Estrutura geológica Professor Diego Alves de Oliveira Campus Betim Estrutura da Terra Crosta terrestre: espessura média de 25km, variando de 6km a 70km; Manto: espessura média de 2.900km (magma em fusão, denso e pastoso; Núcleo: formado predominantemente por níquel e ferro. O núcleo externo, em fusão e o núcleo interno (parte mais densa, chamado de nife) que apesar da alta temperatura, está em estado sólido, devido a alta pressão. Crosta e placas tectônicas • A crosta é fragmentada e está sobre o manto. Cada grande fragmento da crosta é chamado de placa tectônica. • Seus limites são disformes • Possíveis rachaduras nestas placas são formadas por falhas geológicas – rupturas nas camadas rochosas da crosta. Listosfera e Astenosfera • Compreende as rochas das crostas (continental e oceânica). • É formada por placas rígidas e móveis, que são as placas tectônicas, ou litosféricas. • Abaixo da Litosfera está a Astenosfera, que é constituída por rochas parcialmente fundidas. • É uma camada menos rígida e com temperatura mais elevada. Esta característica dá mobilidade às placas tectônicas. Teoria da Deriva Continental • Surgiu em 1915 com o Meteorologista alemão Alfred Wegener. • Há cerca de 200 milhões de anos, teria existido apenas um continente, a Pangeia. • Em determinado momento, este continente começou a fragmentarse. • Para Alexander Du Toit, geólogo, a Pangeia se dividiu em dois grandes continentes, a Laurásia (hemisfério norte) e Gonduana (hemisfério sul). • Estes dois continentes continuaram a se fragmentar, originando os continentes atuais. Indicadores da teoria: • Coincidência entre os contornos das costas atlânticas sul-americana e africana; • Semelhanças dos tipos de rochas e de fósseis de plantas e animais encontrados nos dois continentes; • Mudanças climáticas que alguns continentes passaram (exemplo das bacias carboníferas na Antártida). • Mas qual a força que fraturou a litosfera e impulsionou os continentes? Teoria das Placas Tectônicas • Na década de 1960, novas tecnologias permitiram o mapeamento do fundo do oceano, o que levou à descoberta de evidências que comprovaram a deriva continental e levaram ao desenvolvimento da Teoria da tectônica de placas. • Os geólogos Hess e Dietz postularam que a movimentação do manto carrega consigo as grandes placas tectônicas que compõem a crosta terrestre. Essas placas se deslocam sobre a Astenosfera e provocam a deriva dos continentes. • A idade das rochas no fundo do mar foi a evidência que confirmou a expansão do assoalho marinho e comprovou as duas Teorias. Contatos entre as placas: • Convergentes entre placas continentais; • Convergentes entre placas oceânicas; • Convergentes entre placas continentais e oceânicas; • Divergentes; • Conservativas Províncias Geológicas • São estruturas na superfície das terras emersas condicionadas por processos tectônicos. Existem três: • Escudos cristalinos; • Dobramentos modernos e; • Bacias sedimentares. Escudos cristalinos • Áreas de consolidação da crosta terrestre e constituem sua formação mais antiga. São constituídos por minerais não metálicos (feldspato, mica, quartzo, argilas etc.) e metálicos (ferro, manganês, ouro, cobre etc.). • Cerca de 36% da área do Brasil esta nesta estrutura. Dobramentos modernos • Grandes cadeias orogênicas que iniciaram no Terciário, ou seja, são muito recentes. • Apresentam elevadas altitudes, forte instabilidade tectônica e contém vários tipos de minerais. • O Brasil não possui estas estruturas. Bacias sedimentares • São depressões do relevo já preenchidas, ou em preenchimento por fragmentos minerais de rochas erodidas e por sedimentos orgânicos. • A estrutura da superfície brasileira é predominantemente formada por elas (64%).