Ecologia Vegetal

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Ecologia Vegetal
A análise física da geografia paulista, pode explicar alguns dos fatores que propiciaram a expansão
do homem sobre essa parcela pequena (3,4% das terras brasileiras) e tão importante do Planalto Brasileiro.
Do litoral para os compartimentos interiores do planalto, segue-se uma série de faixas de relevo e
zonas de uso da terra, onde a natureza parece predominar ou, pelo menos, onde a atividade humana não foi
capaz de criar paisagens agrárias de grande destaque. De um lado está a Serra do Mar com suas incríveis
escarpas e sua exuberante mata tropical; mais além, observam-se morros desnudos, recobertos de pastos
pobres e, por quase toda a parte, há sinais de uma agricultura itinerante, rotineira e depredativa, diminuindo o
grau de rendimento econômico deste território.
O relevo de São Paulo, na sua porção central e ocidental, resume a morfologia do chamado Planalto
Meridional do Brasil e, na sua porção oriental, apresenta os mais característicos e variados quadros
morfológicos dos maciços cristalinos do Planalto Atlântico Brasileiro.
O relevo paulista se diferencia do relevo dos outros Estados sulinos em muitos aspectos e, a maior
parte destes está relacionada à distribuição geográfica das estruturas e à maior variedade das formas de relevo
cristalino de sua área de maciços antigos. Portanto, de acordo com as características anteriores, pode-se dizer
que o território paulista está situado numa área de transição entre o relevo das regiões cristalinas (acidentados
e altos, da porção sul-oriental do Planalto Brasileiro) e, entre as zonas mais suaves e homogêneas de relevos e
estruturas peculiares ao Brasil Meridional.
Na composição do edifício geológico de São Paulo, encontram-se terras inerentes à borda suloriental do Escuto Brasileiro e terrenos sedimentares basálticos da porção norte-oriental da Bacia do Paraná.
No Paraná, os sedimentos devonianos se interpõem entre o embasamento cristalino e as formações
carboníferas, enquanto que em São Paulo, esses sedimentos encontram-se diretamente sobre as formações
antigas.
Em São Paulo como no Paraná, os rios provenientes das zonas cristalinas orientais seguem para a
região Oeste, a partir do lado continental da Serra do Mar, cruzando epigênicamente as estruturas inclinadas
desse quadranto da Bacia do Paraná. O litoral norte de São Paulo é dominado por costas altas e jovens,
enquanto que no litoral sul as planícies litorâneas apresentam maior largura e maiores porções de terrenos
firmes (discretamente ondulados).
A partir da região de São Paulo, é possível observar dois domínios de paisagens morfológicas.
Considerando a região oriental do Estado, a partir da bacia sedimentar do Alto Tietê, observa-se o domínio
das regiões cristalinas e dos vales encaixados em morros. Na direção ocidental, além dos topos da Serra do
Mar, os quadros de relevo e os domínios fisiográficos modificam-se totalmente. Para o interior, o relevo decai
suavemente, enquanto a região costeira é marcada por paredões de perfís longitudinais.
Excentuando-se os grandes desníveis das escarpas e os contrafortes da Serra do Mar e Mantiqueira, o
relevo do interior do Estado de São Paulo é caracterizado por formas suaves. Os maciços antigos paulistas
ocupam aproximadamente ¼ do território encontrando-se em pleno estágio de maturidade. Os ¾ restantes
referem-se às colinas tobulares suavizadas e vastas extensões de baixos chapadões arenítico-basálticos. Com a
aproximação do rio Paraná, os vastos chapadões areníticos do oeste paulista perdem gradualmente sua
movimentação, transformando-se em colinas suaves e chapadões rasos.
Um conjunto de irregularidades tectônicas, surgidas após a sedimentação da série Bauru, determinou
o levantamento e fragmentação das antigas estruturas do sudeste do Planalto Atlântico brasileiro, estas,
responsáveis pela quebra das linhas de continuidade da superfície de erosão dos altos campos e das cristas
médias, respondendo pela formação dos planaltos em bloco, fossas e escarpas de falhas que carcterizam o
relevo do Brasil tropical atlântico.
