Manual do Residente de Clínica Médica 2014 - 2016 ; Lorem Ipsum Dolor Spring 2016 Ficha Técnica Titular: Prof. Dr. Milton de Arruda Martins Coordenação: Prof. Dr. Milton de Arruda Martins Vice-coordenadora: Lígia Fidelis Ivanovic Secretária: Claudete A. B. Mira Preceptores: Graduação Residência Flávia Sasaya Alice Miguel Thiago Mendes Érica Zeni Fernanda Giglio Valéria Richinho Victor Pinto 2 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Objetivos Gerais Aprimorar a capacidade técnico-assistencial nos três níveis de atenção à saúde (primário, secundário e terciário), nos setores: ambulatorial, enfermaria geral, unidades de emergência e de cuidados intensivos, por meio da assistência direta ao paciente, sob supervisão de preceptores e médicos assistentes. Cognitivos Atribuições O Departamento de Clínica Médica é responsável, integralmente, pela formação dos médicos residentes de Clínica Médica ao longo dos dois anos, e pelos residentes de Neurologia, Fisiatria e Patologia Clinica no primeiro ano. Pontualmente, também é responsável pelos residentes de Medicina de Família, Dermatologia, Acupuntura, Medicina do Esporte, Medicina Legal, Medicina do Trabalho, Moléstias Infecciosas (com duração variável em Ambulatório, Pronto-Socorro e Hospital Universitário). Aprofundar conceitos de prevenção, manutenção, e reabilitação da saúde na Clínica de Adultos, baseado nas melhores evidências científicas da literatura médica vigente Desenvolver o raciocínio crítico quanto a riscos e benefícios e custos financeiros e individuais de exames e tratamentos nos diversos níveis de atendimento. Habilitar no manuseio das técnicas terapêuticas medicamentosas e não medicamentosas, com análise crítica das mesmas. Aprimorar, tecnicamente, procedimentos invasivos da competência do clínico geral. Desenvolver e aprimorar função DIDÁTICA junto aos INTERNOS, por meio de discussão de casos, preparação de visitas e reuniões, revisões de temas teóricos de interesse e relacionados aos casos. Psicomotores Reconhecer e aprimorar a função social, ética, técnica e científica do médico, e o trabalho em equipe de saúde e entre pares. Treinamento em atendimento, orientação e condução de pacientes ambulatoriais, em enfermarias, unidades de emergência e de terapia intensiva e em domicilio. 3 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Organização de prontuários médicos nos diferentes níveis de complexidade e locais de atendimento. Realizar adequadamente procedimentos eletivos, de urgência e emergência concernentes às competências de um clínico geral: punções, passagens de catéteres, sondagens, intubação orotraqueal, entre outros. Organização e apresentação de casos e temas em visitas, reuniões, seminários. Orientação de internos do 5º e 6º anos na realização de anamnese, exame clínico, postura ética e procedimentos. Afetivos Desenvolver a capacidade de lidar com autonomia, ansiedade, dúvidas, medos e pudores dos pacientes sob seus cuidados, nas diversas situações do treinamento. Reconhecer, aceitar e trabalhar com os sentimentos dos pacientes e familiares nos diferentes contextos de exposição do treinamento médico. Reconhecer os mecanismos psicológicos envolvidos nos diversos quadros e situações clínicas; relacionamentos interprofissionais e pessoais. Perceber a função da relação médico-paciente no processo terapêutico e desenvolvê-la para potencializar os demais recursos terapêuticos a partir dessa relação. Auxiliar os internos a trabalhar a relação médico-paciente, seus conflitos naturais na graduação, destacando os componentes éticos – profissionais e afetivos. Expor e discutir com os pacientes, familiares e internos os aspectos diagnósticos e terapêuticos de cada caso, respeitando a participação constante (autonomia dos envolvidos) nas decisões sobre a condução dos casos. Reconhecer suas dificuldades e dos colegas ao longo deste processo, buscando apoio. Respeitar limites e saberes de outros profissionais de saúde, na assistência e no ensino. Elaborar a ambivalência do período de desenvolvimento profissional (médico/estudante). Aprimorar –se humanística, social, ética e profissionalmente. 4 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Conteúdo e estratégias O aprendizado durante a residência será essencialmente prático, a partir dos pacientes assistidos nos diferentes estágios. Em cada estágio, haverá ainda realização de seminários, reuniões e aulas dos assuntos pertinentes. Seminário: procedimento metodológico que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para a pesquisa e o estudo em grupo sobre um assunto predeterminado, composto de: a.introdução ao tema; b.desenvolvimento; c.conclusão Aula expositiva: ensinar pela palavra falada - o professor fala e os alunos ouvem e (esperase) aprendem. O principal meio de ensino é a comunicação de mão única. Discussão de caso: caso clínico é o resultado da condução do próprio paciente. No entanto, na prática diária, o que impera é a lógica do saber já constituído. Enfoque no saber sobre o paciente. Não há uma lógica única para o caso, mas há um forte componente hierárquico ou domínio de saberes. 