4 Métodos para Alocação de Custo de Capital de Fontes de Potência Reativa 4.1 Considerações Gerais O suporte de potência reativa [Prada, 2000] é um serviço de provisão de capacidade de geração/absorção de potência reativa para assegurar níveis de tensão adequados. Basicamente, consiste em um suprimento contínuo de potência reativa com a finalidade de se manter os níveis de tensão nos barramentos em valores adequados durante a operação PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB normal do sistema, e uma capacidade adicional de potência reativa que deve ser reservada para solucionar problemas de colapso de tensão decorrentes de contingências ou aumentos súbitos não previstos na demanda do sistema. Conforme citado no Capítulo 1, a alocação de custos de fontes de potência reativa deve ser feita de maneira justa, eficiente, além de estimular sua expansão. Porém, devido à natureza local do suprimento de potência reativa associada à característica de interligação da rede de transmissão é essencial uma adequada metodologia que determine as barras envolvidas com a prestação deste serviço (“beneficiadas” com o novo equipamento). As barras envolvidas com a prestação do serviço de suporte de potência reativa são aquelas que possuem uma determinada parcela de responsabilidade em relação à necessidade de medidas corretivas, i.e, mínimo corte de carga ou injeção de potência reativa. Esta parcela é medida pelos multiplicadores de Lagrange de cada barra. Para o método a ser proposto, entende-se por barras envolvidas, as barras com carga do sistema as quais: • as violações de tensão foram sanadas ou minimizadas; • as tensões sofreram uma variação de modo que permita um aumento de demanda ou um comportamento adequado em condições de contingências, após a instalação da fonte de potência reativa. 47 O sistema computacional NH2 [CEPEL, 1998] oferece um grande número de opções para várias situações operativas do sistema e algoritmos de solução que podem ser usados de acordo com objetivo da simulação. Seguem abaixo as principais considerações adotadas no desenvolvimento deste estudo: • somente as saídas forçadas independentes irão compor o elenco de estados possíveis; • método de seleção de estados é o da enumeração, o que restringe a análise as PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB contingências de transmissão; • nas medidas corretivas, o algoritmo utilizado para a solução da rede é o Fluxo de Potência Ótimo, cujo algoritmo é baseado no Método de Pontos Interiores Não-linear. As funções objetivo utilizadas são o mínimo corte de carga e mínima injeção de potência reativa, essenciais para a metodologia do critério proposto; • somente as barras com problema de violação de tensão serão contempladas. Com base nestas considerações iniciais, são apresentados dois métodos para determinar as barras envolvidas com a prestação do serviço de suporte de potência reativa, os quais serão detalhados na Seção 4.3, a saber: • Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange do Mínimo Corte de Carga; • Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange da Mínima Injeção de Potência Reativa. 48 4.2 Métodos de Alocação de Custos de Capital de Fontes de Potência Reativa [Vieira, 2001] Neste trabalho serão apresentados e utilizados para comparação os métodos de alocação de custos de equipamentos de compensação de potência reativa calcados nas medidas corretivas, mínimo corte de carga e mínima injeção de potência reativa, associadas a índices de confiabilidade do sistema. A abordagem define um fator de alocação proporcional ao benefício que a instalação do novo equipamento de suporte de potência reativa traz para cada barra do sistema quando PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB adotada uma das medidas corretivas na ocorrência de uma contingência. Este benefício é medido comparando-se o corte de carga ou a injeção de potência reativa nas barras com e sem o equipamento. 