A vasta planície fluvio-lacustre foi soerguida, acompanhando o levantamento geral que afetou os
maciços antigos do Brasil Sudeste. Ao se processar o levantamento do conjunto, uma hidrografia pós-cretácea
superimposta e marcadamente centrípeta estabeleceu-se acima das formações areníticas mesozóicas. Rios
consequentes extendidos se sobrepuseram ao dorso da bacia em sobreelevação, obedecendo à inclinação
periclinal das estruturas regionais e ao comando de um curso consequente-mestre estabelecido no eixo
principal da bacia (rio Paraná).
O fato da maior parte da grande bacia sedimentar sulina possuir entremeamentos de lavas e lacolitos
associados às formações sedimentares, facilitou extraordinariamente o processo de circundesnudação das
áreas perif’éricas não possuidoras do arcabouço de rochas eruptivas básicas triássicas. Devido às
singularidades do levantamento pós-cretáceo, grandes
cursos consequentes paralelos entalharam
epigênicamente o pacote sedimentário. Os afluentes subsequentes paralelos entalharam epigênicamente o
pacote sedimentário. Os afluentes subsequentes desmudaram a periferia da bacia sedimentar, exatamente na
zona de transição, onde as diversas formações do sistema Santa Catarina eram menos espessas e não
protegidas pelo edifício basáltico. O clima regional, durante a fase de entalhamento cenozóico, deve ter sido
muitas vezes mais úmido do que o imperante no cretáceo.
As “cuestas” do interior paulista tomam muitas vezes o aspecto de vastas e maciças chapadas de
flancos suavizados, possuindo o seu front itálico abrupto de 250-300 metros de desnível voltado para o
Oriente, enquanto seu reverso itálico em patamares escalonados descaem para o Ocidente até alcançar o nível
médio dos extensos chapadões areníticos do Oeste Paulista.
A geologia da superfície e o quadro de solos no Estado de São Paulo
O engenheiro calculou a área de exposição dos diversos terrenos geológicos expostos em São Paulo,
atingindo um resultado de 61.480 km2 das terras paulistas são compostas de exposições de rochas cristalinas e
cristalofilianas pré cambrianas ou, pelo menos, seguramente, pré-devonianas, enquanto 185.759 km2
correspondem a áreas de exposição de terrenos sedimentares e basálticos da Bacia do Paraná, acrescidos de
pequenas bacias sedimentares pleocênicas e de depósitos holocênicos e planícies aluviais e baixada litorânea.
Uma introdução ao estudo dos climas de São Paulo
A fachada atlântica do território brasileiro possui seu vértice mais pronunciado voltado frontalmente
para o oceano à altura das atitudes subequatoriais, cria condições “sui-generis” para captar a umidade geral
varrida da superfície do Atlântico. Daí possuirmos duas gigantescas áreas de climas quentes e úmidos: a
amazônica e a atlântica oriental – ambas dotadas de fortes precipitações médias e paisagens botânicas
florestais extraordinariamente ricas. Apenas um trecho relativamente pequeno do país situado no Nordeste
Oriental e no extremo norte do Brasil Leste, ficou mal servido pelas precipitações, irregularmente servido
pelas chuvas subequatoriais.
O Brasil se apresenta como um caso especial de área tropical e subtropical, extensivamente úmida,
dotada de elevados índices médios de precipitações.
Estas considerações têm importância para a compreensão das características climáticas do território
paulista, já que não fosse a invejável quota de precipitações advindas dos avanços sucessivos das massas de
ar, poderíamos ter, a latitude de São Paulo e Mato Grosso, uma espécie de Saara sul-americano.
No planalto Atlântico, as temperaturas médias do território paulista possuem uma diversificação
bastante grande, baseada sobretudo em questões topográficas.
Os índices pluviométricos exibidos pelo Estado de São Paulo variam, desde quotas excepcionalmente
altas como aquelas apresentadas pelas encostas da Serra do Mar (2.000 a 4.500 mm anuais) até índices
moderados como aqueles que são conhecidos em certos trechos da Depressão Periférica ( 1.000  1.100 mm
anuais). No Litoral Sul do Estado, como em trechos limitados do Litoral Norte e do extremo noroeste do
Estado as precipitações giram entre 1.500 e 1.900 mm anuais. Por sua vez a quase totalidade do Planalto
Atlântico, assim como o noroeste do Estado e ilhotas do Centro-oeste e Oeste-noroeste, recebem quotas de
precipitações compreendidas entre 1.500 e 1.900 mm.