5 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Os Grupos No R1: Os residentes deverão se dividir em 12 GRUPOS de trabalho, compostos à critério dos próprios residentes, salvo algum conflito, que será mediado pela Coordenação. Os grupos deverão conter, OBRIGATORIAMENTE: 5 Clínicos 1 Neurologista 1 Fisiatra ou Patologista Clinico No R2: Os 12 GRUPOS formados no R1 permanecerão com os 5 residentes de Clínica Médica. Plantões Os plantões terão duração máxima de 12 (doze) horas. Após plantão noturno há descanso PÓS-PLANTÃO, desde que finalizadas as funções médicas do Residente. Atentar para compor as escalas de plantão sem conflito com outras atividades obrigatórias. O residente só poderá se retirar para usufruir o pós-plantão, após o cumprimento de atividades médicas assistenciais e didáticas, com consentimento de seu superior imediato. ATENÇÃO: o número de horas semanais de trabalho (somando-se plantões, ambulatório e enfermaria), não poderá ultrapassar 60 HORAS SEMANAIS. Solicitamos aos colegas informar à coordenação em casos de desrespeito às normas, para as devidas averiguações e providências. Cada grupo de residentes fica responsável por dividir os plantões no local onde estiver estagiando, conforme orientação da supervisão local 6 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Características gerais dos estágios - R1 No primeiro ano de residência, os estágios serão realizados em diferentes ambientes (ambulatório, enfermaria, unidades de emergência e cuidados intensivos), abrangendo diferentes níveis de complexidade, conforme resumido na tabela a seguir. Todos os residentes de cada um dos 12 Grupos, incluindo os residentes de Neurologia, Fisiatria e Patologia Clínica, deverão passar por todos os estágios. ESTÁGIO AGD e PROMOÇÃO DA SAÚDE ENFERMARIA HU PS INCOR e DURAÇÃO LOCAL RESUMO DAS ATIVIDADES 2 MESES PAMB Atendimento ambulatorial de 1ª consulta - investigação de queixas e promoção da saúde. 2 MESES HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA USP Estágio de enfermaria geral de hospital secundário. INCOR - Pronto-socorro referenciado, emergências cardiovasculares. - Unidade de cuidados intensivos para pacientes coronariopatas. 1 MÊS UCO 1 MÊS PSM e 1 MÊS UCI 1 MÊS UTI - PSM 1 MÊS ELETIVO 1 PRONTOSOCORRO ICHC - Pronto-socorro referenciado, urgências e emergências clínicas. - Unidade de cuidados semiintensivos para pacientes do PS. ICHC Unidade de cuidados intensivos voltada para atendimento de pacientes proveniente do PS. ICHC Estágios hospitalares em diferentes sub-especialidades clínicas, a serem escolhidos pelos residentes ao longo dos 2 anos de residência. 1 MÊS ELETIVO 2 1 MÊS FÉRIAS 1 MÊS 7 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 AGD - Ambulatório Geral e Didático Local: AGD - 4º andar do PAMB Responsável: Dra. Mariluz dos Reis Atividades assistenciais: AGD - Atendimento de pacientes de 1º consulta, visando contemplar as principais queixas existentes em um ambulatório geral e promoção da saúde. Os pacientes poderão ser encaminhados à rede de Saúde Municipal ou Estadual, matriculados no Ambulatório de Clínica Médica Geral (ACMG), outras unidades do Complexo ou outros serviços de referência, conforme o perfil de complexidade, aprofundando os conceitos de referência e contra-referência. Ambulatório de Tuberculose - atendimento de pacientes seguidos no ambulatório de Tuberculose da Disciplina de Moléstias Infecciosas. Ambulatório de DPOC e Asma - atendimento de pacientes seguidos no ambulatório de DPOC e Asma da Disciplina de Pneumologia. Atividades didáticas: Treinamento em ECG: reunião para interpretação de traçados, sob supervisão e discussão dos Professores Dr. José Américo Friedman, Dr. José Grindler, e equipe do Serviço de Eletrocardiografia da Clínica Médica. Discussão de casos: durante o estágio, serão discutidos TEMAS, sob a forma de discussão de casos atendidos pelos residentes no AGD, sob a coordenação dos Preceptores. Aula de Promoção da Saúde: ministrada pelo Dr. Mário Fereira Júnior, coordenador do Centro de Promoção de Saúde do AGD. Horários: 7h 8h 13h 14h Segunda Terça Quarta AGD AGD / CPS AGD AGD Tuberculose Discussão caso Quinta ECG AGD / Asma Sexta AGD Asma Discussão caso Plantões: durante o estágio, o residente fará plantões aos finais de semana no PSM. 2 R1 de plantão no PSM aos Sábados e Domingos das 8 às 20h. 8 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 HU - Hospital Universitário da USP Local: Enfermaria de Clínica Médica do HU - 6º andar do HU Responsável: Dr. Leandro Castro e Dra. Debora Sitinik Atividades assistenciais: O Hospital Universitário é um hospital de nível secundário de atendimento e em suas enfermarias e ambulatórios o residente terá a oportunidade de atender pacientes com esse nível de complexidade, com o objetivo de aperfeiçoar a anamnese, as técnicas de exame clínico e a formulação de hipóteses diagnósticas, planejamento de estratégias de investigação clínica e terapêutica, além de treinar a relação médico-paciente. Os residentes devem se dividir em duplas ou trios, que serão supervisionados por duplas de assistentes na enfermaria. Os R1 participarão de ambulatórios de doenças crônicas (HAS e DM), em semanas alternadas, 4 residentes (ou 3 devido a folga pós-plantão) por período. Atividades didáticas: Reunião da Enfermaria do HU: discussão de casos preparados pelos residentes. Horários: Enfermaria (45 dias) e Interconsulta (15 dias): Segunda à Sexta – 7h às 17h Reunião da Enfermaria: Segundas –11h Plantões: os plantões serão na Enfermariae no PA do HU. Durante os plantões, o residente