Novos caminhos do processamento de produtos para saúde de uso único no Brasil Panorama Internacional do Processamento de Produtos de Uso Único Eliana Costa - 01/09/2016 Produtos médicos Políticas regulatórias do reprocessamento e reuso de PMUU Risco em reprocessamento e reuso de PMUU Considerações finais A problemática do Reprocessamento de Produtos Médicos Anos 70 – assistência à saúde > incorporação de avanços científicos e tecnológicos. Hospitais como centro de inovação tecnológica. Terapêutica mais agressiva e invasiva → > sobrevida e > qualidade de vida. A despeito do avanço considerável na assistência hospitalar Indústria de Produtos Médicos Benefícios X danos, questões teórico-práticas de segurança, efetividade dos processos e RISCOS reais e potenciais. Produtos Médicos Utilizados em todos os ramos da saúde 450 PM implantáveis 5.000 tipos de genéricos 2.000 tipos de instrumentais cirúrgicos + 1 milh de diferentes marcas, modelos e tamanhos Indústria de Produtos Médicos Empreendimento de cerca de 145 bilh de dólares, 1,5 milh de tipos de dispositivos no mercado global, 15.000 fabricantes ( 5.000 EU, 611.000 trabalhadores) Dividida em 4 setores: PM elétricos, não elétricos, implantáveis e diagnósticos/terapêuticos Instrumento, aparato,dispositivo, artigo usado para detectar, diagnosticar e tratar condições médicas sem interação metabólica, imunológica, farmacológica com humanos Produtos Médicos (PM) Profissional de saúde PM Paciente Condição de reprocessamento e reuso de PM RISCOS POTENCIALIZADOS R I S C O S Produtos Médicos Reusáveis ou uso múltiplo Reprocessamento Uso único ou descartáveis Produto contaminado em um dispositivo pronto para uso, incluindo não apenas limpeza, desinfecção e esterilização, mas também segurança técnicofuncional por meio de testes de integridade e de funcionalidade Centro de Material e Esterilização Em que medida os sistemas de regulação sanitária de PMUU adotam políticas dirigidas para a prevenção de riscos para os pacientes usuários desses produtos???? Políticas internacionais de classificação e regulação do RPM Diferentes sistemas regulatórios de PM Filosofia do gerenciamento de risco Caráter preventivo Segurança da saúde pública em todas as fases do ciclo de vida do PM Grau de escrutínio regulatório proporcional ao risco envolvido no PM Duração de contato Classificação de risco Grau de invasividade Efeito local ou sistêmico Ciclos de vida do Produto Médico Descarte Concepção/desenvolvimento Reuso Uso Fabricação Produtos Médicos Embalagem/Rotulagem Comercialização Publicidade Elementos regulatórios de PM Análise pré-comercialização (controle e liberação do PM) Normas de comercialização (adequação do PM no comércio) Vigilância pós-comercialização (segurança e efetividade do PM em uso) EUA The Center for Devices and Radiological Health (CDHR) – Food and Drug Administration (FDA) → regulação das empresas que fabricam, embalam, rotulam e/ou importam PM. EUA – 80.000 a 100.000 modelos de PM O CDRH em 1999-2000 → política de reuso de PMUU: princípio de equidade regulatória para fabricantes, empresas reprocessadoras e instituições hospitalares. Excluídos da nova legislação: SS não hospitalares; PM abertos mas não usados; marca-passo de implante permanente; hemodializadores. Classificação de PM: classe I (baixo risco); classe II (risco médio); classe III (alto risco). Submissão de PM: 1) Notificação pré-comercialização (510K) →”substancialmente equivalente” a um PM já qualificado. Prazo de liberação do PM: 75 a 90 dias. 2) Aplicação de aprovação pré-comercialização (PMA)→estudos clínicos para comprovação de segurança e efetividade do PM. Prazo de liberação do PM: 180 dias. PM classe I → controles regulatórios gerais (registro e BPF); PM classe II → controles regulatórios especiais (510K). PM classe III → aprovação de comercialização (PMA). EUA Empresas reprocessadoras = Fabricantes → submetem aplicações ao FDA de acordo classe de risco do PM a ser reprocessado. RPM classe I e II → submissão de notificação pré-comercialização (510K). RPM classe III → aprovação pré-comercialização (PMA). Setembro de 2001 → normativa para hospitais, obrigando-os à obtenção de registro como empresa reprocessadora e prestar informações sobre PM reusados. Outubro de 2002 → inclusão de dados de validação dos processos de limpeza e esterilização, além dos dados de manutenção da funcionalidade de PM reprocessado. Abril de 2003 → FDA emite lista de PMUU críticos reprocessados não mais isentos do 510K e sujeitos a dados de validação. Abril de 2004: idem para lista de PMUU semi-críticos. Novembro de 2004: atualização das listas anteriores. Agosto de 2011: permitido o reuso de mais 100 PMUU Austrália The Australian Therapeutic Goods Administration (TGA) → órgão nacional regulador de PM. TGA somente permite reuso de PMUU em condições controladas . Política semelhante ao FDA-EUA a partir de 2002- 2003. A regulação de RPM de PMUU exclui: produtos abertos e não usados; indivíduos que reprocessam PMUU para seu uso pessoal. Classificação de PM: classe I (baixo risco); classe IIa (baixo a médio risco); classe IIb (médio a alto risco); classe III (alto risco); classe de PM implantáveis (alto risco). Dezembro de 2003 → Austrália e Nova Zelândia → agência bi-nacional para estabelecer um esquema regulatório de PM conjunto. Canadá Canada’s Food and Drug Act and Medical Devices → Health Canada → licença de PM Classificação de PM: classes de I a IV, seguindo um contínuo de invasividade e risco. Política direcionada para fabricantes e comercializadores de PM. → Ausente uma regulação nacional de RPM. Em 2014 I) Health Canada impôs as seguintes condições para o reprocessamento de PMUU: •Número de registro diferente para PMUU reprocessado; • Exclusão do rótulo de UU e informação de que o produto é reprocessado • Empresa reprocessadora identificada como fabricante e rótulo do produto com instruções do reprocessamento. Canadá Em 2015 (prazo de implementação: até 1/set, 2016) I) Health Canada emitiu normativa regulando o reprocessamento comercial de PMUU: requerimentos iguais a fabricantes de novos produtos, mesmos critérios de segurança e efetividade. Aplicado a toda empresa reprocessadora, independente se dentro ou fora do Canadá. II) Remoção do rótulo de UU para PMUU reprocessado. III) A fiscalização do reprocessamento realizado dentro dos Hospitais – sob a responsabilidade a nível das províncias e territórios do país As autoridades de saúde das províncias e territórios têm poder para desenvolver suas próprias políticas e normas acerca do reprocessamento de PMUU Essas políticas variam grandemente de uma jurisdição para outra Políticas de Reprocessamento de PMUU no Canadá Províncias/Territórios Políticas de Reprocessamento de PMUU Prince Edward Island, Newfoundland and Labrador e todos 3 territórios ( Northwest, Yukon e Nunavut) Proibem o reprocessamento de PMUU independente da classe e tipo, seja reprocessado dentro do hospital ou por empresa terceirizada. Alberta Não reprocessa/reusa PMUU crítico e semi-crítico. Exceções podem ser analisadas por solicitação. Ex: Kits de bombas para extração de leite Quebec e New Brunswick Proibem o reuso de PMUU críticos e semi-críticos a menos que seja por empresa reprocessadora licenciada pelo HC. Sem regulação para PMUU não crítico. Políticas de Reprocessamento de PMUU no Canadá Províncias/Territórios Políticas de Reprocessamento de PMUU Bristih Columbia Permite o reprocessamento de PMUU por empresa terceirizada licenciada pelo HC. Agulhas e produtos cortantes são proibidos. Manitoba Permite reprocessamento de PMUU por empresas terceirizadas licenciadas pelo HC. Proíbe o reprocessamento feito dentro de hospitais. Nova Scotia Idem. Avaliação de risco para reprocessamento