4.2.1 Método de Alocação por Cortes de Carga – MACC Utiliza-se como medida do benefício decorrente do suporte de potência reativa prestado por um equipamento, os mínimos cortes de carga que levam o sistema à operação viável, resultantes de um conjunto de contingências. O benefício obtido por cada barra i (i = 1,...,n) para a contingência j (j = 1,...,k+1) é dado por: ( BCCi,j = Pi .ρij ) − (P .ρ ) D i j C i onde: BCCi,j – benefício obtido pelo método de Alocação por Corte de Carga Pi – carga ativa na barra i ρij – fração de carga cortada na barra i para a contingência j D – índice designando equipamento desconectado C – índice designando equipamento conectado (4.1) 49 Considerando que para cada contingência j tem-se uma probabilidade de ocorrência pj, pode-se calcular o valor esperado do BCC para cada barra i da seguinte forma: k +1 E[BCCi ] = ∑ p j × BCCi,j (4.2) j=1 O valor esperado do benefício total do sistema é calculado por: n k +1 E[BCC sist ] = ∑ ∑ p j × BCCi,j (4.3) PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB i=1 j=1 A relação entre o valor esperado do benefício de cada barra, E[BCCi], e o valor esperado do benefício do sistema, E[BCCsist], define o Fator de Alocação por Cortes de Carga (FACC). FACCi = E[BCCi ] E[BCC sist ] (4.4) Considerando uma tolerância ε (≥ 0), o fator de alocação pelo MACC, em termos percentuais, pode ser escrito como: FACCi ' = FACCi × 100 1− ξ (4.5) onde ξ é o somatório dos FACCs desprezados com o critério de tolerância estipulado. 4.2.2 Método de Alocação por Injeção de Potência Reativa - MAIR Utiliza-se como medida do benefício decorrente do suporte de potência reativa prestado por um equipamento, as mínimas injeções de potência reativa que levam o sistema à operação viável, resultantes de um conjunto de contingências. O benefício obtido por cada barra i (i = 1,...,n) para a contingência j (j = 1,...,k+1) é dado por: 50 ( ) − (Q ) D BIR i,j = Q i,j C i, j (4.6) onde: BIRi,j – benefício obtido pelo método de Alocação por Injeção de Potência Reativa Qi,j – potência reativa injetada na barra i para a contingência j D – índice designando equipamento desconectado C – índice designando equipamento conectado Considerando que para cada contingência j tem-se uma probabilidade de ocorrência pj, PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB pode-se calcular o valor esperado do BIR para cada barra i da seguinte forma: k +1 E[BIR i ] = ∑ p j × BIR i,j (4.7) j=1 O valor esperado do benefício total do sistema é calculado por: n k +1 E[BIR sist ] = ∑ ∑ p j × BIR i,j (4.8) i=1 j=1 A relação entre o valor esperado do benefício de cada barra, E[BIRi], e o valor esperado do benefício do sistema, E[BIRsist], define o Fator de Alocação por Injeção de Potência Reativa (FAIR). FAIR i = E[BIR i ] E[BIR sist ] (4.9) Considerando uma tolerância ε (≥ 0), o fator de alocação pelo MAIR, em termos percentuais pode ser escrito como: FAIR i ' = FAIR i × 100 1− ξ onde ξ é o somatório dos FAIRs desprezados com o critério de tolerância estipulado. (4.10) 51 4.3 Métodos Propostos de Alocação de Custos de Capital de Fontes de Potência Reativa No evento de uma contingência, as medidas corretivas são efetuadas com a finalidade de se obter um ponto de operação sem violar a tensão. Para o método proposto não serão consideradas as ações de medidas corretivas iniciais como: controle das potências e tensões de saída dos geradores e tap’s dos transformadores. As medidas corretivas adotadas, no caso de violação de tensão, serão somente o mínimo corte de carga e a mínima injeção de potência reativa. Na situação de corte de carga ou de injeção de potência reativa, o montante de corte ou de injeção serve como um aferidor da severidade da PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB contingência. Os multiplicadores