UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Eletrotécnica Curso de Engenharia Informática Cadeira de Física I Tema: Relatório de experiencia laboratorial Discentes: Gatsi, Norberto Bonifácio Docente: Dombo, Constantino Relatório de experiencia laboratorial 1 Índice 1. Introdução ............................................................................................................................. 3 2. Desenvolvimento................................................................................................................... 4 2.1 Objetivos ............................................................................................................................. 4 2.2 Resumo da teoria ................................................................................................................. 4 2.3 Pré-requisitos de medição de leituras .................................................................................. 5 2.4 Material utilizado ................................................................................................................ 6 2.5 Procedimento experimental ................................................................................................. 7 2.5.1 Experiência 1 ................................................................................................................ 7 2.5.2 Experiência 2 ................................................................................................................ 9 2.5.3 Experiência 3 ...................................................................................................... 10 2.5.4 Experiência 4 .............................................................................................................. 10 2.6 Processamento de dados .................................................................................................... 11 2.6.1 Experiência 2 ............................................................................................................. 11 2.6.2 Experiência 3 .............................................................................................................. 11 2.6.3 Experiência 4 .............................................................................................................. 11 3. Conclusão ............................................................................................................................ 13 4. Bibliografia ......................................................................................................................... 14 2 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 1. Introdução O presente trabalho destina-se ao estudo dos resistores elétricos, o contacto com os aparelhos utilizados num circuito e confirmação das leis de ohm e kirchoff. Aqui também se encontram os dados obtidos a partir de circuitos elétricos usados para produzir a diferença de potencial (ddp) e a corrente elétrica. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Física da Universidade Eduardo Mondlane. O resistor é um dispositivo cujas principais funções são: dificultar a passagem da corrente elétrica e transformar energia elétrica em energia térmica por Efeito Joule. Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, entre outros. Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada proveniente de resistores, ou seja, são consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não apresentam resistência), e utilizam-se as representações: 3 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2. Desenvolvimento 2.1 Objetivos Familiarização com aparelhos, ou instrumentos de medidas, utilizados no Laboratório de Física; Verificar experimentalmente a lei de ohm; Verificar experimentalmente a lei de Kirchoff. 2.2 Resumo da teoria O voltímetro é um aparelho que realiza medições de tensão elétrica em um circuito e exibe essas medições, geralmente, por meio de um ponteiro móvel ou um mostrador digital, de cristal líquido (LCD) por exemplo. A unidade apresentada geralmente é o volt. Muitos voltímetros, na verdade, não são nada mais do que amperímetro com alta resistência interna. O projeto dos voltímetros é tal que, com sua alta resistência interna, introduzam o mínimo de alterações no circuito que está sendo monitorado. Assim como um amperímetro indica a corrente que passa por ele, um voltímetro indica a tensão entre seus terminais. Como a corrente elétrica passa através dos condutores e dispositivos ligados a eles, para aferir a corrente que passa por alguma região de algum circuito, deve-se colocar o amperímetro em série com esta, sendo necessário abrir o circuito no local da medida. Por isso, para as medições serem precisas, é esperado que o amperímetro tenha uma resistência muito pequena comparada às do circuito. Amperímetros podem medir correntes contínuas ou alternadas. Dependendo da qualidade do aparelho, pode possuir várias escalas que permitem seu ajuste para medidas com a máxima precisão possível. 4 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 O multímetro é um instrumento de medida que como o próprio nome sugere, possibilita medir várias grandezas elétricas. Com efeito, ele possibilita medidas rápidas de tensão, corrente, resistências e, eventualmente, de outras grandezas como indutância, capacitância, etc. As características elétricas importantes de um multímetro são: sensibilidade, precisão e alcance. O reóstato é um dispositivo utilizado para variar a resistência de um circuito e, assim, aumenta-se ou diminui-se, conforme o desejado, a intensidade da corrente neste circuito. Por definição, reóstatos são dispositivos tais que podemos variar a sua forma ou as suas dimensões, de modo a obter uma resistência variável. 2.3 Pré-requisitos de medição de leituras 1. Nunca se deve iniciar a leitura sem verificar se o ponteiro está sobre o zero da escala, quando não passa corrente. 