FACULDADE JK MICHELANGELO DE TAGUATINGA PROGRAMA

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FACULDADE JK MICHELANGELO DE TAGUATINGA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LEITURA, ESCRITA E ANÁLISE
LINGUÍSTICA
CARLA REJANE OLIVEIRA
DIVONETE BARBOSA DOS SANTOS
GRAMÁTICA APLICADA AO TEXTO:
ESTRATÉGIAS DE ENSINOI
TAGUATINGA – DF
FEVEREIRO DE 2016
CARLA REJANE OLIVEIRA
DIVONETE BARBOSA DOS SANTOS
GRAMÁTICA APLICADA AO TEXTO:
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Paper apresentado à disciplina de
Gramática aplicada ao texto da Faculdade
Michelangelo de Taguatinga do Grupo JK
Educacional, como parte de requisitos
exigidos pelo Curso de Pós-graduação
em leitura, escrita e análise linguística
para obtenção de nota sob a orientação
do Prof. Raimundo Damasceno Júnior.
TAGUATINGA – DF
FEVEREIRO DE 2016
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GRAMÁTICA APLICADA AO TEXTO
Carla Rejane Oliveira
Divonete Barbosa dos Santos
RESUMO
Ensinar a gramática tradicionalmente não é suficiente para que os alunos aprendam
em sala de aula. Esse é um problema que os docentes enfrentam no cotidiano
escolar. O estudo da gramática é considerado complexo e discute-se qual é a
melhor forma de ensinar e dos alunos aprenderem, já que existem tantas regras. Os
Parâmetros Curriculares Nacionais apontam como se pode trabalhar o texto no
ensino da gramatica. Este paper tem como objetivo geral elaborar estratégias de
ensino da gramática aplicada ao texto.
Palavras-chave: Alunos. Gramática. Professor. Texto.
1 INTRODUÇÃO
A maior preocupação dos alunos é compreender a gramática devido ao
número de regras que a Língua Portuguesa possui. Sem contar que existem vários
tipos de gramática como a descritiva, gerativa, funcional e normativa, geralmente, a
mais estudada nas escolas é esta última, que possui inúmeras regras que assustam
os alunos.
A pergunta que norteia essa pesquisa é: Como o professor pode ensinar a
gramática utilizando o texto?
O objetivo geral desta pesquisa é elaborar estratégias de ensino da gramática
aplicada ao texto. Os objetivos específicos são: definir o conceito de gramática,
explicar a diferença entre gramática normativa e descritiva.
A importância de desenvolver esse tema deve-se ao fato de mostrar para os
alunos que é possível aprender a gramática utilizando o texto e principalmente
demonstrar que existem regras para que o texto não fique desconexo, isto é, sem
sentido. Daí a necessidade de desenvolver o aprendizado do aluno para que
compreenda as competências linguísticas, discursivas e estilísticas.
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Esse trabalho é uma pesquisa bibliográfica no qual foram pesquisados vários
livros sobre o tema.
2 GRAMÁTICA E TEXTO
2.1 Gramática
De acordo com Pacco (2009, p. 27), gramática “é a sistematização do
funcionamento de uma língua: como são os sons que distinguem uma palavra de
outra, quais as partes que a formam, como as palavras surgem, como se formam as
frases, quais os significados possíveis, etc.”.
Para Possenti (2004), a gramática é vista de modo diferente pelos estudiosos,
nem todos sabem explicar o seu conceito. Quanto ao ensino da gramática, Neves
(2002) diz que se deve considerar a produção no contexto sócio discursivo para se
alcançar os verdadeiros objetivos do ensino de Língua Portuguesa, que são a
leitura, produção de textos e a análise linguística.
De acordo com os autores Vieira e Brandão (2007) além da gramática
normativa, existem ainda três tipos de gramática: descritiva, gerativa e funcional.
Segundo Pacco (2009, p. 27) a gramática normativa “recomenda como se
deve falar ou escrever, ou seja, estabelece um padrão de certo ou errado, de acordo
com o uso de escritores e dicionaristas reconhecidos”. Cabe a ela sistematizar os
fatos recomendados como modelos a serem utilizados em circunstâncias especiais
do convívio social. A expressão "para mim fazer", comum no estágio atual da língua,
é apontada como uma forma incorreta, uma vez que o pronome "mim" não pode
funcionar como sujeito de verbos. Portanto, estudar gramática normativa é estudar a
norma culta da língua.
