DENGUE - HC

Propaganda
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde
Centro de Epidemiologia - Vigilância Epidemiológica
DENGUE (CID A90 ou A91) – CHIKUNGUNYA (CID A92) – ZIKA (CID A92.8)
Definição de caso suspeito de DENGUE
Pessoa que vive em área onde se registram casos de
dengue, ou que tenha viajado nos últimos14 dias para
área com ocorrência de transmissão de dengue (ou
presença de Aedes aegypti), e que apresente:
Febre (usualmente entre 2 e 7 dias)
associada a dois ou mais dos seguintes ítens:
• Náuseas ou vômitos
• Exantema
• Mialgias ou artralgias
• Cefaleia ou dor retro-orbital
• Petéquias ou prova do laço positiva
• Leucopenia
Obs: Como o município de Curitiba apresenta
circulação do vetor Aedes aegypti, poderá haver
suspeita de dengue em pacientes com quadro clínico
sugestivo, mesmo sem história de viagem recente.
TODO CASO SUSPEITO DEVERÁ SER
NOTIFICADO, ACOMPANHADO E ORIENTADO
PARA USAR REPELENTES DURANTE O
PERÍODO AGUDO DE SINTOMAS (primeiros 7 dias)
Nova Classificação da Dengue (2013/2014) (seguir a mesma conduta em suspeita de Zika/Chikungunya):
Dengue (grupos A e B), Dengue com sinais de alarme (grupo C), Dengue grave (grupo D) e Caso Descartado
Dengue sem sangramento
Sem sinais de alarme ou choque
Prova do laço negativa
Dengue com prova do laço positiva ou situações
Grupo A
Grupo B
• Tratamento em domicílio
• Orientar hidratação oral, antitérmicos
e repouso
• Orientar sobre sinais de alarme
• Coletar sorologia
• Notificar Dengue
• Fornecer Cartão Dengue preenchido
• Acompanhamento diário pelo serviço
de saúde (US, etc)
• Consulta médica no 1° dia de
desaparecimento da febre ou se
apresentar sinais de alarme
especiais (gestantes, crianças, idosos(≥65anos),
portadores de diabetes, hipertensão, asma, cardiopatia,
doença auto-imune, hematológica ou renal).
• Atendimento em Serviço de Pronto Atendimento
• Hidratação oral ou venosa supervisionada
• Se apresentar sangramento espontâneo, manter em
observação com hidratação por 12 horas
• Notificar Dengue
• Fornecer ao paciente o Cartão Dengue preenchido
• Coletar sorologia
• Realizar hemograma para avaliar plaquetopenia,
leucopenia e hemoconcentração
• Acompanhamento diário
• Consulta médica no 1° dia de desaparecimento da
febre e Retorno imediato se sinais de alarme
Dengue com sinais de alarme
Dor abdominal intensa e contínua ou à palpação
Sangramento de mucosas
Letargia ou irritabilidade
Hipotensão postural (lipotímia)
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, pericárdico)
Hepatomegalia (fígado palpável ≥2cm do rebordo costal)
Aumento progressivo do hematócrito
Grupo C
• Hidratação venosa vigorosa com soro
fisiológico ou Ringer lactato
• Coletar sorologia, hemograma e outros
exames conforme o quadro clínico
• Internação (em pronto atendimento ou
hospital de retaguarda)
• Notificar Dengue
• Preencher Cartão Dengue para alta hosp.
•
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Dengue grave
Grupo D
Choque por extravasamento grave de plasma
evidenciado por taquicardia, extremidades frias e
tempo de enchimento capilar ≥3seg, pulso débil ou
indetectável, pressão diferencial convergente
(≤20mmHg); hipotensão arterial, acúmulo de
líquidos com insuficiência respiratória.
Sangramento importante
intestinal, pulmonar, etc)
(AVC,
hemorragia
Comprometimento grave de órgãos, tais como:
dano hepático importante, sistema nervoso central
(alteração da consciência), coração (miocardite) ou
outros órgãos.
• Internação em UTI
• Hidratação venosa vigorosa com soro
fisiológico ou ringer lactato (reavaliação
contínua, adequando de acordo com a
hemoconcentração)
• Investigar hemorragias
• Corrigir possível acidose metabólica,
hiponatremia e hipocalemia.