Os climas quentes de Inverno relativamente seco e temperaturas elevadas, até mesmo para os mêses
menos quentes correspondentes ao tipo Cwa itálico de Köppen recobrem uma área superior a 100.000 km 2 do
território paulista. Cwa itálico constitui o ambiente climático peculiar à porções centrais e setentrionais da
Depressão Periférica paulista, assim como do Noroeste, Centro, Oeste e extremo Oeste do Estado.
A modalidade Cwb de Köppen – espécie de clima temperado quente com Inverno relativamente seco
e temperatura média dos meses mais quentes inferior a 22o - possui uma área de extensão bem mais restrita e
descontínua no território paulista.
O tipo climático Cfa, da classificação da Köppen, que é um clima temperado quente úmido, sem
estiagem, com temperatura média do mês mais quente inferior a 22o , e Cfb, modalidade paulista de clima
temperado sem estiagem, com temperatura de Verão inferior a 22 o .
A distribuição dos tipos climáticos tropicais no Estado de São Paulo nos apresenta um quadro
bastante sugestivo: enquanto os climas tropicais constantemente úmidos (Af), se restringem a uma faixa
limitada do litoral paulista, os climas tropicais de Verão úmido e Inverno seco (Aw) têm sua área de domínio
numa larga zona do extremo noroeste e norte do Estado.
Sob o ponto de vista das associações de atividades econômicas, poderia ser lembrado que Af é o
clima típico da banana no Estado de São Paulo, enquanto Aw é um tipo climático que favoreceu a criação de
pastagens tropicais, muito embora tenha comportado algumas lavouras tropicais relacionadas com “ilhas” de
solos excepcionalmente bons, como acontece com os canaviais de Igarapava e alguns cafezais e algodoais da
Alta Araraquarense. Entretanto é Cwa que coincide com a área das grandes manchas de terras-roxas e com os
arenitos mais férteis do Estado, onde se desenvolveram as principais lavouras sub-tropicais paulistas, em cuja
história agrária o café teve importância ímpar. Nesse sentido, a modalidade Cwa do clima paulista poderia ser
considerado como o clima do café no Estado de São Paulo.
O domínio da Mata Atlântica
O território paulista constitui a área por onde a cobertura vegetal da Mata Atlântica penetrou mais
fundo ao longo de toda a fachada atlântica do Planalto Brasileiro.
Em São Paulo, as condições climáticas tropicais úmidas extensivas e dado o mosaico dos solos,
onde, à medida que se penetra para o interior, maiores e melhores são as manchas de solos bons, mais funda e
homogênea foi a penetração da floresta atlântica. Assim, a onda florestal, após atenuar-se na Depressão
Periférica centro-oriental do Estado, extravasou pelo Planalto Ociental até alcançar a área das matas marginais
do rio Paraná, exceção feita das manchas de “cerrados” e de algumas “ilhotas” de “cerrados”.
Os campos “cerrados” que aparecem em faixas maiores da Depressão Periférica paulista, como em
“ilhotas” no Planalto Ocidental e nas colinas pliocênicas do médio vale superior do Paraíba parecem ser a
mais velha relíquia de vegetação do Brasil Sudeste. As florestas orientais se expandiram para o ocidente,
conquistando enormes áreas nos rebordos do Planalto Atlântico e penetrando fundo pelos compartimentos do
interior do planalto, onde as condições de solos permitiram seu enraizamento.
O predomínio das florestas no conjunto do território paulista criou contrastes grandes entre a terra
paulista e os territórios interiores dos Estados vizinhos. Exceção feita no Norte do Paraná, que
fisiograficamente é também mais paulista do que paranaense. São Paulo restou circundada, por províncias
geobotânicas diferentes por quase todos os seus confins interiores: “cerrados” do Oeste de Minas, “cerradões
e cerrados” do Sul de Mato Grosso, capões de araucária e hervais do Noroeste e Oeste do Paraná.
