SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE PROJETO FOLHAS ÁREA: Biologia PROFESSOR PDE: Rosângela Aparecida Bombarda Barradas PROFESSOR ORIENTADOR IES: Marcelo de Carvalho IES: Universidade Estadual de Londrina - UEL COLÉGIO ESTADUAL ARTHUR DE AZEVEDO – EFMP SÃO JOÃO DO IVAI - PARANÁ NRE – IVAIPORÃ - PARANÁ TíTULO: DENGUE: ATÉ QUE PONTO SOU RESPONSÁVEL? São João do Ivaí - 2008 FOLHAS NRE: Ivaiporã Município: São João do Ivaí Autor: Rosângela Ap. Bombarda E-mail: [email protected] Barradas [email protected] Escola: Colégio Estadual Arthur de Fone: (43) 3477-1260 Azevedo Disciplina: Biologia Série: 2ª série Conteúdo Estruturante: Organização dos Seres Vivos Conteúdo Específico: Vírus – Morfologia e fisiologia e Meio ambiente saudável Título: DENGUE: ATÉ QUE PONTO SOU RESPONSÁVEL? Relação interdisciplinar 1: Colaborardor 1: Maria Luiza Pereira Geografia Relação interdisciplinar 2: Colaborardor 2: Nerli Aparecida Gomes Matemática Colaborador da disciplina do autor: Marcelo de Carvalho DENGUE: ATÉ QUE PONTO SOU RESPONSÁVEL? Eu também sou culpado pelo caos agravante no país? Por que a minha ação no dia-a-dia pode ocasionar ou agravar a dengue? E EU COM ISSO? Deparamos-nos com diversos problemas em nosso dia-a-dia que nos chocam e nos deixam indignados. Mas, quantas vezes paramos e refletimos até que ponto nossa ação pode contribuir para que esses problemas ocorram? Até que ponto é de responsabilidade das autoridades competentes ou de cada cidadão? O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, hoje culmina numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, é comum a contaminação dos cursos de água, a poluição do solo, atmosférica, a devastação das florestas e dos recursos naturais de forma geral, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Ações provocadas pelo nosso viver neste planeta. Pare um instante agora e reflita. Qual a sua contribuição em todos esses agravos ao meio ambiente? Ou você acredita que não participa desta devastação? DEBATE Debata com os colegas as possíveis formas de agressão, direta e indireta, que cada um provoca ao ambiente natural ou artificial de acordo com seu modo de vida. CUIDADO COM O AMBIENTE E SAÚDE. O QUE UMA COISA TEM A VER COM A OUTRA??? Podemos entender essa necessidade de cuidado para com a natureza refletindo nas palavras de Leonardo Boff (1999, p. 11). “O cuidado é, na verdade, o suporte real da criatividade, da liberdade e da inteligência. No cuidado se encontra o ethos fundamental do humano. Quer dizer, no cuidado identificamos os princípios, os valores e as atitudes que fazem da vida um bem viver e das ações um reto agir”. E suas ações em relação a tudo isso? Como estão? Já parou para refletir? No “descuidado” com a natureza, percebemos que há uma relação entre a agressão ao meio ambiente natural e os efeitos na saúde humana, principalmente nos casos de doenças transmitidas por vetores. Muitas das doenças consideradas controladas estão voltando numa forma mais agressiva e, portanto, difíceis de serem combatidas. Uma delas é a dengue que vem se instalando nas comunidades devido a uma conscientização precária e negligente da população nos cuidados que devem ter em relação aos hábitos de higiene e organização de um ambiente para evitar a procriação do mosquito Aedes aegypti e, conseqüentemente, a transmissão do vírus da dengue. Epidemias em grandes e pequenos centros urbanos têm levado diversas pessoas aos hospitais e, nos casos mais graves, à morte pela dengue hemorrágica. Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação ao meio ambiente que o cerca, no sentido de promover ações reflexivas e positivas que possam evidenciar uma busca da qualidade de vida para todos. PESQUISA Você sabe se houve casos de dengue em sua cidade? Em sua classe tem colegas que tiveram dengue ou que teve familiares atingidos? A Secretaria Municipal de Saúde tem esses dados? Elabore um demonstrativo e apresente em sala. ATIVIDADE Consiga um mapa de sua cidade e marque as localidades onde ocorrem casos de dengue a partir dos dados da Secretaria Municipal de Saúde. Realize uma visita a esses locais e observe as condições de higiene e cuidados para se evitar os criadouros do mosquito. Você sabe o que são criadouros? Peça a colaboração dos Agentes da Dengue. Elabore uma apresentação. Faça um registro com fotos. Exponha na escola. MAS, E A DENGUE? QUE DOENÇA É ESSA? É UMA DOENÇA MASCARADA! Dengue é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus. Existe 4 subtipo de vírus da dengue. Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo. Geralmente ocorrem no verão, durante ou logo após períodos de chuva. Ela não tem sintomas específicos, o que a torna mais grave, pois pode ser confundida com outras doenças, como por exemplo: gripe, resfriado, sarampo, rubéola. Essas doenças podem provocar sintomas semelhantes como: dores de cabeça, dor nos olhos, dor no corpo, febre alta, dor de garganta, e em casos mais graves, até ância de vômito e diarréia. Podem ocorrer ainda outros sintomas como o inchaço nas articulações e o estado febril, quando for muito intenso, provoca dores horríveis no corpo sendo popularmente chamada de “febre quebra ossos”. Esses sintomas podem durar de 3 a 8 dias e em casos mais graves, até 15 dias. Algumas pessoas, principalmente as crianças pequenas, podem apresentar manchas avermelhadas, que inicialmente surgem no tronco, mas que podem se espalhar para braços e face. E o se deve fazer em um momento trágico como este? A melhor coisa a fazer é, evidentemente, procurar um médico, fazer exames, evitar medicamentos a base de ácido acetilsalicílico, ingerir muito líquido e ter repouso. Vale destacar que há pessoas assintomáticas e isso também pode ser um problema. Você saberia dizer por quê? PESQUISA Mas o que é ácido acetilsalicílico? Qual a sua utilidade? Em quais medicamentos ele está presente? Porque pacientes com dengue não devem ingerí-los? Por que isso ocorre? Organize sua equipe e mãos à obra. Apresente os resultados em sala. Organize um mural, com os principais itens, juntamente com os colegas de turma e exponha na escola. MAS O PROBLEMA, INFELIZMENTE, PODE PIORAR. É A DENGUE HEMORRÁGICA! Pois bem, existem duas classificações para a dengue: Dengue clássica e Dengue hemorrágica. Uma pessoa que teve a dengue clássica fica imunizada contra o tipo de vírus (den1, den2, den3 e den4) que contraiu. Mas, infelizmente, ela não está livre de ser infectada pelos demais tipos de vírus da dengue e, em uma segunda infecção, o risco de desenvolver a dengue hemorrágica é maior. A dengue hemorrágica, além dos sintomas iniciais da dengue clássica, apresenta hemorragias (sangramentos), que quando intensas podem causar queda de pressão e até a morte. A forma hemorrágica pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez. Isso pode depender da força do vírus, da debilidade da pessoa, da ocorrência de outras doença e, no caso de aidéticos, por exemplo, a doença oferece mais riscos. VAMOS ENTENDER O QUE ACONTECE NO ORGANISMO QUANDO SE INSTALA A DENGUE HEMORRÁGICA. O desenvolvimento da doença (1). O mosquito infectado pica o homem. (2). O vírus se dissemina pelo sangue. (3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial. (4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente. (5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso. (6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos. (7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte. Fonte: http://www.santalucia.com.br/virus/dengue.htm em 02/11/2007 VÍRUS – ESSE MICRO INIMIGO Os vírus, seres vivos ou não? Sejam lá o que for, causam vários danos aos animais e vegetais. E em nós, animais humanos, muitas doenças, algumas fatais. Extremamente pequenos, sua visualização é possível somente através de potentes microscópios. Então... para combater... é