2. Se tiver que medir resistências que fazem parte de um circuito, é necessário antes, desligar o circuito. 3. Se pretender medir uma resistência inserido num circuito é necessário verificar se estão ligados em paralelo com outras resistências, se for o caso, será necessário desligar do circuito a resistência. 4. Quando se pretender medir resistências de elevado valor não se deve tocar as mãos nos terminais do componente, já que colocaremos a resistência elétrica própria do nosso corpo em paralelo com a resistência que se está a medir o que falseará o resultado da medição. 5. Uma vez que o ohmímetro tem uma fonte de tensão incorporada, cada vez que se efetuar uma medição ou verificação deverá averiguar-se se esta tensão não danificará o componente que se está a testar. 6. Quando se efetuam medições em C.C deve-se respeitar a polaridade dos aparelhos de medida, isto é, os seus terminais (+) e (-) devem ser 5 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 convenientemente ligados, caso contrário o ponteiro desloca-se para fora da escala. 7. Os ohmímetros e multímetros de pilhas devem ser sempre desligados após a sua utilização para se evitar o desgaste prematuro das pilhas. 2.4 Material utilizado Amperímetros analógico Voltímetro analógico Multímetro Reóstato Digital Resistências Fonte de alimentação Cabos de ligação Lâmpada 6 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2.5 Procedimento experimental 2.5.1 Experiência 1 1. Montamos o circuito elétrico simples que contem uma resistência, um interruptor e uma fonte de alimentação contínua, seguindo o esquema. + G R 33Ω - Passos i. Com as matérias disponíveis, verificamos o funcionamento da fonte, se recebia a corrente suficiente; ii. Conectamos o interruptor com cabo de ligação a fonte pelo lado negativo da fonte; iii. Conectamos a resistência com cabo de ligação no interruptor pelo lado negativo; iv. Conectamos a resistência com cabos de ligação na fonte pelo lado positivo. Imagem ilustrada da experiencia 7 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2. Com o primeiro circuito que foi montando, procedeu-se a montagem do segundo circuito com base no anterior, segundo o esquema. + - A + + R 33Ω G V - Passos v. Interrompemos do lado da conexão de ligação do cabo da resistência com a fonte, e ligou se um amperímetro; vi. Conectou se o amperímetro com a fonte com os cabos de conexão do lado positivo, e do lado negativo conectou-se com a resistência; vii. O voltímetro conectou-se a resistência com o cabo do lado positivo, e o cabo do lado negativo ligou-se ao interruptor. viii. Ligou-se a fonte para verificar a tensão e medir o comportamento da intensidade em relação a tensão e preencher o seguinte quadro. U(V) I(A) U1 I1 Até Até U10 U10 8 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2.5.2 Experiência 2 3. Intercalou-se mais uma resistência e obteve-se o seguinte circuito, segundo o esquema seguinte. + A - A C R1 33Ω + G R2 - 56,5Ω D + Passos i. Variou-se a tensão e foi-se medindo o comportamento da tensão nos pontos CD, para de seguida ilustrar no seguinte quadro abaixo. Vcd V1 V2 I 9 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2.5.3 Experiência 3 4. Juntou-se um novo circuito usando um amperímetro, um reóstato e um amperímetro, como ilustra a figura. - A + + V G - Definiu-se um valor constante do reóstato de 30,4 Ω 2.5.4 Experiência 4 Por último substitui-se o reóstato por uma lâmpada de 12v e 6. Como ilustra o esquema. + A + + G V X - Passos i. Onde estava conectado o reóstato, substitui-se por uma lâmpada. ii. Variou-se a tensão na fonte por dez vezes seguidas para medir a tensão no voltímetro e a intensidade no amperímetro, registrando no quadro. 10 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 2.6 Processamento de dados 2.6.1 Experiência 2 VCD 2.6.2 VCE VED I(A) 4.2 2.9 1.3 0.1 2.0 13.8 5.8 1 Experiência 3 Tabela de valores de leitura U(V) 2 3 4.2 4.5 5 6 6.5 6.9 7.1 11 I(A) 0.13 0.27 0.36 0.45 0.50 0.57 0.70 0.63 0.66 0.73 2.6.3 Experiência 4 Tabela de valores de leitura U(V) 1 1.4 2 2.2 3.5 3.9 5 5.7 6 7.2 I(A) 0.2 0.28 0.59 0.65 0.75 0.9 1 1.7 2.8 3.7 11 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 Gráfico de representação Experiência 3 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 0 2 4 6 8 10 12 Experiência 4 1.2 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 0 5 10 15 20 25 12 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 3. Conclusão A realização da experiencia pratica serviu para ter contacto especifico com alguns dos instrumentos mencionados nas aulas teóricas. Não só, o contacto visual, mas a realização dos testes com os instrumentos serviu para por em prática, e observar na realidade como podemos montar um circuito simples, que faz parte da matéria dada nas aulas teóricas. Na realização de experiências há sempre que se considerar as falhas ou os erros que são cometidos, não é possível que na realização de experiências não haja erros. Mas de acordo com os resultados experimentais, nota-se que obtiveram-se resultados positivos em relação aos objetivos desta experiência vendo pela margem de erros. 13 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012 Relatório de experiencia laboratorial 1 4. Bibliografia efeitojoule. http://www.efeitojoule.com/2008/05/vestibular-faculdadesresistor.html (acedido em 24 de Maio de 2012). http://www.fisica.ufs.br/Fisica/apostilas/fisicab/ApostilaLABFIS_B_Cap2_Multi metro.pdf (acedido em 26 de Maio de 2012). http://pt.wikipedia.org/wiki/Volt%C3%ADmetro (acedido em 26 de Maio de 2012). HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física. Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2009. “interhelp.” http://www.interhelp.com.br/resistores.htm (acedido em 24 de Maio de 2012). 14 Física I. Gatsi, Norberto Bonifácio. Curso de Engenharia Informática-1º Semestre-2012