Em São Paulo, o povoamento e a utilização da terra acompanharam onduladas e suaves plataformas
interfluviais; no Triângulo Mineiro eles se limitaram às encostas dos vales que possuíam florestas galerias
mais largas; em Mato Grosso, dada a exiguidade das matas ciliares e extensividade dos solos arenosos e
porosos, enormes áreas ficaram a escapo da presença do homem.
O grande dilema paulista foi sempre o de conquistar espaços às florestas e cerradões para encontrar
campos
de
cultivo
e
áreas
de
pastagens.
Entretanto, cumpre lembrar, que não se poderia construir tanto em tão pouco tempo, sem o sacrifício de
enormes extensões das matas tropicais primárias da região.
Bases físicas da riqueza paulista
São Paulo é o ponto de encontro das mais variadas correntes humanas do país e do exterior. Há toda
uma série de tipos humanos que procuram são Paulo numa aventura pessoal que pode ter os mais inesperados
desfechos, indo da mendicância ou do trabalho braçal até as alturas de um exagerado capitalismo.
Queremos nos referir apenas às riquezas estampadas nas paisagens e na produtividade da terra, ou
seja, uma riqueza sobretudo baseada na prodigalidade de ambientes geográficos propícios. Desse tipo de
riqueza é possível falar-se sem receios de ferir melindres ou estampar arrogâncias.
Devido à predominância dos climas quentes e úmidos as rochas foram profunda e extensiva e
profundamente decompostas, desde a fachada atlântica do território até os seus confins mais distantes. Quer
nos parecer que a primeira riqueza paulista fundamentou-se na própria largura da faixa de matas atlânticas e
consequentemente de solos florestais, à altura de nosso território. Tais matas criaram nos planaltos
subtropicais do Estado as maiores e mais extensas manchas de solos florestais úteis do país. Entre os solos de
mata do Estado de São Paulo figuravam alguns dos tipos genéricos mais ricos de solos conhecidos sob o
ambiente dos trópicos.
Outra das grandes riquezas paulistas, ainda fundamentalmente ligada à dominância dos climas
quentes e úmidos de planaltos, foi a rede hidrográfica do Estado. Em quase todos os recantos do território
paulista, devido a uma feliz combinação de fatos climáticos, morfológicos e estruturais, é possível construir
barragens e captar energia hidráulica.
Considerando-se o relevo paulista, em seus traços essenciais, forçoso se torna reconhecer mais uma
vez, que, em face das ligações entre litoral e planalto, ele só ocasionou dificuldades ao homem, em todas as
épocas. Entretanto, os suaves e ondulados terrenos dos patamares internos do planalto paulista, facilitaram
sobremaneira a penetração do povoamento e a extensão das rotas terrestres. Por seu turno, as alongadas
plataformas interfluviais “de clima são e solo fértil”, criaram um tipo “paulista” de sistema de penetração e
ocupação de solos, ao qual muito deve a economia geral do Estado.
Metodologia
Microclima
Testes de Transpiração
A – Papel de cobalto
Observou-se a transpiração pela folha, em suas duas superfícies, através da alteração da coloração do
papel de cobalto.
Para esse teste foram utilizados tiras pequenas de papel de cobalto, duas lâminas de vidro e dois
pregadores de roupa.
Foi escolhida, aleatoriamente, uma planta de folha pouco pilosa e colocada uma tira de papel de
cobalto em cada uma das suas superfícies (inferior e superior), presa pelas lâminas de vidro, formando um
tipo de “sanduiche” com a folha dentro e presas em cada uma de suas extremidades por um pregador.
Os íons de cobalto tem a propriedade de alterar a cor quando recebem a umidade da folha. Quando
desidratado, o Cocl2 é de coloração azul; quando hidratado, é de coloração rósea. Assim, foi anotado o tempo
em que o papel alterou totalmente sua cor.
B – Saco Plástico
Foi utilizado um saco plástico transparente envolvendo um ramo da mesma espécie escolhida
aleatoriamente, e esse saco foi fechado na base por um barbante. O experimento foi montado logo na chegada
ao local e foi retirado na saída do local, recolhendo o saco com a água recolhida da transpiração da folha para
ser medido por meio de uma seringa de injeção. Foi anotado o período em que o saco permaneceu na planta.