• Coletar sorologia, hemograma e demais
exames conforme indicação
• Notificar Dengue
• Preencher Cartão Dengue para alta hosp.
•
A Prova do Laço consiste em se obter, utilizando um esfigmomanômetro, o ponto médio entre a pressão arterial
máxima e mínima do paciente, mantendo-se essa pressão por 5 minutos (no adulto) e 3 minutos (na criança); quando
positiva, aparecem petéquias na pele adjacente ao aparelho ou abaixo do mesmo. Se o número de petéquias for de
20 ou mais (em adultos) e 10 ou mais (em crianças), em um quadrado com 2,5 cm², a prova é considerada positiva.
Diagnóstico laboratorial da dengue em seres humanos
Soro em frasco seco ou com gel (frascos com tampa vermelha ou amarela)
Coleta ≤ 5 dias do início dos sintomas → detecção de antígeno NS1
Coleta ≥ 6 a 10 dias do início dos sintomas → sorologia IgM
O Teste rápido (TR) é um imunoensaio qualitativo para detecção simultânea do antígeno NS1 e de anticorpos IgG e IgM da
dengue em amostras de sangue (soro) e que agora passa a ser feito no Lab. Municipal de Curitiba nos casos de suspeita de
dengue. Enviar amostra de sangue (soro) e solicitar no GAL como Dengue-teste rápido. OBS.: Em 28/10/2015 a Agência
Nacional de Saúde (ANS) emitiu nota determinando a responsabilidade dos planos de saúde pela realização do TR de
seus conveniados e, portanto, os serviços de saúde privados/conveniados deveriam realizá-lo em laboratório conveniado.
Nos casos suspeitos de infecção aguda por Chikungunya e/ou vírus Zika, as amostras de sangue devem ser coletadas
nos primeiros dias dos sintomas e enviadas ao LACEN-PR. A epidemiologia do distrito sanitário irá solicitar no GAL:
sorologia para dengue (Teste rápido), IgM e/ou PCR para Chikungunya e, na suspeita de Zika, justificar no campo
observações esta suspeita, descrever o quadro clínico e hx de viagem, solicitando a pesquisa (PCR) para vírus Zika.
Descrição e Interpretação de exames relacionados ao diagnóstico de dengue:
Detecção do antígeno NS1 da Dengue: NS1 é uma proteína expressa na superfície das células infectadas e se encontra no
sangue como uma substância solúvel desde o primeiro dia de doença, permanecendo até o quinto ou sexto dia. É um exame
realizado por ensaios imunoenzimáticos (ELISA), bastante sensível e específico em amostras de sangue coletadas nos
primeiros 5 dias de início dos sintomas.
Sorologia IgM: na maioria dos casos, somente uma amostra de soro é necessária para a confirmação diagnóstica dos
casos agudos de dengue, contudo, um resultado negativo em amostra de soro coletada nos primeiros 6 a 10 dias de
sintomas não exclui o diagnóstico, uma vez que, em alguns casos, os anticorpos IgM tornam-se detectáveis somente após
esse período. Por outro lado, é possível solicitar sorologia IgM para dengue com menos de 6 a 10 dias do início dos
sintomas, mas, se negativa, haverá necessidade de coletar uma nova amostra de sangue após aproximadamente
15 dias para pareamento e para confirmar ou descartar o diagnóstico de dengue. Não será necessária a coleta de uma
segunda amostra para dengue se o resultado de sorologia ou TR da primeira amostra for reagente (IgM e/ou
antígeno NS1) ou se houver diagnóstico laboratorial de outra doença.
Bloqueios de Dengue
O Programa Municipal de Controle da Dengue da Secretaria de Saúde realiza visita domiciliar e controle de vetores para
diminuir as chances de transmissão naqueles pacientes com data de início dos sintomas menor que 15 dias (“bloqueios de
dengue”). Para que este bloqueio possa ser realizado, é fundamental informar corretamente para o distrito de residência e na
notificação o endereço, telefone e bairro dos casos suspeitos.