de Lagrange de cada barra são calculados após a convergência do Fluxo de Potência Ótimo de um determinado estado (após medidas corretivas) e expressam o comportamento de cada barra do sistema perante uma determinada contingência. Este comportamento está fortemente relacionado à violação de tensão da barra resolvido através do corte de carga ou da injeção de potência reativa. Quando após a análise de um determinado estado não forem tomadas as medidas corretivas citadas, todos os multiplicadores de barra serão nulos. Considerando que as medidas corretivas estão restritas ao mínimo corte de carga e mínima a injeção de potência reativa, pode-se dizer que, quando não houver violação de tensão nas barras do sistema não haverá multiplicadores de barras (ver exemplo 4.1). Conforme apresentado no capítulo anterior, Seção 3.6.2, estes multiplicadores de Lagrange representam a sensibilidade do montante de corte de carga, ou do montante de alocação de potência reativa, em relação às variações incrementais de demanda nas barras. O multiplicador pode, portanto, ser definido de duas maneiras. O multiplicador ativo (Πpk), referente a um incremento na potência ativa e o multiplicador reativo (Πqk), referente a um incremento na potência reativa. Considerando o fator de potência constante na barra, estas duas parcelas podem ser compostas em um único valor formando o multiplicador composto (Πsk). 52 De acordo com o que foi explicitado, esses valores estão relacionados ao ponto de operação analisado, não influenciando o local e/ou a capacidade (MVAr) da fonte de potência reativa a ser instalada, posto que, neste caso ainda não foram instaladas as novas fontes. Resumindo, algumas caraterísticas básicas para utilização do multiplicador de barra são apontadas a seguir. • Multiplicador de barra positivo, que é o que normalmente ocorre, significa que um aumento na demanda provocará um aumento no montante de corte de carga ou de injeção de potência reativa. Este valor representa a responsabilidade da barra em PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB relação à instalação de uma fonte de potência reativa. • Multiplicador de barra negativo, significa que um aumento na demanda provocará um decréscimo no montante de corte de carga ou de injeção de potência reativa. Este valor significa que esta barra não tem responsabilidade em relação à instalação de uma fonte de potência reativa (ver exemplos 4.4 e 4.5). Neste contexto, pode-se definir um critério de seleção das barras envolvidas com o suporte de potência reativa usando os valores dos multiplicadores de Lagrange dessas barras. 4.3.1 Metodologia Após a apresentação do multiplicador de barra como parâmetro básico, o algoritmo do método de alocação pode ser descrito da seguinte forma: 1º Passo - Adotar um caso base de um determinado cenário do sistema; 2º Passo - Avaliar, para as k contingências de transmissão mais o caso base, a probabilidade de ocorrência de cada contingência (p), considerando inclusive a etapa de medidas corretivas na análise de desempenho; 53 3º Passo - Computar os multiplicadores de barras (Mb), para as k contingências de transmissão mais o caso base, fornecidos quando acionada a etapa das medidas corretivas; 4º Passo – Associar o grau de responsabilidade de cada barra i para cada contingência j ao respectivo multiplicador de barra; GRij = Mbij (4.11) 5º Passo – Calcular o valor esperado do grau de responsabilidade (GR) para cada barra do PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB sistema; k +1 E[GRi ] = ∑ p j × GRij , para i = 1,...,n (4.12) j=1 6º Passo – Obter a parcela de responsabilidade (PR) de cada barra em relação à necessidade da medida corretiva. A parcela de responsabilidade é obtida através da relação do valor esperado de GR da barra i e o valor esperado de GR total do sistema. O PR de cada barra pode ser formulado como: PR i = E[GR i ] n k +1 ∑∑ i=1 j=1 , para i = 1,...,n (4.13) p j xGR ij Outro ponto importante a ser definido diz respeito à tolerância do valor obtido. Se PRi< ε , PRi = 0; Se PRi ≥ ε , PRi = PRi. onde ε é a tolerância adotada. Finalizando, a parcela de responsabilidade final de uma barra face à instalação de uma fonte de potência reativa no sistema, calculada com base nas medidas corretivas, em termos percentuais, é determinada por: 54 PR if = PR i × 100 1− ξ (4.14) onde ξ é o somatório dos PR’s que foram desconsiderados pelo critério de tolerância. É importante ressaltar que a parcela de responsabilidade final em relação à necessidade das medidas corretivas, com base na abordagem proposta, corresponde ao fator de alocação de custo para instalação de fontes de potência reativa. O algoritmo pode ser resumido nas Tabelas 4.1 e 4.2, que detalham os passos PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB apresentados. Na Tabela 4.1 são mostrados os resultados obtidos após a execução dos passos 1, 2, 3 e 4 computando a probabilidade de ocorrência da contingência j (j = 1,..., k+1), o valor do multiplicador de barra e o respectivo grau de responsabilidade para cada barra i (i = 1,..., n). Tabela 4.1 - Resumo dos passos 1, 2 , 3 e 4 Conting. Multiplicador de Barra Probab. 1 2 . . k+1 (p) B1 ........... Bn p1 Mb11 = GR11 ........... Mb1n = GR1n p2 Mb12 = GR12 . . . . ........... . . pk+1 Mb1k +1 = GR1k +1 ........... Mbn2 = GRn2 . . k +1 Mbn = GRkn +1 Na Tabela 4.2 é mostrado o resultado obtido nos passos 5 e 6. São apresentados o valor esperado do grau de responsabilidade de cada barra i do sistema e a respectiva parcela de responsabilidade. 55 Tabela 4.2 – Resumo do passo 4 e 5 Conting. Probab. (p) 1 B1 ....... Bn p1 p1 × GR 11 ....... p1 × GR 1n 2 p2 p 2 × GR 12 ....... p 2 × GR n2 . . k+1 . . . . . . pk+1 p k +1 × GR 1k +1 . . ....... Valor Esperado de GR Parcela de PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Barras do sistema Responsabilidade - PR E[GR 1 ] = PR 1 = k +1 ∑ p j × GR1j j=1 E[GR 1 ] n ∑ E[GR i ] i=1 4.3.2 ....... ....... .... p k +1 × GR kn+1 E[GR n ] = PR n = k +1 ∑ p j × GR nj j=1 E[GR n ] n ∑ E[GR i ] i=1 Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange do Mínimo Corte de Carga – MMCC Para cada barra do sistema o multiplicador de barra estima o quanto irá variar o montante de corte de carga no sistema em função de um incremento de demanda na barra. Em termos numéricos, significa que para cada 1 MW ou 1 MVAr de incremento de carga em uma determinada barra, o montante de corte de carga do sistema variará proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra (ver exemplo 4.2). Pode-se dizer então que os multiplicadores de barra deverão ser maiores nas barras onde houver corte de carga e nas barras vizinhas, e menores, nas barras mais distantes. Concluindo, se o mínimo corte de carga é uma medida corretiva adotada em casos onde existem violações de tensão e os multiplicadores de barra são calculados com base no montante de corte de carga, estes multiplicadores podem ser utilizados como critério de seleção de barras responsáveis pela necessidade da instalação de uma fonte de potência reativa. Lembrando, o objetivo desta fonte em uma determinada barra é manter a tensão nos limites adequados tanto em condições normais como em condições de contingências. 56 Com base no exposto no Capítulo 3, matematicamente os multiplicadores podem ser expressos como: c Π pi = ∂Wc * ∂Pi (4.15) Π cqi = ∂Wc * ∂Q i (4.16) PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB P Π csi = Π c p i i S i + Π c q Qi i S i (4.17) onde: Πcpi - multiplicador ativo da barra “i” referente ao corte de carga; Πcqi - multiplicador reativo da barra “i” referente ao corte de carga; Πcsi - multiplicador composto da barra “i” referente ao corte de carga; Wc* - montante do corte de carga obtido pelo modelo de medidas corretivas; Pi - potência ativa total da barra “i”; Qi - potência reativa total da barra “i”; Skl - potência aparente total da barra “k”. A fórmula de composição mostrada em (4.17) é originária da metodologia do programa NH2 [CEPEL,1998]. 