C - Teste de Xilol
O teste foi realizado com xilol por ser um líquido com característica mais fluída e por penetrar em
estômatos mesmo com pequenas aberturas. Foram descartados outros líquidos como vaselina e álccol por
serem muito viscosos e só penetrarem em estômatos muito abertos.
Foi escolhida a mesma planta com folhas não muito pilosas e pingado algumas gotas de xilol de 30
em 30 minutos, em ambas as epidermes e observado a alteração na cor da folha e a quantidade de pontos
escuros que surgiam nas diversas horas da manhã, se referindo ao grau de abertura dos estômatos conforme o
dia ia esquentando.
C – Teste do Quadrado
Para o preparo deste teste, inicialmente demarcou-se, com o auxílio de estacas e barbantes, uma área
de 50m x 50m. Em seguida esta área foi subdividida em 25 quadrados, com 10m x 10m cada um, também
utilizando-se barbantes e estacas. Esses quadrados, chamados parcelas, foram numerados de 1 a 25.
Após a demarcação o grupo realizou as seguintes análises dentro de cada quadrado:
-
O número de indivíduos foi contado e em seguida o perímetro de cada um deles foi medido com
o auxílio de uma fita métrica, a altura de 1,50 m. Aqueles que possuíam perímetro inferior a 16
cm. foram desprezados.
-
Feito isso, foi medida com uma trena a distância de cada indivíduo em relação ao eixo X e Y do
respectivo quadrado, como mostrado a seguir.
GRÁFICO
-
Então mediram-se as copas das árvores da seguinte maneira: Observava-se do centro da árvores
o raio maior e menor da copa. Então uma fita métrica era estendida do centro da árvore até os
respectivos raios. O tamanho total da copa é a somação desses dois raios.
-
Mediu-se a altura de cada árvore da seguinte forma: Um integrante do grupo foi tomado como
medida padrão. Esse integrante se encostava no tronco da árvore e os outros integrantes
contavam quantas vezes aquele integrante cabia na altura da árvores.
-
Por último, com o auxílio do professor Eduardo, foram identificados os espécies em nível de
gêneros ou espécies.
Perfil
Demarcou-se uma área 50m x 10m dentro da mata e desenhou-se o perfil florístico, com proporção
dos dados obtidos no teste do quadrado.
Fator d’agua
Foram coletadas 3 folhas com os peciolos. Delas então desenhado e recortado o molde de cada uma.
Tanto as folhas como os moldes foram pesados.
Em seguida foi recortado um molde de papel de 10 cm x 10 cm, que também foi pesado. Com os
dados obtidos, consegui-se através de uma regra de 3, obter-se o peso de cada folha.
Então as folhas foram colocadas penduradas por um arame, com os peciolos voltados para baixo. As
folhas foram numeradas. Em seguida colocou-se água até que esta tocasse os peciolos, como mostra a figura.
GRÁFICO
Após uma semana as folhas foram retiradas e pesadas. Em seguida elas foram colocadas em estufa.
Respiração do solo
No início da expedição Parque Anhangüera, foram separados dois frascos contendo água de barita
[Ba(OH)2]. A um destes frascos, foi colocada uma pequena amostra de solo envolta numa gase tomando o
cuidado de este não entrar em contato com o líquido.
O segundo frasco foi utilizado como controle. Ambos os frascos foram tampados e deixados à
sombra, e analisados no final da manhã.
Coleta do solo
Após a escolha de uma região no Parque Anhangüera, foi coletada a camada de solo superficial que
também continha matéria orgânica, e uma camada a 20 cm. de profundidade. As amostras tinham
aproximadamente 250 gramas de solo.
Na faculdade foi calculada a capacidade de campo através de uma precipitação ou irrigação e
subsequente perido de drenagem. O volume do solo foi pesado ( P 1 ) e depois seco na estufa a 105o C, durante
uma semana. Após a secagem o solo foi novamente pesado ( P 2 ).
