RESUMOS APRESENTADOS ANÁLISE DA TAXA DE INTERNAÇÕES POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NA BORBOREMA POTIGUAR Candice Simões Pimenta de Medeiros Damião Ernane de Souza Roberta de Oliveira Cacho Resumo Introdução: O Acidente Vascular Cerebral é uma Síndrome Neurológica frequente em adultos, sendo uma das principais causas de morbi-mortalidade no mundo. O envelhecimento da população brasileira faz com que ocorra o aumento da taxa de internações por AVC. No Rio Grande do Norte esse índice de internações acarreta custos ao setor público de saúde e danos inestimáveis para o paciente e sociedade, onde as seqüelas vão gerar dificuldades para o retorno da atividade profissional, realização de Atividades de Vida Diária e alto vínculo de dependência aos cuidadores. Objetivo: Analisar a taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral na microrregião da Borborema Potiguar, RN. Métodos: Foi realizada uma análise na base de dados do DATASUS (www.datasus.gov.br) através dos indicadores de saúde, especificamente, nos Indicadores do Pacto pela Saúde 2010/2011 no Rio Grande do Norte. Foram selecionados 16 municípios que correspondem à microrregião da Borborema Potiguar. Os valores correspondem aos anos de 2008, 2009 e 2010. A análise do número de internações por AVC se dá na população de 30 a 59 anos a cada 10.000 habitantes. Resultados: Diante do levantamento realizado observou-se que no ano de 2008 o número de internações por AVC correspondeu a 2,5 a cada 10.000 habitantes. Em de 2009 esses valores passaram para 2,45 enquanto que no ano de 2010 os valores se ampliaram para 3,93. Dentre os municípios da Borborema Potiguar no ano de 2010, a cidade de Lagoa de Velhos apresentou a maior taxa de internações por AVC (24,24) enquanto que Santa Cruz apresentou a menor taxa (0,94). Esses valores são crescentes e as repercussões do AVC geram limitações funcionais, incapacidades e perda da autonomia. Considerações finais: Percebe-se que o aumento na taxa de internações por AVC repercute na importância de se instituir ações efetivas na Atenção Básica de Saúde, com medidas de prevenção e educação em saúde para que se possa reduzir o alto índice de casos na população da Borborema potiguar. Palavras-chave: Indicadores de Saúde. Acidente Vascular Cerebral. Prevenção. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí - FACISA O PAPEL DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Edilane Rodrigues Dantas de Araújo1 Lana Laysa da Costa Dantas2 Valeska do Espirito Santo Silva3 Thaisa Santos de Almeida4 Introdução: O papel do nutricionista é de extrema importância no tratamento dos Transtornos Alimentares, além de um apoio psicológico que possa tornar esse trabalho mais eficaz. O tratamento acompanhado pelo nutricionista buscará reverter as inadequações no consumo, procurando alterar o padrão e comportamento alimentar, para promover o fim das diversas crenças equivocadas sobre a alimentação, isso tudo por meio do trabalho em conjunto com os psicoterapeutas. Objetivos: O objetivo do presente artigo é avaliar atuação do nutricionista no tratamento dos transtornos alimentares, propondo estabelecer assim para o indivíduo uma melhor relação do corpo com o alimento, bem como elaborar praticas alimentares saudáveis. Procura mostrar também o quanto a mídia cultua a magreza e acaba impondo um padrão corpóreo que pode acabar levando a insatisfação com o corpo e desencadear um transtorno alimentar. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando como estratégia de busca o Scielo como base de dados, onde foram procurados artigos originais e revisões sobre o papel do Nutricionista no Tratamento dos Transtornos Alimentares. Resultados: O nutricionista deve promover aos seus pacientes a busca por hábitos alimentares saudáveis, melhorando assim sua relação com o alimento e o corpo. O apoio psicológico também será muito importante, pois os indivíduos com TA não apresentam apenas prejuízos físicos, mas também graves alterações do funcionamento psicossocial, além de ser necessário investigar os fatores predisponentes. Considerações finais: A literatura mostra que o tratamento dos Transtornos Alimentares é complexo e para que ocorra de forma efetiva deve haver não apenas um nutricionista, mas um apoio psicológico que possa tornar esse trabalho mais eficaz, porém, vale salientar que o nutricionista é o único profissional qualificado para implementar uma Terapia Nutricional, necessitando de formação especializada e que seja experiente na área. Palavras-chave: Nutricionista. Transtornos alimentares. Tratamento. Hábitos alimentares. Subtema: A Nutrição nos Transtornos Alimentares. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O GRUPO DE APOIO AO RECÉM-NASCIDO DE RISCO E FAMÍLIA NO INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO Fernandes, Fábia Cheyenne Gomes de Morais Nogueira, Fernanda dos Santos Silva, Diany Mirelly Wanderley Santos, Maria Aparecida Silva dos Cabral, Joilma de Lima Introdução: Apesar de todas as evidências científicas demonstrando a superioridade da amamentação e as políticas e programas de incentivo ao aleitamento materno, as taxas estão bastante aquém do recomendado para o cumprimento das metas propostas por órgãos nacionais e internacionais, especialmente de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Tendo em vista que os recém-nascidos em situação de risco biológico ou social apresentam maior probabilidade de desenvolver alterações ou desvios no crescimento e desenvolvimento, é que se consiste a necessidade de um suporte para atender as dificuldades enfrentadas pelos familiares, especialmente a amamentação. Objetivos: Demonstrar a importância do grupo de apoio para o incentivo ao aleitamento materno, bem como na assistência ao recém-nascido de risco e família. Método: Realizou-se busca de artigos científicos em periódicos indexados na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se os descritores “grupo de apoio”, “recém-nascido”, “aleitamento materno”. Foram localizados 15 artigos, dos quais cinco não teve-se acesso, seis não eram pertinentes ao tema, sendo assim analisados quatro artigos. Resultados: A análise dos estudos demonstrou que os grupos de apoio proporcionaram aos pais e família apoio emocional, senso de controle e maior interação com o filho. Também contribuiu com a redução significativa do estresse e de sentimentos de isolamento social e facilitou o processo de aleitamento materno. Considerações finais: Evidencia-se que os grupos de apoio têm auxiliado mãe e família nos aspectos relacionados ao aleitamento materno e principais cuidados do recém-nascido. Palavras-chave: Grupos de apoio. Recém-nascido. Aleitamento materno. Educação em Saúde. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: ANÁLISE ACERCA DAS DIFICULDADES DO EXERCÍCIO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE. Gutembergue Lucena de Azevedo Stella Crisanto Pontes Laiana Carla Pereira Gomes Fabianne Christine Lopes de Paiva José Jailson de Almeida Júnior Introdução: O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) é amparado e preconizado pela portaria nº 3.189/1999 do Ministério da Saúde, que dá atribuições ao profissional para realização de atividades de prevenção de doenças e exercícios para promoção da saúde. Considerando sua inserção na comunidade, o seu papel é essencial na representação do “elo” entre os membros da equipe e a comunidade, sendo através de suas visitas domiciliares a base para o desenvolvimento de suas ações de conhecimento e promoção da saúde. Objetivos: Analisar as práticas da promoção da saúde pelos ACS e analisar as dificuldades sentidas para o desenvolvimento da assistência ao usuário da atenção básica. Métodos: Foram consultados 32 artigos da Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), sendo de periódicos científicos, manuais e documentos oficiais publicados entre 2004 e 2011, dos quais foram selecionados e consultados integralmente, sendo elencadas as representações intelectuais dos ACSs sobre sua prática cotidiana e as dificuldades em executá-la na comunidade. Resultados: Os ACSs realizam poucas atividades de forma correta para Promoção da Saúde, representadas pelo fato de alguns possuírem inexperiência de trabalho e pela “ausência” de conhecimento científico suficiente de patologias, monitoramento e execução da promoção da saúde. Outro fator pertinente corresponde a “incapacidade científica”, por parte dos profissionais de saúde, de como lidar com as maneiras adequadas para transpassar conhecimentos necessários a estes, sendo constatado que há mais absorção de informações através de suas práticas, da observação e análise cognitiva entre o conhecimento popular e o conhecimento científico. Considerações finais: Considerando os diversos fatos analisados e transcorridos nos textos analisados, verifica-se que a atuação dos ACSs, na promoção da saúde, é um campo em expansão, mesmo que este possua déficits de conhecimento e preparo para sua adequada atuação como profissional conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, sendo necessário desencadear um amplo processo que inclua a articulação de parcerias que aperfeiçoem os recursos disponíveis para o preparo dos ACSs e para que respondam efetiva e integralmente às necessidades da sociedade. Palavras - chave: Promoção da saúde; Atenção básica; Auxiliares de Saúde Comunitária. FATORES ASSOCIADOS À NÃO REALIZAÇÃO DO EXAME PREVENTIVO DE PAPANICOLAU: REVISÃO DE LITERATURA Juliana Ferreira Gomes de Morais Marcela Fernandes de Araújo Batista de Morais RomanninyHévillyn Silva Costa William Bruno da Silva Daísy Vieira de Araújo Introdução:O câncer de colo do útero se configura como um problema de saúde pública mundial. Estimativas indicam que 5 milhões de mulheres morrem em decorrência dessa doença anualmente e queaproximadamente 15 milhões de novos casos de câncer ocorrerão por ano no mundo a partir de 2020.Considera-se o câncer de colo uterino uma doença de crescimento lento e silencioso. Existe uma fase pré-clínica na qual não se observam sintomas, no entanto há transformações intraepiteliais progressivas que podem ser precursoras do câncer. Porém, sua interrupção ocorre a partir de um diagnóstico precoce e tratamento oportuno a custos reduzidos. Objetivo: relatar quais fatores dificultam a realização do exame preventivo de Papanicolau pelas mulheres.Método: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sobre os fatores associados à não realização do exame preventivo de Papanicolau. O acervo bibliográfico foi pesquisado em periódicos indexados nos bancos de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no National Library of Medicine (MEDLINE) e ScientificElectronic Library Online (SCIELO) no período de 2010 a 2011. Resultados: Pode-se perceber que os fatores associados a não realização do examede Papanicolau estão relacionados aos fatores sociais e demográficos, a idade avançada, o baixo nível sócio-econômico, pertencer a certos grupos étnicos, não ter cônjuge, a falta de conhecimento sobre a importância de realizar o exame de Papanicolau, o tipo de acolhimento recebido no sistema de saúde, vergonha, dificuldades financeiras. Considerações finais: Considerando queos elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil vêm aumentando é de fundamental importância a elaboração e a implementação de Políticas Públicas que enfatizem a atenção integral à saúde da mulher, com ações que garantam a promoção da saúde, prevenção e detecção precoce do câncer de colo do útero. Palavras-chave: Papanicolau, saúde da mulher, colo do útero, prevenção. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ORIENTAÇÕES QUANTO O AUTO CUIDADO E PREVENÇÃO DE LESÕES NO PÉ DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS Ádilla C. Brito de Azevedo Anna Karla Axiole Brito Introdução: A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica associada a disfunções e insuficiência de vários órgãos como os olhos, rins, cérebro, coração. Caracterizada pela deficiência na secreção e /ou ação do hormônio insulina que é produzida pelas células beta, localizadas nas ilhotas de Langerhans, no interior do pâncreas, e tem a função de regular a quantidade de glicose existente no organismo, na ausência de tal hormônio há o estado de hiperglicemia, ou seja, aumento da glicose no sangue. Segundo dados da OMS, o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. Estudos feitos mostram que o índice de diabetes em países pobres é maior que em populações de classe social elevada, o que significa que os fatores sociais e econômicos afetam no aparecimento da doença assim como no seu tratamento, o qual exige uma série de cuidados especiais, dentre eles, está o cuidado com o pé do indivíduo diabético, devido às altas taxas de neuropatia diabética. Neuropatia esta, causada pela alta taxa de glicemia que termina por lesar as bainhas de mielina, resultando um atraso ou cessação na comunicação entre os neurônios, fazendo com que o diabético tenha seus dedos e outras partes do pé mais vulneráveis. É onde surge o chamado “pé diabético” que por estar localizado na extremidade do corpo, e ser pouco observado/ cuidado acaba por se tornar um grande problema de saúde pública. Seu mau tratamento pode causar sérias conseqüências para o indivíduo, podendo chegar até a amputação do membro afetado, considerando que além da diminuição da sensibilidade periférica o portador de diabetes apresenta retardo no processo de cicatrização tecidual. Portanto, são necessários alguns cuidados básicos para prevenir o aparecimento das lesões nos pés do diabético. Objetivo: Orientar a população quanto aos cuidados que se deve ter com os pés, principalmente naqueles indivíduos que são diabéticos, com o intuito de prevenir o aparecimento de lesões e suas complicações. Além de dar ênfase ao papel da enfermagem nessa área de atuação, mostrando como o enfermeiro pode agir na promoção da saúde e prevenção desse agravo, o pé diabético, inerente a patologia da diabetes.Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, realização de um trabalho expositivo e informativo para a população em geral com a utilização de cartazes e banner. Resultados: População mostra-se com déficit de conhecimento sobre o aparecimento de lesões no pé de pessoas diabéticas e quanto aos cuidados que se deve ter com tal enfermidade, principalmente quando se trata de pessoas idosas onde o aparecimento da Diabetes é mais freqüente. Considerações Finais: As complicações da diabetes surgem, em média, por volta dos 10 -15 anos do aparecimento da doença. Há bastante tempo vem sendo considerada um problema de saúde pública, e atrás dessa intervenção foi criado pelo Ministério da Saúde o programa para o atendimento em nível de assistência básica de Hipertensos e Diabéticos – HIPERDIA. Entretanto, a incidência anual de diabéticos e suas complicações aumentam e segundo pesquisas só tendem mais ainda a aumentar. Portanto, faz-se necessário uma maior atenção a esses indivíduos, tendo em vista os altos índices de incapacidade devido à doença, justificáveis pelas amputações, cegueiras, lesões nos pés cicatrização demorada. Palavras chave: Diabetes Mellitus. Complicações do Diabetes. Pé diabético. Subtema: Comunicação e Informação em Saúde. ANÁLISE PARASITOLÓGICA EM HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN Sandra Azevedo Queiroz 1 Layne Christina Benedito de Assis 1 Paloma Oliveira da Cruz 1 Juliana Tanise Costa Câmara 1 Débora de Almeida Aloise 2 1 Estudante de Nutrição da UFRN/FACISA 2 Professora Orientadora-UFRN/FACISA Resumo Introdução: É consenso que o consumo de hortaliças proporciona importantes benefícios à saúde. Nesse sentido, há um estímulo para que esses alimentos sejam consumidos, sobretudo na forma in natura. Contudo, vários fatores contribuem para a ocorrência de doenças parasitárias por meio da ingestão desses alimentos. A infecção alimentar por helmintos e protozoários veiculados pela ingestão de hortaliças consumidas cruas tem aumentado, representando um problema de grande importância em Saúde Pública. Análises parasitológicas em hortaliças de diferentes Estados do Brasil corroboram com estes dados, onde helmintos e protozoários podem ser encontrados em diversas espécies de hortaliças. Objetivos: Detectar a ocorrência de estruturas parasitárias em hortaliças comercializadas no município Santa Cruz-RN. Método: As folhas de alface (Lactuca sativa) foram mergulhadas em uma solução contendo detergente neutro diluído em água. Depois foram separadas e lavadas bilateralmente com o auxílio de um pincel. A solução resultante da lavagem foi transferida para um cálice cônico de 250mL, e deixado em repouso por 24h. O material sedimentado foi transferido para um microtubo e centrifugado a 2600 RPM duas vezes, com descarte do sobrenadante. Uma gota do material presente no microtubo foi transferida para uma lâmina, a qual foi corada com solução de Lugol e analisada em microscópio. Resultados: Após todos os procedimentos utilizados para detectar a ocorrência de parasitos, foram encontrados Entamoeba histolitica, Ascaris lumbricoides, Fasciola hepatica, Ácaro e Larva de Cachorro D’água. Conclusão: A análise pôde mostrar que há uma grande probabilidade da população de Santa Cruz estar ingerindo hortaliças contaminadas, principalmente se estas estiverem sendo higienizadas inadequadamente. Vale ressaltar que a abrangência de parasitoses é maior em pessoas carentes por obterem menos informações acerca do assunto e também menos condições higiênicas pela precariedade. Palavras-chave: Infecção Alimentar. Parasitoses. Hortaliças. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/RN Paloma Oliveira da Cruz1 Juliana Tanise Costa Câmara1 Sandra Azevedo Queiroz1 Layne Christina Benedito de Assis1 Nila Patrícia Freire Pequeno2 1 Aluna do curso de Nutrição da UFRN/FACISA 2 Professora/Orientadora da UFRN/FACISA Introdução: A avaliação antropométrica é um método de investigação nutricional pautado na medição das variáveis físicas e na composição corporal global. Ela pode ser aplicada em todas as fases do ciclo de vida e permite o diagnóstico do estado nutricional de um indivíduo, podendo este ser atual ou pregresso. As técnicas antropométricas mais utilizadas envolvem a aferição do peso corporal, estatura, dobras cutâneas e circunferências corporais. Objetivos: Traçar o perfil antropométrico de crianças e adolescentes de duas escolas públicas da cidade de Santa Cruz/RN, de forma a investigar possíveis riscos nutricionais relacionados ao processo saúde-doença destes indivíduos. Métodos: Foi realizada aferição da altura, peso corporal e cálculo de IMC em 145 estudantes de escolas do município de Santa Cruz/RN, com faixa etária entre 7 a 18 anos. Os dados foram analisados segundo a classificação da OMS (2006/2007) por período da vida: para crianças utilizou-se os índices peso/idade (P/I), estatura/idade (E/I) e índice de massa corporal/idade (IMC/I) e para os adolescentes o IMC/I. Resultados: Das 51 crianças, segundo o índice E/I, encontrou-se 92,16% de adequação, 3,92% de baixa estatura e 3,92% de muito baixa estatura. Segundo o índice P/I, observou-se 90,20% de peso adequado para a idade e 9,80% de baixo peso para a idade. Quanto ao IMC/I verificou-se 90,20% de eutrofia, 5,88% de sobrepeso, 1,96% de obesidade e 1,96% de magreza. Entre os 94 adolescentes, encontrou-se, segundo o IMC/I, 85,11% eutróficos, 7,45% obesos, 6,38% com sobrepeso e 1,06% em magreza. Considerações finais: Com a análise dos resultados da avaliação antropométrica verificou-se que a maioria dos indivíduos estavam eutróficos (normais) quanto aos indicadores utilizados, entretanto observou-se que 7,84% das crianças e 13,83% dos adolescentes encontravam-se com sobrepeso ou obesidade, refletindo excesso nutricional, que poderá acarretar riscos futuros à saúde, como doenças crônicas e cardiovasculares. Palavras-chave: Antropometria. Criança. Adolescente. Estado Nutricional. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. O ESTUDO DE CASO EM ALOJAMENTO CONJUNTO COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Maria Suélhia Élica de Lima, Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da FACISA/UFRN-RN Dayana Priscila Soares Gomes, Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da FACISA/UFRN-RN Janmilli da Costa Dantas, Profª. Ms./Orientadora - Fac. de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA – UFRN Resumo Introdução: A realização do estudo de caso no alojamento conjunto por acadêmicos de enfermagem se faz imprescindível, visto que o mesmo propicia maior conhecimento científico, permitindo que estes ofereçam uma assistência de maior qualidade. O alojamento conjunto se constitui em um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio permanece ao lado de sua genitora, logo após o nascimento, por 24 horas diárias, em um mesmo ambiente até a alta hospitalar. Objetivos: Descrever a importância da realização de estudos de caso, no alojamento conjunto, como um método de obtenção de conhecimento a partir da exploração intensa do caso em questão. Método: Tratou-se de um estudo exploratório descritivo, de natureza qualitativa, realizado por discentes do 6º período de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte durante estágio no alojamento conjunto no período de 14 a 21 de julho de 2010, em um Hospital Universitário do interior do Rio Grande do Norte. Resultados: Através da prática da sistematização da assistência de enfermagem pôde-se proporcionar: um cuidado humanizado à puérpera e recém–nascido; realizar os diagnósticos e intervenções de enfermagem direcionados as necessidades; alcançar um cuidado individual de forma integral e humanizada à puérpera e recém–nascido; orientar a puérpera quanto à sua saúde e do bebê, resultando, dessa maneira, em um melhor retorno das condições pré-gravídicas. A realização do estudo de caso permitiu aos estudantes de enfermagem desenvolver uma maior relação entre a teoria/prática contribuindo, assim, para uma formação acadêmica qualificada. Considerações Finais: É de grande relevância a construção de estudos de casos no alojamento conjunto como método de aprofundar e firmar uma assistência de enfermagem mais qualificada e voltada para a puérpera e recém-nascido, de forma que esse forneça subsídios para o discente estudar a melhor estratégia para solucionar ou reverter os problemas identificados a partir do desenvolvimento do raciocínio clínico. Palavras-chave: Alojamento Conjunto. Estudos de Casos. Enfermagem. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS INTEGRANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ-RN Autores: Naraline Luana de Pontes1, Jérsica Santos de Moraes1, Hilda Dias da Silva Rodrigues2, Vanessa Teixeira de Lima3, Vilani Araujo de Medeiros Nunes3 1 Acadêmicas do 5º período de nutrição da UFRN/FACISA Acadêmica do 4º período de enfermagem da UFRN/FACISA 3 Professora Orientadora da UFRN/FACISA 2 Introdução: A hipertensão arterial constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade. As alterações próprias do envelhecimento tornam o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), sendo esta uma das principais alterações crônicas que mais acometem a população idosa. Segundo o Ministério da Saúde a proporção de brasileiros idosos diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. O presente trabalho teve como objetivo descrever a prevalência de HAS em idosos integrantes de grupos de convivência do município de Santa Cruz – RN. Métodos: Trata-se de um estudo seccional, de natureza descritiva, realizado a partir de dados epidemiológicos de 275 idosos, cadastrados nos grupos de convivência, registrado pela Secretaria de Ação Social do município de Santa CruzRN. Os dados apresentados resultam de uma ação de um Grupo de Pesquisa Interdisciplinar da UFRN/FACISA, sendo o projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN. Resultados: De acordo com os dados registrados observou-se que a prevalência de hipertensão arterial foi de 68,36% para o gênero feminino e 31,64% para o gênero masculino. Considerações finais: Diante do apresentado, observou-se que a hipertensão arterial sistêmica é maior em idosos do gênero feminino. Esses resultados possivelmente relacionam-se com as alterações provenientes do processo de envelhecimento, como modificações da composição corporal e alterações cardiovasculares. Além disso, justifica a importância do acompanhamento clínico da população idosa, a fim de melhorar a qualidade de vida desta população. Palavras Chave: hipertensão. Doenças crônicas. Envelhecimento. Subtema: Outros O ÁCIDO FÓLICO NA PREVENÇÃO DE DEFEITOS DO TUBO NEURAL NA GESTAÇÃO Juliana Oliveira de Sobral1 Sandra Azevedo Queiroz 2 Paloma Oliveira da Cruz2 Layne Christina Benedito de Assis 2 Juliana Tanise Costa Câmara2 1 Nutricionista da Secretaria de Educação de Pernambuco 2 Estudante de Nutrição da UFRN/FACISA Resumo Introdução: O ácido fólico é imprescindível na multiplicação e divisão celular e síntese protéica, sendo, dessa forma, essencial na fase reprodutiva, para formação de anticorpos e na gestação, pois intervém na dilatação uterina e no crescimento e desenvolvimento da placenta e do feto normal. Logo, sua deficiência pode ocasionar alterações na síntese de DNA e alterações Cromossômicas. É o mais importante fator de risco para os defeitos do tubo neural visto na atualidade. A suplementação antes da gestação e durante o primeiro trimestre de gravidez tem diminuído os riscos de ocorrência e de recorrência para os defeitos do tubo neural em aproximadamente 50 a 70%. Objetivos: Entender a atuação do ácido fólico na gestação como prevenção de defeitos de fechamento do tubo neural. Método: Para a realização deste estudo de revisão de literatura foram utilizados bancos de dados da internet (MEDLINE, LILACS e SCIELO). Foi considerado o período de 2007 a 2011 para a pesquisa. Resultados: Os defeitos do tubo neural são malformações que acontecem no período inicial do desenvolvimento fetal, entre a terceira e a quinta semana de gestação, envolvendo a estrutura primitiva que dará ascendência ao cérebro e à medula espinhal. Anencefalia e espinha bífida respondem por cerca de 90% de todos os episódios de defeitos do tubo neural. Os 10% dos casos restantes consistem principalmente em encefalocele. Estas gestações em geral resultam em aborto e aqueles nascidos vivos morrem poucas horas, ou dias, após o parto. Considerações finais: De acordo com a literatura, os defeitos de tubo neural devem ser analisados como uma doença de caráter preventivo, no contexto de que a fortificação com ácido fólico seja implementada integralmente tendo em vista prevenir os defeitos do tubo neural. As crianças acometidas por defeitos do tubo neural, seus familiares e os profissionais de saúde envolvidos no seu atendimento são os que sentem a verdadeira amplitude deste problema. Palavras-chave: Ácido fólico. Gestação. Micronutrientes na gestação. Defeitos do tubo neural. Doenças na gestação. Subtema: Ciclos da Vida Instituições: Secretaria de Educação de Pernambuco1 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA)2 ANOREXIA MASCULINA: ANÁLISE DE ESTUDOS SOBRE A INCIDÊNCIA DE UMA DOENÇA CONSIDERADA FEMININA ENTRE HOMENS. Eridiane da Rocha Silva Eveline Cristiane Maia Nobre Danila Silva de Lima Thaisa Santos Introdução:Entre os indivíduos de um modo geral, existe uma constante busca de equilíbrio do ambiente interno com o externo, assim, quando essa "gangorra" é perturbada de modo considerável, pode-se iniciar um processo de transtorno mental. Esse equilíbrio é facilmente perturbado pelas mudanças rápidas dos padrões de vida, e atualmente o que tem se mostrado como um importante colaborador são os padrões de beleza atuais. A anorexia se caracteriza pela submissão a uma dieta altamente hipocalórica, onde os indivíduos constantemente buscam, pelo que a sociedade considera como um corpo perfeito, que é o magro.Esse transtorno é erroneamente visto como exclusivo do mundo feminino, devido ao fato de que, a mulher é considerada como símbolo de constante busca pela beleza. Esse senso comum existente, explica o preconceito de homens portadores em aceitar uma doença considerada pela sociedade como sendo feminina. Objetivos:O presente trabalho visa analisar estudos que mostrema doençacomo uma realidade no mundo masculino, e a existência da não aceitação dos próprios homens em possuir uma doença conceituada como feminina. Metodologia: A construção do trabalho foi feita a partir de estudos existentes sobre a anorexia masculina, realizando-se uma análise crítica de artigos. Resultados:Observou-se em pesquisa feita pela USP que em 2010 dentre 563 pacientes com transtornos alimentares, 103 eram do sexo masculino, equivalente a 18% dos pacientes, considerado um número elevado. Neste sentido, percebe-se que, a existência do transtorno entre os homens não é rara, pois os padrões de beleza são impostos sem distinção de gênero.Considerações finais:Foi possível concluir com o trabalhoque, o desenvolvimentodos transtornos alimentares depende do contexto de vida no qual o indivíduo encontra-se inserido, e também,uma notória necessidade de entender como esse transtorno se desenvolve em homens, e assim poder afirmar se realmente o gênero pode ser um fator de risco para a doença. Palavras-chave: Anorexia, homens, transtorno mental, beleza. Subtema: Outros Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. INFORMAÇÃO EM SAÚDE: JOVENS E A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO COM A SAÚDE Maria Aparecida Silva dos Santos Francisca Adriana Alves Bessa Dinara Leslye Macedo e S.Calazans José Jailson de Almeida Júnior Introdução: O auto cuidado de acordo com os fundamentos teóricos de Orem é a prática de ações que os indivíduos iniciam e executam por si mesmo para manter, promover, recuperar e/ou conviver com os efeitos e limitações dessas alterações de saúde. Dentre as ações de saúde, as medidas preventivas são essenciais, uma vez que contribui para diminuir a demanda na assistência à saúde e permite o bem estar das pessoas. O profissional de saúde que atua como educador terá como suporte educativo o autocuidado. A ação de autocuidado está somada a uma série de fatores individuais como: sexo, idade, estado de desenvolvimento, condições sócio-econômica e cultural, nível educacional, estado de saúde e experiências de vida. A adolescência é identificada como uma faixa etária que dificilmente procura os serviços de saúde, fazendo o despertar sobre o tema neste público bastante relevante para a sua saúde. Objetivos: Compreender a importância do autocuidado com a saúde para os adolescentes, identificando estudos e ações eficazes nesse trabalho. Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica através das bases de dados BIREME, DeCS, SCIELO e LILACS, compreendendo um período de 2008 a 2010 e utilizando como descritores: saúde, adolescente e autocuidado. Foram utilizados também materiais elaborados pelo Ministério da Saúde dirigidos ao público adolescente. Resultados: Os artigos pesquisados concordam na utilização da teoria de Orem para trabalho do autocuidado, considerando a prática das ações propostas pautadas em seus fundamentos. Considerações finais: Diante dos artigos pesquisados percebe-se que há uma preocupação por parte dos profissionais de saúde em trabalhar a prevenção, bem como realizar ações que visem melhora a qualidade de vida dos adolescentes. Deste modo, essa pesquisa pretende subsidiar o planejamento de ações educativas voltadas para o público em questão. Palavras-chave: Autocuidado, saúde, educação em saúde, adolescente Subtema: Comunicação e Informação em Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: EDIFICANDO PROFISSIONAIS NO ESTUDANTE DE ENFERMAGEM AS COMPETÊNCIAS Hêrcilla Nara Confessor Ferreira Higo Luiz Amorin Belo Maia Vilanir Medeiros de Araújo Nunes Resumo Introdução: A formação do profissional enfermeiro é pautada na qualificação técnica, política e ético-social para o exercício das competências do intervir/assistir/cuidar, gerenciar, ensinar e pesquisar. Sobretudo, esse profissional deve atuar de forma crítica e propositiva em consonância com os princípios e diretrizes do SUS. Para tanto, durante o curso de graduação muitos espaços buscam proporcionar o desenvolvimento desse perfil profissional. Em especial, é no Estágio Curricular Supervisionado (ECS) que o aluno vivencia com mais propriedade o processo de construção da sua identidade profissional, dentro de um novo contexto pedagógico de maior aproximação com a realidade em saúde e o exercício da profissão. Objetivo: Relatar as percepções acerca do processo de edificação das competências profissionais no estudante de graduação em enfermagem a partir da vivência de ECS em Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do ECS do curso de graduação em Enfermagem da FACISA/UFRN realizado na UBS do Bairro Paraíso, em Santa Cruz/RN, no período de março a maio de 2011. Resultados: Através do ECS, foi possível perceber o importante papel do enfermeiro de campo na formação do enfermeirando, pois esse profissional atuante tem significativa contribuição no desenvolvimento de habilidades, técnicas e atitudes do estagiário. Ademais, o ECS se configurou como um novo universo onde o estagiário desenvolve e melhor se apropria das competências profissionais, uma vez que permite associar teoria-prática na atenção individual e coletiva, integrando ensino-serviço e conhecendo os desafios do trabalho em saúde. Considerações finais: O presente trabalho despertou um olhar especial sobre a importância do ECS na formação do enfermeiro. Sobretudo, tal relato repensou o ECS como um espaço de conquistas e revelação do futuro profissional que transita entre o ser estudante e o ser enfermeiro, adquiri autonomia e constrói um perfil profissional científico, humano e cidadão. Palavras-chave: Estágio clínico; Currículo; Educação em Enfermagem. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: FACISA/UFRN FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Candice Simões Pimenta de Medeiros Cláudio Rudgere Amarante da Silva Rodrigo Pegado de Abreu Freitas Karla Luciana Magnani Resumo Introdução: A insuficiência Cardíaca Descompensada (ICD) é uma das principais causas de internações em todo o mundo e no Brasil é a 3º do ranking, sendo responsável por grande parte dos gastos com saúde pública. A maioria das Insuficiências Cardíacas são consequências de disfunção sistólica e deterioração progressiva da função contrátil do miocárdio, podendo ter origem a partir de diversas alterações hemodinâmicas que afetam a eficácia cardíaca. A ICD se instala quando o miocárdio insuficiente não é mais capaz de ejetar sangue suficiente para atender ás necessidades de todo o corpo, mesmo que o estado do indivíduo seja o de repouso. Objetivos: Relatar a vivência dos discentes demonstrando a importância da reabilitação fisioterapêutica cardiorrespiratória em pacientes com ICD no Hospital Regional Padre João Maria (HRPJM), localizado no município de Currais Novos/RN. Método: A vivência dos discentes de Fisioterapia da UFRN/FACISA ocorreu durante a disciplina de Atenção Fisioterapêutica em Cardiologia e Pneumologia, no período de 12 de abril a 5 de maio de 2011 no Centro Clínico do HRPJM, na qual foram aplicadas técnicas fisioterapêuticas nos pacientes em questão. Resultados: Após a vivência e aplicação de exercícios respiratórios e motores, observamos que, mesmo com a resistência dos pacientes a alguns exercícios, a aplicação das técnicas fisioterápicas causou resultados positivos como: melhora da mecânica respiratória e da capacidade funcional dos pacientes e alívio dos sintomas de desconforto pulmonar. A atuação fisioterapêutica deve ser efetivada por todo o processo de recuperação do paciente, fazendo com que o mesmo possa realizar as suas atividades de vida diária sem desconfortos excessivos. Considerações Finais: A fisioterapia aplicada com segurança e eficiência pode atuar como fator essencial na reabilitação de pacientes com ICD, melhorando os desconfortos respiratórios e fazendo com esses pacientes se tornem o mais funcional possível. Palavras-chave: Reabilitação. Insuficiência Cardíaca. Fisioterapia. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí - FACISA INFLUÊNCIA DOS RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM FIBROMIALGIA: REVISÃO SISTEMÁTICA Gabriely Azevêdo Gonçalo Silva Candice Simões Pimenta de Medeiros Érika Rayane de Medeiros Silva Camila Maria Medeiros de Araújo Damião Ernane de Souza Resumo Introdução: A fibromialgia é uma síndrome crônica, de etiologia desconhecida, caracterizada por exacerbação e remissão de dores musculoesqueléticas difusas no corpo, que apresenta em seu quadro clínico pontos sensíveis chamados “tender points” nos músculos afetados. Provoca uma redução significativa da produtividade e da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Avaliar o papel dos recursos fisioterapêuticos no tratamento de pacientes com Fibromialgia. Métodos: Realizou-se uma revisão nas bases de dados bibliográficos da Biblioteca Virtual em Saúde, (Scielo, Medline e Lilacs) onde foram selecionados artigos relacionados ao uso de recursos fisioterapêuticos no tratamento da fibromialgia. Como critérios de inclusão utilizou-se: idioma português, publicação (de 2006 e 2010), utilizando-se como descritores: Fibromialgia, Fisioterapia, Qualidade de Vida, Dor. Resultados: Foram selecionados 12 artigos que apontavam que o uso dos recursos fisioterapêuticos está amplamente difundido, variando de Exercício Físico, Alongamento, Hidroterapia, Acupuntura, Eletroterapia (Ultrassom, Laser, Eletroestimulação Transcutânea), Crioterapia, Terapia Manual até técnicas de Talassoterapia e Balneoterapia. Exercício físico, Hidroterapia e recursos da eletroterapia foram os mais utilizados nos estudos em 25%, 16,6% e 29,1%, respectivamente. Entretanto, a Hidroterapia e os Exercícios físicos proporcionaram uma maior eficiência enquanto que os recursos da eletroterapia demonstraram benefícios a curto prazo. Considerações Finais: A revisão dos estudos selecionados aponta que a Fisioterapia exerce um papel relevante na fibromialgia com o propósito de melhorar a capacidade funcional, reduzir a dor, restaurar a amplitude de movimento e flexibilidade e, melhor a qualidade de vida. Entretanto, dada a amplitude de recursos utilizados nos estudos avaliados, novas investigações serão necessárias para consolidar as evidências sobre o efeito desses recursos nesse grupo de pacientes. Palavras-chave: Fibromialgia. Qualidade de vida. Fisioterapia. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí - FACISA FATORES ASSOCIADOS À PREVALÊNCIA DE DSTS/VULVOVAGINITES: (RE)VISITANDO A LITERATURA William Bruno da Silva1 Juliana Ferreira Gomes de Morais1 Romanniny Hévillyn Silva Costa1 Dayana Priscila Soares Gomes1 Daísy Vieira de Araújo2 1 Acadêmicos de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). 2 Mestre em Enfermagem. Professora Assistente II do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). Introdução: Desde os tempos remotos as DST’s/vulvovaginites acometem a população. Ainda hoje, apesar de todo o avanço tecnológico e científico, estima-se elevada prevalência dessas doenças entre indivíduos de ambos os sexos, de diferentes classes sócio-econômico-culturais e com práticas sexuais diversas. Objetivo: Relatar os fatores que contribuem para a prevalência de DST’s/vulvovaginites. Método: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sobre os fatores associados à prevalência de DST’s/vulvovaginites. Para tanto foram analisadas bibliografias das Revistas Eletrônicas de Enfermagem e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) no período de 2010 a 2011. Resultados: A partir do levantamento bibliográfico percebeu-se que ao longo da história milenar das DST’s/vulvovaginites o estigma e o preconceito sempre se fizeram presentes, a ponto de se constituírem numa interferência negativa nas questões do seu enfrentamento. As DST’s ocorrem com maior freqüência nos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, onde constituem a segunda maior causa de perda de vida saudável entre mulheres de 15 a 45 anos, sendo esta vulnerabilidade atribuída a fatores socioeconômicos e socioculturais. Estima-se que 12 milhões de novos casos de DST’s ocorram por ano no país, e destes, apenas 30% procuram os Serviços de Saúde e os demais 70% optam pela automedicação e/ou procuram por atendimento em farmácias. Dentre os inúmeros fatores que podem contribuir para a prevalência das DST’s, pode-se destacar a falta de informações adequadas sobre o uso de preservativos, número variável de parceiros, desconforto ao usar preservativo, falta de informação, dentre outros. Considerações finais: Pode-se inferir que se faz necessário repensar as políticas de saúde de forma a desenvolver ações para diminuir a prevalência das DST´s/vulvovaginites, bem como tecer estratégias que incentivem a adoção de atitudes responsáveis no exercício da sexualidade, livre de riscos e posteriores complicações. Palavras-chave: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Epidemiologia, Saúde Sexual e Reprodutiva. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. CONHECIMENTO E O PADRÃO DE USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS POR ADOLESCENTES: (RE)VISITANDO A LITERATURA Dayana Priscila Soares Gomes1 Suélhia Élica de Lima1 Antonio Luiz Bezerra da Silva1 William Bruno da Silva1 Maria Leonor P.da Silva2 1 Acadêmicos de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). 2 Mestre em Enfermagem. Professora Assistente I do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). Introdução: Na atualidade, tem-se percebido uma tendência ao inicio cada vez mais precoce da atividade sexual no periodo da adolescência, contudo esse processo nem sempre vem acompanhado de um amadurecimento cognitivo e afetivo, tornando essa fase de grande vulnerabilidade as DST’s como também aos riscos de uma gravidez não planejada. Objetivo: Identificar o conhecimento e o padrão de uso de métodos contraceptivos por adolescentes. Método: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sobre o conhecimento e o padrão de uso de métodos contraceptivos por adolescentes. Para tanto foram analisadas bibliografias dos periódicos indexados nos bancos de dados da Revista Eletrônica de Enfermagem e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) no período de 2010 a 2011. Resultados: A partir do levantamento bibliográfico percebeu-se que no Brasil aproximadamente 20-25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, isso significa que uma em cada cinco gestantes é adolescente entre 14 e 20 anos de idade. Sabe-se ainda que a cada ano, quatro milhões de jovens tornam-se sexualmente ativos e que ocorram cerca de 12 milhões de DST’s ao ano, das quais, um terço em indivíduos com menos de 25 anos. Dentre os motivos mencionados pelas adolescentes sobre o não uso de contraceptivos, estariam à qualidade e/ou inadequação da informação a respeito da contracepção, a dificuldade de diálogo com o seu parceiro, assim como o conhecimento sobre o uso correto dos métodos anticoncepcionais. Considerações finais: Desse modo, o estudo é de extrema relevância, uma vez que o mesmo pode contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas aos adolescentes, bem como fornecer subsídios necessários a formulação de estratégias e intervenções que incentivem a adoção de atitudes e práticas responsáveis e no exercício da sexualidade pautado em conhecimento, contribuindo dessa maneira para um desenvolvimento mais saudável. Palavras-chave: Adolescente. Preservativos, utilização. Saúde sexual e reprodutiva. Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde. Sexualidade, Contracepção, Gênero, Adolescência, Juventude. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. INFLUÊNCIA DO PREÇO NA AQUISIÇÃO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS: REVISÃO DE LITERATURA Maíra Álida Xavier de Souza1 Grazielle Louise Ribeiro de Oliveira1 Lizailma Silva Cunha1 Joana Eliza Pontes de Azevedo1 Anna Cecília Queiroz de Medeiros2 1 Acadêmicos de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). 2 Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 2,7 milhões de mortes por ano em todo mundo podem ser atribuídas ao consumo inadequado de frutas, legumes, verduras (FLV), uma vez que este padrão dietético está associado à obesidade e a outras doenças crônicas. Nesse sentido, a OMS recomenda um consumo mínimo de FLV de 400 g/dia o que corresponderia de 6% a 7% das calorias totais de uma dieta de 2.300 kcal. Entretanto, no Brasil, a disponibilidade domiciliar de FLV, com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE 2002-2003, foi estimada em apenas 2,3% do total de calorias. Escolhas alimentares são processos complexos, influenciadas tanto por fatores biológicos quanto por fatores sociais, culturais e econômicos, com destaque, neste último caso, para a renda familiar e o preço dos alimentos. Objetivos: Analisar a influência da renda familiar e do preço de alimentos sobre a participação de FLV dentre os alimentos adquiridos pela população. Método: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica. Resultados: Constatamos que o aumento nos preços de FLV está relacionado a uma diminuição de seu consumo, sendo que um acréscimo de 32% no preço médio destes vegetais está relacionado a uma diminuição de um 1% consumo semanal de FLV. Poucos estudos, a maioria realizada em países desenvolvidos, procuram identificar e quantificar a influência do nível de renda das famílias, e o preço dos alimentos, na aquisição de frutas, legumes e verduras. Entretanto, a necessidade de abordar o problema de padrões não saudáveis de alimentação por meio de políticas públicas de caráter econômico parece consensual na literatura. Considerações finais: Concluindo, pode-se inferir que a redução dos preços pode influenciar positivamente a participação de FLV’s na alimentação da população, sugerindo que uma política nesse sentido resultaria em elevação do consumo desses alimentos. Palavras-chave: Alimentos. Renda. Consumo de Alimentos. Dieta, economia. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. PROJETO MÃE CIDADÃ: PROMOVENDO A ATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL NO PRÉNATAL DE ALTO RISCO Taiana Brito Menêzes1/Apresentador Maria Claudia Medeiros Dantas de Rubim Costa1 Daniella Cristina de Sá Carneiro Costa1 Monalisa Soares Maranhão de Freitas Medeiros1 Antonio Luiz Bezerra da Silva2 1 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital Universitário Ana Bezerra 2 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – Curso de Graduação em Enfermagem e-mail: [email protected] Introdução: A assistência humanizada em obstetrícia deve estar pautada na idéia de que a maternidade é um fenômeno o qual se insere no ciclo vital da mulher como um evento de extrema importância, que afeta seu ajustamento em nível biológico, psicológico e social. Quando se trata da gestação de alto risco, as dificuldades adaptativas e o nível de ansiedade despertados podem ser intensificados a ponto de gerar quadros clínicos, físicos e/ou psíquicos que produzem mal-estar significativo e interferem na vivência materna. Objetivo: Este projeto tem como objetivo promover ações educativas visando o exercício da cidadania por parte das gestantes de alto risco, bem como esclarecer os elementos que compõem a vivência materna e estreitar o vínculo afetivo materno-filial. Método: São utilizadas como principais estratégias de intervenção as rodas de conversa entre as futuras mães, oficinas terapêuticas, atividades práticas, atividades lúdicas, entre outras; realizadas semanalmente nas dependências do Hospital Universitário Ana Bezerra por uma equipe multidisciplinar. Além disso, ocorre avaliação multidisciplinar em ambulatório, acompanhamento durante a internação hospitalar pós-parto, e em domicílio até 15 dias após o parto. Resultados: Tal iniciativa tem como resultados a prestação de uma assistência integral à saúde da gestante de alto risco, prevenção de riscos obstétricos resultantes de precária orientação e promoção da cidadania das mulheres assistidas. Considerações finais: Considera-se as ações do projeto como imprescindíveis à uma assistência de qualidade e integral à saúde da mulher. Palavras-chave: Gestação de alto risco, equipe multidisciplinar, cidadania. Subtema: Ciclos da vida Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ASSOCIADA AS DISCIPLINAS DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO Izabel Cristina de Oliveira/ UFRN-FACISA Diana Joyce de Souza Barbosa/ UFRN-FACISA Grazielle Louise Ribeiro de Oliveira/ UFRN-FACISA Maiara Laiany Costa Araújo/ UFRN-FACISA Edvaldo Vasconcelos de carvalho Filho/ UFRN-FACISA Resumo Introdução: Por suas funções no abastecimento público, industrial e agropecuário, na preservação da vida aquática, no transporte e na recreação, a água constitui, atualmente, uma das principais preocupações mundiais no que diz respeito aos seus usos preponderantes e à sua manutenção como um bem de todos, em quantidade e qualidade adequadas. A água pode ser saudável ou nociva. Para a água ser saudável, ela não pode conter substâncias tóxicas e microrganismos como vírus, bactérias e parasitas, que acometem a saúde humana, quando não tratada, a água é um veículo para transmissão de doenças como diarréias, cólera, febre tifóide, esquistossomose, cáries e hepatite infecciosa, dentre outras doenças. Desenvolvimento: O projeto de pesquisa Análise de risco à saúde pública aplicada ao consumo de água no município de Santa Cruz-RN visa avaliar os aspectos físico-químicos, microbiológicos, parasitológicos e mutagênicos da água tanto para consumo humano quanto para higienização de hortifruti. Para isso, analisa-se os aspectos físico-químicos da água, como dureza total e de cálcio, sulfeto, CO2 livre, Cloro residual livre, Alcalinidade, acidez, cloreto, pH e condutividade elétrica; microbiológicos a partir da técnica do NMP; parasitológicos e mutagênicos, através da técnica de Allium cepa e, a partir das disciplinas de Parasitologia, Microbiologia do alimentos, genética, análise e bioquímica dos alimentos foi adquirido embasamento teórico para executar as análises. Essas disciplinas foram imprescindíveis para o projeto pois auxiliou a detecção e mecanismo de ação dos parasitas encontrados nas amostras de água, o procedimento e análise microbiológica e a identificação dos microrganismos, o ciclo mitótico das células para dessa forma determinar o grau mutagênico da água e as análises físico-químicas da água e preparo dos reagentes. É importante que se observe como a água está sendo manipulada, tratada e consumida, a fim de que diminua o risco de contaminação e ao mesmo tempo promover uma conscientização em toda a população acerca dos resultados encontrados. Considerações finais: O projeto de pesquisa vislumbra todo embasamento teórico visto ao longo destas disciplinas, tendo os integrantes do projeto experiência tanto em realizar as análises quanto de interpretar os resultados obtidos. Palavras-chave: Água. Análises. Santa Cruz. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi FACISA GRUPO DE APOIO AO RECÉM-NASCIDO DE RISCO E FAMÍLIA DO HOSPITAL ANA BEZERRA EM SANTA CRUZ-RN: RELATO DA VIVÊNCIA DOS ALUNOS DURANTE O PROCESSO DE CAPACITAÇÃO Silva, Diany Mirelly Wanderley Nogueira, Fernanda dos Santos Fernandes, Fábia Cheyenne Gomes de Morais Silva, Clarissa Morgana Santos Araújo, Cynthia Lorena Teixeira de Resumo Introdução: Vários estudos têm demonstrado o impacto positivo de grupos de apoio ao processo de aleitamento materno especialmente em situações de risco biológicos e social para o recém-nascido. Assim, tem-se implantado um grupo de apoio aos pais e famílias no Hospital Universitário de Santa Cruz-RN, no qual alunos graduação têm participado como capacitadores. Objetivos: Relatar a experiência de alunos de graduação em enfermagem e nutrição no processo de capacitação para atuar em educação em saúde sobre os cuidados com o recém-nascido e aleitamento materno. Método: O grupo conta com a participação de cinco alunos de enfermagem, das quais duas são bolsistas e um aluno do curso de nutrição. Com a finalidade de promover conhecimento e capacitação os alunos têm participado semanalmente de atividades teóricos e práticas sobre os principais cuidados com o recém-nascidos, crendices populares e atitudes para promoção e manutenção do aleitamento materno. Resultados: Os alunos relataram que a participação no grupo de apoio proporcionou a interação entre os alunos, profissionais e docentes contribuindo com o aprimoramento de conhecimentos e habilidades. A metodologia de trabalho utilizada durante a capacitação facilitou o aprendizado, esclareceu dúvidas, além de que levou em consideração a experiência prévia dos alunos. A construção do conhecimento a partir da vivência dos alunos estimulou a criatividade e o desejo de estender ações de educação em saúde à comunidade. Considerações finais: A participação dos graduandos têm possibilitado aumento do seu aprendizado acadêmico sobre visão da problemática da saúde da criança no Brasil. Além disso tem proporcionado aprendizado sobre questões teóricas, habilidades práticas e técnicas de relacionamento pessoal para abordagem da mãe e família considerando as peculiaridades e aspectos culturais de cada família, bem como tem estimulado a criatividade no desenvolvimento de atividades favorecendo seu crescimento enquanto ser humano e profissional. Palavras-chave: Grupos de apoio. Aleitamento Materno. Recém-nascido. Estudantes. Experiência. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. MORTALIDADE PERINATAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/RN NO ANO DE 2009. Nayara Priscila Dantas de Oliveira Luiz Eduardo Lima de Andrade Adriana Gomes Magalhães Introdução: O período perinatal tem seu início na 22ª semana de gestação e seu término aos sete dias após o nascimento. A mortalidade perinatal, desde os anos 90, configura-se no principal componente da mortalidade infantil, requisitando uma maior preocupação da saúde pública no Brasil, visto que reflete diretamente a qualidade da assistência prestada à gestante e ao recém-nascido (RN), estando vinculada a causas que se podem prevenir relativas ao acesso e utilização dos serviços de saúde. Atualmente, o Brasil ainda apresenta consideráveis níveis de mortalidade infantil. Com o objetivo de reduzir este quadro estatístico, o SISPACTO 2010 prioriza a redução da mortalidade infantil e materna, focalizando melhorias na qualidade da assistência ao pré-natal, ao parto e ao RN, a adesão à Rede Norte- Nordeste de Saúde Perinatal, e a adoção de ações de promoção do aleitamento materno. Objetivo: Diagnosticar a situação da mortalidade perinatal no município de Santa Cruz/RN no ano de 2009. Métodos: O estudo foi realizado baseado nas informações obtidas em declarações de óbitos de crianças no período perinatal extraídas do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do SUS. Resultados: No ano de 2009 foi registrado um número absoluto de 22 óbitos perinatais no município de Santa Cruz/RN. No Hospital Universitário Ana Bezerra ocorreram 11 óbitos e no Hospital Regional Aluísio Bezerra, deste mesmo município, ocorreu um único óbito perinatal. Como o estudo levou em consideração o local de residência do recém-nascido, serão considerados os óbitos acontecidos no Hospital Padre João Maria e Maternidade Ananília Regina em Currais Novos-RN, totalizando 1 óbito; e na Maternidade Escola Januário Cicco em Natal-RN, onde foram registrados 8 óbitos perinatais. Somente em um caso o local de ocorrência do óbito não foi informado. Conclusões: Devido à complexidade do período em questão e à baixa qualidade da informação sobre o óbito perinatal, poucos estudos têm sido desenvolvidos abordando tal tema no país. Dessa forma, faz-se necessária a utilização de métodos que possibilitem avaliar os óbitos de maneira a facilitar ações efetivas vinculadas ao problema. Palavras-Chaves: Mortalidade Infantil. Mortalidade Perinatal. Saúde Pública. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi O IDOSO NA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE ATUAL Filho, Bartolomeu Fagundes de Lima¹ Baroni, Marina Pegoraro² ¹ Acadêmico do Curso de Fisioterapia – UFRN - FACISA ² Professora Assistente do Curso de Fisioterapia – UFRN - FACISA RESUMO: INTRODUÇÃO: Há cerca de quatro décadas tem sido observado o aumento da população idosa, particularmente nos países em desenvolvimento. O Brasil é um exemplo típico dessa afirmativa, onde o envelhecimento populacional tem revelado crescimento exponencial. Mesmo com o crescimento dessa parcela, não nota-se um maior incentivo à criação de políticas públicas. Quem percebe a velhice como ingrata a relaciona com degeneração física e mental (incapacidade, doença, demência, etc.). Estes fatores geram tristeza, solidão e mau humor. Entretanto, aqueles que percebem a velhice como desabrochada, a relacionam com autonomia física e mental (liberdade) que se reflete na capacidade, beleza, sexualidade e independência. Nesse caso, a velhice é associada com felicidade e satisfação, prazer em viver e força individual. OBJETIVO: Analisar o perfil dos idosos na sociedade brasileira e reconhecer seu papel mediante tantas críticas à terceira idade. Entender porque envelhecer envolve tantos preconceitos. MÉTODO: Este estudo trata de uma revisão de literatura ocorrida em 2011, utilizando-se as bases de dados do SciELO e os seguintes descritores em português: envelhecimento e sociedade. Ao utilizar estes unitermos, foram encontrados 829 artigos, dos quais foram selecionados três. RESULTADOS: O perfil dos idosos deixa claro que o Brasil não está apto a aceitar o processo de envelhecimento, pois nota-se uma falta de políticas públicas para eles. A sociedade muitas vezes observa o envelhecimento como um “problema”, criando estereótipos que podem levar à exclusão dos idosos. Envelhecer envolve preconceito apenas por quem não compreende o que isso significa. O preconceito com o envelhecimento decorre com a falta de informação a respeito do processo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Faz-se necessário a criação de novas políticas públicas que insiram o idoso à sociedade como indivíduo mais participativo da nação. Promovendo, assim, uma melhoria na qualidade de vida e valorização destes idosos. Palavras-chave: Envelhecimento. Sociedade. Políticas públicas. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva PERFIL DAS PARTURIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA EM SANTA CRUZ/RN Vanessa Lopes Costa de Oliveira1 Ana Clara Medeiros Freitas¹ Camila Mayara Medeiros de Moura¹ Danielle Lima de Aquino² Adriana Gomes Magalhães³ Thaiza Teixeira Xavier Nobre³ Discente do curso de fisioterapia (UFRN/FACISA)¹ Residente do Hospital Universitário Ana Bezerra² Docente do curso de fisioterapia (UFRN /FACISA) ³ Introdução: No Brasil nascem 3.100.00 crianças por ano e o parto é considerado um evento único e marcante na vida da mulher, representando para esta e seus familiares mais que um simples evento biológico, já que incluem valores culturais, sociais, emocionais e afetivos. No Brasil o modelo de atenção ao parto é denominado tecnocrático, o qual é perceptível que deixou de valorizar medidas não-invasivas e não farmacológica para um melhor uso do corpo antes e durante o trabalho de parto, função competentemente realizada pela fisioterapia. Objetivo: Traçar o perfil de parturientes atendidas no Hospital Universitário Ana Bezerra/HUAB. Método:Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal realizado em janeiro de 2010 á janeiro de 2011, com amostra de 52 parturientes em período pós-parto. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados questionários com entrevista estruturada, além de dados específicos (idade, estado civil, escolaridade, paridade, acompanhante, números de consultas pré-natal e participação em grupos de preparação para o parto). Resultados:Das 52 parturiente 23% tinham idade abaixo de 18 anos e 77% idade acima de 18 anos. A idade variou de 13 a 39 anos. Das entrevistadas 44,2% eram primiparas e 55,8% eram multíparas. Em relação a escolaridade 50% apresentavam nível fundamental incompleto, 11,5% nível fundamental completo, 13,5% nível médio incompleto, 25% nível médio completo. Nas consultas pré-natal, 1,9% não fez, 25% fizeram menos de seis vezes e 73,1% fizeram seis ou mais vezes. Apenas 13,5% participaram de grupos em preparação para o parto. 92% tiveram acompanhante durante o parto. Considerações finais:Percebe-se a necessidade de conhecer antes o perfil das pacientes para que sejam identificadas as características e possíveis fatores de riscos relacionados ao parto. Desta forma, ressalta-se a necessidades da implantação de medidas de educação em saúde e planejamento familiar. Palavras-chave: Fisioterapia.Pré-natal.Parto. Subtema: Comunicação e Informação em Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DO CAMPUS DE SANTA CRUZ/RN Adriana Souza da Silva1/Autor principal Taiana Brito Menêzes1/Apresentador Kátia Maria Fernandes de Brito1 Josilene Maria Ferreira Pinto1 Dinara Lesley Macedo e Silva Calazans2 1 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital Universitário Ana Bezerra 2 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí e-mail: [email protected] Introdução: A preocupação com a qualidade de vida e a busca de saúde são temas constantes para grande parte das pessoas e das instituições. Em linhas gerais, concorda-se que para se alcançar este ideal de saúde é preciso combinar alimentação equilibrada com atividade física freqüente. Estilos de vida inadequados contribuem para o aparecimento de doenças de diversas origens que afetam diretamente a vida dos indivíduos trazendo conseqüências sérias. O Projeto de Alimentação Saudável do Campus de Santa Cruz (HUAB/FACISA) sustenta-se no entendimento de que a saúde é produto de um amplo espectro de fatores relacionados com a qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e nutrição, que quando ausente, pode acelerar o aparecimento de doenças crônicas, causa maior de mortalidade populacional. Objetivo: Dentro da perspectiva de promoção e proteção da saúde dos servidores o projeto tem o objetivo de promover educação alimentar através de atividades teóricas e práticas inseridas no cotidiano de trabalho, utilizando os ambientes gerais e de refeitório como cenários educativos. Resultados: Como resultado, a implantação da ação atua na melhoria dos hábitos alimentares e no combate as doenças decorrentes da falta de cuidado ou desconhecimento de aspectos fundamentais para a saúde relacionados com a alimentação. Considerações finais: Entendendo a alimentação como notório condicionante da qualidade de vida, percebese o desenvolvimento do projeto como bastante relevante à melhoria da qualidade de vida dos servidores. Palavras-chave: Qualidade de vida, alimentação, saúde. Subtema: Outros (Qualidade de vida e saúde) Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃE CIDADÃ NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL DE PACIENTES DE ALTO RISCO: VISÃO DA PUÉRPERA Taiana Brito Menêzes1/Apresentador Daniella Cristina de Sá Carneiro Costa1 Maria Claudia Medeiros Dantas de Rubim Costa1 Ana Karine Ferreira da Silva2 Antonio Luiz Bezerra da Silva3 1 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital Universitário Ana Bezerra – Santa Cruz/RN 2 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – Santa Cruz/RN 3 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – Curso de Graduação em Enfermagem – Santa Cruz/RN Introdução: A assistência humanizada em obstetrícia deve estar pautada na idéia de que a maternidade é um fenômeno o qual se insere no ciclo vital da mulher como um evento de extrema importância, que afeta seu ajustamento em nível biológico, psicológico e social. Quando se trata da gestação de alto risco, as dificuldades adaptativas e o nível de ansiedade despertados podem ser intensificados a ponto de gerar quadros clínicos, físicos e/ou psíquicos que produzem mal-estar significativo e interferem na vivência materna. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo avaliar as contribuições do Projeto Mãe Cidadã: Atenção Multiprofissional à Saúde da Gestante de Alto Risco sobre o ciclo-gravídico puerperal das gestantes assistidas. Método: O referido projeto possui como atividades a promoção de atividades educativas semanais com as gestantes de alto risco, avaliação multidisciplinar, acompanhamento na ocasião da internação hospitalar pós-parto e a realização da visita domiciliar em até 15 dias após o parto. Para a avaliação das contribuições do projeto, foram tabuladas 28 fichas de avaliação aplicadas durante as visitas domiciliares do ano de 2010 e avaliado o quesito que se referiu à contribuição do projeto no ciclo gravídico-puerperal da paciente. Resultados: Foi observado que 46% das puérperas consideraram que houve uma ótima contribuição, enquanto 54% consideraram boa a contribuição. Não houve menção à contribuição regular ou ruim. Foi visto que o motivo desta avaliação positiva foi atribuído principalmente ao recebimento de “ajuda”, “esclarecimento” e orientação sobre aleitamento materno. Considerações finais: A partir dos resultados apresentados avalia-se positivamente as ações desenvolvidas pelo projeto. Palavras-chave: Gestação de alto risco, equipe multidisciplinar, cidadania. Subtema: Ciclos da vida Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte ESTRUTURA FÍSICA DA ÁREA DE PRODUÇÃO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) LOCALIZADA NA ROTA TURÍSTICA DO ALTO DE SANTA RITA NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/ RN Luciana Cardoso Clementino¹ Jaquelânia Lira Dantas¹ Dinara Leslye Macedo e Silva Calazans² Resumo Introdução: Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é uma unidade de trabalho ou órgão de uma empresa, que tem por finalidade desempenhar atividades relacionadas à alimentação e nutrição. A mesma é responsável por fornecer alimentos com boas qualidades nutricionais, sensoriais e higiênico-sanitárias. A estrutura física da UAN, bem como o seu processo de manipulação, deve seguir um fluxo higiênico adequado e ininterrupto. O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível com todas as operações, devendo existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes que evitem a contaminação cruzada. Objetivo: Avaliar a estrutura física de uma UAN, localizada na principal rota turística de Santa Cruz/ RN, o Alto de Santa Rita. Método: Foi feito um levantamento in loco das áreas físicas da UAN, bem como aplicação de lista de verificação, conforme a RDC nº16 para os itens localização, estrutura física, instalações e ambiência da área de produção. Resultado: O dimensionamento das áreas de produção da UAN não está correspondendo com as suas necessidades; não apresentando separação eficaz entre as atividades desenvolvidas, favorecendo a ocorrência de contaminação cruzada. A ventilação é insuficiente para renovação do ar, gerando condensação de vapores e desconforto térmico. A iluminação na área de preparo é insuficiente para as atividades de preparo das refeições, não possuindo sistema de proteção contra quedas e explosões. Considerações finais: A UAN analisada necessita adequar as áreas e setores destinados às atividades de produção para evitar contra-fluxos e adequar os fatores de ambiência, uma vez diagnosticadas deficiências em relação à legislação vigente que podem ocasionar risco de contaminação. Ressalta-se a importância da correção das não-conformidades encontradas, uma vez que a ocorrência de um surto alimentar nesse setor pode ocasionar danos à saúde do consumidor e comprometimento do turismo local. Palavras-chave: Restaurante do Alto. Edificação. Instalação. Ventilação. Iluminação. Subtema: Outros Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN O PAPEL DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Edilane Rodrigues Dantas de Araújo1 Lana Laysa da Costa Dantas2 Valeska do Espirito Santo Silva3 Thaisa Santos de Almeida4 Introdução: O papel do nutricionista é de extrema importância no tratamento dos Transtornos Alimentares, além de um apoio psicológico que possa tornar esse trabalho mais eficaz. O tratamento acompanhado pelo nutricionista buscará reverter as inadequações no consumo, procurando alterar o padrão e comportamento alimentar, para promover o fim das diversas crenças equivocadas sobre a alimentação, isso tudo por meio do trabalho em conjunto com os psicoterapeutas. Objetivos: O objetivo do presente artigo é avaliar atuação do nutricionista no tratamento dos transtornos alimentares, propondo estabelecer assim para o indivíduo uma melhor relação do corpo com o alimento, bem como elaborar praticas alimentares saudáveis. Procura mostrar também o quanto a mídia cultua a magreza e acaba impondo um padrão corpóreo que pode acabar levando a insatisfação com o corpo e desencadear um transtorno alimentar. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando como estratégia de busca o Scielo como base de dados, onde foram procurados artigos originais e revisões sobre o papel do Nutricionista no Tratamento dos Transtornos Alimentares. Resultados: O nutricionista deve promover aos seus pacientes a busca por hábitos alimentares saudáveis, melhorando assim sua relação com o alimento e o corpo. O apoio psicológico também será muito importante, pois os indivíduos com TA não apresentam apenas prejuízos físicos, mas também graves alterações do funcionamento psicossocial, além de ser necessário investigar os fatores predisponentes. Considerações finais: A literatura mostra que o tratamento dos Transtornos Alimentares é complexo e para que ocorra de forma efetiva deve haver não apenas um nutricionista, mas um apoio psicológico que possa tornar esse trabalho mais eficaz, porém, vale salientar que o nutricionista é o único profissional qualificado para implementar uma Terapia Nutricional, necessitando de formação especializada e que seja experiente na área. Palavras-chave: Nutricionista. Transtornos alimentares. Tratamento. Hábitos alimentares. Subtema: A Nutrição nos Transtornos Alimentares. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. DÚVIDAS E MITOS QUE INFLUENCIAM O CONSUMO ALIMENTAR DE GESTANTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/ RN Jaquelânia Lira Dantas¹ Luciana Cardoso Clementino¹ Joyce Viviane Cavalcante Cruz¹ Amanda Alice Ferreira Bezerra¹ Anna Cecília Queiroz de Medeiros² 1. Alunas do Curso de Nutrição da FACISA – Faculdade de Ciências do Trairi/ UFRN – Santa Cruz/RN; 2. Professora Ms da disciplina Nutrição nos Ciclos da Vida da FACISA – Faculdade de Ciências do Trairi/UFRN – Santa Cruz/RN. Introdução: Os determinantes e/ou componentes dos hábitos alimentares são das mais diversas ordens, incluindo inúmeras facetas econômicas e sociais, dentre as quais se incluem as barreiras educacionais, as tradições, os costumes, os tabus, as superstições e os preconceitos. De fato, o consumo de alimentos liga-se não apenas à existência quantitativa dos mesmos e à possibilidade de sua aquisição em termos monetários mas, também, à padrões culturais específicos da população, nos diversos estágios da vida. Durante a gravidez e a amamentação, muitas vezes ocorrem modificações na dieta habitual das mães, frequentemente motivadas pelo desejo de aumentar a quantidade e qualidade do seu leite, a fim de promover um ótimo crescimento e desenvolvimento do seu filho. Geralmente estas alterações dietéticas não são baseadas em evidência científica, mas sim em mitos e crenças muito divulgadas na sociedade. Objetivos: Procurou-se investigar mitos e dúvidas de gestantes do município de Santa Cruz-RN. Método: Foram entrevistadas aleatoriamente 12 gestantes no Hospital Universitário Ana Bezerra - HUAB do Município de Santa Cruz, utilizando um questionário simplificado, abordando os fatores que influenciam o consumo alimentar habitual. Resultados: Foi encontrado que 25% das gestantes apresentaram dúvidas acerca do consumo de café, chocolate e doces, relatando excluí-los por orientação de familiares. Outra dúvida é sobre que tipo de alimentos podem ser consumidos à noite, para evitar o desconforto gastrintestinal, e quais alimentos devem ser consumidos para combater a anemia. Em relação aos mitos, 16,7% acreditam que o consumo de carne de porco, camarão, feijão verde com jerimum, e pinha podem prejudicar o desenvolvimento do bebê. Considerações Finais: Os resultados encontrados demonstram a necessidade de ações voltadas para a orientação nutricional a esse grupo, pois a exclusão de alguns alimentos sem orientação profissional pode trazer grandes impactos para a saúde do bebê e da mãe. Palavras-chave: Mitos. Consumo alimentar. Dúvidas. Gestantes. Hábitos Subtema: Ciclos da vida Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN PET VIGILÂNCIA EM SAÚDE: ESTIMULANDO O CONSUMO DE ALIMENTOS SEGUROS NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/RN André Augusto de Oliveira Severiano¹, Delayne Azevedo de Oliveira Alexandre², Ana Maria Gomes do Santos³, Damião Ernane de Souza4, Thayse Hanne Câmara Ribeiro do Nascimento5 1-Discente do 5º período do Curso de Fisioterapia da FACISA/UFRN; 2-Nutricionista Especialista, SMS/ Santa Cruz; 3-Enfermeira Especialista, SMS/ Santa Cruz; 4 -Prof. Mestre, FACISA/UFRN; 5- Orientadora, Profª Mestre, FACISA/UFRN. Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-FACISA/ UFRN e Vigilância em Saúde/Secretaria Municipal de Saúde-SMS de Santa Cruz. Rio Grande do Norte Introdução: As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) podem ser causadas por agentes químicos, físicos e biológicos que penetram no organismo humano através da ingestão de água ou alimentos contaminados, podendo causar até a morte. As DTAs constituem um importante problema de saúde pública, tanto em países desenvolvidos, como em desenvolvimento, sendo a principal patologia a acometer turistas em países tropicais. Com a construção do Auto de Santa Rita de Cássia a cidade de Santa Cruz passou a integrar a rota do turismo religioso nacional e internacional. Objetivo: Estimular o consumidor a buscar alimentos manipulados e comercializados de forma segura. Métodos(s)/Procedimento(s): Através do Programa de Educação pelo Trabalho/PET Saúde Vigilância UFRN/FACISA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, foram realizadas atividades educativas abordando os “cinco pontos-chave para a alimentação segura”, conforme proposto pelo Ministério da Saúde. Resultados: A comunidade participou de atividades lúdicas nas Unidades de Saúde, no Projeto “Muito Mais Santa Cruz”, na Feira Municipal de Saúde, como também recebeu orientações através de programas semanais em emissora de rádio local e pelos Agentes Comunitários de Saúde (capacitados pelo PET). Como canal adicional de comunicação, as ações e informações foram divulgadas nos sites da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-FACISA/UFRN e da Prefeitura Municipal de Santa Cruz/RN, assim como no Boletim Informativo “Saúde em Foco”. Por outro lado, ao longo do mês de comemoração da festa de Santa Rita, os visitantes receberam orientações e panfletos informativos, no próprio santuário, sobre cuidados com alimentos comercializados por ambulantes. Considerações Finais: As ações fortaleceram os três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão, bem como proporcionaram a integração ensino-serviço oportunizando a transformação do espaço de produção de saúde em local de aprendizagem aos alunos. Palavras Chaves: Doenças Transmitidas por Alimentos. Vigilância em Saúde Publica. Alimento. Turismo. O TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: ARCABOUÇO LEGAL E ESPECIFICIDADES Fabianne Christine Lopes De Paiva 1 Gutembergue Lucena De Azevedo 2 Laiana Carla Pereira Gomes 3 Stella Crisanto Pontes 4 José Jailson De Almeida Júnior 5 [1] – Acadêmica do 6º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; [2;3;4] – Acadêmicos do 4º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; [5] – Enfermeiro e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e docente da FACISA/UFRN. INTRODUÇÃO: Os agentes comunitários de saúde (ACS) têm sido considerados personagens-chave na implantação das políticas voltadas para a reorientação do modelo de atenção à saúde no Brasil e não constituem mero suporte para a execução de determinadas ações em saúde. A criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) ocorreu em 1991 como parte do processo de reforma do setor-saúde, contemplando a prevenção, a promoção da saúde e a ampliação do acesso ao sistema. O Ministério da Saúde,em 1997,ao reconhecer a importância do Pacs e da Estratégia Saúde da Família, como redirecionamentos da assistência ambulatorial e domiciliar para a consolidação do SUS, publica a portaria federal n.º1886/1997, regulamentando as diretrizes desses programas e aprovando suas formas de implementação e operacionalização. As orientações específicas para o exercício profissional dos ACS foram explicitadas pelo decreto n.º3189/1999. Mas, somente em 2002, cria-se a profissão de ACS,a partir da lei n.º10507/2002,que estabelece o seu exercício apenas no âmbito do SUS. OBJETIVOS: Relatar as atividades regulamentadas em lei realizadas pelo ACS, enfatizando a importância dessas atribuições no contexto da atenção básica. MÉTODOS: Estudo exploratório de natureza qualitativa do tipo revisão de literatura, sendo realizado com base na execução do Projeto de Pesquisa: Desvendando o processo de trabalho do ACS em um município no interior do RN. RESULTADOS: Cabe ao ACS fazer o diagnóstico demográfico da comunidade; promover ações de educação em saúde; registrar dados para fins de controle e planejamento; estimular a participação da comunidade nas políticas de saúde; realizar visitas domiciliares e participar de ações que fortaleçam os elos entre os setores-saúde e outras políticas que promovam a qualidade de vida. CONCLUSÃO: O ACS representa o principal detentor das ações de educação em saúde,nesse sentido é de extrema importância a participação efetiva desse profissional na comunidade. Palavras-chave: Agente Comunitário de Saúde. Legislação. Processo de Trabalho em Saúde. Sub-tema: Epidemiologia e Saúde Coletiva. Instituição: UFRN INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR: INQUÉRITOS DIETÉTICOS, UMA REVISÃO. Valeska do Espírito Santo Silva 1, Daniele Kátia Pereira da Silva1 Lana Laysa da Costa Dantas1, Waleska Nayane Costa Soares1 Nila Patrícia Freire Pequeno2 1 Estudantes do Curso de Nutrição UFRN/FACISA 2 Professora/Orientadora da UFRN/FACISA Introdução: A globalização proporciona um ritmo de vida acelerado, promovendo mudanças nos hábitos alimentares, que muitas vezes tornam a ingestão alimentar banalizada. A avaliação do consumo alimentar possibilita relacionar a dieta do indivíduo com seu estado nutricional, bem como avaliar a qualidade da alimentação da população, em virtude da crescente prevalência do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (cânceres, diabetes, doenças cardiovasculares, etc.), cujos hábitos alimentares e estilo de vida atuam como fatores de risco. Objetivo: Identificar quais são os métodos de avaliação do consumo alimentar, ressaltando sua importância, vantagens e desvantagens. Método: Realizou-se um levantamento bibliográfico sobre os inquéritos dietéticos utilizados para avaliar o consumo alimentar. Resultados: Os métodos quantitativos (recordatório de 24h, registro alimentar estimado ou pesado), buscam obter informações sobre as quantidades consumidas durante o período estabelecido pelo profissional, já os qualitativos (história alimentar e questionário de freqüência do consumo alimentar) visam conhecer os hábitos alimentares do paciente. Considerações finais: Os inquéritos dietéticos possibilitam ao nutricionista um resultado mais preciso da ingestão e do hábito alimentar do paciente, permitindo assim uma maior eficiência e eficácia na avaliação nutricional, possibilitando o direcionamento da conduta terapêutica a ser tomada. No entanto, a subjetividade do método, precisão e memória do paciente, são algumas das dificuldades encontradas. Palavras – chaves: Dieta. Consumo alimentar. Ingestão de alimentos. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) / Facisa; Santa Cruz/ RN. A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO ESTRESSE EMOCIONAL QUE ACOMETE OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE Stella Crisanto Pontes¹ Fabianne Christine Lopes de Paiva¹ Gutembergue Lucena de Azevedo¹ Laiana Carla Pereira Gomes¹ José Jailson Júnior de Almeida² ¹ Universidade Federal do Rio Grande do Rio Grande do Norte - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/FACISA, acadêmicos do curso de Enfermagem do 4º período. [email protected] ²Mestre em Enfermagem Introdução: Os Agentes Comunitários de Saúde apresentam um papel significativo enquanto mediador social entre os serviços de saúde e a comunidade, no que tange ao desenvolvimento de atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, através de visitas domiciliares e ações individuais e coletivas (BRASIL, 1997). Entretanto, se deparam com grandes desafios, tendo em vista que lidam diretamente com o cuidado a outras pessoas, estando dessa forma mais vulneráveis a manifestações de estresse. Segundo Dejours (1988), o trabalho humano, possui um duplo caráter: por um aspecto é fonte de realização, satisfação, prazer, estruturando e conformando o processo de identidade dos sujeitos; por outro, pode também se transformar em elemento patogênico, tornando-se nocivo à saúde. Objetivos: Assim sendo, este trabalho tem como objetivo identificar os fatores contribuintes para o estresse emocional dos ACS. Metodologia: A metodologia utilizada neste trabalho constitui uma pesquisa bibliográfica realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, onde foram analisadas oito dissertações de mestrado, sendo os critérios de inclusão, os trabalhos publicados entre 2005 a 2009. Resultados: Os resultados apontam que o estresse decorre do excesso de cargas de trabalho, contato com animais e doenças, trabalho repetitivo e monótono, grande número de cadastrados a serem visitados, de tensões, entre outros. Considerações finais: Diante desse contexto, é preciso que a equipe de saúde com ênfase na atuação do enfermeiro, instrutor/supervisor das práticas do ACS, desenvolva medidas de suporte e promova uma intervenção na dinâmica e organização do trabalho, para que o mesmo se torne otimizado e, sobretudo eficaz. Desse modo, sugere-se um maior aprofundamento sobre a temática evidenciada, através de novas pesquisas e outras metodologias, visto que os eventos estressores além de trazer conseqüências sobre o seu estado de saúde interferem no seu desempenho laboral de forma expressiva. Palavras-chave: Estratégia da Saúde da Família. Programa Saúde da Família. Agente Comunitário de Saúde. Processo de Trabalho. ORIGEM DO LOCAL DE COMPRA DAS FRUTAS E VERDURAS COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DE SANTA CRUZ-RN Cunha, Lizailma Silva1 Azevedo, Joana Eliza Pontes2 Oliveira, Grazielle Louise Ribeiro3 Souza, Maira Álida Xavier4 Medeiros, Anna Cecilia Queiroz 5 1,2,3,4 Discentes do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN;Faculdade de Ciências da Ciências da Saúde do Trairí - Santa Cruz. Brasil. 5 Docente do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN;Faculdade de Ciências da Ciências da Saúde do Trairí - Santa Cruz. Brasil INTRODUÇÃO: Boa parte das frutas, legumes e verduras (FLV) disponíveis ao consumidor são produzidas em outras localidades e precisam ser transportadas para o local de comercialização, gerando gastos com processos e equipamentos para conservação desses produtos, mais um custo ecológico, devido ao uso de combustíveis fosseis. A solução desse problema gira em torno de gerar uma renda suficiente para manter a família do produtor rural local e usar os recursos naturais de forma sustentável, pois os alimentos locais precisam de menos transporte, o que reduz a emissão de dióxido de carbono e o uso de embalagens. OBJETIVO: Coletar informações acerca da origem das frutas, legumes e verduras comercializadas na feira livre de Santa Cruz-RN. METODOLOGIA: Os dados foram coletados na feira livre de Santa Cruz-RN, através de questionário feito com todos os comerciantes da referida feira, sobre o local de aquisição dos FLV´s comercializados na feira; e o motivo pelo qual se comprava ou não estes produtos na própria cidade. RESULTADOS: Foi encontrado que a maioria dos FLV´s vendidos na feira livre de Santa Cruz advinha de outros municípios e/ou localidades (37,35% das Ceasas de Natal e Campina Grande; 39,76% de sítios de outras cidades; 8,43% advinham de terceiros; 4,82% de locais indefinidos) e apenas 9,63% dos feirantes entrevistados vendiam frutas e vegetais oriundos de Santa Cruz. Quanto ao motivo de não comercializarem vegetais plantados na própria cidade, a maioria (39,76%) relatou que não haviam fornecedores suficientes para atender a demanda. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados apontam para a necessidade de fomentar uma política para agricultura local que invista na viabilização de condições de produção, fortalecendo a infraestrutura no meio rural do município. Além disto, o fato de um produto ser produzido em um local e ser comercializado em outro, possivelmente pode agregar mais custos, o que poderia influenciar na aquisição de vegetais pela população. Palavras-Chave: frutas. Verduras. Agricultura familiar. Subtema: Outros DIAGNÓSTICO DA UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ Kadidja Kelly Ferreira da Silva¹; Gabriely Azevêdo Gonçalo Silva¹; Ozar Argentille Pereira da Silva¹; Joana Cristina Medeiros Tavares¹; Adriana da Silva Brito¹. Introdução: O uso de fitoterápicos é uma prática comum, principalmente, nas regiões economicamente subdesenvolvidas, já que alguns fármacos são caros e incompatíveis com a situação financeira da maioria da população. A despeito da crescente utilização de fitoterápicos, o conhecimento popular sobre o efeito dos fitoterápicos sobre a saúde é ainda muito insipiente. Objetivo: investigar sobre a utilização, modo de preparo e finalidade terapêutica de plantas medicinais consumidas por moradores do município de Santa Cruz/RN. Método: Foi elaborado um questionário para a coleta de dados, contendo 13 perguntas abertas e fechadas. Para determinar o tamanho da amostra foi realizado um calculo N amostral para a comunidade do bairro do Paraíso. Análise dos dados foi feita por meio da organização e sumarização dos dados obtidos em uma tabela aliado à pesquisa bibliográfica. Resultados: Foram aplicados 365 questionários. A análise dos resultados revelou que 83,28% dos entrevistados foram do sexo feminino, sendo que 43,09% com a faixa etária de 15 a 30 anos. As dez plantas mais utilizadas pela população do Bairro Paraíso da cidade de Santa Cruz, foram: Boldo, Capim Santo, Erva Cidreira, Camomila, Hortelã, Erva-doce, Mastruz, Eucalipto, Louro e Chá- preto, sendo somente a erva-cidreira, hortelã, e o capim santo registrados como fitoterápicos na ANVISA. O modo de preparo mais utilizado foi infusão que é considerado o mais prático e barato em relação aos demais métodos. Foi percebido também que há um uso indiscriminado das plantas fitoterápicas. Considerações finais: Pela primeira vez foi realizado um diagnóstico sobre o consumo de plantas fitoterápicas com um tamanho amostral significativo. Os resultados demonstraram claramente a carência de atividades que visem informar e orientar a comunidade de Santa Cruz, quanto à definição correta de plantas fitoterápicas, suas respectivas finalidades, modo de preparo, parte da planta utilizada, e seu possível potencial tóxico e/genotóxico. Palavras chave: Fitoterapia. Comunidade. Educação Subtema: Comunidade, desenvolvimento e sociedade. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí – Rio Grande do Norte AÇÕES EDUCATIVAS PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS Maressa Madja da Costa Batista¹ Licaonia Mara de Souza¹ Jaquelânia Lira Dantas¹ Luciana Cardoso Clementino¹ Erika Rodrigues de Almeida² Introdução: A educação alimentar e nutricional consiste em ações voltadas à promoção de modificações no comportamento alimentar, visando a incorporação de práticas alimentares saudáveis. Neste contexto, é fundamental a realização destas ações na infância, uma vez que nesta fase os hábitos alimentares estão sendo construídos, sob influência do meio social em que as crianças estão inseridas. Assim, a escola se apresenta como um importante espaço de promoção à saúde, sendo a educação alimentar e nutricional uma ferramenta essencial. Objetivos: O presente trabalho visa apresentar uma experiência de atividade de educação alimentar e nutricional, realizada com o intuito de promover a alimentação saudável aos escolares matriculados na Escola Municipal Theodorico Bezerra, no município de Santa Cruz/RN. Método: Os alunos da disciplina de Educação Alimentar e Nutricional do curso de Nutrição da FACISA/UFRN realizaram uma oficina de promoção da alimentação saudável, por meio de atividades lúdicas e jogos educativos. Em um momento inicial foi encenada uma peça teatral com personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo, enfatizando a importância do consumo de lanches saudáveis. Em seguida, os alunos foram divididos em 06 grupos, que deveriam montar um prato com alimentos habitualmente consumidos. Após nova conversa com os personagens, foram construídos novos pratos que representassem uma alimentação saudável. Resultados: A metodologia utilizada mostrou-se adequada ao público alvo, uma vez que houve interação dos participantes, e estes apresentaram apreensão do conteúdo abordado. Além disso, apenas um grupo demonstrou incompreensão, evidenciada pela presença de alimentos não saudáveis no segundo prato. Considerações finais: A realização destas atividades é fundamental para o estímulo de práticas alimentares saudáveis nas diversas fases do ciclo da vida, principalmente na infância, sendo a escola um lócus privilegiado para estas ações. Palavras-chave: Educação. Alimentação. Nutrição. Escolares. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ÍNDICE DE DIABETES MELLITUS EM IDOSOS CADASTRADOS NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIAS DA ZONA URBANA DA CIDADE DE SANTA CRUZ/RN Mayonara Fabíola Silva Araújo Acadêmica do 6º período de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Santa Cruz (FACISA) Francianne Rayssa Acadêmica do 6º período de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Santa Cruz (FACISA) Vilani Medeiros de A.Nunes Professora Assistente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Santa Cruz (FACISA); Mestre em Enfermagem (UFRN). Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação do Centro de Ciências da Saúde (UFRN); INTRODUÇÃO: A prevalência e a incidência de diabetes mellitus vêm crescendo como conseqüência do aumento da população idosa, que hoje é um evidente fenômeno mundial, da urbanização e industrialização, do aumento da obesidade e da inatividade física e do aumento de sobrevida dos diabéticos, principalmente. Diante desse contexto, os grupos de convivência de idosos da zona urbana da cidade de Santa Cruz/RN, não se apresentam diferente. O presente trabalho tem como objetivo descrever a incidência diabetes mellitos com população idosa que freqüenta os centros de idosos do município. MÉTODOS: Os dados expostos são resultado de uma primeira ação do grupo de pesquisa e extensão da UFRN/FACISA, no qual o cadastro foi digitalizado a partir dos dados anteriormente colhidos pela secretária de assistência social do município. Como critério de inclusão usou-se a faixa etária determinada pelo estatuto do idoso brasileiro, o qual determina o direito a pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos e o cadastro em qualquer um dos grupos de idosos da zona urbana. RESULTADOS: O município de Santa Cruz apresenta, segundo o censo 2010 do IBGE, uma população total de 35.797 pessoas, desses 11,66% (4.177) está na faixa etária de idade igual ou superior que 60 anos. Nesse município, há quatro grupos de convivências de idosos na zona urbana, totalizando um total de 450 idosos cadastrados com a faixa etária igual ou superior a 60 anos. Desses, 23,77% (107) apresentam o diagnóstico de diabetes mellitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa doença é de importância para população idosa pela elevada freqüência de ocorrência e pelo fato de acarretar complicações macrovasculares (doença cardiovascular, cerebrovascular e de vasos periféricos) e microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia). Essas complicações contribuem para a queda da qualidade de vida dos idosos, além de determinar aumento de consumo de recursos em saúde e mortalidade. Palavras chave: Diabetes mellitus. Saúde do idoso. Grupos de convivência. Subtema: Ciclos da vida. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, campus Santa Cruz (FACISA) PREVALÊNCIA DO QUADRO DE OBESIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A INFLUÊNCIA DOS PAIS COM FILHOS OBESOS. Alanne Deyse Dantas Bezerra Eridiane da Rocha Silva AdlaFrançoise de Macedo Faustino Anny Eloísa Bezerra da Silva Thaisa Santos Introdução:A obesidade possui uma etiologia multifatorial no seu desenvolvimento, cujos fatores são, biológico, psicológico, sócios econômicos, familiares e o próprio sedentarismo. A obesidade entre os pais na maioria das vezes se torna um fator de risco, uma vez que na maior parte das famílias em que pais e/ou mães sofrem com o problema, praticamente não existe preocupação dos pais em relação à alimentação dos filhos, não havendo na maioria das vezes restrição em relação a qualquer alimento inadequado para a vida saudável de uma criança ou adolescente, assim, o risco de uma criança ser obesa aumenta em função da obesidade dos pais. Sendo a magreza enfatizada como padrão de beleza pela sociedade, essa confusão na cabeça das crianças e adolescentes pode levar a problemas psicológicos, alterando o comportamento da criança em relação aos alimentos, transformando-os em símbolo de insegurança e desafeto Objetivo: O presente trabalho faz uma análise de estudos existentes sobre o comportamento e contribuição dos pais no que diz respeito a obesidade em seus filhos.Metodologia: Os dados foram levantados através de pesquisa de artigos relacionados ao tema, tendo como base apenas quatro artigos, os quais corresponderam ao tema.Resultados:Analisando-se os dados observados nos estudos, descobriu-se que: quando os pais são magros, os filhos tem 7% de chance de se tornarem obesos, se um dos pais são obesos a possibilidade dos filhos serem obesos é de 40% e, se ambos são obesos, a possibilidade aumenta para 80% (Santoro e Barbieri, 1988). Considerações Finais: Os hábitos de vida se desenvolvem desde a infância, portanto incentivar as crianças a uma educação alimentar e a praticar exercícios físicos regularmente, iniciando esse incentivo a partir de um trabalho de conscientização dos pais, as ajudarão a chegar à idade adulta com peso normal e boa saúde. Palavras-chave:Obesidade, Filhos, Pais, Hábitos, Alimentação. Subtema:Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição:Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN FATORES NUTRICIONAIS ADOLESCÊNCIA ASSOCIADOS A DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA Micaela da Silva Paula1 Jovilma Maria Soares de Medeiros1 Penha Patrícia Cabral Ribeiro1 Bianca Nunes Guedes do Amaral Rocha2 Karla Simone Lisboa Maia Damião2 1-Alunas de graduação do curso de Nutrição 2- Professoras do departamento de Saúde Coletiva Introdução: As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) englobam uma série de patologias, entre elas as doenças cardiovasculares (DCV). Devido a essa problemática o Ministério da Saúde criou várias políticas como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e a Estratégia Global para a Promoção de Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. As DCV são doenças que sempre se associaram a indivíduos de maior idade, entretanto, atualmente tem-se observado que os fatores de risco para tais doenças se instalam desde a infância e progridem, de acordo com o estilo de vida, na adolescência. Objetivos: Realizar uma revisão literatura com vários trabalhos publicados sobre a associação de fatores nutricionais e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em adolescentes, já que este grupo da população tem sido cada vez mais acometido por estas patologias. Método: Foi realizada uma revisão de literatura a partir de informações coletadas nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde, Medline, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google acadêmico, utilizando-se das palavras-chave doenças cardiovasculares, nutrição e adolescência. Resultados: A alimentação pode atuar como fator protetor ou promotor das DCV. Há evidências que demonstram a associação das DCV com fatores de risco cardiovascular, relacionados ao estilo de vida, incorporados na fase da adolescência. A família e a escola podem ser utilizadas como meios de promoção a alimentação saudável, pois influenciam no surgimento e na manutenção dos hábitos dos indivíduos. Considerações finais: Com base nas informações analisadas foi possível verificar os diversos fatores, relacionados à alimentação, que estão relacionados às doenças cardiovasculares em indivíduos adolescentes. Sendo assim, considera-se essa relação um problema de saúde pública, que deve ser visto como fator importante de prevenção para essa faixa etária na sociedade atual. Palavras-chave: Doenças cardiovasculares. Nutrição. Adolescência. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte. SAÚDE E COMUNICAÇÃO SOCIAL EM CONEXÃO COM A JUVENTUDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Licaonia Mara de Souza/ UFRN Maressa Madja da Costa Batista/ UFRN Fábio Jobson Ferreira Campos/ UFRN Orione Azevedo de Mandonça/ UFRN Dinara Leslye Macedo e Silva Calazans/ UFRN Introdução: A informação e a comunicação são formas de organização do mundo, possibilitando que as diferentes sociedades estejam mais conectadas entre si. Os jovens são os que mais utilizam as novas tecnologias, porém o seu uso é mais de caráter lúdico que reflexivo. A internet tem surgido como a mídia mais utilizada pelos jovens como meio de comunicação. Comunicação em saúde utiliza estratégias de informação para influenciar as decisões dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. Vários estudos apontam a importância de a Educação estar comprometida com a democratização do acesso, da produção e circulação de conhecimento, buscando a construção de uma sociedade produtiva, justa e coesiva. Objetivos: Buscar estudos que relatem metodologias relacionando comunicação e saúde em ações educativas, com foco na internet, voltadas para os jovens. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica consistindo na busca de artigos na base científica Scielo e artigos eletrônicos diversos, tendo como critério de inclusão o período de 2005 a 2010 e descritores: jovens, internet, educação, promoção da saúde e comunicação social. Resultados: Vários autores têm revelado resultado positivo do uso da internet como ferramenta na educação, comprovando sua eficácia quando inserida em processos de ensino-aprendizagem e de comunicação que integram as dimensões pessoais, as comunitárias e as tecnológicas. Considerações finais: Os estudos mostram que a utilização da internet como ferramenta de comunicação social produz resultados positivos na disseminação do conhecimento em saúde para os jovens. Acredita-se que a escola deva oferecer elementos para que os jovens tenham acesso a ela e, ao mesmo tempo, possam expressar-se de maneira reflexiva, crítica e lúdica através das novas formas comunicativas disponibilizadas, promovendo a socialização do conhecimento e a aprendizagem, contribuindo para a promoção da saúde coletiva e transformação da realidade local. Palavras-chave: Saúde, educação, comunicação, internet e jovens. Subtema: Comunicação e Informação em saúde Universidade Federal do Rio Grande do Rio Grande do Norte - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/FACISA. AS ATRIBUIÇÕES DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Laiana Carla Pereira Gomes1 Fabianne Christine Lopes de Paiva1 Gutembergue Lucena de Azevedo1 Stella Crisanto Pontes1 José Jailson Júnior de Almeida2 Universidade Federal do Rio Grande do Rio Grande do Norte - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/FACISA, acadêmicos do curso de Enfermagem do 4º período.1 [email protected]; Mestre em Enfermagem2 Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é tradutor da linguagem biomédica, e ainda, acrescenta a equipe, um olhar ampliado do ser humano a partir do seu referencial histórico e social. Tem sua inserção recente nas práticas de saúde, com a profissão sendo reconhecida legalmente em 2002. A lei n° 11.350, de 5 de outubro de 2006 (BRASIL, 2006a), caracteriza as atividades do ACS e estabelece, como requisitos para o exercício da função: residir na comunidade em que for atuar; haver concluído curso básico de formação de ACS e o ensino fundamental. A figura do ACS dentro deste contexto deve ser entendida como um canal de comunicação entre a comunidade e a unidade de saúde. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo analisar sobre as atribuições do Agente Comunitário de Saúde, para melhor entendimento da comunidade, sendo este profissional de total importância para a mesma. Método: A metodologia adotada neste trabalho compreende a pesquisa bibliográfica para a construção de um artigo de revisão. Nessa perspectiva, foi realizada uma busca em periódicos eletrônicos e na base de dados da Biblioteca Digital da USP, UFMG, e Unicamp, sendo analisadas uma tese de doutorado e cinco dissertações de mestrado. Resultados: Observa-se, nos resultados que os ACS passaram atuar na mediação das necessidades das famílias e do serviço de saúde. Sendo mostrada a importância do ACS nas práticas de saúde coletiva, principalmente no que se refere às ações de mobilização social para a prevenção e cuidados primários à saúde. Considerações finais: Nesse contexto, faz-se necessário a capacitação das equipes dos ACS, pois estes são responsáveis principalmente pelo trabalho preventivo, orientador, educacional em saúde e cidadania da comunidade, além de proporcionar conhecimentos diversos em torno da questão do processo saúde-doença. Dessa forma, este trabalho contribui para o aprofundamento da temática evidenciada através de novas pesquisas e utilização de outras metodologias. Palavras-chave: Agente Comunitário de Saúde. Programa Saúde da família. Processo de Trabalho. CONHECIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL PÚBLICO ACERCA DOS RISCOS DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES Caio Magno Fernandes Ferreira Cayla Carolieva Fernandes Ferreira Édilla Juliana de Macêdo Diniz Cláudio Rudgere Amarante da Silva Dany Geraldo Kramer Cavalcanti e Silva Introdução: Os Resíduos de serviço de saúde (RSS), apesar de representarem uma pequena parcela dos resíduos sólidos urbanos, são particularmente importantes, tendo em vista seu potencial de causar impactos ao ambiente e especialmente à saúde pública. Concomitante ao mau gerenciamento dos RSS observa-se o risco de acidentes ocupacionais devido à exposição de materiais biológicos potencialmente contaminados. Os quais são freqüentes e podem ser graves, desenvolvendo doenças muitas vezes letais para os profissionais de saúde. Objetivos: Nessa perspectiva o presente estudo teve como finalidade analisar o conhecimento dos funcionários de um hospital público sobre o risco de acidentes com perfurocortantes. Método: O estudo epidemiológico foi do tipo descritivo e exploratório, numa abordagem quantitativa, realizado em um hospital público no município de Santa Cruz/RN. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foram questionários contendo questões abertas e fechadas sobre a temática em questão, onde o universo do estudo correspondeu a 50 entrevistados. Resultados: Referente à amostra, 62% era do sexo masculino, com faixa etária de 38 a 48 anos (46%). No que se refere aos acidentes com perfurocortantes, 16% acidentaram-se, dos quais 8% adotaram como medidas após o acidente, a higienização do local, e atribuem como fator da ocorrência do acidente, desatenção (6%) e pressa (6%) no manuseio dos instrumentos. Considerações finais: Apesar do índice de acidentes por perfurocortantes no estudo não ter sido tão significativo (16%), vale salientar o investimento em treinamentos contínuos e sistematizados para os trabalhadores do hospital, que enfatizem os métodos de prevenção, riscos de transmissão, uso de EPI’s, controle e medidas profiláticas frente a esses possíveis incidentes. Acredita-se que o gerenciamento adequado dos RSS contribua de forma significativa para a redução da ocorrência de acidentes de trabalho, especialmente aqueles provocados por perfurocortantes. Palavras-chave: Resíduos de serviço de saúde; perfurocortantes; gestão de resíduo de serviço de saúde. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: UFRN PROGRAMA RESTAURANTES POPULARES VERSUS PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: UM ESTUDO SOBRE O CONSUMO DE SAL NA UNIDADE DE SANTA CRUZ/RN Camila Valdejane Silva de Souza Lizailma Silva Cunha Profª Ms. Dinara Leslye Macedo S. Calazans Introdução: Dados da população brasileira revelam que 14% desta sofrem com hipertensão arterial. Vários estudos têm abordado a relação da ingestão excessiva de sal e hipertensão. Foi definido com meta pelo Ministério da Saúde reduzir o consumo de sal para 5g/dia até 2020; seguindo essa diretriz também foi estabelecido um termo de compromisso com a Indústria de alimentação brasileira para reduzir o teor de sódio em alimentos processados. O CFN alerta ainda para a retirada do saleiro à mesa como estratégia de proteção ao consumidor. Neste cenário e com o crescimento da alimentação fora do lar, as unidades produtoras de refeições para coletividades têm ganhado ênfase no apoio à meta, principalmente, os restaurantes populares que são instrumentos públicos de alcance dos objetivos da PNAN. Objetivo: Avaliar a quantidade de sal utilizado na produção de refeições do restaurante popular da cidade de Santa Cruz/RN. Métodos: Foi realizado um estudo de natureza exploratória e descritiva sobre a quantidade de sal de adição utilizada durante a produção do almoço com medições in loco, durante um mês, bem como, investigaram-se os percentuais de sódio presentes nos rótulos dos produtos industrializados utilizados na refeição e sua freqüência. Resultados: Os dados coletados demonstraram a utilização de um per capta de 3,9g sal de adição/almoço; sendo também disponibilizado saleiros nas mesas, o que favorece o consumo de uma quantidade superior a calculada. Têmse, ainda, o grande número de embutidos, temperos industrializados e enlatados, utilizados em uma freqüência diária nas preparações servidas. Considerações finais: Pode-se constatar que sal ingerido pelos consumidores que freqüentam a unidade estudada apresenta-se elevado, contrapondo-se a recomendação do Ministério da Saúde e em desacordo com os objetivos do Programa Restaurantes Populares. Desta forma, é necessária uma reavaliação dos cardápios, considerando as diretrizes da segurança alimentar e nutricional. Palavras-chave: Produção de refeições, sal, Restaurante Popular e promoção da alimentação saudável. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Campus Santa Cruz/RN AS INTERRELAÇÕES ENTRE MÍDIA E TRANTORNO ALIMENTAR Helena C. Dantas¹ Cleidejane L. Salustino¹ Introdução: O distúrbio alimentar, assim como a neurose e a psicose, está relacionado a um estado de sofrimento psíquico do indivíduo. Esses transtornos são multifatoriais e envolvem desde aspectos biológicos até aspectos sócio-culturais e psicológicos. Objetivos: Então se objetivou realizar um levantamento bibliográfico buscando enfatizar a forma pela qual a mídia influencia o psicológico das pessoas o que resulta na busca incessante pela magreza, até ao ponto de alterar os seus hábitos alimentares ocasionando um transtorno. Método: Para isso foram pesquisadas em várias plataformas literaturas que subsidiassem o tema proposto. Para tanto foram elaborados critérios de seleção aos artigos entre os quais estavam: palavras chaves, data de publicação, assim como as características pertinentes ao tema neles abordados. Resultados: Esses transtornos divergem no mecanismo de ação, por exemplo, no caso do bulímico ele ingere grandes quantidades de comida de forma compulsiva e rápida e em seguida, com medo de ganhar peso faz uso de diuréticos, laxantes e até mesmo força o vômito. Já a pessoa que sofre com anorexia por medo de engordar faz uso de dietas com um baixo valor calórico, e em casos mais severos chegam até mesmo a abdicar do alimento. Fica então perceptível que embora esses transtornos atuem de forma diferenciada, ambos possuem o mesmo objetivo o qual é ocasionar um corpo esquálido que vem sendo motivado pela mídia através de revistas que publicam notas cultuando regimes mirabolantes e modelos super magras; associando essa imagem a beleza, a saúde bem como ao sucesso pessoal/profissional. Considerações finais: Assim sendo e diante de que a mídia atualmente é a principal mediadora desses casos, cabe a ela realizar, de acordo com Camargo de Jesus, P. R.; Foreli, S. B. sd: 11 “um controle do que deve ou não ser divulgado e, principalmente, de como essas imagens e mensagens devem chegar ao público. Afinal de contas, o assunto é saúde. E saúde é um assunto muito sério.” Palavras-chave: mídia, subjetividade, transtorno e comportamento alimentar. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – FACISA. INFLUÊNCIA DO PREÇO NO CONSUMO DE FRUTAS LEGUMES E VERDURAS Oliveira, Grazielle Louise Ribeiro1 Azevedo, Joana Eliza Pontes2 Cunha, Lizailma Silva3 Souza, Maira Álida Xavier4 Medeiros, Anna Cecilia Queiroz5 Introdução: O consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) está relacionado à diminuição do risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, havendo inúmeras recomendações governamentais para aumentar o consumo desses alimentos. Entretanto, vem sendo discutido que o preço é o determinante primário associado à ingestão de FLV, sendo constatado que a diminuição nos preços é um fator que influencia positivamente a participação destes na dieta da população. Objetivos: Calcular o impacto da compra de frutas e verduras no orçamento do consumidor, no município de Santa Cruz durante o mês de junho. Método: Foi feito o levantamento dos preços de FLV´s comercializados na feira livre e nos verdurões, da cidade de Santa CruzRN, durante o mês de junho e estes foram relacionados com o custo da cesta da básica e do salário mínimo do respectivo mês. Para estimativa da quantidade de vegetais a ser ingerido por pessoa/mês, adotou-se a recomendação do Guia Alimentar da População Brasileira. Resultados: Considerando as porções de vegetais preconizadas, foi verificado que a combinação economicamente mais viável (CEV) seria, em relação a frutas, melancia, abacaxi e mamão formosa, e de vegetais, chuchu, repolho branco e tomate. A combinação mais cara (CMC) seria maçã argentina, banana leite e uva verde e, dentre os vegetais, cenoura, repolho roxo e couve flor. A diferença entre a CEV e a CMC foi de 56,72% entre as frutas e de 27,78% entre os legumes e verduras. Quando considerado o consumo de vegetais durante o mês, para uma pessoa, foi encontrado que este poderia equivaler de 3,72% do salário mínimo (CEV) até 8,42% (CMC). Considerações finais: Sendo o custo um determinante na aquisição de vegetais, é importante considerar esse viés nas estratégias de educação nutricional, especialmente quando verificamos quão variável pode ser o impacto da compra de FLV´s no orçamento familiar, a partir das escolhas realizadas, de modo a contribuir para a melhoria do padrão alimentar da população. Palavras-chave: Preço. FLV. Guia alimentar. Subtema: Comunicação e Informação em Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN CONHECIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL PÚBLICO ACERCA DA GESTÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) Cláudio Rudgere Amarante da Silva¹ Cayla Carolieva Fernandes Ferreira² Édilla Juliana de Macêdo Diniz³ Caio Magno Fernandes Ferreira4 Dany Geraldo Kramer Cavalcanti e Silva5 [1] – Acadêmico do 5º período de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Federal do Rio Grande do Norte; [2] – Acadêmica do 8º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Federal do Rio Grande do Norte; [3] – Acadêmica do 8º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Federal do Rio Grande do Norte; [4] – Acadêmico do 4º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Federal do Rio Grande do Norte; [5] - Professor-FACISA-Pós-graduando PGEM-UFRN. Saúde do Trairí/Universidade Saúde do Trairí/Universidade Saúde do Trairí/Universidade Saúde do Trairí/Universidade Introdução: O crescimento populacional acelerado e desorganizado nos grandes e pequenos centros urbanos desencadeou um aumento significativo na geração de resíduos sólidos. Dentro destes, estão os resíduos de serviço de saúde (RSS), que se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos, devido ocasionarem risco e comprometimento dos recursos naturais, da qualidade de vida das pessoas, além de elevados gastos na área da saúde. Objetivos: Diante desta realidade, este trabalho teve por objetivo analisar o conhecimento dos profissionais de saúde de um hospital público sobre o grau de entendimento com relação à gestão de RSS. Métodos: O estudo foi do tipo descritivo e exploratório, numa abordagem quantitativa, realizado em um hospital público no município de Santa Cruz/RN. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foram questionários contendo questões abertas e fechadas sobre a temática em questão, onde o universo do estudo correspondeu a 50 entrevistados. Resultados: Da amostra, 62% era do sexo masculino, com faixa etária de 38 a 48 anos (46%), 2º grau completo (50%), com maior prevalência de ASG como categoria profissional, dos quais percebeu-se o desconhecimento sobre o gerenciamento interno e externo dos resíduos em torno de ( 44% a 56% ). Considerações finais: Dessa forma, percebeu-se o quão é defasado o conhecimento acerca da gestão dos resíduos sólidos, quanto o seu manuseio e disposição final, evidenciando como são importantes as dimensões da questão ambiental e o quanto são complexas merecendo uma atenção diferencial, uma vez que estão associados com a qualidade de vida de uma sociedade. Sob esta ótica, a educação em saúde, no que se concerne ao esclarecimento e abertura de informações sobre a gestão dos resíduos, corresponde a uma grande ferramenta de encorajamento da instituição e dos funcionários sobre tal conhecimento. Palavras-chave: Resíduos sólidos. Resíduos de serviço de saúde. Gestão dos resíduos de serviço de saúde. Educação em saúde. Sub-tema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: UFRN ATENÇÃO AO CUIDADOR DE PACIENTES PÓS-AVE: PROPOSTA DE PROTOCOLO MULTIDIMENSIONAL. Ozair Argentille Pereira da Silva Willian Vasconcellos da Silva, Jusciele Bezerra de Araújo Damião Ernane de Souza Rodrigo Pegado de Abreu Freitas Roberta de Oliveira Cacho Introdução: O despreparo do cuidador gera sobrecarga física e emocional (esforço físico permanente e tensão emocional), que estão diretamente correlacionadas ao nível de independência funcional dos pacientes. Esses resultados apontam para a necessidade de se habilitar a família para o cuidado ao paciente com incapacidade decorrente do Acidente Vascular Encefálico (AVE) e para o autocuidado. Objetivos: Criar um protocolo de avaliação multidimensional que investigue o grau de instrução do cuidador sobre o AVE e mensure a qualidade de vida associada ao nível de independência funcional dos pacientes. Método: Foi realizada uma sessão com fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas convidados para opinar quais as principais variáveis que deveriam conter para contemplar a avaliação do cuidador. A sessão foi conduzida por um facilitador que apresentou os requisitos que deveriam ser mensurados: nível de conhecimento sobre a patologia, sobrecarga física e emocional, qualidade de vida e nível de independência do paciente. Resultados: Após consenso do grupo foram definidos os seguintes instrumentos: 1) Ficha de Atenção ao Cuidador, a qual contempla informações gerais sobre o cuidador (idade, sexo, estado civil, parentesco com o paciente, profissão, se desenvolveu algum problema de saúde por cuidar do paciente) e perguntas para classificar o quanto o cuidador sabe sobre o AVE (ex: 1. Você tem conhecimento sobre a patologia que o paciente apresenta?, 2. Você já recebeu algum tipo de treinamento/orientações para cuidar do paciente?); 2) Escala de Sobrecarga do Cuidador: avalia a sobrecarga subjetiva do cuidador através de 22 itens divididos em cinco domínios (tensão geral, isolamento, decepção, envolvimento emocional e ambiente). Os itens são pontuados de um a quatro (de modo algum, raramente, algumas vezes, frequentemente); 3) Avaliação da qualidade de vida através do WHOQOL-bref: esse instrumento possui quatro domínios: físico, psicológico, social e meio ambiente. O escore total transformado pode variar de zero a 100, sendo zero o pior nível e 100 o melhor nível de qualidade de vida possível. Para os participantes do projeto com idade superior a 65 anos, além do WHOQOL-bref, também será aplicado o WHOQOL-old, que compreende questões adaptadas para a saúde do idoso; 4) Medida de Independência Funcional (MIF): esta escala foi sugerida para poder correlacionar o nível de sobrecarga e qualidade de vida do cuidador com o nível de independência funcional do paciente. A MIF verifica o desempenho do indivíduo para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes às subescalas de autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e cognição social, sendo aplicada na forma de entrevista ao cuidador ou paciente. Considerações finais: Acredita-se que a partir da aplicação deste protocolo multidimensional, poderemos conhecer de forma melhor os cuidadores de pacientes pós-AVE e oferecer capacitação direcionada (grupos de cuidadores divididos pelo nível de dependência do pacientes, por exemplo) e esclarecimentos visando uma ampla e eficiente atenção multidisciplinar à saúde. Palavras-chave: acidente vascular encefálico, qualidade de vida, cuidadores, avaliação, funcionalidade. Subtema: Comunidade, desenvolvimento e sociedade Instituição: Curso de Fisioterapia, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA-UFRN), Santa Cruz-RN. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DOS JOVENS Autores: Camila Maria Medeiros de Araújo¹ Bárbara Layane Carvalho de A. Silva¹ Sandra Azevedo Queiroz¹ Profª Ms.Dinara Leslye Macedo S.Calazans² ¹Discente/ UFRN-FACISA ²Professora Orientadora/ UFRN-FACISA Introdução: A globalização juntamente com o processo de urbanização das cidades modernas provocou alterações significantes nos hábitos de vida do ser humano. O avanço das novas tecnologias e o uso excessivo delas, provocou uma considerável diminuição na prática de atividade física e mudanças alimentares, principalmente em jovens, as quais podem levar a doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), que segundo a OMS são as principais causas de morte no mundo, constituindo um sério problema de saúde pública. As DCNT são doenças multifatoriais e têm em comum fatores comportamentais de risco modificáveis. Dentre eles, destaca-se a obesidade. Objetivos: Identificar as estratégias de intervenção que relatem a importância da atividade física e nutrição na prevenção das DCNT em indivíduos jovens. Método: Foi realizada uma revisão de literatura a partir dos artigos buscados nas base de pesquisa SCIELO, LILACS e endereços eletrônicos diversos, entre o período de 2001 a 2011. Resultados: A promoção da alimentação saudável aliada à prática regular de atividade física vem se tornando alvo de várias campanhas para prevenção das DCNT. A população mais jovem tem apresentado crescentes índices de obesidade no mundo e no Brasil. Destaca-se a necessidade de ações educacionais levadas à Escola. Entre as propostas de incentivo à alimentação saudável está aumentar o consumo de frutas e hortaliças e reduzir o de gorduras saturadas. Considerações finais: Os estudos encontrados apontam a necessidade de estimular a atividade física assim como bons hábitos alimentares no cotidiano da população, de modo que atuem prevenção e tratamento de doenças crônicas já instaladas, indicando a população jovem como possível protagonista da multiplicação do incentivo para a família. Diante desse cenário epidemiológico vislumbra-se desenvolver ações voltadas para os jovens visando reduzir o impacto das DCNT, considerando que têm um forte impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados e sua família. Palavras- chave: Nutrição. Atividade Física. Jovens. Doenças Crônicas não transmissíveis. Saúde. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí. ATIVIDADE FÍSICA COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE TRANSTORNOS AFETIVOS EM IDOSOS: UM ESTUDO DE REVISÃO Autores: Érika Rayane de Medeiros Silva¹; Camila Maria Medeiros de Araújo¹ Candice Simões Pimenta de Medeiros¹ Gabriely Azevêdo Gonçalo Silva¹ Damião Ernane de Souza² ¹Discente/ UFRN-FACISA ²Professor Orientador/ UFRN-FACISA Introdução: O aumento da expectativa de vida no Brasil levanta a discussão da melhora na qualidade de vida em idosos, uma vez que, alguns problemas costumam ser evidenciados nessa fase da vida. Considerados talvez as maiores causas de sofrimento emocional e piora da qualidade de vida, os transtornos afetivos, em especial os depressivos, correspondem a alterações psicológicas que acometem com freqüência à população em geral, porém em especial, os idosos, cuja terapêutica tem sido centrada no uso de psicotrópicos, podendo tornar-se um ciclo vicioso para o indivíduo. Estudos revelam que a prática de atividade física pode estimular mecanismos neuro-endócrinos e cognitivos que seriam capazes de provocar um estado de euforia natural, aliviando os sintomas de depressão. Objetivo: Identificar estudos que destacam a importância da prática da atividade física como estratégia preventiva de quadros depressivos em idosos. Método: Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados bibliográficos (www.bireme.br; www.scielo.br ) utilizando-se como palavras chaves “atividade física”, “depressão”; “psicotrópicos” e “envelhecimento” e selecionando artigos publicados entre 2000-2009. Considerações finais: O conhecimento produzido no recorte da revisão aponta que o uso de psicotrópicos aliado aos maus hábitos físicos tem um impacto maléfico na saúde da população que pode resultar em isolamento social. Por outro lado, apontam que há necessidade de aplicação de programas que tenham como objetivo estimular a atividade física como estratégia de interação social e de redução de sintomatologia em saúde mental, contribuindo com a redução do uso indiscriminado de psicotrópicos. Palavras- chave: Atividade física. Envelhecimento. Depressão. Promoção da Saúde. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí. USO DE ANIMAIS EM ATIVIDADES DE ENSINO: UM SACRIFÍCIO NECESSÁRIO? Amanda Alice Ferreira Bezerra¹ Rachel Aparecida Costa Araújo¹ Joyce Viviane Cavalcante Cruz¹ Maressa Madja Batista¹ Ângela Nelígia Dantas¹ Katya Anaya Jacinto Lopes² Introdução: O uso de animais em experimentos e em atividades de ensino data de muitos séculos atrás, e os mesmos tem sido alvo de discussões, já que é um tema rico em opiniões que tanto divergem. Alguns grupos ativistas acreditam que os animais tenham direitos intrínsecos que deveriam ser garantidos da mesma maneira que os direitos humanos, repudiando completamente a utilização de animais para beneficio da sociedade, e defendendo a sua não utilização por não se ter a garantia da ausência de sofrimento físico e mental dos animais. Outros defendem a vivissecção, afirmando que muito se tem a ganhar através do ensino de disciplinas específicas de cursos da área da saúde com a utilização de organismos vivos ao invés de aulas teóricas que utilizem apenas figuras ou modelos artificiais. Sabe-se que os tecidos, órgãos e metabolismo de alguns animais se assemelham muito com o organismo humano, e que por isso ainda são muito utilizados como material para aulas práticas em muitas instituições de ensino superior. Objetivo: Suscitar discussões acerca do uso de animais em atividades de ensino, de modo que lhes permita um posicionamento críticoreflexivo frente ao tema. Metodologia: O trabalho foi realizado a partir de revisão bibliográfica sobre o uso de animais em atividades de ensino. Foram utilizados os seguintes descritores: animais, ética, ensino. Considerações finais: Nos dias atuais, torna-se imprescindível que todas as pessoas que fazem parte das instituições de ensino, sejam elas docentes, técnicos ou discentes, questionem-se se o uso de animais como material didático é mesmo necessário ou se essa prática pode ser substituída. Atualmente, muitos recursos didáticos têm sido utilizados de maneira bem sucedida em cursos na área de ciências da saúde e ciências veterinárias. Será que programas computacionais e modelos que reproduzam o organismo humano e animal podem ser uma alternativa viável ao sacrifício de animais em prol do desenvolvimento humano? Palavras-Chave: Ética. Animais. Ensino. Vivissecção. Posicionamento crítico-reflexivo. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN GESTÃO DA ALIMENTAÇÃO COLETIVA: IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DAS MÃOS DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS Adellyane Nicoly Morais dos Santos Dayene Louyse Lírio Dantas Profª Ms.Débora de Almeida Aloise Profª Ms.Dinara Leslye Macedo e Silva Calazans (orientador) Introdução: Os serviços de alimentação coletiva têm aumentado em todo o mundo e, no Brasil, este mercado atende cerca de dois milhões de pessoas que se alimentam fora do lar. Observa-se que os alimentos ficaram mais expostos a uma série de contaminações microbianas associados a práticas incorretas de manipulação e processamento. A deficiência da higienização das mãos de manipuladores de alimentos é um fator de risco, que pode ocasionar a contaminação do alimento, causando as DTA (Doenças Transmitidas por Alimentos). Os surtos decorrentes dessas doenças representam um grande problema de saúde pública, tendo repercussões também no desenvolvimento econômico dos países. Objetivos: Buscar estudos que forneçam dados de interesse sobre a manipulação segura de alimentos na Gestão da Alimentação para coletividades. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica consistindo na busca de artigos da base científica Scielo e artigos eletrônicos diversos, tendo como critério de seleção o período de 2005 a 2011 e os seguintes descritores: contaminação, manipuladores, microorganismos, parasitas, alimentos. Resultados: Na maioria dos estudos foi encontrada grande contaminação das mãos dos manipuladores de alimentos por Staphylococcus aureus, comprovando a inadequação de higiene pessoal destes. Os estudos apontam também Salmonella spp como a principal responsável por toxinfecçöes alimentares, tendo como uma das fontes de contaminaçäo, o manipulador de alimentos infectado. Considerações finais: Os estudos mostram que as mãos de manipuladores de alimentos apresentam uma importante via de transferência de microrganismos patogênicos para o alimento preparado. Evidencia-se, portanto, a importância da capacitação dos manipuladores de alimentos e do monitoramento da implementação de boas práticas de fabricação nas unidades produtoras de alimentos, a fim de garantir a segurança do alimento que é oferecido aos usuários desses estabelecimentos. Palavras-chave: manipuladores, contaminação, alimentos, alimentação coletiva, manipulação de alimentos Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí/ FACISA ENVELHECIMENTO POPULACIONAL, DOENÇAS CRÔNICAS E ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Edson Batista dos Santos Júnior¹ Luciane Paula Batista Araújo de Oliveira² ¹Aluno de Graduação do 8º período de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN); ² Mestre em Enfermagem. Professora assistente da FACISA/UFRN. Introdução: Com o envelhecimento populacional, alguns problemas de saúde se tornaram mais frequentes, como as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), comuns na fase avançada da vida. Desse modo, a maior ocorrência de DCNT implica em uma expressiva e crescente demanda por atendimento nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Ressalta-se ainda que muitos idosos com diagnóstico de DCNT podem apresentar também alguma dificuldade na realização das atividades básicas e instrumentais da vida diária, que representam a capacidade do indivíduo para realizar o autocuidado e desempenhar atividades cotidianas. Objetivos: Analisar a tendência atual das publicações e estudos desenvolvidos sobre envelhecimento populacional, doenças crônicas e atividades da vida diária. Métodos: Estudo descritivo do tipo revisão de literatura através das bases de dados eletrônicas LILACS e IBECS. Como descritores, utilizou-se: envelhecimento populacional, doenças crônicas e atividades cotidianas, a partir dos quais foram encontrados 3.263 artigos. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados entre 2005 a 2010, artigos completos e disponíveis em língua portuguesa. Aplicando-se os critérios tivemos uma amostra de 46 artigos. Resultados: De modo geral, os estudos analisados mostram que a meta no atendimento à saúde tem sido a manutenção da capacidade funcional do indivíduo, promoção da autonomia e independência do idoso. Além disso, foi observado que o cuidado à pessoa idosa compreende família, cuidador, comunidade e equipe de atenção à saúde. Considerações finais: Foi observado um aumento no número de publicações sobre envelhecimento, doenças crônicas e realização das atividades da vida diária, o que retrata uma maior preocupação das instituições e pesquisadores em contribuir para o fortalecimento do corpo de conhecimento na área de saúde do idoso. Tal fato contribui para o embasamento científico no cuidado ao idoso e estimula formulação de políticas e programas para a pessoa idosa. Palavras-chave: Envelhecimento. Idoso. Doença crônica. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – UFRN/FACISA IDENTIFICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DO APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS COM BASE NAS DIRETRIZES DO PROGRAMA COZINHA BRASIL. Camila Vanessa da Silva Moreira Camila do Nascimento Ferreira Maria Cecília Lopes da Silva Micaela da Silva Paula Prof. Jussele Lourenço da Silva Santiago Introdução: Atualmente, a consciência da importância do aproveitamento integral de alimentos ou seja, das partes que são muitas vezes descartadas, tais como folhas, talos, cascas e sementes.vem crescendo de forma vertiginosa, Utilizar de forma consciente os alimentos é uma das alternativas de obtenção de alimentos de baixo custo e de combate à fome e à miséria. Neste contexto, o Programa SESI Cozinha Brasil objetiva incentivar o aproveitamento integral de alimentos e oferecer uma alternativa nutritiva de dieta a baixo custo, utilizando as partes dos alimentos que, por preconceito ou falta de informação, são desprezadas, quando na grande maioria das vezes, são as que contêm maior concentração de nutrientes, além de não perderem em sabor. Utilizar o alimento em sua totalidade significa mais do que economia. Significa usar os recursos disponíveis sem desperdício, reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se bem, com prazer e dignidade. Objetivos: Tendo em vista a importância social e econômica deste tema, o trabalho tem por objetivo identificar os possíveis benefícios que o consumo consciente gera por meio do Programa SESI Cozinha Brasil. Método: Foi utilizada uma pesquisa documental no material didático utilizado pelo Programa SESI Cozinha Brasil. Resultados: A adoção de práticas disseminadas pelo Programa SESI Cozinha Brasil pode auxiliar no alcance das necessidades nutricionais e na melhora do estado de saúde e qualidade de vida dos indivíduos, principalmente através de receitas práticas para o dia a dia e orientações para uma alimentação mais saudável e econômica. Além de incentivar a prática da responsabilidade sócio-ambiental, pautada na sustentabilidade, uma vez que reduzirá significamente os resíduos gerados pelas partes tidas como descartáveis (cascas, talos e sementes). Considerações finais: Diante do exposto, observa-se que é possível através da adoção das práticas incentivadas pelos programas, como SESI Cozinha Brasil, obter os benefícios gerados pelo consumo consciente, melhorando o estado de saúde e a qualidade de vida dos indivíduos e a diminuição dos resíduos que impactam negativamente o meio ambiente. Palavras-chave: Aproveitamento integral. Alimentos. Programa Cozinha Brasil. Subtema: Melhorias sociais causadas pelo aproveitamento integral dos alimentos. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte ANÁLISE DO PERFIL DO CONSUMO ALIMENTAR DA ZONA URBANA E RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ/RN Joyce Viviane Cavalcante Cruz¹ Amanda Alice Ferreira Bezerra¹ Jaquelânia Lira Dantas¹ Maiara Laiany Costa Araújo¹ Edvaldo Vasconcelos de Carvalho Filho² 1. Alunas do Curso de Nutrição da FACISA – Faculdade de Ciências do Trairi/ UFRN – Santa Cruz/RN; 2. Professor Ms da disciplina Tecnologia dos Alimentos da FACISA – Faculdade de Ciências do Trairi/UFRN – Santa Cruz/RN. Introdução: A Segurança Alimentar é definida como a garantia de acesso contínuo à qualidade e quantidade suficientes de alimentos, obtido por meio social aceitável, de forma a assegurar o bem estar e a saúde dos indivíduos. No Brasil atual, o acesso a estas e outras necessidades básicas dependem predominantemente da renda que o indivíduo ou sua família dispõe e dos preços que estes bens e serviços são vendidos. No entanto, uma parcela substancial da população brasileira tem rendimentos tão baixos que a coloca em uma situação de Insegurança Alimentar. Objetivo: Comparar o consumo alimentar da população da comunidade Bom Sucesso, zona rural, e da população do bairro do Paraíso, zona urbana, pertencentes ao município de Santa Cruz/RN. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida na comunidade do Bom Sucesso e no bairro Paraíso, município de Santa Cruz/RN, onde respectivamente 151 e 61 famílias foram escolhidas aleatoriamente para responder um questionário sobre consumo alimentar e condições de vida. Resultados: Não foram observadas diferenças muito significativas no consumo alimentar da zona urbana e rural. No entanto, alimentos do grupo de cereais e derivados apresentaram um maior consumo na zona urbana, assim como leite e derivados, ovos, frutas e sucos naturais, verduras e legumes, leguminosas, carnes, embutidos e doces. Já os tubérculos e raízes, açúcares, refrigerantes, margarina, manteiga e óleo apresentaram maior consumo na zona rural. Considerações finais: O perfil alimentar ainda é determinado predominantemente pelo nível socioeconômico, pois o consumo freqüente de alimentos com derivados do leite, carnes, frutas, legumes e verduras é maior na zona urbana. Em contrapartida, verificou-se um grande consumo de açúcares e gorduras na zona rural, mostrando mudanças nas escolhas alimentares que representam riscos à saúde e que necessitam de programas e ações que orientem sobre alimentação saudável. Palavras-chave: Consumo alimentar. Renda. Insegurança alimentar. Condições de vida. Alimentos. Subtema: Outros Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte PERFIL DAS PARTURIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA EM SANTA CRUZ/RN Vanessa Lopes Costa de Oliveira1 Ana Clara Medeiros Freitas¹ Camila Mayara Medeiros de Moura¹ Danielle Lima de Aquino² Adriana Gomes Magalhães³ Thaiza Teixeira Xavier Nobre³ Discente do curso de fisioterapia (UFRN/FACISA)¹ Residente do Hospital Universitário Ana Bezerra² Docente do curso de fisioterapia (UFRN /FACISA) ³ Introdução: No Brasil nascem 3.100.00 crianças por ano e o parto é considerado um evento único e marcante na vida da mulher, representando para esta e seus familiares mais que um simples evento biológico, já que incluem valores culturais, sociais, emocionais e afetivos. No Brasil o modelo de atenção ao parto é denominado tecnocrático, o qual é perceptível que deixou de valorizar medidas não-invasivas e não farmacológica para um melhor uso do corpo antes e durante o trabalho de parto, função competentemente realizada pela fisioterapia. Objetivo: Traçar o perfil de parturientes atendidas no Hospital Universitário Ana Bezerra/HUAB. Método:Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal realizado em janeiro de 2010 á janeiro de 2011, com amostra de 52 parturientes em período pós-parto. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados questionários com entrevista estruturada, além de dados específicos (idade, estado civil, escolaridade, paridade, acompanhante, números de consultas pré-natal e participação em grupos de preparação para o parto). Resultados:Das 52 parturiente 23% tinham idade abaixo de 18 anos e 77% idade acima de 18 anos. A idade variou de 13 a 39 anos. Das entrevistadas 44,2% eram primiparas e 55,8% eram multíparas. Em relação a escolaridade 50% apresentavam nível fundamental incompleto, 11,5% nível fundamental completo, 13,5% nível médio incompleto, 25% nível médio completo. Nas consultas pré-natal, 1,9% não fez, 25% fizeram menos de seis vezes e 73,1% fizeram seis ou mais vezes. Apenas 13,5% participaram de grupos em preparação para o parto. 92% tiveram acompanhante durante o parto. Considerações finais:Percebe-se a necessidade de conhecer antes o perfil das pacientes para que sejam identificadas as características e possíveis fatores de riscos relacionados ao parto. Desta forma, ressalta-se a necessidades da implantação de medidas de educação em saúde e planejamento familiar. Palavras-chave: Fisioterapia.Pré-natal.Parto. Subtema: Comunicação e Informação em Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: INTERAÇÃO SAÚDE E EDUCAÇÃO Marcela Fernandes de Araújo Batista de Morais 1 Juliana Ferreira Gomes de Morais 1 Romanniny Hévillyn Silva Costa1 Thaise Soares Dantas de Araújo1 José Jailson de Almeida Júnior2 1 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). 2 Mestre em Enfermagem. Professor Assistente I do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Rio Grande do Norte (RN). Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) foi lançado em Setembro de 2008, resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação visando reforçar à prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas. Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes do saúde da família e são acompanhadas por uma comissão intersetorial de saúde e de educação. Objetivos: relatar as ações desenvolvidas por uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) em escolas do município de Caicó- Rio Grande do Norte. Método: Este trabalho apresenta um relato de vivência decorrente da realização das atividades referentes ao PSE por uma estagiária do 8º período do curso de enfermagem junto a uma equipe da ESF da cidade de Caicó realizado no período de 13 de Abril à 19 de Maio de 2011 em duas escolas da área de abrangência da unidade. Resultados: Através da realização de atividades educativas relacionadas à saúde observou-se a importante contribuição desse programa no contexto saúde/educação, uma vez que a participação e interação dos alunos com a equipe demostrou um imenso interesse dos mesmos nas informações prestadas, assim auxiliando na formação integral dos estudantes. Considerações finais: A Escola é a instituição privilegiada deste encontro da educação e da saúde: ambiente para a convivência social e para o estabelecimento de relações favoráveis à promoção da saúde pelo viés de uma educação integral. Para o alcance dos objetivos e sucesso do PSE é de fundamental importância compreender a educação integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e o pleno desenvolvimento da comunidade escolar. Na esfera da saúde, as práticas das equipes de Saúde da Família, incluem prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde dos indivíduos e coletivos humanos. Palavras-chave: educação em saúde; promoção da saúde; programa saúde da família. Subtema: Educação e Ensino na saúde Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTRUMENTOS USADOS PARA MENSURAR FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA: UMA BREVE REVISÃO Jéssica Fernanda de Lucena Damião Ernane de Souza Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi- FACISA Universidade Federal do Rio Grande do Norte INTRODUÇÃO: A funcionalidade é definida pela Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) como “condições e capacidades que o indivíduo possui de realizar as suas atividades de vida diária”, tendo em vista as funções dos órgãos ou sistemas do corpo, assim como as limitações de atividades e da participação social no meio ambiente em que a pessoa vive. E a Organização Mundial de Saúde define qualidade de vida como sendo a “percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (THE WHOQOL GROUP, 1995). Dentro deste contexto são realizados estudos que possam mensurar e avaliar estes dois conceitos através da aplicação de instrumentos. OBJETIVOS: Realizar uma revisão dos principais instrumentos utilizados para mensurar funcionalidade e qualidade de vida. MÉTODOS: Revisão bibliográfica realizada nas bases de dados indexadas utilizando como palavras chave funcionalidade e qualidade de vida e seus correlatos em inglês e espanhol. A busca foi realizada de abril a maio de 2011. RESULTADOS: Foram identificados 17 instrumentos para avaliação da saúde funcional ou funcionalidade que tiveram origem desde 1955, a maioria foi concebida em língua inglesa, é utilizada na clínica e aplicada por profissionais de saúde e possuem de 06 a 85 itens ou questões. Em relação a qualidade de vida foram identificados 25 instrumentos que tiveram origem a partir de 1972 e a maioria em língua inglesa. Tem como características principais ser auto-aplicados e possuir de 01 a 329 itens. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do que foi exposto observa-se que há diversas opções para mensuração da saúde funcional ou funcionalidade e da qualidade de vida, entretanto a maioria dos instrumentos foi concebida em língua estrangeira o que requer processos de adaptação transcultural para utilização mais efetiva no contexto brasileiro. Palavras-chave: FUNCIONALIDADE. QUALIDADE DE VIDA. MENSURAÇÃO DA SAÚDE Subtema: MENSURAR FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INFLUÊNCIA DA DOR COMO FATOR LIMITANTE PARA O TRABALHO DOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS (ASG) DO MUNICÍPIO DE TIMBAÚBA DOS BATISTAS - RIO GRANDE DO NORTE Jéssica Fernanda de Lucena Candice Simões Pimenta de Medeiros Kamila Brena de Oliveira Samuel Jonas da Silva Thaiza Teixeira Xavier Nobre INTRODUÇÃO: A Sociedade Internacional para Estudos da Dor (IASP) define a dor como experiência sensorial e emocional desagradável, associada ou descrita em termos de lesões ou disfunções teciduais. A dor é um fator que limita o trabalhador, acarretando alterações físicas e mentais, que interferem na sua relação social. E para os ASG além das atividades exigirem mudanças de posicionamentos que alteram a biomecânica, geram compensações no corpo. OBJETIVOS: Analisar a influência da dor como fator limitante no desempenho do trabalho das ASG da cidade de Timbaúba dos Batistas – RN. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal realizado no período de Fevereiro á Março de 2011 cuja amostra de conveniência foi composta por 15 ASG. Como instrumento de avaliação utilizou-se questionários sóciodemográficos e semi-estruturado com perguntas objetivas e subjetivas além da escala numérica de dor, que varia de 0 (zero) a 10 (Dez), onde 0 (zero) é considerado como ausência de dor e 10 (dez) dor insuportável. Os dados foram submetidos à estatística descritiva no programa BioEstat5.0. RESULTADOS: Dos entrevistados, 80% eram do sexo feminino e 20% do sexo masculino com média de idade de 39,3±2,35. Os ASG trabalham em média de 9,40±2,35 anos em Timbaúba dos Batistas - RN durante o turno da manhã e tarde. Ao serem questionados como se sentiam ao fim de um dia de trabalho cerca de 11,1% referiu que não sente nada, 11,1% apresentam dores, 16,6% apresentam-se com quadros de estresse e 61,2% apresentam-cansados. 53,3% dos trabalhadores apresentavam dores nos últimos 4 meses, enquanto que 46,7% não referiram dores.Os principais locais referidos de dor corresponderam á 6,6% na região dos joelhos, 13,4% pernas, 13,4% punhos, 20% ombros e 46,6% região da coluna. CONSIDERAÇÕES FINAIS:.Novos estudos são essenciais e devem ser realizados, para que se possa ter uma análise mais profunda desses trabalhadores, uma vez que observou-se uma elevada prevalência de dor nos ASG. Palavras-chave: DOR. TRABALHO. FUNCIONALIDADE Subtema: A DOR COMO FATOR LIMITANTE PARA O TRABALHO DE AUXILIARES DE SERVIÇOES GERAIS Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SAÚDE DA MULHER COMO FATOR PREVENTIVO PARA A MORTALIDADE INFANTIL Luciana Cardoso Clementino¹ Joana Eliza Pontes de Azevedo¹ Maria da Conceição Duarte² Maria José M. da Fonseca² Adriana Magalhães³ José Jailson de A. Júnior4 Introdução: A gravidez, apesar de ser processo fisiológico, produz modificações no organismo materno que o colocam no limite do patológico. Desse modo, se a gestante não for adequadamente acompanhada, o processo reprodutivo transforma-se em situação de alto risco tanto para a mãe quanto para o feto. (BACKETT apud TREVISAN et al, 2002). Nesta perspectiva a mortalidade infantil vem sendo reconhecida como um indicador da condição de vida e de saúde de uma população e a mortalidade perinatal vem sendo posta como um indicador sensível da adequação da assistência obstétrica e neonatal e do impacto de programas de intervenção nesta área, pela relação estreita que guarda com a assistência prestada à gestante e ao recém-nascido (LANSKY et al, 2002). Objetivo: refletir sobre as ações assistenciais realizadas durante o pré-natal e no parto como fatores preventivos para a mortalidade infantil. Método: realizou-se um levantamento bibliográfico sobre mortalidade infantil, revisados nos bancos de dados do Google Acadêmico e Scielo, ocorridos entre 2001 a 2009. Resultados: Vários estudos demonstraram que a ausência de assistência ao pré-natal está associada à maior taxa de mortalidade perinatal. Tem sido constatado que, nos países em desenvolvimento predominam os óbitos perinatais por afecções passíveis de prevenção ou controle por meio de adequada assistência pré-natal, tais como as síndromes hipertensivas, sífilis congênita e infecções urinárias complicadas (VARDANEGA et al, 2002). Considerações finais: A partir disso, pode-se inferir que os resultados na saúde perinatal não são apenas função da eficiência obstétrica e neonatal, mas também do desenvolvimento econômico e social da sociedade. Palavras-chave: Gestante, mortalidade infantil, programas de intervenção, pré-natal, parto. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ASSISTÊNCIA A UMA ADOLESCENTE COM INTOXICAÇÃO EXÓGENA AGUDA Thaise Soares Dantas de Araújo1 Marcela Fernandes de Araújo Batista de Morais 1 Juliana Ferreira Gomes de Morais 1 Romanniny Hévillyn Silva Costa1 Patrícia Fernandes Meireles2 Introdução: Intoxicações exógenas agudas podem ser definidas como as conseqüências clínicas e/ou bioquímicas da exposição aguda a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas. O paciente intoxicado difere, em alguns aspectos, daqueles assistidos no cotidiano de um serviço de emergência. Geralmente, não são pessoas doentes no sentido estrito da palavra. Na maioria dos casos, são pessoas saudáveis, que desenvolvem sintomas e sinais decorrentes do contato com substâncias externas e dos efeitos sistêmicos delas. Objetivos: O trabalho tem por finalidade relatar um estudo de caso ressaltando a importância da assistência de enfermagem no atendimento à uma adolescente com intoxicação exógena no setor de urgência e emergência. Método: Trata-se de um estudo descritivo, realizado no pronto-socorro do Hospital Padre João Maria, em Currais Novos-RN, onde foi realizado um estudo de caso da adolescente. Resultados: As discentes tiveram a oportunidade de atender à adolescente intoxicada, identificando a toxíndrome por informações obtidas através de familiares, estabilizando-a, realizando a descontaminação por meio da lavagem gástrica e da diurese forçada e fazendo seu acompanhamento durante o período em que esteve na observação. Durante sua estadia na instituição foram feitas orientações à adolescente acerca das consequências futuras do seu ato, como também orientou-se a família sobre a conduta com a mesma, indicando um suporte psicológico. Considerações finais: Na relação profissional-paciente talvez se encontre a maior dificuldade no atendimento em toxicologia. São freqüentes os sentimentos de raiva e de desprezo, principalmente contra os que tentam auto-extermínio. Não nos cabe,discutir os motivos que levam os pacientes a buscar tal solução para seus problemas. Assim, a assistência de enfermagem tem um importante papel na reabilitação do paciente, uma vez que além das competências técnicas é realizado também um trabalho pautado na informação e orientação do paciente e sua família. Palavras-chave: Serviço hospitalar de emergência. Tratamento de emergência. Enfermagem em emergência. Subtema: Outros Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL DAS GESTANTES DE ALTO-RISCO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Pollyanna Araújo Dantas Ana Thatiely Carlos de Carvalho Antônio Luiz Bezerra da Silva Maria Suélhia Élica de Lima Maria Claudia Medeiros Dantas de Rubim Costa, Resumo Introdução: A assistência pré-natal visa manter a integridade das condições de saúde materna e fetal. Para isso, é necessário que o início do pré-natal seja o mais precoce possível. No que se refere ao pré-natal de alto-risco, o qual compreende um conjunto de atividades que visa à promoção da saúde das mulheres grávidas e dos recém-nascidos e o estabelecimento de ações adequadas à prevenção de agravos, ao diagnóstico e ao manuseio clínico de problemas obstétricos que venham a ocorrer, ou de enfermidades previamente existentes, o enfermeiro como membro da equipe, multiprofissional de saúde deve atuar proporcionando a essa mulher uma assistência integral nesse momento tão especial de sua vida. Objetivos: Descrever as atividades desenvolvidas no Projeto de Extensão pelos acadêmicos de enfermagem na assistência à mulher no pré-natal de alto risco, bem como enfatizar a importância da atuação dos mesmos na qualificação acadêmica. Método: Trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por discentes do 7º período de enfermagem da FACISA/UFRN, desenvolvido no Projeto MÃE CIDADÃ: Atenção Multiprofissional à Saúde da Gestante de Alto Risco, no Hospital Universitário Ana Bezerra-Santa Cruz/RN, no período de 01/02/2010 a 01/02/2011. Resultado: Os acadêmicos tiveram a oportunidade de realizar variadas funções que competem ao enfermeiro, entre elas: atendimentos especializados interdisciplinares; rodas de conversa com as gestantes; grupo terapêutico interdisciplinar aberto; palestras educativas interdisciplinares; oficinas de arte e cultura promovidas pelos estudantes e visitas domiciliares às puerpéras assistidas pelo projeto. Considerações finais: A participação no projeto possibilitou aos acadêmicos de Enfermagem uma melhor percepção acerca da assistência interdisciplinar prestada à mulher na gravidez de alto risco. Promovendo, deste modo, na esfera prática, uma atuação profissional orçada pelos preceitos do novo paradigma do fazer saúde. Palavras-chave: assistência pré-natal. enfermagem. gravidez. