32 Aula 19 17 CINEMÁTICA DE UMA PARTÍCULA 17.1 MOVIMENTO CURVILÍNEO 17.2 MOVIMENTO RETILÍNEO 17.3 MOVIMENTO CIRCUNFERENCIAL 18 CINEMÁTICA PLANAR DE UM CORPO RÍGIDO 18.1 TRANSLAÇÃO 18.2 ROTAÇÃO 18.3 MOVIMENTO PLANO GERAL ABSOLUTO _______________________________________ 17 CINEMÁTICA DE UMA PARTÍCULA 17.1 MOVIMENTO CURVILÍNEO ∆S z r ( t + ∆t ) Uma determinada posição na trajetória S pode ser definida pelas coordenadas P(x, y, z) ou pelo vetor posição r = r( t ) P’ r( t ) ∆r P y O x S (trajetória) O vetor ∆r, medido desde um ponto P até um ponto P’(x+∆x, y+∆y, z+∆z), tende ao deslocamento ∆S ao longo da curva de trajetória. Logo, o deslocamento é dado por ∆r = r ( t + ∆t ) − r ( t ) porque r ( t + ∆t ) = r ( t ) + ∆r por: Então, a velocidade média de uma partícula que executa o deslocamento acima é dada vméd = ∆r ∆t Por conseguinte, sua velocidade instantânea, medida num determinado ponto da curva de trajetória, é dada quando a variação ∆t tende a zero: ∆r dr v = lim∆t →0 = ∆t dt z v Logo, a velocidade instantânea é tangente à trajetória P S. Ainda, o seu módulo é a velocidade escalar da partícula: O x y S v = lim∆t →0 ∆r ∆S dS = lim∆t →0 = ∆t ∆t dt Quanto à aceleração, ou seja, a variação da velocidade da partícula no tempo, tem-se que: 33 améd = v' ∆v ∆t Aceleração instantânea: v P’ a = lim∆t →0 P S A grandeza vetorial aceleração possui um sentido que aponta para dentro da curva da trajetória. Assim, duas componentes, uma tangencial e outra normal, sempre serão verificadas: v2 dv an = at = ρ dt at a P an ∆v dv d 2 r = = ∆t dt dt 2 S A componente tangencial da aceleração diz respeito à variação de intensidade do vetor velocidade, enquanto que a componente normal (radial), à variação de sua direção. Seus módulos estão correlacionados com o módulo da aceleração por: a = at2 + an2 17.2 MOVIMENTO RETILÍNEO Se, a partícula desenvolve uma trajetória retilínea (ρ = ∞, an = 0), t O P S t+∆t P’ ∆S tem-se que, escalarmente, para a posição S: v= Velocidade Instantânea: Aceleração Instantânea: dS dt dS dt = v dv dv a= dt = dt a adS = vdv Ainda, para o caso particular em que a aceleração é constante, tem-se que Logo, v vo t dv = a dt v = v 0 + at v − v 0 = at 0 dv = a = constante dt e dS = v = v 0 + at dt Portanto, S So dS = (v 0 + at )dt 0 t S − S 0 = v0 t + at 2 2 S = S 0 + v0 t + at 2 2 Finalmente, adS = vdv a S So dS = v v0 vdv a( S − S 0 ) = ( 1 2 v − v 02 2 ) v 2 = v 02 + 2a ( S − S 0 ) 34 17.3 MOVIMENTO CIRCUNFERENCIAL dS A velocidade angular ω e a aceleração angular α, para ma trajetória que descreva uma circunferência são dadas por: dθ ω= dt P’ dθ O dω d θ α= = 2 dt dt 2 θ r S P A Ainda, quando uma partícula percorre a trajetória circular, tem-se um movimento que define uma velocidade escalar, uma aceleração tangencial e uma aceleração normal para o ponto. Estas se correlacionam com as grandezas anteriores assim: dS = rdθ dS dθ =r dt dt an = v = rω at = v2 ω 2r 2 = = rω 2 r r dv d (ωr ) dω = =r = rα dt dt dt a t = rα a n = rω 2 Da mesma forma, pode-se particularizar para a situação em que a aceleração angular seja constante, resultando expressões semelhantes às encontradas anteriormente: ω = ω 0 + αt θ = θ 0 + ω 0t + αt 2 ω 2 = ω 02 + 2α (θ − θ 0 ) 2 18 CINEMÁTICA PLANAR DE UM CORPO RÍGIDO 18.1 TRANSLAÇÃO Ocorre quando qualquer reta pertencente ao corpo conserva a mesma direção durante o movimento. Ou seja, todos o pontos do corpo rígido em translação deslocam-se com a mesma velocidade e aceleração. z rAB rB O 0 Velocidade: B vB = v A + A rA drAB dt y Aceleração: x aB = aA Posição do ponto B: rB = rA + rAB vB = v A 35 18.2 ROTAÇÃO (EM TORNO DE UM EIXO FIXO) Ocorre quando todas as partículas do corpo, exceto aquelas que estejam no eixo de rotação, deslocam-se ao longo de trajetórias circulares. Para o corpo rígido a velocidade angular e a aceleração angular de qualquer linha do corpo é sempre a mesma. Rotação em torno de O: θ2 = θ1 + φ y Durante o movimento: dθ 2 dθ 1 dφ = + dt dt dt B2 0 A2 θ2 φ A1 Logo: ω = ω1 = ω2; α = α1 = α2 18.3 MOVIMENTO PLANO GERAL ABSOLUTO É uma composição dos outros dois movimentos. SG = r θ G’ θ r SG = r θ B A x’ x O G B1 θ1 B’ vG = dS G dθ =r dt dt v G = rω aG = dv G dω =r dt dt a G = rα