A gramática descritiva, segundo Pacco (2009, p. 27):
Registra e descreve um sistema linguístico em todos os seus aspectos
(sons, formas e funções). Cabe a ela apenas registrar como se fala numa
língua em determinado estágio de sua evolução. Uma gramática descritiva
não se preocupa em estabelecer o "certo e o errado".
Por exemplo: na linguagem de hoje, é extremamente comum se falar "para
mim fazer" ao invés de “para eu fazer”. A gramática descritiva apenas registra esse
fato linguístico, sem estabelecer se essa é uma expressão certa ou errada.
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Muitos professores querem ver seus alunos dominando a língua culta, por
isso, gostam de utilizar mais a gramática normativa, para que eles sigam as regras
da Língua Portuguesa.
Segundo Possenti (2004), a gramática gerativa foi criada por Chomsky e é um
conjunto de regras direcionadas para a competência linguística, isto é, a maneira
como o falante constrói um sistema de conhecimentos mentais. Esse tipo de
gramática se aproxima da oralidade e surge com conhecimentos gramaticais
mínimos.
Ainda segundo o autor, há ainda a gramática internalizada que no caso, são
as regras que o falante domina, ou seja, é o conhecimento gramatical que o falante
possui para se comunicar. Já a gramática funcional verifica como a língua é usada
no cotidiano.
O estudo gramatical está nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A confusão
entre norma e gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada na
escola. De acordo com os PCNs (2000, p. 18), os docentes devem diagnosticar
aquilo que o aluno sabe e o que não sabe.
O caráter sócio interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção
metodológica de verificação do saber linguístico do aluno, como ponto de
partida para a decisão daquilo que será desenvolvido tendo como referência
o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.
Muitos alunos sabem escrever e falar, porém, outros possuem dificuldade de
se expressar, principalmente na produção de textos.
2.2 Textos
Segundo os PCNs (2000, p. 19), “a unidade básica da linguagem verbal é o
texto, compreendido como a fala e o discurso que se produz e a função
comunicativa, o principal eixo de sua atualização e a razão do ato linguístico”. Os
PCNs ainda consideram que o texto é o alvo para ensinar a língua portuguesa.
Para Silveira (1986, p. 65) “o texto é uma unidade significativa, cuja análise
requer critérios de coerência (quando o texto está organizado de forma correta),
coesão e situcionalidade”. O aluno deve ser considerado um produtor de textos,
aquele que pode ser entendido pelos textos que produz e que o constituem como
ser humano. Os PCNs relatam que o texto só existe na sociedade e é produto de
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uma história social e cultural, único em cada contexto, porque marca o diálogo entre
os interlocutores que o produzem e entre os outros textos que o compõem.
O homem é visto como um texto que constrói textos. Não tem como falar de
texto sem abordar contexto, pois o contexto é o discurso no qual ocorre o fato
definido. Ao escrever um texto há a necessidade de se ter sequência verbal,
coerência e coesão para que se tenha um significado global e o leitor compreenda o
que está lendo.
O sujeito pode utilizar a língua com variações, desde que tenha competência
linguística, pois assim ele tem conhecimento dos gêneros textuais, da forma de
adequar textos e da comunicação oral e escrita.
De acordo com os PCNs, a competência linguística é o saber que o falante ou
intérprete possui sobre a sua língua e como constrói expressões que compõem os
seus textos orais e escritos, formais e informais, independente da norma culta. Já a
competência
gramatical
é
envolvida
por
elementos
da
gramática,
como
concordâncias nominais e verbais, conectivos, pronomes, entre outros. E assim,
surge à dificuldade dos alunos em compreender a gramática para escrever
corretamente o texto com todas as regras estabelecidas, o que dificulta o processo
de ensino-aprendizagem, porque muitos professores não sabem qual gramática
utilizar ou como.
Atualmente, observa-se que muitos alunos possuem dificuldades para
escrever um texto coeso, o que se torna um grande desafio devido as dificuldades
encontradas.