GRÁFICO
Para medir a capacidade de campo, foi usado um copo plástico com orifício de drenagem, revestido
com papel de filtro seco: com o auxílio de uma espátula a amostra de solo que possuia o volume conhecido de
uma placa da Petri. O sistema supra citado foi coberto com 12 ml. de água; ficou em repouso, coberta por
papel alumínio, por volta de 50 horas. Após esse tempo o volume de água drenado foi medido. Para obter o P 1
o solo drenado foi pesado com o copinho e, em seguida passado para uma placa de Petri, e seco em estufa a
105oC, durante uma semana. Obtivemos o P2 pesando este solo seco. Desta maneira obtivemos os dados para
o cálculo da capacidade de campo.
Para determinar a umidade do solo, foi colhida uma segunda amostra, usando uma “micro placa de
Petri”. Determinou-se o peso P1 do conjunto que foi posto a secar em estufa a 105 o C. Após uma semana
retirou-se da estufa, deixou-se esfriar no dissecador e este conjunto foi pesado novamente ( P 2 ). Determinouse também o peso da “micro” placa de Petri limpa ( P 3 ). A porcentagem de água do solo foi calculada em
função do peso seco.
GRAFICO
GRAFICO
O volume do solo é o esmo volume da placa de Petri.
GRAFICO
Para determinar a matéria orgânica do solo, foram pesadas 5 gramas de solo seco e colocadas em um
cadinho de porcelana e submetidas à ignição numa mufla a 600 o C, durante 30 a 40 minutos ( a mufla demora
aproximadamente 3 horas para atingir essa temperatura de 600 o C). Pesou-se esta amostra sendo que a
diferença de peso multiplicada por 20 correspondeu à perda de peso seco – matéria orgânica por ignição.
Os três experimentos foram realizados, tanto com a amostra de solo de superfície, quanto da amostra
de solo colhida a 20 cm. de profundidade.
Resultados
1.
Descrição da mata
A – Estrato Arlóreo / Extrato herbáceo.
A estratificação da mata em estudo era composto pelo extrato herbáceo e o estrato arlóreo. No estrato
arlóreo, foram observados as seguintes espécies:
-
açoita cavalo;
Cordia;
Tapeá;
Esclerobium;
Maytenus;
Pau – Jacaré;
Machaerium
Piptadenia
- Paineira.
Além de outras espécies não identificadas.
As árvores apresentavam copas formando um dossel aberto permitindo a passagem dos raios solares.
Elas (as copas) eram densas e espaçadas, mas ocasionalmente algumas não sobrepunham a outras. As folhas
não eram muito grandes, e, em algumas espécies podiam ser encontradas folhas compostas.
As árvores possuiam alturas variadas, sendo a menor encontrada medindo 6m e a maior 20 m.
aproximadamente.
Os troncos apresentavam poucas ramificações sendo estas mais concentradas na parte superior das
copas.
Em relação ao estrato herbáreo, a espécie predominante encontrada é a Impatiens balsaminc, embora
houvesse outras espécies que não foram identificadas.
Testes de transpiração
A – Saco plástico
O saco plástico ficou envolvido na planta durante um período de aproximadamente 3 horas. Após
esse período o saco plástico foi retirado, e notou-se que havia no lado interno apenas duas gotas de água.
Mostrando que o índice de transpiração da folha foi muito baixo.
B – Papel de Cobalto
Os dados obtidos durante o experimento do papel de cobalto estão relacionados na tabela abaixo:
GRÁFICO
C – Teste de Xilol
Os resultados observados no teste de Xilol podem ser observados no gráfico abaixo:
GRAFICO
Dados do microclima
GRAFICO
Os dados obtidos durante a observação dos instrumentos do microclima estão descritos na tabela
acima.
Respiração do solo
Foi observado que o frasco que continha água de barita e solo, ao final da manhã tornou-se turvo.
