UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS - SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Código Disciplina Ementa HS37 Antropologia Cultural A diversidade das sociedades humanas. Análise comparativa da diversidade cultural a partir de casos etnográficos e reflexões teórico-metodológicas. Teóricas 60 PréRequ Curso Carga Horária Práticas Estágio - Total 60 História DOCENTE(S) Professor(a) Assist/Monitor Patrícia Rosa Validade 1º semestre de 2016 VALIDADE Objetivo Programa Horário Segunda-feira 15:30 – 17:30 Quarta-feira 13:30 – 15:30 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Esta disciplina tem por objetivo central discutir conceitos básicos da Antropologia e a relação entre Antropologia e História focando-se em debates que intereseccionam as duas disciplinas a partir das problemáticas sobre tempo e alteridade para pensar diferentes modos através dos quais a antropologia reflete sobre os processos históricos. Nesse sentido, o curso será conduzido a partir da discussão a respeito do lugar que história ocupa em diferentes tradições antropológicas, proporcionando o conhecimento de diferentes propostas teórico-metodológicas e seus efeitos na produção de etnografias. Unidade I: Introdução ao pensamento antropológico Unidade II: Antropologia e História Unidade III: Etnografia e História Unidade I: Introdução ao pensamento antropológico Laplantine, François. 1988. Aprender Antropologia. São Paulo: Editora Brasiliense. pp. 37-92. Unidade II: Antropologia e História Lévi-Strauss, Claude. 1993. Raça e História. In ____ Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. pp. 328-366. Fabian, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Evans-Pritchard, E. E. Os Nuer [1940] São Paulo: Perspectiva, 1978 Unidade III: Etnografia e História Malinowski, B. 1984 [1922]. Introdução: Tema, método e objetivo desta pesquisa . In______ Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural. pp. 17-34. Gow, Peter. 2006. Da Etnografia à História: ‘Introdução’ e ‘conclusão’ de Of Mixed Blood: Kinship and History in Peruvian Amazônia. In Cadernos de Campo, nº 14/15, pp 197-226. Sahlins, Marshall. 2004. Metáforas históricas e realidades Míticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. Bibliografia Básica Laplantine, François. 1988. Aprender Antropologia. São Paulo: Editora Brasiliense. pp. 37-92. Lévi-Strauss, Claude. 1993. Raça e História. In ____ Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. pp. 328-366. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS - SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA Fabian, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Evans-Pritchard, E. E. Os Nuer [1940] São Paulo: Perspectiva, 1978 Malinowski, B. 1984 [1922]. Introdução: Tema, método e objetivo desta pesquisa . In______ Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural. pp. 17-34. Gow, Peter. 2006. Da Etnografia à História: ‘Introdução’ e ‘conclusão’ de Of Mixed Blood: Kinship and History in Peruvian Amazônia. In Cadernos de Campo, nº 14/15, pp 197-226. Sahlins, Marshall. 2004. Metáforas históricas e realidades Míticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. Gallois, Dominique T. 1994. Mairi Revisitada: a reintegração da Fortaleza de Macapá na tradição oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII: FAPESP. Procedimentos didáticos Aula expositiva Leitura e interpretação de texto Trabalhos e seminários de alunos Bibliografia Complementar Lévi-Strauss, Claude. 1993. O campo da antropologia. In ____ Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. pp. 11-40. Sahlins, Marshall. 2006. A cultura de um assassinato. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. In_____ História e Cultura: Apologias a Tucídides. pp. 179-264 Morgan, L. H. 2005 [1877]. A Sociedade Antiga. In Castro, Celso (org.). Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor. pp. 43-65. pp. 25-40. Radcliffe-Brown, A. R. 1973. Introdução. In______ Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Vozes. pp. 9-26 SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. Questões de Fronteira: sobre a antropologia da história. Novos estudos - CEBRAP no. 72, São Paulo, July 2005. BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simetrica. Rio de Janeiro, RJ: Editora 34 MAFEJE, Archie. The ideology of “Tribalism”. The Journal of Modern African Studies, v. 9, n. 2, p. 253-261, 1971. Formas de Avaliação Participação em sala Apresentação de seminários Prova dissertativa Produção de trabalho escrito A avaliação consistirá da apresentação de seminários pelos alunos, individual ou em grupo, a depender do número de discentes inscritos no curso. A avaliação consistirá também de uma prova escrita que será realizada após o término da unidade III do programa. Os alunos que não alcançarem 70 na média aritmética simples das duas avaliações deverão realizar prova final que será ministrada UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS - SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA segundo as datas previstas para os exames finais no calendário acadêmico da UFPR, no dia e horário da disciplina. A presença em sala é obrigatória e discentes com mais de 25% de faltas não justificadas serão automaticamente reprovados.