dengue - Sociedade Paulista de Infectologia

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DENGUE:
Densidade epidemiológica
Atualização
Formas Clínicas
Wilson Luis de Oliveira
Médico Infectologista
CONFLITOS DE INTERESSE:
De acordo com o Código de ÉTICA Médica em
vigor e com as exigências da ANVISA,
regulamentadas pela RDC 096/08, DECLARO
que no que diz respeito a esta apresentação
não apresento qualquer conflito de interesse
nos últimos 12 meses.
DENGUE – VETORES
Vetores Artrópodes – Mosquitos do Gênero Aedes
Aedes aegypti: principal vetor nas Américas.
Aedes albopictus: principal vetor na Ásia.
DENGUE – PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Mosquito se alimenta /
Adquire o vírus
Mosquito se alimenta /
Transmite o vírus
Incubação
EXTRÍNSECA
8 – 12 dias
Incubação
INTRÍNSECA
8 – 12 dias
VIREMIA
VIREMIA
DIAS
0
5
Doença
Paciente #1
8
12
16
20
24
Doença
Paciente #2
28
DENGUE – PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
DENGUE – EPIDEMIOLOGIA
Dengue no Estado de São Paulo
670 mil casos confirmados em 2015
Anos Epidêmicos: 2007 / 2010 / 2011 / 2013 / 2014 e 2015
Nº casos confirmados: 1987 à 1999 = 61.320
Nº casos confirmados: 2000 à 2015 = 1.743.381
FONTE: CCD/CVE 2016
Casos prováveis, por semana epidemiológica de
início de sintomas, Brasil, 2014, 2015 e 2016
Período Epidêmico
Período Inter Epidêmico
Casos prováveis de dengue em 2015 e 2016, até a Semana
Epidemiológica 32, por região da Federação do Brasil
Casos graves, com sinais de alarme e óbitos por dengue confirmados,
até a SE 32, em 2015 e 2016, por região, Unidade Federação do Brasil
Casos Prováveis e internações por dengue/FHD
Brasil, 1986-2016
DENGUE – FORMAS CLÍNICAS
DENGUE É UMA DOENÇA DINÂMICA.
TODA ATENÇÃO É NECESSÁRIO !!!
DENGUE – FATORES DE RISCO PARA DOENÇA GRAVE
Número suscetíveis
Densidade vetorial
Epidemiológico
Circulação vetorial
Hiperendemicidade
Idade
Sexo
Raça
Nutrição
Individual
Comorbidades
Infecção secundária
Resposta hospedeiro
Viral
Virulência cepa
Sorotipo
NOVA CLASSIFICAÇÃO DE CASOS DE DENGUE
INFECÇÃO POR DENGUE
Infecção assintomática
Dengue sem
sinais de alarme
Infecção sintomática
Dengue com
sinais de alarme
Dengue grave
TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
4 PERGUNTAS:
É SUSPEITO DE DENGUE?
A
HÁ TENDÊNCIA A SANGRAMENTO
B
(GRUPO DE MAIOR RISCO)
HÁ SINAIS DE ALARME
C
HÁ SINAIS DE CHOQUE
D
TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Avaliação Epidemiológica
Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja
ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes Aegypti.
+
Sinais e Sintomas
Febre usualmente entre 2 e 7 dias
Náusea / Vômitos
Mialgias / Artralgia
Cefaleia / Dor Retroorbital
A
Petéquias / Prova do Laço Positiva
Leucopenia
Caso Suspeito em Crianças
Criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue,
com quadro febril agudo, usualmente entre 2 a 7 dias, e sem foco de
infecção aparente.
TENDÊNCIA A SANGRAMENTO / GRUPO DE MAIOR RISCO
Questionar / Pesquisar
1) Sangramento espontâneo: petéquias, equimose, epistaxe, gengivorragia,
sangramento menstrual fora de época ou muito abundante, hematêmese,
enterorragia, melena, hematúria.
2) Prova do laço positiva: no adulto > 20 petéquias
na criança > 10 petéquias
3) Condição clínica especial: crianças (< 15 anos)
gestantes
pacientes com mais de 65 anos.
B
4) Comorbidades: HAS, DM2, DPOC, cardiopatia, IRC, doença hematológica,
imunodeprimidos, doença autoimune, doença ulceropéptica.
5) Risco social: etilista, morador de rua, andarilho.
REQUER COLETA DE HEMOGRAMA
SINAIS DE ALARME
Todo caso suspeito de Dengue que no período de defervescência
apresente um ou mais dos sinais e sintomas:
Dor abdominal intensa e contínua / Dor à palpação do abdome
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em cavidades: ascite, derrame pleural , pericárdico
Sangramento de mucosas
Letargia ou irritabilidade
Hipotensão postural / Lipotimia
C
Hepatomegalia maior que 2 cm (mais comum em crianças)
Aumento progressivo do hematócrito
REQUER OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO MÉDICA
SINAIS DE GRAVIDADE
Choque: extravasamento grave de plasma
Taquicardia
Extremidades frias
Tempo de enchimento capilar igual ou maior que 3 segundos
Pulso débil ou indetectável
Pressão diferencial convergente menor que 20 mmHg
Hipotensão arterial em fase tardia
Acumulo de líquido com dificuldade respiratória
D
Sangramento grave conforme avaliação do médico
Hematêmese; melena; metrorragia volumosa; sangramento SNC
Comprometimento grave de órgãos
Hepático (Transaminases > 1.000)
SNC → Alteração do nível de consciência
Cardíaco: miocardite
DENGUE – EXAMES LABORATORIAIS ESPECÍFICOS
ACESSIBILIDADE
MÉTODOS DIRETOS
Isolamento
Viral
Detecção
Detecção
do
do
Genoma
Genoma
CONFIABILIDADE
Detecçãode
Detecção
deNS1
NS1
MÉTODOS INDIRETOS
Sorologia
Sorologia
Sorologia
Sorologia
IgM
IgM
IgG
IgG
ERROS COMUNS E VERDADES SOBRE DENGUE
Dengue não tem
tratamento
O tratamento da dengue é a hidratação
Prova do laço + fecha
diagnóstico de dengue /
FHD
Prova do laço + apenas identifica fragilidade
capilar
Paciente com dengue que
apresenta sangramento
tem FHD
Para classificar o caso como FHD são necessários 4
critérios: sintomas, sangramento, hemoconcentração
e plaquetopenia – O ponto central na FHD é a perda
de plasma
FHD acontece sempre na
segunda infecção por
dengue
A chance de ocorrer FHD na primeira infecção
é de 0,3% e nas reinfecções chega a 3%
O paciente com FHD
morre sempre de
hemorragia
A principal causa de óbito nos casos graves de
dengue/FHD é o choque hipovolêmico por
perda de plasma
Somente a dengue
hemorrágica causa óbitos
Outras causas comuns de óbito são:
-Descompensação da doença de base
-Sepse secundária
-Apresentações atípicas graves: hepatite, miocardite,
encefalite.
DENGUE – ERA VACINA
Vacina contra dengue daSanofi Pasteur representa um
Avanço tecnológico
PARABÉNS PRESIDENTE PRUDENTE
99 ANOS
OBRIGADO
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