estará sob supervisão do assistente da UTI na Enfermaria e dos assistentes do PA. Enfermaria: 1 R1 de Segunda à Sexta, das 17h às 7h; 1 R1 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h e das 19h às 7h; 1 R1 aos Sábados e Domingos pela manhã (além do plantonista) para evolução dos pacientes da enfermaria. PA: 1 R1 de Segunda à Quinta, das 19h às 7h. 9 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 InCor - Pronto-Socorro e Unidade Coronariana Local: Pronto-Socorro do InCor; Unidade Coronariana, 6º andar do InCor Responsável: Prof. Dr. José Nicolau Atividades assistenciais: Com o crescimento do complexo HC-FMUSP, os atendimentos cardiológicos foram centralizados, prioritariamente, no Instituto do Coração (INCOR). Para garantir um treinamento adequado nas doenças cardiovasculares mais prevalentes, os residentes de Clínica Médica rodiziam no Instituto do Coração, concentrados em atividades de emergência e unidade coronariana. Pronto-Socorro: atendimento inicial de pacientes com queixas cardiológicas de urgência e emergência. Unidade Coronariana: acompanhamento de pacientes internados em unidade de cuidados intensivos, voltada para pacientes com doenças cardiovasculares agudas. Atividades didáticas: Aulas teóricas: ministradas pelos preceptores e assistentes do InCor, cobrindo temas em Cardiologia fundamentais para o Clínico, em datas a serem combinadas pelos preceptores. ECG: interpretação de traçados para elaboração de laudos, sob supervisão dos assistentes do Serviço de Eletrocardiografia do InCor. Horários: Pronto-Socorro: Diariamente – 7h às 19h (4 R1); 13h às 24h (1 R1); UCO: Segunda à Sexta – 8h às 17h30 - 5 R1 divididos da seguinte forma: UCO par 2 R1; UCO ímpar 2 R1; Retaguarda da UCO 1 R1 (8h às 16h). ECG: Segunda à Sexta – 8h às 16h - 2 R1, sendo 1 do rodízio do PS e 1 da UCO Plantões: os plantões noturnos do PS serão cobertos pelos residentes que estão rodiziando na UCO, sob supervisão dos assistentes do PS. 1 R1 no PS, das 19h às 24h ("cinderela") e 1 R1 das 19h às 7h; 10 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 PSM - Pronto-Socorro Médico e UCI Local: Pronto-Socorro do Instituto Central - 4º andar do ICHC Responsável: Prof. Dr. Augusto Scalabrini Neto Atividades assistenciais: Pronto-Socorro: atendimento inicial de pacientes com queixas agudas, em geral urgências e emergências clínicas, após terem sido triados por um médico assistente. O R1 ficará responsável pelo atendimento dos pacientes triados para melhor avaliação em consultório, e deverão discutir os casos com os assistentes de plantão. Caso o paciente em atendimento necessite ser encaminhado à sala de emergência, o R1 poderá acompanhar o atendimento do paciente, sob supervisão do R2 e dos assistentes. UCI: unidade de cuidados semi-intensivos ou inensivos, destinado ao tratamento de pacientes com este perfil, admitidos pelo pronto-socorro. Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PSM. PSM: Diariamente 3 R1 das 8h às 20h e 2 R1 das 20h às 8h; UCI: Segunda à Sexta 3 R1 das 7h às 19h e 2 R1 das 19h às 7h; Sábados e Domingos 2 R1 das 7h às 19h e 2 R1 das 19h às 7h. UTI do PSM Local: Unidade de Terapia Intensiva do PSM - 4º andar do ICHC Responsável: Dr. Leandro Taniguchi Atividades assistenciais: Atendimento de pacientes graves com necessidade de cuidados intensivos, sob supervisão dos assistentes da UTI. Faz parte da formação neste estágio o aprimoramento da passagem dos casos nas trocas de plantão. Horários: Segunda à Sexta, das 7 às 17h. Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos residentes de terapia intensiva e do assistente da UTI. 1 R1 de Segunda à Sexta das 17h às 22h ("cinderela") e 1 R1 das 17h às 7h; 2 R1 aos Sábados e Domingos das 7h às 19h e 1 R1 das 19h às 7h. 11 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Eletivos Local: Enfermarias e Ambulatórios das Especialidades - ICHC/PAMB Responsáveis: cada eletivo terá um responsável ligado à especialidade O R1 poderá escolher duas especialidades, dentre as listadas abaixo, nas quais fará estágio eletivo com duração de um mês cada um. Não é permitido repetir um estágio eletivo ao longo da residência. Alergia e Imunologia, Cancerologia Clínica, Endocrinologia, Gastroenterologia, Geriatria, Hematologia, Nefrologia, Pneumologia, Reumatologia. As Disciplinas citadas apresentam limite no número de residentes da área básica que conseguem absorver a cada mês. Por isso, nem sempre será possível atender as preferências de todos os residentes. Os R2 possuem prioridade de escolha, desde que se atenham aos limites de tempo determinados. No R2, você poderá fazer um estágio eletivo e um opcional, se desejar e puder. Esse opcional pode ser elaborado por você, ocorrer em outros serviços e instituições, nacionais ou não, desde que respeitados os critérios da Coordenação. Plantões: durante o estágio, o residente fará plantões noturnos de hospitalista, auxiliando o R2 na cobertura de intercorrências das Enfermarias do 5º e 6º andar do ICHC. 1 R1 diariamente na Enfermaria das 19h às 7h. Dias ímpares: cobertura pelos R1 rodiziando no Eletivo 1 Dias pares: cobertura pelos R1 rodiziando no Eletivo 2 Férias Cada residente tem direito a 30 dias de férias consecutivos, tanto no R1 como no R2. Na grade horária anual, o mês correspondente às férias já se encontra incluído entre os estágios obrigatórios. A solicitação de férias, feita em Impresso próprio, disponível na Secretaria de Clínica Médica, deve ser assinadoa pela Preceptoria ou pela Coordenação de Residência. 