DISTRITOS SANITÁRIOS DE CURITIBA (Vigilância Epidemiológica)
BAIRRO NOVO: 3298-6103 BOA VISTA: 3355-2695 BOQUEIRÃO: 3217-1208 CAJURU: 3361-2314 CIC: 3212-1533 MATRIZ: 3244-1748
PINHEIRINHO: 3212-1888 PORTÃO: 3350-3776 SANTA FELICIDADE: 3374-5003 TATUQUARA: 3212-1888 (provisório)
PLANTÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (noite e fds): 3350-9356 e 9961-5194 [email protected]
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Ficha de notificação da Dengue no SINAN (frente)
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Ficha de notificação da Dengue no SINAN (verso)
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde
Centro de Epidemiologia - Vigilância Epidemiológica
COMPETÊNCIAS REFERENTES AO TESTE RÁPIDO PARA DENGUE
CRITÉRIOS PARA SOLICITAR O TESTE RÁPIDO PARA DENGUE:
Caso suspeito de Dengue (Grupo A), Dengue com prova do laço positiva ou em situações especiais
(Grupo B): gestantes, crianças, idosos, portadores de diabetes, hipertensão, asma, cardiopatia, doença autoimune, hematológica ou renal crônica, assim como caso suspeito de Dengue com sinais de alarme
(Grupo C) e/ou Dengue grave (Grupo D) quando apresenta sinais de choque ou hemorragia importante.
SERVIÇOS DE ATENÇÃO À
SAÚDE (UPA ou UBS):
Preenche e encaminha ao DS a
Ficha de Notificação de Dengue.
Solicita no GAL a realização de
sorologia e Teste Rápido (TR)
para Dengue (registrar no campo
observações o quadro clinico do
paciente, viagem recente e/ou
domicílio, exames já realizados e
hipótese diagnóstica atual).
Coleta de amostra de sangue
do caso suspeito. Esta amostra
de sangue acondicionada em
tubo seco ou com gel separador
deverá ser enviada ao Lab.
Municipal (LM) para realização
do Teste Rápido. Se indicado, o
LM enviará ao LACEN uma
alíquota de soro desta mesma
amostra.
OBS.: Nos casos suspeitos de
Chikungunya ou infecção aguda
por vírus Zika (exantema), as
amostras de soro devem ser
enviadas ao LACEN e solicitar no
GAL: sorologia e TR dengue, IgM
Chikungunya e na suspeita de
Zika
descrever
no
campo
observações a suspeita, quadro
clínico e dados de viagem,
solicitando pesquisa para Zika.
DISTRITO SANITÁRIO (DS) /
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA (VE)
Avalia
a
consistência
e
completitude
da
Ficha
de
Notificação e a digita no SINAN
online.
Avalia o correto preenchimento
no
GAL
dos
dados
do
paciente/agravo.
Repassa para a UBS de
residência, todos os pacientes
testados e/ou notificados, para
acompanhamento.
Informa ao Distrito Sanitário de
residência, assim como ao Centro
de epidemiologia ou à 2ª RS,
todos os casos de Dengue
reagente feitos com o Teste
Rápido (TR). Este resultado do TR
reagente (NS1 e/ou IgM) confirma
o caso de dengue para fins de
notificação (SINAN).
LABORATÓRIO
MUNICIPAL:
Armazena os Kits do Teste
rápido (TR) para Dengue.
Controla com
planilha o
consumo dos kits de TR e
solicita reposição para a SESA
(Divisão
de
Doenças
Transmitidas por Vetores, email:
[email protected] )
Recebe a amostra para análise
laboratorial (sorologia e TR).
Realiza o Teste rápido
Libera o resultado na GAL.
e
Prepara e envia ao LACEN-PR
a amostra de sangue/soro para
análise (sorologia, isolamento
viral, etc, se indicados).
Caso a amostra não for
enviada, armazena este soro
em freezer (-20°C ou -70°C) por
6 meses.
Envia semanalmente para o
LACEN-PR a planilha de
recebimento,
utilização
e
resultados dos Testes Rápidos.
Fluxo Dengue SMS Curitiba – atualização em 19/01/2016
Prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde
Centro de Epidemiologia - Vigilância Epidemiológica
CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE
DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA:
Download