melhor conhecer! ATIVIDADE Como é a estrutura dos vírus? Sua reprodução? Suas características? Elabore um esquema e apresente em sala. Dica: Pesquise nos livros didáticos e use como exemplo o bacteriófago para facilitar a compreensão. VAMOS AMPLIAR NOSSOS CONHECIMENTOS O vírus Estrutura do vírus da dengue (Ilustração Purdue University) Integrante da família dos flavivírus e classificado como um arbovírus, isto é, aquele que é transmitido por insetos ou outros artrópodes, o vírus da dengue é composto por uma fita única de ácido ribonucléico (RNA), revestida por um envelope de proteína em formato icosaédrico. Ele se divide em quatro tipos, denominados Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. Todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto a dengue hemorrágico. Contudo, o Den-3 parece ser o tipo mais virulento, isto é, o que causa formas mais graves da moléstia, seguido pelo Den-2, Den-4 e Den-1. A virulência é diretamente proporcional à intensidade com que o vírus se multiplica no corpo. O tipo 1 é o mais explosivo dos quatro, ou seja, causa grandes epidemias em curto prazo e alcança milhares de pessoas rapidamente. O ciclo de transmissão do vírus da dengue começa quando o mosquito pica uma pessoa infectada. Dentro do A. aegypti, o vírus multiplica-se no intestino médio do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente às glândulas salivares, de onde sairá para a corrente sangüínea de outra pessoa picada. Assim que penetra na corrente sangüínea, o vírus passa a se multiplicar em órgãos específicos, como o baço, o fígado e os tecidos linfáticos. Esse período é conhecido como incubação e dura de quatro a sete dias. Depois o vírus volta a circular na corrente sangüínea. Pouco depois, ocorrem os primeiros sintomas. O vírus também se replica nas células sangüíneas e atinge a medula óssea, comprometendo a produção de plaquetas (elemento presente no sangue, fundamental para os processos de coagulação). Durante sua multiplicação, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sangüíneos, provocando uma perda de líquido (plasma). Quando isto ocorre muito rapidamente, aliado à diminuição de plaquetas, podem ocorrer sérios distúrbios no sistema circulatório, como hemorragias e queda da pressão arterial (choque) - este é o quadro da dengue hemorrágico. Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/dengue/virus_pt.htm em 02/11/2007 Quer saber mais? Entre em http://cienciahoje.uol.com.br/3618 em 02/11/2007 AEDES AEGYPTI – ESSE MACRO INIMIGO. E esse mosquito, você conhece? Um inseto, pequeno, rápido, voraz por sangue (somente a fêmea). Além da dengue, também transmite outras doenças. Necessita de água parada para reproduzir-se. As chuvas e o descuido das pessoas podem facilitar sua vida. Vamos conhecer esse inimigo? PESQUISA Quais são as características do Aedes aegypti? Como é o seu ciclo de vida? Como se dá a transmissão da dengue? Elabore um material e apresente à sala de aula. Converse com o responsável pela Secretaria de Saúde e Agentes da Dengue em seu município a respeito dos materiais de campanhas que são produzidos. Veja se você consegue alguns cartazes ou folhetos que tragam essas informações e leve para a sala de aula. Discuta com os colegas e professores E A DENGUE NO MUNDO? UM POUCO DE HISTÓRIA. O mosquito da dengue teve sua origem na África. Aqui ele já é conhecido desde os tempos do Brasil Colônia. Veio nas embarcações dos navios negreiros. Já houve várias epidemias no Brasil com milhares de pessoas contaminadas e muitas mortes. Houve momentos na História que a dengue foi considerada erradicada do Brasil. Oswaldo Cruz teve um importante papel neste combate, mas os casos continuaram acontecendo. Atualmente o número de casos no Brasil chegou a um nível considerado epidêmico novamente. Distribuição da Dengue no Mundo As áreas de maior risco são: América Central, América do Sul (exceto Chile, Paraguai e