Sabe-se que a coerência se divide em semântica, estilística, pragmática e
sintática, no qual a semântica está relacionada aos significados das palavras ou das
frases do texto. A estilística se refere como o próprio nome já diz ao estilo que o
indivíduo escreve, já a pragmática se relaciona a uma sequência de fala de froma
apropriada e a sintática está relacionada aos meios sintáticos que expressam a
coerência semântica.
Neste contexto, observa-se um problema sério que prejudica o processo de
ensino-aprendizagem, porque quando um professor pede aos alunos para escrever
um texto, o medo surge, a resistência em escrever aparece devido às dificuldades
encontradas quanto à coerência e coesão. Por isso, o ensino da gramática é
essencial para que o aluno perca o medo de escrever, para que aprenda a escrever
um texto coerente, sem contar, que a correção gramatical deixa o aluno com mais
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dúvidas, porque dificulta o entendimento. Mas como ensinar a gramática aplicada ao
texto?
2.3 Gramática aplicada ao texto e as estratégias para ensiná-la
Quando se aborda gramática aplicada ao texto, lembra-se que ambos
precisam estar alicerçados, isto é, unidos para que se reforce a ideia de
contextualização das regras. A gramática aliada ao texto faz com que o discente
perceba como a gramática é importante, isto é, o seu uso.
Fernando Moura (2007) relata que a gramática aplicada ao texto contribui
para que o aluno progrida na produção de um texto ou em sua interpretação. Podese observar que as provas do ENEM, ENADE e concursos públicos utilizam o texto
para a sua interpretação e análise morfológica, sintática entre outras. Por isso, ao
apresentar um texto é preciso ensinar como se pode usar as classes gramaticais e
as consequências de não saber usar a palavra adequada, ou seja, dele não ser
coerente.
O professor deve incluir novas perspectivas e estar atento ao processo de
ensino-aprendizagem, assim como realizar pesquisas para aprender o que se pode
fazer em sala de aula, assim como o método mais adequado.
Todo professor deve trabalhar todas as gramáticas, porque cada uma tem a
sua função, ora de apresentar a língua, a cultura de um individuo conforme ele se
expressa, ora de demonstrar as regras que devem ser utilizadas na escrita,
principalmente com a gramática normativa e assim por diante.
Antunes (2007, p. 39) menciona que:
Saber uma língua equivale, a saber, sua gramática; ou, por outro lado,
saber a gramática de uma língua equivale a dominar totalmente essa língua.
Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença de que o estudo de
uma língua é o estudo de sua gramática.
Mas, ressalta-se que o ensino de gramática serve para auxiliar o indivíduo a
conhecer sua própria língua materna. Devido a alguns problemas que surgem em
sala de aula é necessário mudar procedimentos adotados em relação ao ensino da
língua portuguesa, pois há a variação linguística que mostra algumas formas de falar
diferente, de escrever da forma que ouve, isso ocorre devido a culturas diferentes e
percebe-se que os aluno devem ser atendidos de maneira diferenciada, focalizando
as suas possibilidades na leitura e na escrita e trabalhando de acordo com as
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dificuldades encontradas. É preciso considerar o potencial gramatical de cada
discente e assim ampliar o conhecimento e enriquecer o poder linguístico deste
aluno por meio do ensino da gramática.
O professor precisa ser o mediador do conhecimento do aluno, por isso deve
encontrar uma metodologia dinâmica e eficiente na hora de transmitir o
conhecimento, pois ao atuar na prática fornecerá aos alunos uma forma de melhorar
sua produção de textos com respaldo nas regras gramaticais.
O ensino da gramática em algumas escolas ainda continua a ser tradicional,
pois se utiliza mais a gramática normativa, por isso se vê a necessidade de elaborar
exercícios e de utilizar todos os tipos de gramáticas para que o aluno compreenda e
perca o medo das regras gramaticais que tanto os assustam. Percebe-se que um
aluno que não aprende no ensino fundamental e médio a gramática, chega a
faculdade ou universidade com problemas de interpretação, de redigir um texto entre
outros.
Atualmente, os professores possuem recursos tecnológicos como o
Datashow, tablete, além de cartazes, textos de embalagens, receitas, revistas,
jornais, trechos de livros dentre outros que podem ser trabalhados em sala de aula.
