue”, os jogadores “mosquitos infectados” devem tocar em algum jogador considerado “pessoa não infectada” que, ao ser tocado, passa automaticamente a ser “pessoa infectada” e deve trocar o aplique amarelo do arco pelo aplique vermelho. Após serem infectadas, as alunas que estão vestidas de Aedes aegypti devem infectar o maior número de alunos possível, continuando o jogo de pique. VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 O jogo terá quatro rodadas. Cada rodada com 15 segundos de duração, totalizando um minuto de pique. No final de cada rodada, o jogador “agente da Secretaria de Saúde” irá contar e anotar quantas pessoas foram infectadas. Exemplo: primeira rodada – cinco pessoas infectadas; segunda rodada – 15 pessoas infectadas; terceira rodada – 18 pessoas infectadas; quarta rodada - 22 pessoas infectadas. Tais dados devem ser reservados para a posterior etapa do jogo. Pós-jogo: alunos como jornalistas. Após o jogo, os alunos, em sala de aula, irão usar as informações anotadas pelo jogador “agente da Secretaria de Saúde” para elaborar uma notícia, alertando a população sobre a rapidez de propagação da doença transmitida pela fêmea do mosquito. Nesta etapa, os alunos devem utilizar os dados coletados no jogo para montar gráficos que alertem para a quantidade de pessoas que foram infectadas em um minuto. Aplicação na Escola Municipal Anísio Teixeira O jogo foi aplicado em quatro turmas, totalizando 89 alunos, do sétimo ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Anísio Teixeira no Rio de Janeiro, situada na Ilha do Governador, local onde houve o registro de 1049 pessoas infectadas pelo vírus da dengue, até abril de 2012 (SMSDC, 2012). Avaliação do jogo Pique-Pega Dengue O jogo foi avaliado por oito professores, sendo três de matemática, dois de educação física e três de ciências da mesma instituição. A avaliação foi feita através de um questionário isento de identificação, composto por perguntas de múltipla escolha e discursivas, nas quais os avaliadores puderam expressar livremente sua opinião. As perguntas foram divididas em quatro blocos assim definidos: I – Dados pessoais; II – Avaliação do material apresentado; III – Sobre o objetivo do jogo; IV – Sugestões. Resultados e Discussão Os alunos mostraram-se bem interessados e envolvidos com o trabalho, desde o início do jogo até o momento da elaboração dos gráficos e da confecção dos artigos, gerando VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 manchetes interessantes que indicaram certa intimidade com o tema. Muitos alunos ressaltaram a importância da prevenção da doença por manchetes como: “DENGUE BATE RECORDE! MOSQUITO DA DENGUE BATE RECORDE AO CONTAMINAR 19 PESSOAS EM 60 SEGUNDOS!” “ALERTA VERMELHO! A DENGUE ESTÁ INFECTANDO MUITAS PESSOAS EM APENAS UM MINUTO!” “A POPULAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO DEVE ESTAR ATENTA, POIS A DENGUE MOSTRA RÁPIDA FORMA DE CONTÁGIO!” Os gráficos foram elaborados, em sua maioria, com grande capricho, coloridos e com os números distribuídos de forma correta. Coincidentemente, todas as turmas optaram pelo gráfico de barras. Segundo um dos professores de matemática, esta opção pode ser devida a matéria dada na disciplina no semestre, que envolvia gráficos de barra. Quanto à atividade de pique, todas as turmas quiseram jogar mais de uma vez, trocando seus papéis em cada jogada. O que revela que a atividade é interessante e que os alunos gostaram de jogar. Através de análises dos questionários, pode-se verificar uma aprovação dos professores na utilização do jogo como um material didático auxiliar para a explicação da forma de contágio e propagação da dengue. Após a análise individual das respostas, tais dados foram quantificados e as justificativas para tais respostas foram consideradas durante a análise qualitativa. Deve-se ressaltar, nesse âmbito, que algumas questões possibilitavam a escolha de mais de uma resposta, devido a apresentarem subopções. Análise das perguntas 1) O jogo “Pique-Pega Dengue” está adequado ao tema proposto (dengue)? 100% dos avaliadores consideraram o material adequado ao tema proposto. Dentre as justificativas, foi apontado que o material demonstra a forma de rápido contágio da doença entre indivíduos saudáveis e infectados, através do vetor (mosquito). 2) Considera importante a elaboração e a utilização deste tipo de material? Todos os professores avaliaram o material como de importante elaboração e de importante utilização. Destacaram a relevância da abordagem do tema, visto que se trata de uma doença preocupante no que se refere à saúde pública, servindo como um alerta para a rápida propagação da doença e a importância da erradicação dos focos do mosquito. VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 Os professores declararam que a forma lúdica de abordar o tema pode enriquecer as aulas, tornando-as mais atrativas para o aluno. Segundo Almeida (2006), a aproximação entre brinquedo e brincadeira, se vista como atividade livre, submete a brincadeira à função de suporte para a criatividade e, se supervisionada pelo adulto, pode ainda direcionar ao ensino de conteúdos escolares. 3) Você lançaria mão deste material em suas aulas? A maioria dos professores questionados respondeu que utilizariam o material em suas aulas. Um único avaliador ressaltou que não aplicaria o material, visto que o jogo apresenta uma dinâmica de pique e considera que esta pode causar desorganização em turmas de difícil controle. 