12 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Características gerais dos estágios - R2 No segundo ano de residência, os estágios serão voltados para aprimorar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no R1, nas diferentes modalidades de atendimento (ambulatório, enfermaria, unidades de emergência e cuidados intensivos, atendimento domiciliar), ESTÁGIO DURAÇÃO LOCAL RESUMO DAS ATIVIDADES ACMG 1 ANO PAMB Seguimento ambulatorial de pacientes com doenças crônicas. PERIOPERATÓRIO e NADI 1 MÊS PAMB Atendimento ambulatorial para avaliação pré-operatória. ICESP - Atendimetno de cuidados paliativos oncológicos. - Assistência domiciliar. 2 MESES ICHC Enfermaria geral de caráter investigativo, inclui supervisão de internos do 5º ano. 1 MÊS ICHC Enfermaria de retaguarda do PSM, inclui supervisão de internos do 5º ano PA - HU 1 MÊS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA USP PSM 1 MÊS PRONTOSOCORRO ICHC UTI - PNEUMO 1 MÊS ICHC Unidade de cuidados intensivos coordenada pela Pneumologia. UTI - CLÍNICA MÉDICA 1 MÊS ICHC Unidade de cuidados intensivos de retaguarda do hospital. ELETIVOS 1 MÊS OPCIONAL 1 MÊS ICHC Estágios hospitalares em diferentes especialidades clínicas. FÉRIAS 1 MÊS ICESP e NADI ENFERMARIA 6º ANDAR ENFERMARIA PS 5º 1 MÊS - Pronto-socorro de hospital secundário. Pronto-socorro referenciado, atendimento de urgências e emergências clínicas. 13 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 ACMG - Ambulatório de Clínica Médica Geral Local: AGD - 4º andar do PAMB; Responsável: Dr. Fernando Marcuz Silva Atividades assistenciais: Ambulatório desenvolvido por cada residente uma vez por semana, em dia fixo da semana, para primeiro atendimento e seguimento de casos, sob orientação de assistentes também fixos por dia da semana. O R2 participará deste ambulatório durante todo o ano, sendo dispensado apenas nos estágios de férias e do PSM. Os assistentes e R3 ficam à disposição na sala de aula nº 1 do AGD para discussão de casos, dúvidas e apoio ao médico residente. A autorização de pacientes "extras "é de exclusividade dos responsáveis pelo ACMG. NÃO "TROQUE" O DIA DO AMBULATÓRIO. É prejudicial para seu aprendizado e péssimo para o cuidado do paciente. NÃO SUPERLOTE A AGENDA PARA AS PRIMEIRAS SEMANAS DE MARÇO DE 2015, pois isso sobrecarregará o residente do ano seguinte. Horários: AGD: Segunda à Sexta (Cada R2 com 1 dia fixo da semana) – 13h às 18h Avaliação Perioperatória/Interconsulta Local: Ambulatório de Avaliação Perioperatória - 4º andar do PAMB Responsável: Dr. Júlio César de Oliveira Atividades assistenciais: Avaliação perioperatória ambulatorial (AMB) e de interconsulta (IC) para pacientes internados, em programação cirúrgica, encaminhados de outras especialidades do ICHC. Horários: Segunda à Sexta, das 8h às 12h, 5 R2, sendo 3 no AMB. e 2 na IC; Segunda à Sexta, das 13h às 17h, 5 R2, sendo 2 no AMB., 1 na IC, 1 NADI e 1 ACMG. Plantões: durante o estágio, o residente fará plantões aos finais de semana no PSM. 1 R2 no PSM aos Sábados e Domingos, das 8h às 20h. 14 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 ICESP - Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer Local: Equipe de Cuidados Paliativos - 19º andar do ICESP Responsável: Dr. Toshio Chiba Atividades assistenciais: O estágio é voltado para atendimento de pacientes oncológicos, em seguimento pela equipe de Cuidados Paliativos do hospital. São realizados atendimentos de pacientes internados em enfermaria e de pacientes atendidos no ambulatório, sempre sob supervisão dos assistentes da área. Atividades didáticas: Workshops de comunicação e seminários semanais. Horários: Enfermaria: Segunda à Sexta – 7h às 12h (5 R2) Ambulatório: Terça à Sexta – 13h às 17h (1 R2 3ª a 5ª e 2 R2 às 6ªs) Interconsulta: Segunda à Quinta – 13 às 17h (2 R2 às 2ªs e 1 R2 3ª a 5ª) NADI - Núcleo de Assistência Domiciliar Multidisciplinar Local: NADI - 4º andar da Interligação entre ICHC e PAMB Responsável: Dra. Keila Higa, Dra. Angélica Yamaguchi Atividades assistenciais: Estágio concomitante aos estágios de Perioperatório e do ICESP, voltado para o desenvolvimento de competências em assistência domiciliar. Cada residente terá um dia fixo de atendimento, com pacientes fixos ao longo do estágio. Os residentes deverão participar da discussão multidisciplinar dos casos do dia antes de saírem para a visita domiciliar. A escala do NADI deve ser compatível com a dos estágios e do ACMG. Atividades didáticas: Aulas teóricas: ministradas pelos assistentes do NADI, em horários a serem combinados. Horários: Segunda à Sexta – 13h às 17h (Cada R2 com um dia fixo da semana) 15 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Enfermaria de Clínica Médica do 6º andar Local: Enfermaria de Clínica Médica - 6º andar do ICHC Responsável: Dr. Arnaldo Litchenstein Atividades assistenciais: A Enfermaria do 6º andar possui leitos de internação eletiva para investigação e leitos de retaguarda de PS, num total de 50 leitos divididos em quatro grupos: Azul, Amarelo, Verde e Vermelho, cada um com um ou mais assistentes responsáveis, que se alternam nas visitas. Os residentes se dividirão entre os grupos, nos quais permanecerão