Conceitos fundamentais da laminação de metais André Paulo Tschiptschin Fundamentos da laminação de metais 1) O arco de contato entre os rolos e a chapa 2) O coeficiente de atrito (µ), em princípio é considerado constante, mas de fato varia ao longo do arco de contato 3) O metal sofre deformação plástica durante a laminação. 4) O volume do metal se mantém constante durante toda a laminação 5) A velocidade dos cilindros de laminação é suposta constante. 6) O metal laminado se extende na direção de laminação e não há variação dimensional na direção normal à da laminação. 7) A seção transversal noral à direção de laminação não sofre distorção cross sectional Hipóteses Forças e relações geométricas na laminação • Uma chapa de espessura h0 entra entre os cilindros no plano de entrada xx com uma velocidade V0. • Passa pela luz entre os cilindros e deixa o plano de saída yy com um a espessura reduzida hf e uma velocidade Vf . • Supondo que não há redução de largura a compressão vertical se transmite em um alongamento na direção de laminação. • Como não há variação de volume do metal por unidade de tempo em todo o processo temos: Sendo b a largura da chapa v a velocidade em qualquer espessura entre h0 e hf • A velocidade da chapa aumenta continuamente a partir do plano de entrada até o plano de saída de modo que um elemento vertical permaneça não distorcido. • Quando h0 > hf então v0 < vf sendo b0 = bf • Em somente um ponto da superfície de contato as forças atuantes no metal são: 1) força radial Pr e 2) a força de atrito tangencial F. • Se a velocidade da superfície do cilindro Vr é igual a velocidade da chapa chamamos esse ponto de ponto neutro ou ponto de não escorregamento N. • Entre o plano de entrada (xx) e o ponto neutro a chapa se move mais lentamente que a superfície do cilindro e a força tangencial F age na direção de empurrar o metal em direção à entrada dos cilindros . • Na lado da saída (yy) do ponto neutro a chapa se move mais rapidamente que a superfície do cilindro. A direção da força tangencial de atrito reverte e resiste à saída da chapa dos cilindros. • Pr é força radial cuja componente vertical é P , força de laminação (força com que os cilindros pressionam o metal sendo laminado). • A pressão específica de laminação p é a força de laminação dividida pela área de contato. sendo b a largura e Lp a projeção do arco de contato. • A distribuição da pressão nos cilindros de laminação ao longo do arco de contato mostra que a pressão aumenta até um máximo no ponto neutro e depois cai.. • A distribuição de pressão não atinge um pico agudo de máximo no ponto neutro, indicando que o ponto neutro não é um uma linha na superfície do cilindro, mas de fato uma área. • A área debaixo da curva AB é proporcional à força de laminação . • A área sombreada representa a força necessária para sobrepujar as forças de atrito entre os rolos e a chapa. • A área debaixo da linha tracejada representa a força necessária para deformar o metal em compressão plana homogênea.