de PMUU não críticos dentro do hospital. Saskatchewan Idem Ontario Reprocessamento de PMUU por empresas terceirizadas. Contrato inclui indenização por mal função e evento adverso. Proíbe o reprocessamento feito por hospitais. Desde 2009, todos os hospitais adotam modelo closed-loop. União Européia A EU não possui uma política única acerca do reprocessamento de PMUU e os estados-membros têm processos regulatórios distintos. Alemanha – desde 2001, a estrutura regulatória de padrões de qualidade e procedimentos de validação do reprocessamento e torna ilegal a distinção entre uso único e múltiplo dos PM. Permitido o reprocessamento por hospitais e empresas reprocessadoras e ambos devem seguir as do German Act on Medical Devices. Reino Unido, Espanha e França – reprocessamento de PMUU é proibido por lei desde 2005, mas só a França não reusa PMUU. Bélgica, Dinamarca, Holanda, Eslováquia, Suécia e Suiça – reprocessamento de PMUU segundo rígidos padrões de qualidade. Áustria, Grécia, Estônia, Chipre, Letônia, Malta e Polônia – não há regulação dessas práticas. União Européia Noruega, Itália e Portugal - reuso de PMUU parcial ou indefinido. Itália – nenhuma legislação para o reprocessador de PMUU 2010: a Comissão Européia emitiu um documento para o Parlamento Europeu, destacando que nem todos PMUU podem ser reprocessados e enfatizando a necessidade de regulação do reuso de PMUU Como resultado, o PE está considerando uma legislação que iguala o reprocessador de PMUU às mesmas exigências de um fabricante. Mais, proposta de estabelecer uma lista regularmente atualizada de PMUU indisponíveis para reprocessamento Ásia Japão – o reprocessamento de PMUU não é sistematicamente regulado. Dados apontam que 86,2% dos hospitais reusam PMUU, práticas sem protocolos estabelecidos. Índia – sem regulação de reprocessamento de PMUU. Oriente Médio – dados indicam que o reuso de PMUU é comum nos países árabes (cateteres cardíacos), a despeito da ausência de estrutura regulatória. Israel – sem regulação específica para reprocessamento de PMUU. Reino da Arábia Saudita - em processo de implantação de uma política regulatória de PM. Parece que proíbe o reuso de PMUU. Em 2008, A Saudi Food and Drug Authority emitiu regulamento provisório permitindo a comercialização de PM que aderem aos critérios adotados nos EUA, Austrália, Canadá. Na África, América Central e América do Sul – reuso de PMUU é prevalente Brasil RDC ANVISA 156; 2605 e 2606 de 11 de Agosto de 2006 ANVISA – órgão responsável pela regulação de PM e reprocessamento de PM. Atualmente 3 normativas. Todas de 2006. RDC 156→ dispõe sobre registro, rotulagem e reprocessamento de PM. PM: Produtos com reprocessamento proibido e Produtos passíveis de reprocessamento. RE 2605→ estabelece lista com 66 PMUU proibidos de reprocessamento no país. RE 2606→ elaboração, validação e implantação de protocolos para cada PM. Avaliação de funcionalidade, esterilidade, rastreabilidade, armazenamento e descarte da cada PM. Cada PM crítico e semi-crítrico deve ter prontuário com dados específicos. Protocolo-teste para cada marca e tipo de PM a ser reusado. Validação para cada fase do RPM. Testes de segurança (esterilidade, apirogenicidade, atoxicidade, integridade e desempenho). Brasil RDC ANVISA 156; 2605 e 2606 de 11 de Agosto de 2006 Críticas quanto a imprecisão e conteúdo vago das suas normativas distintas interpretações. RDC 156→ Baixa sensibilidade de critérios para definição de PMUU. RE 2605→ Lista negativa: desatualização; critérios de inclusão de PM na lista, desvio do foco da questão central. RE 2606→ elaboração, validação e implantação de protocolos para cada PM. Avaliação de funcionalidade, esterilidade, rastreabilidade, armazenamento e descarte da cada PM. Cada PM crítico e semi-crítrico deve ter prontuário com dados específicos. Protocolo-teste para cada marca e tipo de PM a ser