Fator água – Resultados
Superfície da folha
Folha 1  0,7543  100 cm2
0,041  x cm2  x  5,4 cm2
Folha 2  0,7543  100 cm2
0,041  x cm2  x  5,4 cm2
Folha 3  0,7543  100 cm2
0,041  x cm2  x  5,4 cm2
Folha
1
2
3
Peso fresco
Peso saturado (média)
Peso seco (estufa)
0,04 g
0,085 g
0,03 g
0,08 g
0,115 g
0,04 g
0,10 g
0,115 g
0,03 g
Cálculos
a) Conteúdo atual de água na folha
Folha 1  0,04 – 0,03 = 0,01 g
Folha 2  0,08 – 0,04 = 0,04 g
Folha 3  0,10 – 0,03 = 0,07 g
b) Conteúdo máximo de água
Folha 1  0,085 – 0,03 = 0,055 g
Folha 2  0,115 – 0,04 = 0,075 g
Folha 3  0,115 – 0,03 = 0,085 g
c) Déficit de saturação
Folha 1  100 x 0,055 – 0,04 = 27,27%
0,055
Folha 2  100 x 0,075 – 0,08 = 6,67%
0,075
Folha 3  100 x 0,085 – 0,10 = 17,65%
0,085
d) Grau de suculência
Folha 1  0,055 / 5,4 = 0,010 g / cm2
Folha 2  0,075 / 5,4 = 0,014 g / cm2
Folha 3  0,085 / 5,4 = 0,016 g / cm2
e) Grau de desenvolvimento da superfície
Folha 1  5,4
0,03
= 180 cm2 / g
Folha 2  5,4
0,04
= 135 cm2 / g
Folha 3  5,4
0,03
= 180 cm2 / g
f) Caráter esclerófilo
Folha 1  0,03 / 5,4 = 0,005 g / cm2
Folha 2  0,04 / 5,4 = 0,007 g / cm2
Folha 3  0,03 / 5,4 = 0,005 g / cm2
Coleta do solo
Para calcular a capacidade de campo, se obteve o peso do solo (P 1) a 20 cm de profundidade e da
superfície e depois se obteve o peso do solo seco (P 2) da superfície e a 20 cm de profundidade.
Solo a 20 cm de profundidade:
Capacidade de = P1 - P2 x 100
campo %
vol.solo
P1 = 29,63 g
P2 = 17,30 g
Vol. do solo= 25,5 cm3
Capacidade de = 29,3 – 17,30 x 100 = 48,35%
campo %
25,5
Solo da superfície
P1 = 26,50 g
P2 = 9,04 g
Vol. solo = 25,5 cm3
Capacidade de = 26,50 – 9,04 x 100 = 68,47%
campo %
25,5
Para determinar a umidade do solo precisamos determinar o peso do solo (P 1) na superfície e a 20 cm
de profundidade. Precisa-se também obter o peso seco (P2) na superfície e a 20 cm de profundidade.
Solo da superfície
P1 = 30,4 g
P2 = 24,8 g
Quantidade de = P1 e P2
água no solo
Quantidade de = 30,4 – 24,8 = 5,6 g
água no solo
Solo a 20 cm de profundidade
Quantidade de = P1 – P2
água no solo
Quantidade de = 48,2 – 41,4 = 6,8 g
água no solo
A placa de Petri limpa (P3) pesa 23,7 g.
Para determinar o peso seco do solo precisamos do peso seco (P 2) e o peso da placa de Petri (P3).
Peso seco do solo = P2 – P3
Na superfície do solo
A 20 cm profundidade
P2 = 24,8 g
P 2 = 41,4 g
P3 = 23,7 g
P3 = 23,7 g
Peso seco do solo = P2 – P3 = 1,1
Peso seco do solo = 17,7
O volume do solo é o mesmo da placa de Petri: ( na superfície)
U = P1 – P2 x 100
v
P.S. = P 1 – P2 x 100
P2 - P3
U = 30,4 – 24,8 x 100
25,5
P.S. = 30,4 – 24,8 x 100
24,8 – 23,7
U = 21,96
P.S. = 509
(20 cm de profundidade)
U = P1 – P2 x 100
V
U = 30,4 – 41,4 x 100
25,5
P.S. = P1 – P2 x 100
P 2 – P3
P.S. = 30,4 – 41,4 x 100
41,4 – 23,7
U = 43,14
P.S. = - 62,15
Determinação da matéria orgânica do solo
Cadinho da superfície = 3,84 g
Cadinho da 20 cm
= 4,02 g
Superfície  1,16 x 20 = 23,20% matéria orgânica
20 cm
 0,98 x 20 = 19,60% matéria orgânica.
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