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A RELEVÂNCIA DO ENFERMEIRO NO EXAME DE PAPANICOLAOU Pollyanna Araújo Dantas Maria Suélhia Élica de Lima Richardson Augusto Rosendo da Silva Resumo Introdução: O câncer (CA) constitui problema de saúde pública, cuja prevenção e controle deverão continuar a ser priorizados. É bem conhecido que o câncer do coço do representa uma das causas de óbito mais frequente na população feminina da América Latina, sendo as taxas de incidência entre as mais altas do mundo. A estratégia utilizada para detecção precoce da doença no Brasil é por meio da citologia cervical conhecida popularmente como exame de Papanicolaou. Este exame é oferecido através da Estratégia Saúde da Família, sendo em sua maioria realizados por enfermeiros. Objetivo: analisar a importância e relevância do enfermeiro na realização do exame Papanicolaou e destacar sua atuação nesse contexto. Método: este estudo trata de uma revisão de literatura realizada no ano de 2010. Em que percorreu-se 5 etapas: seleção da questão temática, estabelecimento dos critérios para a seleção da amostra, análise dos dados, interpretação dos resultados e apresentação da revisão, utilizando-se as bases de dados da BIREME (LILACS, IBECS, MEDLINE, SciELO). Encontrou-se 52 trabalhos e desses apenas nove foram selecionados por atenderem aos critérios do refinamento. Resultados: Pôde-se observar a importância do enfermeiro na realização do papanicolau. Visto que este ao atuar nas ações educativas contribui para que as mulheres obtenham informações e se sensibilize quanto à importância do exame. Tornando-se assim elo chave no processo de prevenção e detecção do Câncer de Colo Uterino. Conclusão: Conclui-se que o enfermeiro tem papel relevante na promoção da saúde, favorecendo ações educativas às mulheres na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo uterino. Palavras- chave: Papanicolau: enfermagem; esfregaço cervical; saúde da mulher. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). ASPECTOS EMOCIONAIS DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA Romanniny Hévillyn Silva Costa1 Juliana Ferreira Gomes de Morais1 Willian Bruno da Silva1 Marcela Fernandes de Araújo Batista de Morais1 Daísy Vieira de Araújo2 Resumo Introdução: Alguns sintomas podem ser observados nas mulheres com neoplasia maligna mamária, principalmente, no caso de câncer em estágio avançado, a saber: astenia, síndrome anorexia/caquexia, lesões tumorais da pele, dor, dispnéia, alterações neurológicas/psiquiátricas e emocionais. Objetivo: relatar os aspectos emocionais verbalizados por pacientes com câncer de mama durante entrevista, em uma Unidade de Referência em Oncologia, do Rio Grande do Norte. Método: trata-se de um estudo descritivo e observacional, realizado em Unidade de Referência em Oncologia, no período de janeiro a março de 2011. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unidade de Referência em Oncologia em que aconteceu o estudo (Parecer Consubstanciado nº 194/2010). Participou da pesquisa 52 mulheres com diagnóstico clínico de câncer de mama, conforme observância dos critérios de inclusão. Resultados: a partir das entrevistas realizadas, percebeu-se que as mulheres, em sua maioria, verbalizam sentimentos de medo e angústia frente ao diagnóstico da doença, mas que ao longo do tratamento experimentaram sentimentos de esperança, segurança, fé e tranquilidade. Considerações finais: considerando o impacto negativo que tem o diagnóstico de câncer de mama, principalmente, no que se refere ao prognóstico da doença e aos aspectos da sexualidade da mulher. Torna-se, indiscutivelmente, importante o reconhecimento das alterações emocionais vividas pelas pacientes pelos profissionais da saúde. Desta forma, o suporte emocional dado a estas mulheres, tanto por parte dos seus familiares, quanto pela equipe multidisciplinar de saúde, se fará extremamente relevante para o sucesso do seu tratamento. Palavras-chave: neoplasia da mama, emoções, saúde da mulher. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte O ESTUDO DE CASO COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCINIO CLINICO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Maria Suélhia Élica de Lima, Dayana Priscila Soares Gomes Janmilli da Costa Dantas Resumo Introdução:A realização do estudo de caso no alojamento conjunto por acadêmicos de enfermagem se faz imprescindível, visto que o mesmo propicia maior conhecimento cientifico, permitindo que estes ofereçam uma assistência de maior qualidade. O alojamento conjunto se constitui em um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, permanece ao lado de sua genitora, logo após o nascimento, por 24 horas diárias, em um mesmo ambiente, até a alta hospitalar. objetivos:Descrever à importância da realização de estudos de caso, no alojamento conjunto, como um método de obtenção de conhecimento a partir da exploração intensa do caso em questão. método:Trata-se de um estudo exploratório descritivo, de natureza qualitativa, realizado por discentes do 6º período de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte durante estágio no alojamento conjunto no período de 14 a 21 de julho de 2010, em um Hospital Universitário do interior do Rio Grande do Norte. resultados:Através da prática da sistematização da assistência de enfermagem pôde-se proporcionar um cuidado humanizado a puérpera e recém–nascido; realizar os diagnósticos e intervenções de enfermagem direcionados as necessidades; alcançar um cuidado individual de forma integral e humanizada à puérpera e recém–nascido; orientar a puérpera quanto à sua saúde e do bebê, resultando, dessa maneira, em um melhor retorno das condições pré-gravídicas. A realização do estudo de caso permitiu aos estudantes de enfermagem desenvolver uma maior relação entre a teoria/prática contribuindo, assim, para uma formação acadêmica qualificada.conclusão:É de grande relevância a construção de estudos de casos no alojamento conjunto como método de aprofundar e firmar uma assistência de enfermagem mais qualificada e voltada para a puérpera e recém-nascido, de forma que esse fornece subsídios para o discente estudar a melhor estratégia para solucionar ou reverter os problemas identificados a partir do desenvolvimento do raciocínio clínico. Palavras-chave: Alojamento Conjunto. Estudo de Casos. Enfermagem. Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM DHEG: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Maria Suélhia Élica de Lima, Dayana Priscila Soares Gomes Pollyanna Araújo Dantas Janmilli da Costa Dantas Resumo Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) constitui um meio para o enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional. Através da implementação da SAE é possível identificar as repostas do cliente-família e comunidade e guiar as ações de enfermagem afim de que possa atender as necessidades individuais afetadas e prevenir futuros agravos. objetivos: Relatar à importância da prática da sistematização da assistência enfermagem (SAE) como forma de prover uma assistência de enfermagem integral e humanizada à puépera com diagnóstico de Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) no puerpério imediato. método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes do 6º período de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN durante estágio no alojamento conjunto no período de 14 a 21 de julho de 2010, em um Hospital Universitário do interior do Rio Grande do Norte. resultados: Através da implementação da SAE, pôde-se proporcionar um cuidado individual e humanizado à puérpera e recém–nascido. O uso dos diagnósticos de enfermagem ajudou-nos a direcionar nossas intervenções para as reais necessidades de uma puérpera com DHEG. conclusão: A elaboração da SAE como método científico de trabalho é de extrema relevância, uma vez que através deste o discente pode aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e proporcionar assim uma assistência individualizada e qualificada, garantindo desta forma um cuidado de qualidade e menor tempo de hospitalização. Dessa maneira, podemos contribuir com à promoção e à recuperação da saúde dessas puérperas, como também na prevenção de possíveis complicações. Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Enfermagem Obstétrica. Assistência de enfermagem. Subtema: Educação e Ensino na Saúde. Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). AVALIAÇÃO FAMILIAR DE IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZRN. Fádila Larice Araújo da Costa Góis Melo¹ Laiana Carla Pereira Gomes¹ Stella Crisanto Pontes¹ Kamila Brena Almeida de Oliveira² Thaiza Texeira Xavier Nobre³ Resumo Introdução: Tendo em vista os avanços na política, economia e cultura, tornou-se visível o aumento da expectativa de vida humana. No Brasil, o envelhecimento ocorreu particularmente de forma rápida, houve uma mudança na pirâmide populacional refletindo no aumento do número de pessoas acima de 60 anos de idade comparado a população jovem. O envelhecer apresenta características específicas da fase como alterações nos padrões de saúde, debilidades, capacidade funcional, independência financeira e outros fatores que tornam necessário a intervenção familiar na vida do idoso. (TORRES et al. 2009). Objetivo: Assim sendo, este trabalho tem como objetivo avaliar a família de idosos residentes na cidade de Santa Cruz-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado no período de abril a agosto de 2010 neste município, cuja amostra foi composta por 30 idosos. A avaliação foi realizada pela aplicação de questionários contendo dados sóciodemográficos e o inventário de percepção de suporte familiar que avalia a compreensão do idoso a respeito da percepção sobre o suporte ou assistência familiar recebido por este. Resultados: Dos 30 idosos pesquisados 83% eram do sexo feminino e 17% do sexo masculino, 30% tinha de 60 a 70 anos, 27% de 70 a 80 anos e 43% eram acima de 80 anos. Em relação ao estado civil 43% eram casados, 37% viúvo, 17% solteiro e 3% separado. Quanto à percepção do suporte familiar, no domínio Afetividade-consistência, a maioria dos idosos apresentou pontuação baixa 56% (n=17), com mediana de 24 (13-69) pontos. No domínio Adaptação-familiar, a mediana foi de 7,5 (4-21) pontos e 50% (n=15) dos idosos apresentaram uma pontuação elevada. Enquanto que no domínio Autonomia houve uma maior distribuição de idosos com pontuação baixa 93% (n=28), com mediana=12 (6-14) pontos. Considerações finais: Diante do estudo, pode-se perceber que predominaram idosos com uma boa percepção familiar tanto no domínio Afetividade-consistência quanto no domínio Autonomia, uma vez que os resultados apontaram baixos escores. Palavras- chave: Idoso, família e cuidado. Atenção integral à saúde do idoso. Instituição:¹ Universidade Federal do Rio Grande do Rio Grande do Norte - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/FACISA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA: PRÁTICAS DE ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DURANTE O TRABALHO DE PARTO Vanessa Lopes Costa de Oliveira1 Danielle Lima de Aquino2 Natércia Janine Dantas da Silveira2 Adriana Gomes Magalhães3 Thaiza Teixeira Xavier Nobre3 Resumo Introdução: No Brasil vigora-se um modelo tecnocrático de atenção ao parto, em que a gestante é vista como paciente. Esta visão abstrai a gravidez do restante da experiência de vida da mulher, fazendo com que sejam ignoradas as suas subjetividades como mãe. Com a humanização durante o trabalho de parto as decisões passam a ser compartilhadas com a gestante promovendo melhoria no modelo de assistência. Objetivo: Promover assistência contínua e humanizada durante o trabalho de parto baseada em evidências científicas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da vivência no Hospital Maternidade Ana Bezerra (HUAB) em Santa Cruz-RN, que atende parturientes da região do Trairi. Participaram parturientes internadas no HUAB que após preencherem os critérios de elegibilidade foram acompanhadas durante o trabalho de parto respeitando-se os pressupostos da Humanização conforme a recomendação da OMS e do Ministério da Saúde. Resultados: A vivência da equipe promoveu uma assistência contínua e humanizada durante o trabalho de parto, garantindo a parturiente o acesso a métodos não-farmacológicos para alívio da dor e menos intervencionista, o incentivo a mobilidade e a adoção de posturas adequadas, estimulando a presença de acompanhantes, contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde e do bem-estar do binômio mãe-bebê, assim como os relatos de satisfação das mães. E para o estudante de fisioterapia, a oportunidade de conhecer um serviço de Assistência Humanizada ao trabalho de parto e compará-los ao dos hospitais-escolas, como também aplicar seus procedimentos de anamnese e exames fisioterapêuticos ginecológicos e obstétricos, aumentando sua experiência clínica. Conclusão: As medidas adotadas pela equipe puderam garantir uma melhora no acesso, acolhimento, qualidade e resolutividade da assistência obstétrica, sendo úteis na redução da morbi-mortalidade materna e fetal. Não significando tornar o ambiente mais agradável, mas com direitos e valores preservados. Palavras chaves: Humanização de assistência ao parto. Trabalho de parto. Fisioterapia (Técnicas). Subtema: Educação e Ensino na Saúde Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM ACERCA DA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Cayla Carolieva Fernandes Ferreira1 Fabianne Christine Lopes de Paiva2 Caio Magno Fernandes Ferreira3 Cristiane Ribeiro de Melo4 Resumo Introdução: As infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS), constituem-se nas mais freqüentes e insidiosas complicações hospitalares, por causarem sérias ameaças à saúde e segurança da integridade dos pacientes internados. Um problema de saúde pública mundial, devido aos procedimentos cada vez mais invasivos, bem como à resistência aos antimicrobianos e o seu uso indiscriminado. No Brasil, esta problemática é considerada grave tendo em vista que, por ano, 720.000 pessoas são infectadas em hospitais brasileiros, e dessas, 144.000 (20%), evoluem para a morte. Objetivos: Partindo desse pressuposto, o objetivo dessa revisão de literatura foi evidenciar a importância da equipe de enfermagem, em especial os enfermeiros, quanto à vigilância epidemiológica (VE), a produção de indicadores que representem a realidade brasileira e ao planejamento e implantação de medidas para controle e prevenção das IRAS. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, baseada na análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita e até eletronicamente, disponibilizada na Internet. Resultados: A literatura aponta que uma das tarefas mais complexas atribuídas ao enfermeiro e de grande importância com relação à VE se dá pela análise dos dados e sua divulgação, uma vez que ao socializar essas informações aumenta a responsabilidade de adoção de medidas de controle e prevenção de IRAS pelos profissionais que realizam atividades assistenciais, tendo bastante impacto na redução dos indicadores, além de a partir de então realizar o planejamento e conseqüentemente as intervenções pertinentes. Considerações finais: Sendo assim, diante desse problema de saúde pública, percebe-se o papel crucial da enfermagem, em especial do enfermeiro, quanto ao impacto na redução e controle de IRAS, onde o mesmo destaca-se como integrante preferencial, por suas características profissionais em todas as suas interfaces, diante desse desafio. Palavras-chave: Infecção relacionada à assistência à saúde. Enfermagem. Vigilância epidemiológica. Prevenção. Sub-tema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte RELATO DE EXPERIÊNCIA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA ATRAVÉS DO PROJETO A.M.A.R. Liliane Cecília da Silva¹ Francianne Rayssa da Rocha Teixeira¹ Luana Santos Ferreira¹ Renata Cristina Gomes dos Santos¹ Simone Pedrosa Lima² Resumo Introdução: O projeto Aleitamento materno com amor e responsabilidade(AMAR) é desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) que consoante com a Política Nacional do Ministério da Saúde, apreconiza o estabelecimento de ações de incentivo à prática de aleitamento materno nos serviços de saúde.. Nessa perspectiva este relato pretende mostrar a vivência dos participantes do projeto, que em suas atividades orientam às puérperas acerca da amamentação. Objetivos: Apresentar a vivência dos acadêmicos de enfermagem no desenvolvimento do projeto, mostrar a importância desta ação no contexto em que ela é desenvolvida enfatizando as contribuições do projeto tanto para a formação profissional dos estudantes, quanto para a melhoria das condições de saúde da comunidade. Método: Relato de experiência que demonstra o desenvolvimento do projeto de extensão A.M.A.R. desenvolvido no H.U.A.B. no município de Santa CruzRN, pelos acadêmicos de enfermagem da FACISA-UFRN, que desenvolvem ações educativas de incentivo ao aleitamento materno com as puérperas no alojamento conjunto da instituição supra-citada incentivando a amamentação e tendo um olhar vigilante para os possíveis casos de problemas relacionados a esta prática. Resultados: É possível perceber uma maior aceitação e interesse por parte das puérperas no processo de amamentação, ficando claro que o conhecimento acerca do assunto promove adesão a esta prática , pois elas aprendem como e porque devem amamentar seus filhos. Há uma repercussão nos indicadores de saúde da comunidade, por diminuir significativamente o desenvolvimento de doenças prevalentes na infância como, por exemplo, a diarréia. Considerações finais: Este projeto traz contribuições no contexto da saúde maternoinfantil dos municípios atendidos pelo H.U.A.B pois além de promover a saúde do RN e da puérpera, desperta nos alunos o caráter de enfermeiro educador, uma vez que uma das atribuições do enfermeiro é a educação em saúde. Palavras-chave: Aleitamento materno. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS INTEGRANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ-RN Naraline Luana de Pontes Jérsica Santos de Moraes Hilda Dias da Silva Rodrigues Vanessa Teixeira de Lima Vilani Araujo de Medeiros Nunes Introdução: A hipertensão arterial constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade. As alterações próprias do envelhecimento tornam o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), sendo esta uma das principais alterações crônicas que mais acometem a população idosa. Segundo o Ministério da Saúde a proporção de brasileiros idosos diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. O presente trabalho teve como objetivo descrever a prevalência de HAS em idosos integrantes de grupos de convivência do município de Santa Cruz – RN. Métodos: Trata-se de um estudo seccional, de natureza descritiva, realizado a partir de dados epidemiológicos de 275 idosos, cadastrados nos grupos de convivência, registrado pela Secretaria de Ação Social do município de Santa CruzRN. Os dados apresentados resultam de uma ação de um Grupo de Pesquisa Interdisciplinar da UFRN/FACISA, sendo o projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN. Resultados: De acordo com os dados registrados observou-se que a prevalência de hipertensão arterial foi de 68,36% para o gênero feminino e 31,64% para o gênero masculino. Considerações finais: Diante do apresentado, observou-se que a hipertensão arterial sistêmica é maior em idosos do gênero feminino. Esses resultados possivelmente relacionam-se com as alterações provenientes do processo de envelhecimento, como modificações da composição corporal e alterações cardiovasculares. Além disso, justifica a importância do acompanhamento clínico da população idosa, a fim de melhorar a qualidade de vida desta população. Palavras Chave: hipertensão. Doenças crônicas. Envelhecimento. Subtema: Epidemiologia e Saúde Coletiva Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte FATORES ASSOCIADOS À PREVALÊNCIA DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/VULVOVAGINITES: (re)visitando a literatura William Bruno da Silva Juliana Ferreira Gomes de Morais Romanniny Hévillyn Silva Costa Dayana Priscila Soares Gomes Daísy Vieira de Araújo Introdução: Desde os tempos remotos as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s)/vulvovaginites acometem a população. Ainda hoje, apesar de todo o avanço tecnológico e científico, estima-se elevada prevalência dessas doenças entre indivíduos de ambos os sexos, de diferentes classes sócio-econômicoculturais e com práticas sexuais diversas. Objetivo: Relatar os fatores que contribuem para a prevalência de DST’s/vulvovaginites. Método: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sobre os fatores associados à prevalência de DST’s/vulvovaginites. Para tanto foram analisadas bibliografias das Revistas Eletrônicas de Enfermagem e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) no período de 2010 a 2011. Resultados: A partir do levantamento bibliográfico percebeu-se que ao longo da história milenar das DST’s/vulvovaginites o estigma e o preconceito sempre se fizeram presentes, a ponto de se constituírem numa interferência negativa nas questões do seu enfrentamento. As DST’s ocorrem com maior freqüência nos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, onde constituem a segunda maior causa de perda de vida saudável entre mulheres de 15 a 45 anos, sendo esta vulnerabilidade atribuída a fatores socioeconômicos e socioculturais. Estima-se que 12 milhões de novos casos de DST’s ocorram por ano no país, e destes, apenas 30% procuram os Serviços de Saúde e os demais 70% optam pela automedicação e/ou procuram por atendimento em farmácias. Dentre os inúmeros fatores que podem contribuir para essa prevalência, pode-se destacar a falta de informações adequadas sobre o uso de preservativos, número variável de parceiros, desconforto ao usar preservativo, falta de informação, dentre outros. Considerações finais: Faz necessário repensar as políticas de saúde de forma a desenvolver ações para diminuir a prevalência das DST´s/vulvovaginites, bem como tecer estratégias que incentivem a adoção de atitudes responsáveis no exercício da sexualidade, livre de riscos e posteriores complicações. Palavras-chave: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Epidemiologia, Saúde Sexual e Reprodutiva. Subtema: Outros. Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. .