reusado. Validação para cada fase do RPM. Testes de segurança (esterilidade, apirogenicidade, atoxicidade, integridade e desempenho). As regulamentações da ANVISA apresentam lacunas e desafios para a implementação a nível de SS e a nível do controle sanitário das VISAs. RDC 156; 2605 e 2606 de 11 de Agosto de 2006 Quais as “evidências científicas” de que o PMUU é de fato de UU? Quais os documentos a serem apresentados pelo fabricante no ato do registro do PM? Os PMUU que não constam na lista da RE 2605 e que não possuem o rótulo de “Proibido Reprocessar” podem ser reusados? Qual a metodologia aceitável para a validação dos processos de limpeza, desinfecção e esterilização de PM? Qual a metodologia aceitável para os testes de esterilidade, apirogenicidade, funcionalidade, atoxicidade e integridade? Os testes são para todos os PM, reusáveis e de UU, críticos e semi-críticos? Qual a periodicidade mínima dos testes? Como elaborar prontuário para cada PM reprocessado, considerando a realidade das CMEs do país e a vastidão de PM que compõem o seu arsenal? Risco associado ao uso e reuso de um Produto Médico Risco em Produto Médico Todo PM na prática assistencial→ grau de risco. Não existe segurança absoluta quando do uso de PM. Intenção do uso do PM – Tipo do PM Risco Grau de complexidade tecnológica Qualidade do manuseio Condições técnica de reprocessamento (situações de reuso) A decisão de usar um PM requer um balanceamento entre os riscos considerados residuais e os benefícios do procedimento Risco em Reprocessamento e Reuso de Produto Médico Dois principais riscos, independente se PM reusável ou de UU Risco de transmissão de infecção Risco de alteração do desempenho funcional Outros riscos Endotoxinas Biofilmes Resíduos tóxicos dos processos de descontaminação Bioimcompatibilidade Risco em Reprocessamento e Reuso de Produto Médico A > dos PM não críticos→ risco mínimo. Não existe risco documentado de transmissão de microrganismos via PM não crítico. PM Semicrítico – a > das infecções associadas a PM envolve PM semicríticos. PM críticos complexos → > risco se inadequadamente processados. Impossível esterilização Difícil limpeza Estudos sobre Risco em RPM de UU 1996 – The Canadian Healthcare Association The reuse of single-use medical device. Guidelines for Healthcare Facilities. Ottawa, Ontario;1996 2004 – Nova Zelândia Day P. What is the evidence on the safety and effectiveness of the reuse of medical device labelled as single-use? New Zealand Health Tecnology Assessement. Evidência científica a favor da prática é limitada, dados pontuais, metodologia retrospectiva, desenhos não controlados/randomizados Dados contrários e favoráveis ao reuso. Estudos com metodologias variáveis, resultados pontuais, avaliação da contaminação e integridade, sem avaliar infecção X paciente 2006- Brasil Grande variedade de metodologias. Dos artigos analisados, 80,6% Denser CPAC, Lacerda RA. não avaliaram Infecção X paciente. Reprocessamento controlado Reprocessamento e reutilização é possível para alguns PMUU de material odonto-médico de uso único: Busca de evidência. Acta Paul Enfr 2006;19(3);316-22 2008- Canadá Estudos de qualidade variável e metodologias distintas. Evidências insuficientes para segurança, eficácia do reuso de PMUU Haley D, Jacobs PD, Ries NM, Polisena J. Reuse of single use medical in Canada: clinical and economics... Int J Technol Assess Health Care 2008;24(4):430-6 Estudos sobre Risco em RPM de UU Bulgarelli VS, Bastos ENM, Graziano KU. Análise do rótulo de UU de lâminas para esternotomia Rev SOBECC 2015;20(1);30-7 Objetivo: avaliar a legitimidade do rótulo de UU de lâminas de esternotomia segundo risco de infecção e desempenho inadequado do produto reprocessado. Conclusão: O reuso dessas lâminas ditas de UU é seguro (passível de limpeza e esterilização), sendo o número máximo de reuso determinado