durante os 2 meses do estágio. Cabe ao residente supervisionar os internos do 5º ano na evolução dos pacientes, assim com auxiliá-los na passagem dos casos nas visitas. Atividades didáticas: Reunião Geral da Clínica – realizada semanalmente no Anfiteatro do 8º andar do PAMB, são discutidos casos com dúvidas diagnósticas e/ou terapêuticas que são preparados pelo interno e residentes e apresentados pelo R2 responsável pelo leito. Presença OBRIGATÓRIA. Reunião de Medicina Baseada em Evidências - realizada semanalmente na enfermaria, são discutidos artigos recentes de relevância para a prática do Clínico, preparados pelos residentes, sob supervisão do Dr. Júlio César de Oliveira e preceptores. Horários: Enfermaria: Segunda à sexta – 7h às 19h Reunião geral da Clínica: Quartas – 8h às 10h Reunião de Medicina Baseada em Evidências: Sextas – 11h às 12h Plantões: os plantões noturnos na Enfermaria serão divididos entre os R2 rodiziando no 6º andar e no PS 5º, com cobertura de intercorrências dos pacientes do 5º e 6º andar. O R2 de plantão contará com a colaboração de 1 R1 (dos Eletivos) e 2 internos do 5º ano. Durante os plantões, o residente estará sob supervisão à distância dos assistentes da enfermaria do 6º andar e do PSM, para os pacientes do 5º andar. 1 R2 na Enfermaria diariamente, das 19h às 7h (dividir entre grupos do PS 5º e 6º andar) 1 R2 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h (apenas R2 do 6º andar) 1 R2 aos Sábados e Domingos pela manhã, além do plantonista, para evolução do 6º andar 16 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 PS 5º - Enfermaria de Retaguarda do PSM Local: Enfermaria do PS 5º - 5º andar do ICHC Responsável: Dr. Francisco Aguiar/ Dr. Maurício Gattaz/ Dr Paulo Hernandez Atividades assistenciais: A Enfermaria do 5º andar possui 24 leitos de retaguarda de PS, divididos em três grupos, cada um com um ou mais assistentes responsáveis pelas visitas. Os residentes deverão se dividir em 3 grupos, 2 com 2 residentes e 1 com 1 residente. O grupo que tiver 1 R2 será composto por mais um residente da Genética Médica ou da Medicina do Esporte, na maioria dos meses do ano. Além da atividade assistencial, o residente será também responsável por supervisionar e discutir didaticamente os casos com os internos do 5º ano, assim com auxiliá-los na passagem dos casos nas visitas. Atividades didáticas: Reuniões semanais de discussão temas relevantes, baseada em casos clínicos, supervisionada pelos assistentes da enfermaria. Horários: Enfermaria: Segunda à sexta – 7h às 19h Reunião: Terças e Quartas, das 8 às 9h. Plantões: os plantões noturnos na Enfermaria serão divididos entre os R2 rodiziando no PS 5º e no 6º andar, com cobertura de intercorrências dos pacientes do 5º e 6º andar. O R2 de plantão contará com a colaboração de 1 R1 (dos Eletivos) e 2 internos do 5º ano. Durante os plantões, o residente estará sob supervisão à distância dos assistentes da enfermaria do 6º andar e do PSM, para os pacientes do 5º andar. 1 R2 na Enfermaria diariamente, das 19h às 7h (dividir entre grupos do PS 5º e 6º andar); 1 R2 no PS 5º aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h (apenas R2 do PS 5º); 1 R2 no PS 5º aos Sábados e Domingos pela manhã, além do plantonista, para evolução dos pacientes do PS 5º. 17 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 PA HU - Pronto-Atendimento do Hospital Universitário Local: Pronto-atendimento do Hospital Universitário da USP Responsável: Dr. Fernando Villela Atividades assistenciais: O Hospital Universitário é um hospital geral de nível secundário de atendimento. No pronto–atendimento, o residente terá a oportunidade de atender pacientes desse grau de complexidade. Os residentes atenderão os pacientes na retaguarda, na sala de emergência e nos consultórios, se necessário. Durante o plantão o residente deverá supervisionar os internos no atendimento aos pacientes na retaguarda e consultórios, solicitando a supervisão dos assistentes, quando necessária. Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PA-HU. Haverá folga pós–plantão. Os plantões serão no pronto atendimento, sendo: 2 R2 de Segunda à Sexta, das 7h às 19h; 1 R2 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h; 1 R2 diariamente das 19h às 7h. PSM - Pronto-Socorro Médico Local: Pronto-Socorro do Instituto Central - 4º andar do ICHC Responsável: Prof. Dr. Augusto Scalabrini Neto Atividades assistenciais: Pronto-socorro referenciado, de nível terciário de atendimento, com pacientes desse grau de complexidade. O R2 ficará responsável pelo atendimento dos pacientes em observação e na sala de emergência, sob supervisão dos assistentes do PSM. Ao final do plantão, o residente deverá acompanhar a passagem de casos, passando todos os seus casos para os residentes que irão assumir o plantão. Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PSM. 3 R2 de Segunda à Sexta, das 8h às 20h; 1 R2 aos Sábados e Domingos, das 8h às 20h (Mais 1 R2 que estará rodiziando no Pré-op); 2 R2 diariamente das 20h às 8h. 18 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 UTI da Clínica Médica Local: UTI da Clínica Médica - 6º andar do ICHC Responsável: Dr. Marcelo Park Atividades assistenciais: Atendimento de pacientes graves com necessidade de cuidados intensivos, sob supervisão dos assistentes da UTI. Os residentes terão a oportunidade de conduzir pacientes com alto grau de complexidade, com base nas melhores evidências científicas vigentes. Atividades didáticas: Aulas sobre atualizações em terapia intensiva, ministradas pelos assistentes da UTI Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes da UTI. 5 R2 de Segunda à Sexta, das 7h às 17h; 1 R2 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h e 1 R2 das 19h às 7h. UTI da Pneumologia Local: UTI da Pneumologia - 6º andar do ICHC Responsável: Prof. Dr. Carlos Roberto R. de Carvalho Atividades assistenciais e didáticas: Estágio voltado para treinamento em cuidados intensivos, aprofundando conceitos de mecânica ventilatória. Serão discutidos em seminários e aulas temas sobre ventilação mecânica, monitorização hemodinâmica e os tópicos mais relevantes no cuidado de pacientes críticos. No estágio, o R2 estará diretamente subordinado ao R4 de Pneumologia e ao Preceptor da UTI. As dúvidas de condutas serão, obrigatoriamente, discutidas com o R4, que julgará a necessidade de revê-las ou não com o assistente de plantão. Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão R4 da Pneumo. 5 R2 de Segunda à Sexta, das 7h às 17h; 1 R2 de Segunda à Sexta das 17h às 7h; 1 R2 aos Sábados e Domingos das 7h às 19h e 1 R2 das 19h às 7h. 19 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Observações quanto aos estágios: Todas as escalas devem ser elaboradas pelos próprios residentes e enviadas à Coordenação de Residência e aos responsáveis pelos residentes (R1 e R2) em cada estágio, com cópias afixadas nos diversos locais de plantões: PSM, PS–InCor, PS 5º, UTI-PSM, UTI-Geral, UTI-Pneumo, PA-HU, Enfermaria do HU e Enfermaria do 6º andar Caso um residente falte ou atrase, o residente que estiver no plantão não poderá sair, PERMANECENDO ATÉ A CHEGADA DO OUTRO, SEGUNDO DETERMINAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA. FALTAS/ATRASOS. Implicarão em punição automática. Todos os infratores serão encaminhados à Coordenação Geral de Residência Médica da FMUSP. Grande Reunião do Departamento de Clínica Médica Objetivo: Revisões e atualização em grandes temas da Clínica Médica. Ocorre mensalmente, na primeira quartas-feiras do mês, das 7h30 às 8h30, no Teatro da FMUSP. A presença do médico residente é OBRIGATÓRIA e a falta implicará em punição. Reunião Semanal dos Residentes de Clínica Médica Objetivo: Revisões e atualização em temas básicos de Clínica Médica. Ocorre semanalmente, todas as terças-feiras, das 7h às 8h, na sala de aula 1 do Berilo Langer, no ICHC. A reunião é transmitida por video-conferência para o HU. A presença do médico residente é OBRIGATÓRIA e a falta implicará em punição. 20 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Avaliações Todos os residentes serão avaliados pelos responsáveis diretos, durante cada estágio, segundo critérios preestabelecidos, estando susceptíveis à reprovação. Os residentes também terão a oportunidade de avaliar cada estágio em curso, considerando aspectos éticos, técnicos, científicos, estruturais e organizacionais, havendo, portanto, a possibilidade de sugestões que serão cuidadosamente avaliadas pela Coordenação. Sistema de Avaliação Baseia–se no acompanhamento dos residentes pelos preceptores, visitadores horizontais e médicos assistentes de todos os estágios. O desempenho do residente será classificado por itens, numa das categorias abaixo: a) Insuficiente: o residente não obteve o desempenho mínimo necessário para aprovação. b) Regular: o residente cumpria tudo que lhe era solicitado, porém não tinha iniciativa de conduzir o paciente. Estudou razoavelmente bem, mas somente os temas básicos. c) Acima da média: o residente mostrou iniciativa, estudou os casos sob sua responsabilidade, mostrou interesse e dedicação excepcionais pelo doente. As notas serão individualizadas Os tópicos da avaliação compreendem: I. DESEMPENHO PRÁTICO: Semiologia; capacidade de solicitar exames complementares; capacidade de conduzir o caso e resolvê-lo; capacidade de reconhecer e conduzir emergências; procedimentos (intubação orotraqueal, acesso central, punções, etc.). II. RESPONSABILIDADE: Relação com paciente e família; atenção dedicada aos casos sob sua responsabilidade; relação com equipe médica e multidisciplinar; pontualidade; presença. III. CONHECIMENTO: Pesquisar a condição clínica dos pacientes em livros e artigos científicos; interesse pelos doentes dos colegas; capacidade de conduzir o grupo de pacientes sob sua responsabilidade direta ou indireta; reconhecer a gravidade dos casos; conhecer as principais insuficiências (fisiopatologia e conduta) e síndromes. 