4) Além de abordar o tema “Dengue” você aplicaria esse material a outros conteúdos programáticos? O material seria aplicado por todos os professores na abordagem de outros temas relacionados a doenças, como por exemplo: doença de chagas, malária, febre amarela e filariose. Os professores de matemática relataram que a elaboração dos gráficos está adequada a outros conteúdos, como cálculos estatísticos e porcentagem, demonstrando um caráter interdisciplinar do jogo. Os avaliadores pontuaram também, que a atividade estimulou a interdisciplinaridade, visto que após o pique, os alunos elaboraram gráficos a partir dos dados obtidos e realizaram manchetes para alertar como a propagação da dengue ocorre de forma rápida. Segundo Morin (2000), “o parcelamento e a compartimentação dos saberes impedem apreender o que está tecido junto”. Ainda de acordo com Morin (2000), o caráter disciplinar do ensino formal dificulta as conexões dos fatos e tende a não estimular a busca de variadas resoluções de problemas de forma autônoma. Neste caso, os professores entrevistados destacaram a importância do jogo e posterior interpretação, como estímulo para pensar e refletir sobre o tema estudado. Tendo em vista essas reflexões, a interdisciplinaridade pode ser uma forma inovadora de ver e sentir o mundo, de entender e analisar acontecimentos, estabelecendo uma rede de relações de conhecimentos. 5) O material apresentado poderia ser aplicado: aos alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Ensino Fundamental e Médio? VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 50% dos professores declararam que o material poderia ser aplicado somente para o Ensino Fundamental II e a outra metade afirmou que o jogo poderia ser aplicado tanto no Ensino Fundamental II quanto no Ensino Médio. Dois avaliadores adicionaram como sugestão a aplicação do jogo ao Ensino Fundamental I, justificando que o jogo possui uma dinâmica simples de pique, muito desenvolvida durante a recreação e diversão dos alunos. 6) Quanto à qualidade, você considerou o material: muito bom, bom, regular ou ruim? 70% dos entrevistados classificaram o material como “muito bom” e 15% classificaram o material como “bom”. Ressaltaram que o material é bonito, mas nem todos os professores têm tempo disponível para a sua elaboração. Sugeriram, ainda, o uso de fitas coloridas amarradas no braço para diferenciar o “jogador infectado” do “jogador não infectado”, em vez de arcos. 7) Quanto às regras do jogo, você considerou: fáceis ou difíceis? Todos os professores consideraram as regras do jogo de fácil compreensão, visto que a dinâmica do pique é conhecida e praticada durante a infância. 8) Quanto ao manuseio do material apresentado, você considerou: fácil ou difícil? Em todas as respostas obtidas, o material foi considerado de fácil manuseio. 9) Preencha o quadro abaixo Quanto à quantidade de alunos em cada categoria: Mosquitos Suficiente ( ) Insuficiente ( ) Obs: População humana Suficiente ( ) Insuficiente ( ) Obs: ) Insuficiente ( ) Obs: saudável (inicial) População humana Suficiente ( infectada (inicial) Nas respostas obtidas, todos os professores selecionaram o quadro “suficiente” em todos os quesitos. Sobre o objetivo do Projeto 1) Jogos como este podem auxiliar os professores no Ensino de Ciências? O jogo foi considerado por todos os profissionais da educação como um importante mecanismo de auxílio ao Ensino de Ciências, destacando que os alunos aprenderam a partir de uma prática lúdica utilizando um jogo que já conheciam. Uma vez que o presente jogo VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012 apresenta mediação pedagógica para a construção de uma prática lúdica e criativa, os alunos puderam aprender brincando, ou seja, o tema foi abordado de uma forma diferente da tradicional (aula expositiva com quadro negro e giz). Tais informações corroboram as ideias de Campos, Bortoloto e Felício que destacam a importância de se trabalhar com estratégias didáticas em uma perspectiva lúdica e criativa como parte integrante do processo de aprendizagem. 2) O jogo “Pique-Pega Dengue” pode auxiliar na resposta da pergunta: como a dengue se espalha tão rápido? Todos os professores consideraram o “Pique-Pega Dengue” uma dinâmica que pode auxiliar na compreensão de como a doença pode se espalhar rápido. Conclusão Os alunos se mostraram envolvidos e gostaram do jogo, que foi considerado viável e de fácil entendimento após a aplicação em quatro turmas. O jogo “Pique-Pega Dengue” foi considerado, por todos os profissionais de educação entrevistados nessa pesquisa, como um material adequado para demonstrar como ocorre a transmissão da dengue. Cabe ressaltar que os professores podem lançar mão do mesmo material para ilustrar outras doenças transmitidas por insetos. Referências ALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de. O brinquedo e a cultura lúdica do brincar. Educ. Soc., Campinas, v. 27, n. 95, p. 541-551, 2006. BRAGA, Ima Aparecida , VALLE, Denise. Aedes aegypti: History of Control in Brazil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2007, 16(2): 113 – 118 BRASIL. MEC.- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. 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