pela avaliação de funcionalidade pelo cirurgião. Não procede o rótulo de UU. Lopes CLBC, Graziano KU, Pinto TJA. Avaliação da esterilidade do instrumental laparoscópio de UU reprocessado Rev Latino-Am.Enfermagem 2011;19(2) Objetivo: avaliar a eficácia da esterilidade dos ILUU. Conclusão: Em relação ao alcance da esterilidade, é possível reprocessar ILUU. Contribuição deste trabalho: clareza de que o reuso de MUU pode ser possível se reprocessamento for de qualidade Neto SB, Graziano KU, Padoveze MC, Kawagoe JY. Eficácia da esterilização de canetas de bisturi elétrico de UU reprocessadas Rev Latino-Am.Enfermagem 2010;18(1) Objetivo: avaliar a eficácia da esterilização de CBEUUs reprocessadas. Conclusão: CBEUUs apresentaram a mesma probabilidade de falhas na esterilização que aquelas cujo modelo era reutilizável. Sem diferenças entre modelo UU e reusável. Sugestão para revisão do rótulo de UU. Estudos sobre Risco em Reprocessamento de Produto Médico de Uso Único Reuso é seguro/efetivo (a maioria) Estudos com resultados conflitantes Não recomendado A evidência para a segurança e efetividade do reuso de PMUU é indireta A maioria dos estudos: contextos laboratoriais, avaliam resultados substitutos como integridade e contaminação do dispositivo Poucos estudos envolveram pacientes (restrição ética) A exposição do paciente a um PM contaminado/defeituoso causa necessariamente um dano????? Estudos sobre Risco em Reprocessamento de Produto Médico UU - Consensos Potencial para danos Reuso de PMUU Estudos não evidenciam que os riscos são significativamente maiores do que os dos PM reusáveis Os riscos e eventos adversos relacionados ao RPM são generalizáveis, tanto para PM reusável, quanto PMUU. Processos decisórios do RPM Novas formas de compreensão à luz do princípio da precaução Uso restrito e controlado de processos/produtos/serviços passíveis de causarem danos Considerações finais e perspectivas do Reprocessamento de Produtos Médicos de Uso Único Internacionalmente há uma variedade de políticas de reuso de PMUU. Caráter preventivo e objetivam segurança da saúde pública As políticas de reuso variam desde protolocolos bem estruturados (EUA, Austrália, Alemanha) à ausência de uma política a nível nacional como Canadá, Japão e UE Políticas de regulação do reuso de PMUU: balanço entre a necessidade de maximizar a eficência do sistema de saúde X garantir a saúde e segurança do paciente Múltiplos interesses que extrapolam a esfera dos CMEs Reprocessamento e reuso de PM Estão em jogo Rede de distintos atores sociais Racionalidades diferentes sobre o que demandado e o que deve ser oferecido em cuidados de saúde Conflito de opiniões Responsabilidades Considerações técnicas, éticas, custo efetividade Capacidade de governo Interpretação e implementação das normas Governabilidade Segurança X risco para o paciente usuário Viabilidade técnica das etapas de descontaminação Reprocessamento de Produtos Médicos Problema de saúde pública do âmbito da Vigilância Sanitária VISA “Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse à saúde” (Lei N˚8.080/1990) Regular processos de saúde Fiscalizar o cumprimento das normativas Como operacionalizar a política vigente de RPM? Sistema regulatório de controle de processo em lugar do atual controle de produto Crescente e contínua incorporação de tecnologias em saúde Papel e responsabilidade do Estado e dos Serviços de Saúde Munir o Estado de uma capacidade operativa, para não apenas regular processos sanitários, mas inspecioná-los e monitorá-los de modo a agir em tempo real na prevenção e controle dos riscos associados com produtos, processos e serviços. Serviços de Saúde atuando sob a racionalidade do Gerenciamento do Risco, Qualidade e Segurança Realidade possível? Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença”. Roberto Shinyashiki Obrigada!! Eliana Costa [email protected]