Os discentes necessitam ser estimulados, desafiados para que despertem a
consciência sobre a funcionalidade da leitura e da escrita, deve-se trabalhar também
com a realidade do aluno e com a bagagem que ele traz de casa.
A gramática deve ser ensinada desde os primeiros nãos de escolaridade,
assim a criança aprenderá a obter conhecimento e desenvolverá o pensamento a
partir de suas descobertas e será estimulada ao longo do processo de ensinoaprendizagem.
Para se trabalhar a gramática aplicada ao texto é necessário que o professor
monte uma estratégia de ensino da gramática, abordando aspectos morfológicos e
semânticos, a linguística aplicada, textual e os PCNs.
Para que os alunos compreendam a gramática aplicada ao texto é necessário
ensinar os níveis de análise de uma língua que são fonema (som), grafema (letra),
palavra, frase e texto.
Lembrando que a fonética estuda o fonema e o grafema, isto é, o estudo do
som, tem-se como exemplo, a oração: “Toda vez que nos reunimos para a posse de
um presidente, damos o testemunho da força duradoura de nossa Constituição”.
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Podem-se pegar as palavras: posse, presidente, damos e analisá-las quanto aos
fonemas e grafemas:
Posse – possui 5 letras e 4 fonemas, porque ss é um dígrafo que significa
um fenômeno gramatical e fonético, porque são suas letras com um único
som (fonema).
Presidente – possui 10 letras e 9 fonemas, porque o en também é um
dígrafo.
Damos – possui 5 letras e 5 fonemas.
Ao se trabalhar a palavra, pode-se observar que é um ou mais grafemas que
possui um significado. Observa-se ainda que a palavra pode ser estudada pelas
classes gramaticais. A junção de palavras sem verbo pode formar uma frase e com
verbos dá origem a uma oração.
A frase é um instrumento necessário para se formar um texto. A sintaxe
(assume posição e função das palavras na frase) é estudada por meio de frases
e/ou orações no qual se estuda o sujeito, predicado, os complementos verbais
(objeto direto e indireto), complementos nominais, aposto, vocativo etc.
Por exemplo:
Na oração “(...) estabelecemos que uma economia moderna exige ferrovias
e rodovias para acelerar as viagens e o comércio”. Observa-se que há três
verbos: estabelecemos, exige, acelerar. Analisando a oração, ainda se vê
que o verbo exigir não está concordando em número com os substantivos
ferrovias e rodovias.
Ao se analisar a mesma oração sintaticamente para reconhecer o sujeito e o
predicado, tem-se o sujeito oculto ou desinencial, pois se pergunta: Quem
estabeleceu? Nós, o sujeito não aparece embora seja reconhecido pela desinência
do verbo, nós é pronome e a primeira pessoa do plural, o predicado é verbal. Mas
essa oração ainda pode ser analisada morfossintaticamente, no qual se analisa cada
palavra descobrindo sua classe gramatical e sintaticamente todos os seus
elementos, como sujeito, predicado, complementos, adjuntos etc.
Já o texto é quando a frase ou oração assume sentidos, atribuições no qual
entra à semântica (o estudo dos significados, sentidos no texto). Então, revisando a
fonética estuda o som, a morfologia, a classe de palavras. Morfologia e sintaxe se
relacionam, mas são conteúdos separados.
A morfossintaxe é uma das ferramentas mais proveitosa dos concursos
públicos porque todo correspondente morfológico apresenta um correspondente na
sintaxe e essa equivalência da morfologia e da sintaxe resulta na morfossintaxe. Se
o indivíduo conhece um pouco de morfologia, também conhece um pouco da
sintaxe, como por exemplo, quando se estuda o sujeito e o substantivo, por
exemplo: O menino foi ao cinema. Ao se analisar morfossintaticamente, tem-se
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morfologicamente: o (artigo), menino (substantivo), foi (verbo), ao (preposição) e
cinema (substantivo). Quanto a análise sintática tem-se: o menino (sujeito simples),
foi ao cinema (predicado verbal), foi (verbo transitivo indireto), ao cinema (objeto
indireto e adjunto adverbial de lugar).
Como se pode ver o docente da língua portuguesa pode focalizar a frase,
assim como o texto como parte da atividade discursiva, no qual se analisa as
funções exercidas pelas classes gramaticais sejam elas, como explicada acima,
morfológicas ou sintáticas.