Argentina), América do Norte (México), África, Austrália, Caribe (exceto Cuba e Ilhas Caymam), China, Ilhas do Pacífico, Índia, Sudeste Asiático e Taiwan. Nos Estados Unidos a ocorrência de dengue é incomum, mas em 1995 foram registrados casos de transmissão no Texas. Fonte: http://escola24horas.com.br/salaaula/estudosp/biologia/331_dengue/distribuicao.htm em 02/11/2007 Veja também http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/dengue.htm PESQUISA Busque maiores informações das épocas e fatos que ocorreram no Brasil e no mundo e traga para a sala de aula. Elabore, em conjunto com os colegas, uma linha do tempo apontando os anos e fatos relativos à dengue ocorridos ao longo da História do Brasil. Debata com os colegas o que pode ter ocorrido para que tais situações ocorressem. E no mundo? Como Está a distribuição geográfica da dengue? Por que nestes países a dengue se espalha com tanta facilidade? Que fatores estão relacionados à disseminação da dengue no mundo? Debata com os colegas. MAS... O QUE DEVEMOS FAZER PARA EVITAR A DENGUE? Vamos retomar a pergunta inicial: CUIDADO COM O AMBIENTE E SAÚDE. O QUE UMA COISA TEM A VER COM A OUTRA??? Ainda não há vacina contra a dengue. Pesquisas estão sendo realizadas, mas esta é uma caminhada longa e complexa. Sabemos que o mosquito Aedes aegypti se cria e se multiplica em água parada. Portanto a eliminação dos criadouros é fundamental para se evitar a disseminação da doença. E o que são criadouros? Onde eles se encontram? O que isto tem a ver com o cuidado com o meio ambiente? ATIVIDADE Aqui se encontra o “ponto g” da questão! E é nesse ponto que você deve agir! Pois a prevenção da dengue depende de participação comunitária. Aproveite as fotos produzidas na primeira pesquisa e elabore cartazes esclarecendo a respeito dos diversos tipos de criadouros. Coloque esses cartazes em locais estratégicos da escola e da comunidade. Assim você estará alertando e também cobrando de cada um sua responsabilidade diante deste problema. PARA REFLETIR UM POUCO MAIS. Uma doença gravíssima! Uma ação simples! Mas porque essa ação não se efetiva verdadeiramente e continua permitindo que a doença se alastre e coloque em risco cada vez mais pessoas? A dengue e o meio ambiente. Magno de Aguiar Maranhão Fala-se em “guerra” contra o Aedes aegypti como se estivéssemos lidando com um predador alienígena, quando trata-se apenas de uma espécie de mosquito pra lá de conhecida e que, como ocorre com qualquer forma de vida, também sofistica suas defesas para garantir a sobrevivência – a despeito do orgulho que os humanóides alimentam em relação a um progresso científico e tecnológico que nunca levou em conta, realmente, a necessidade de conhecermos e estabelecermos uma relação harmônica com o ambiente a fim de garantir nossa segurança e qualidade de vida, o que seria a única resposta eficaz contra a dengue e outros diversos males que vêm se alastrando (ou ainda estão por surgir) no país e no mundo, com rapidez maior do que gostaríamos de admitir. Declarar “guerra” às “agressões” da natureza é adotar uma postura de Don Quixote, pois ela não está nem aí para nós; busca somente manter seu equilíbrio e se, para isso, alguns exemplares de uma espécie, mesmo da humana, tiverem que ser sacrificados, serão. O que importa para este sistema natural e extremamente inteligente é continuar a existir. Nesta “guerra”, somos, de antemão, os vencidos, o que pode ser atestado pelo aparecimento de novas doenças e reemergência de outras, que julgávamos apenas em páginas viradas da Medicina, ou circunscritas a grupos populacionais isolados. A atitude mais inteligente é conhecer os “inimigos” invisíveis a fim de evitá-los. Contra-senso é querer expulsá-los depois que lhes abrimos as portas e os convidamos para entrar. Estamos falando em educação ambiental, nas escolas, meios de comunicação, empresas e órgãos públicos. Nas escolas, crianças são ensinadas