21 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Avaliações Avaliações dos Estágios Ao final de cada estágio será feita uma avaliação por escrito do estágio, em questionário padronizado a ser distribuído pela coordenação. O não retorno do questionário implicará no não encaminhamento das notas à Comissão de Residência Médica da FMUSP. Essa atividade é fundamental para detecção de problemas e aprimoramento da formação em Clínica Geral. Entre no sítio eletrônico da Clínica Geral e Propedêutica: http://www.fm.usp.br/cgp Punições O cumprimento da escala de plantões e dos horários em enfermarias, terapias intensivas e PS (para R1 e R2) deverá sempre ser observado e cumprido rigorosamente, caso contrário se disporá das seguintes medidas: a) Considera-se ATRASO tempo igual ou superior 30 MINUTOS, implicando em ADVERTÊNCIA ESCRITA no curriculum do infrator. b) As REINCIDÊNCIAS implicarão na SUSPENSÃO do Programa de Residência Médica. Esta infração e sanção será ratificada pela Comissão de Ensino da Clínica Médica, ad referendum da COREME. c) FALTA aos plantões é considerada GRAVE. Será sempre notificada à Comissão de Residência/Comissão de Ensino da Clínica Médica e à Comissão de Ética Médica do HCFMUSP ou do local onde se der, implicando em ADVERTÊNCIA ESCRITA no curriculum. Observar que não se levará em conta no ato da punição as eventuais trocas, prevalecendo sempre a escala oficial entregue pelos residentes. d) De acordo com o CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, o residente de plantão não poderá abandonar o posto até que um substituto assuma sua posição. 22 ; Lorem Ipsum Dolor de Clínica Médica Manual do Residente Spring 2016 2014-2016 Conclusão: O residente de Clínica Médica deve comunicar à preceptoria dúvidas e problemas inerentes ao programa de residência, na medida de suas necessidades. Os preceptores e assistentes nominados no início e no decorrer desta apostila são propositadamente de cada setor, a fim de tentar promover relacionamento pacífico, adequado e que possibilite tanto aos residentes como às equipes médicas envolvidas, atingir os objetivos a que se propõem. Esperamos, desta forma, trabalharmos para que, ao final do Programa de Residência, os objetivos propostos tenham sido alcançados com êxito. 23 ; Anexo Instruções para o Estágio da Enfermaria Spring 6º 2016 Lorem Ipsum2: Dolor Características: A Enfermaria conta com 50 leitos, a serem distribuídos por 12 ou 13 residentes de 2º ano, divididos em 4 grupos de 10 a 11 leitos, sob orientação de médicos assistentes e preceptores. Os grupos da Enfermaria são: Amarelo (AM), Azul (AZ), Verde (VD) e Vermelho (VM). O R2 é responsável pela internação, discussão e condução dos casos sob sua responsabilidade, assim como pelas noções fundamentais que o interno deve ter sobre os casos e assuntos correlatos. Sempre deve haver PELO MENOS um residente na Enfermaria, nos horários de almoço, confraternização. Nos horários de reuniões, avaliar com os demais profissionais, a possibilidade de se ausentar para outras dependências do HC-FMUSP, estabelecendo meio rápido de comunicação e acesso. Neste estágio, um R2 de cada grupo deve evoluir os leitos do seu grupo nos fins de semana e feriados (cada um do grupo em que estiver passando). CONSIDERANDO O ATENDIMENTO ADEQUADO AO PACIENTE, NÃO SERÃO PERMITIDOS INTERCÂMBIOS DE EVOLUÇÕES ENTRE OS GRUPOS. Plantões noturnos: Nos plantões noturnos, todos os casos devem ser adequadamente RECEBIDOS pelo plantonista por escrito (resumo feito pelo responsável pelo caso) com as orientações do que deve ser feito à noite. Lembrando que a função do plantonista NÃO É REALIZAR TAREFAS QUE PODEM E DEVEM SER FEITAS DURANTE O DIA, e sim atender as intercorrências da enfermaria. O plantonista contará com dois internos de 5º ano que devem acompanhar a passagem de plantão desde o início, tendo participação ativa durante o plantão. Cabe ao plantonista, sempre que possível, discutir os aspectos emergenciais dos pacientes atendidos. O R2 responsável pelo leito e o assistente de cada grupo podem e devem ser contatados em casos de dúvida e evolução tormentosa, sobrecarga de tarefas, etc. Nos quadros de avisos das enfermarias constam os telefones dos médicos citados. 24 Anexo 1: Instruções para o Estágio do PSM Objetivos de atendimento médico no PSM: Atendimento a pacientes encaminhados, respeitadas as normas do Plano de Atendimento de Emergência da Área Metropolitana de São Paulo (2,11 e 12). Métodos: A triagem é feita por assistentes. O paciente pode ser encaminhado à sala de admissão (caso seja realmente uma emergência) ou ao consultório do PSM (caso seja necessária uma melhor avaliação, ainda no PS) ou ao Ambulatório Geral e Didático (caso o mesmo seja portador de condição ambulatorial sem investigação ou acompanhamento prévio) ou aos ambulatórios do H.C. e outras Unidades de Saúde (caso sejam casos de investigação sem urgência). Todos os casos de transferência inter-hospitalar deverão seguir a normatização do Atendimento de Emergência da Área Metropolitana de São Paulo, devem ser comunicados ao Plantão Médico Controlador, o qual tomará as medidas cabíveis para o caso. A transferência ocorre para situações de avaliação, com retorno à Instituição de origem e nas urgências médicas pertencentes à Regionalização (2,11 e 12). O próprio médico do Plantão Controlador e demais profissionais informam qual é a instituição de referência da região pré-estabelecida. Nos encaminhamentos para o HC-FMUSP, o médico que recebe o caso, na sala de admissão deverá autorizar a liberação imediata da ambulância, assinando um impresso em poder dos que fizeram a remoção. Há situações de transferência em desacordo com o que foi exposto, (transferência indevida) que deverá ser levada ao conhecimento do Plantão Controlador Todos os pacientes têm uma ficha de Pronto Socorro, uma ficha de internação e uma de procedimentos que devem estar sempre preenchidas e atualizadas, com letra legível e nome e número do Registro no Conselho Regional de Medicina, do(s) médico(s) responsável(is). Na ficha de procedimentos, devem constar