Antunes (2007) comenta que muitos professores ensinam elementos isolados,
isto é, palavras, ao invés de frases ou orações. Pode-se trabalhar o texto como parte
da atividade discursiva identificando a função do substantivo no processo de
referenciação, do advérbio como elemento adjacente ao núcleo nominal, o uso dos
artigos na continuidade referencial do texto entre outros. Também se pode focalizar
a palavra e mostrar que elas podem ter inúmeros significados, inclusive
inapropriados e que tudo depende de um contexto. Comio por exemplo, quando se
estuda denotação e conotação, já que a denotação é o sentido do dicionário e a
conotação é o sentido figurado.
Observe os exemplos:
Conotação: Ele é fera em matemática. (Nesse sentido, diz-se que ele é
muito bom em matemática).
Denotação: A fera do zoológico se soltou e atacou os visitantes. (Nesse
sentido, a palavra tem como significado um animal bravo).
Percebe-se assim, a diferença que existe e que algumas pessoas não
conseguem assimilar. Para Antunes (2007), o texto deve estar em primeiro plano,
pois ao discuti-lo se aprenderá sobre a sua intenção, construção, estratégias de
composição, isto é, sobre os elementos estruturais e gramaticais que o formam,
assim como a coesão e a coerência.
Portanto, todo professor de língua portuguesa deve analisar e elaborar
estratégias de ensino para que os alunos possam se interessar mais pela língua
portuguesa e assim, consigam aprender a interpretar e a produzir um texto com
coesão e com coerência, além de obter conhecimentos sobre a gramática aplicada
ao texto e a sua importância.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente, observa-se que muitos professores possuem dificuldades para
ensinar à gramática, porque muitas escolas ensinam de forma tradicional utilizando
somente a gramática normativa e isso assusta os alunos que ficam decorando
regras e acabam esquecendo-as depois da prova.
Observou-se através desse estudo que as escolas utilizam mais a teoria do
que a prática o que prejudica os alunos, inclusive para produzir um texto. Os alunos
necessitam aprender a relação entre a gramática e o texto.
Ensinar gramática não é fácil devido à dificuldade presente na vida dos
alunos, portanto, é um desafio para os professores da língua portuguesa. Mas sabese que língua e gramática caminham juntas e devem ser usadas para produzir um
texto coeso e coerente.
Os professores devem estar alicerçados aos PCNs, já que determinam que o
texto deve ser adaptado como base para o ensino da gramática, aos tipos de
gramáticas e devem explorar todas as estratégias possíveis para que seus alunos
aprendam a gramática, para que passem em um concurso público e produzam
textos bem elaborados.
Quando o aluno vai produzir um texto é essencial que tenha uma visão de
mundo e principalmente, que o professor aborde o tema em sala de aula. Essa
estratégia pode ser realizada por meio de pesquisas e debates, pois assim, os
alunos construirão seu texto de maneira reflexiva e crítica.
Sabe-se que para escrever bem é preciso conhecer as palavras, as regras
gramaticais para que ajude o aluno a estruturar seu texto com uma sequência lógica
e coesa.
Sendo assim, o ensino da gramática aplicada ao texto fornece ao discente um
conhecimento que pode ficar guardado na memória e os professores elaborando
estratégias podem acabar com o decoreba e capacitar tanto aqueles alunos que
almejam falar e escrever de acordo com a norma culta da língua portuguesa quanto
os que desejam passar em um concurso.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Muito Além da Gramática: por um ensino de línguas sem
pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
MOURA, Fernando. Gramática aplicada ao texto. 7. ed.- Brasília: Ed. Vestcon,
2007.
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. São Paulo: Contexto, 2002.
PACCO, Marcos. Novíssima Gramática Aplicada ao Texto. 28 edição, Brasília:
Obcursos, 2009.
Parâmetros Curriculares Nacional. Ensino Fundamental (séries finais) – Língua
Portuguesa. Retirado de: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf,
disponível em 22/02/2016.
Parâmetros Curriculares Nacional. Ensino Médio – Linguagem, Códigos e Suas
Tecnologias.
Retirado
de:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf, disponível
em 27/02/2016.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP:
Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996 (Coleção Leituras no
Brasil).
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