a eliminar quaisquer chances de sobrevivência do Aedesi. Este é um dos maiores problemas de saúde pública do planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde, 80 milhões de pessoas se infectam anualmente, 550 mil são hospitalizadas e 20 mil vêm a falecer. Do Oiapoque ao Chuí, multiplicam-se mutirões e campanhas. Isso é ótimo; evitará que mais pessoas sejam infectadas. Mas tais medidas não darão resultado a longo prazo. A Organização Panamericana de Saúde (Opas), que em 81 alertara que o Aedes, transmissor também da febre amarela, estava de volta, crê que o Brasil errou na sua luta contra a epidemia ao centrar esforços na eliminação do mosquito, não na prevenção e controle, o que passaria pela redução da pobreza e, acrescentamos, na educação sanitária da população. O Aedes ressurgiu, transmitindo novos sorotipos do vírus da dengue, renovado, como se, combalido após enfrentar o sanitarista Oswaldo Cruz, tivesse recuperado a velha forma do início do século XX em um spa. A epidemia será controlada e o assunto cairá no esquecimento, até o ressurgimento da dengue ou outra doença qualquer, estimulado pelo crescimento desordenado das cidades, pelo desmatamento, pelas precárias condições de higiene, pela falta de uma coleta de lixo inteligente e, sobretudo, pela falta de educação. Felizmente, temos cérebros trabalhando: a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, por exemplo, tem o projeto 2006, que visa, em quatro anos, à alfabetização científica dos brasileiros, no qual o MEC também deveria apostar, assim como as secretarias de educação, as empresas e emissoras de rádio e TV. O objetivo é explicar, entre outras coisas, porque deve-se lavar a mão antes de comer; como escolher, limpar e armazenar alimentos; como tratar a água e o esgoto; como evitar a proliferação de insetos nocivos; porque não desmatar; porque preservar os mananciais, etc. Outras providências precisam ser tomadas. Algumas, repressivas, com base na legislação ambiental, como punir quem suja rios e fontes e protegê-las. Outras cabem aos órgãos de saúde, como expansão do atendimento nos postos e hospitais e investimento em medicina preventiva. Lembremos que a dengue é uma entre outras ameaças. A febre amarela, que registrou três casos em 1997, três anos depois chegava a 84. Os casos de malária, que em 1970 chegaram a 50 mil, em 2000 ultrapassaram a marca dos 600 mil, e, pior, a doença está se disseminando nos centros urbanos da região Norte devido à ocupação da floresta. Outros males grassam pelo país em conseqüência das migrações humanas e da devastação ambiental, e chegarão a nós, se continuarmos guerreando contra um adversário que não existe. O ambiente em que vivemos é nosso mantenedor, não um inimigo, e pode suprir nossas necessidades ad infinitum, se soubermos como funciona e agirmos de acordo com suas regras. Nossa luta real é contra a desinformação, contra o desenvolvimento predatório, contra um sistema de saúde que mal cura e não previne, e contra uma educação alheia ao mundo concreto em que vivem os indivíduos, com todos os seus Aedes, insetos mil e microorganismos para os quais jamais estaremos à altura. Fonte: http://www.magnomaranhao.pro.br/blog/2007/06/dengue-e-o-meio-ambiente.html PREVINA-SE A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Combater a larva é mais fácil que combater o mosquito adulto É aí que você pode ajudar! Lembre-se: Dengue só se transmite através da picada do mosquito Sem a larva não existe mosquito. Sem o mosquito, não existe a Dengue. REFERÊNCIAS http://www.fiocruz.br/bibensp/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=21 http://cienciahoje.uol.com.br/3618 http://escola24horas.com.br/salaaula/estudosp/biologia/331_dengue.htm http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/dengue.htm http://www.santalucia.com.br/virus/dengue.htm http://www.magnomaranhao.pro.br/blog/2007/06/dengue-e-o-meio-ambiente.html