atos médicos como: história e exame clínico completos para a queixa; orientação e conduta adotada para o caso, nomes dos médicos assistentes (que discutiram o caso); passagem de intracath, intubação orotraqueal, paracentese, toracocentese, dissecção venosa, fundo de olho, monitorização cardíaca, interconsultas, horários em que prescreveu medicação, e o destino dado ao caso (ex: alta para o domicílio, internação) Os casos que forem atendidos na Sala de Admissão poderão ter seu problema agudo resolvido naquele local; encaminhados para a Semi-intensiva ou, eventualmente, no caso de existirem vagas e condições clínicas APROPRIADAS, internados nas enfermarias da Clínica Médica ou UTI(s). Todos esses casos devem ser discutidos com os médicos assistentes de Plantão. Pede-se o obséquio de informar, previamente, à equipe de enfermagem, ao residente de plantão e ao assistente responsável pelas enfermarias, que ocorrerá a internação. Os pacientes que estiverem na sala de admissão e na Semi-intensiva receberão visitas médicas nos períodos da manhã e da tarde, ou a qualquer momento, na dependência da evolução clínica, com o médico supervisor e os assistentes do dia do PSM. Anexo 1: Instruções para o Estágio do PSM (Contin.) Supervisão: Todas as eventuais dúvidas sobre a atividade e funcionamento do P.S.M. poderão ser discutidas com a Supervisão Local. A hierarquia do PSM compreende em ordem decrescente: Prof. Titular, Supervisão, responsáveis pelos estágios, assistentes, preceptor, R2, R1 e internos. Trata-se de um local onde a gravidade dos casos é alta, de um modo geral apresentam múltiplas comorbidades, grande demanda e descrença no Serviço Público de Saúde. Esses ingredientes tornam o local tenso pela natureza de suas funções, agravado por crônicos problemas de ordem social e estrutural do sistema de saúde. Os assistentes de plantão deverão ajudá-los a atender os casos, supervisionar os internos do sexto ano, agilizar interconsultas e realizar interconsultas. Via de regra há pelo menos, quatro assistentes de plantão. Roga-se aos médicos residentes: Atenda com respeito, dignidade, competência, ética e solidariedade. Lembre-se que o serviço é PÚBLICO e não GRATUITO e o povo brasileiro paga continuamente por ele. Mostre, não só no PSM, mas principalmente lá, que você faz a diferença. O estágio provoca raiva, frustrações, discórdias, assim como os demais, apenas acentuados pela sua própria natureza. Não desconte no colega, equipe de saúde ou pior ainda, nos pacientes e familiares. Aqui você deverá, ao máximo, como treinar a capacidade de gerenciar conflitos. Busque a coordenação local e/ou geral da Residência Médica. Relate, todas as situações inusitadas, bem como as comunique imediatamente, ou assim que possível, ao Prof. Dr. Augusto Scalabrini e aos preceptores da Disciplina de Emergências Clínicas. Lembre-se que a sua função no PSM, como residente em treinamento É MÉDICA E NÃO ADMINISTRATIVA. COMUNIQUE AOS ASSISTENTES DE PLANTÃO, RESPONSÁVEIS PELOS ASSUNTOS DESSA NATUREZA, IMEDIATAMENTE, OS PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS, PARA OS QUAIS DARÃO SOLUÇÃO APROPRIADA. Anexo 3: Instruções para o Estágio da UTI da Pneumologia Objetivos: • Desenvolver a capacidade de assistência a pacientes críticos, conhecimento de aparelhagem de Unidades de Cuidados Intensivos. Cognitivos: • Aprimorar conceitos de fisiopatologia das principais síndromes em Medicina Intensiva, desenvolver crítica quanto a riscos e benefícios de procedimentos invasivos e exames subsidiários, necessidade de tecnologia avançada ou convencional. Psicomotoras: • Treinar o atendimento e condução de pacientes críticos; • Proceder adequadamente a coleta de exames, passagem de sondas e cateteres, manuseio de aparelhos de ventilação mecânica e monitorização, minimamente e invasiva; • Apresentação de casos clínicos em visitas; • Realização e apresentação de seminários. Afetivos: • Desenvolver capacidade de gerenciar a atenção à saúde nesse cenário de atendimento; • Desenvolver e/ou aprofundar capacidade de relação médico – paciente, de forma adequada, nesse nível de atendimento; • Desenvolver capacidade de lidar com questionamentos, ansiedade e divergências de familiares de pacientes críticos; • Desenvolver habilidades técnicas, éticas e psicoemocionais para a instalação de cuidados paliativos. Conteúdo e Estratégias: • Principal meio de aprendizado é o contato direto com pacientes graves, sob a orientação direta do R2 de Pneumologia e supervisão contínua dos assistentes da unidade e docentes da Disciplina. A complementação teórica é orientada pelo médico preceptor e assistentes, com aproveitamento real, dependente de esforço pessoal; • O aprendizado prático se dará nos plantões de 12 horas, com inicio às 7:30h, pela visita apresentada pelo residente do Plantão noturno, com a presença dos Residentes e assistentes para discussão da evolução e conduta dos casos internados. O residente do Plantão noturno será dispensado após a visita, devendo retornar para eventuais atividades didáticas programadas. Nos finais de semana e feriados as visitas ocorrem no mesmo horário com a presença dos médicos plantonistas que chegam e dos que saem. Há visitas com o assistente de plantão. O R2 é responsável pela internação, discussão do caso com o R4 e assistente para planejamento diagnóstico e terapêutico.