4.3.3 Método de Alocação utilizando Multiplicadores de Lagrange da Mínima Injeção de Potência Reativa – MMIR Para cada barra do sistema o multiplicador de barra estima o quanto variará o montante de injeção de potência reativa no sistema em função de um incremento de demanda na barra. Em termos numéricos significa que, para cada 1 MW ou 1 MVAr de incremento de carga em 57 uma determinada barra, o montante de injeção de potência reativa do sistema variará proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra (ver exemplo 4.3). Assim como na situação de corte de carga, os multiplicadores de barra deverão ser maiores nas barras onde houver injeção de potência reativa e nas barras vizinhas, e menores nas barras mais distantes. Concluindo, se a mínima injeção de potência reativa é uma medida corretiva adotada em casos em que existem violações de tensão e os multiplicadores de barra são calculados com base no montante de potência reativa alocada, estes multiplicadores podem ser utilizados PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB como critério de seleção de barras responsáveis pela necessidade da instalação de uma fonte de potência reativa. Mais uma vez lembrando, o objetivo desta fonte em uma determinada barra é manter a tensão nos limites adequados tanto em condições normais como em condições de contingências. Com base no exposto no Capítulo 3, matematicamente os multiplicadores podem ser expressos como: q Π pi = ∂Wq * ∂Pi (4.18) Π qqi = ∂Wq * ∂Q i (4.19) q Pi Π qsi = Π pi Si Q + Π qqi i Si (4.20) onde: Πqpi - multiplicador ativo da barra “i” referente à injeção de potência reativa; Πqqi - multiplicador reativo da barra “i” referente à injeção de potência reativa; Πqsi - multiplicador composto da barra “i” referente à injeção de potência reativa; Wq*- montante de injeção de potência reativa obtido pelo modelo de medidas corretivas; Pi - potência ativa total da barra “i”; Qi - potência reativa total da barra “i”; Si - potência aparente total da barra “i”. 58 A fórmula de composição mostrada em (4.20) é originária da metodologia do programa NH2 [CEPEL,1998]. 4.4 Exemplos Ilustrativos Os exemplos pretendem ilustrar os principais pontos expostos neste capítulo. Serão analisados somente os resultados obtidos para as barras onde existem cargas ligadas, pois na concepção do método proposto elas são as candidatas para dividir a PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB responsabilidade pelos desvios de tensão ocorridos no sistema. 4.4.1 Sistema de 5 Barras O sistema teste a ser usado será composto por 5 barras, sendo duas barras de geração, três barras de carga e seis circuitos conforme mostra a Figura 4.1. Barra 1 G1 Barra 2 ~ ~ Barra 5 Barra 3 D3 D5 Barra 4 D4 Figura 4.1– Diagrama Unifilar – Sistema de 5 Barras G2 59 Nas Tabelas 4.3, 4.4 e 4.5 são apresentados os dados de barras, dados de linha e limites de tensão, respectivamente. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Tabela 4.3 – Dados de Barras – Sistema de 5 Barras Nº da barra Tipo de barra 1 PV Dados de Geração Ativa (MW) Reativa (MVAr) Min Max Min Max 41,3 15,0 -100,0 100,0 2 Vθ 162,1 51,4 -100,0 3 PQ 0,0 0,0 4 PQ 0,0 5 PQ 0,0 Dados de Carga Ativa Reativa (MW) (MVAr) 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 70,0 24,1 0,0 0,0 0,0 50,8 16,6 0,0 0,0 0,0 28,0 8,4 Tabela 4.4 – Dados de Linhas – Sistema de 5 Barras Barra De Para 1 2 Nº de circuitos 1 Resistência (p.u.) 8,0 Reatância (p.u.) 30,0 Susceptância (p.u.) 6,0 1 3 1 1,0 8,0 3,0 2 4 1 1,0 8,0 3,0 2 5 1 4,0 20,0 4,0 3 4 1 1,5 10,0 2,0 3 5 1 4,0 20,0 4,0 Tabela 4.5 – Limites de Tensão – Sistema de 5 Barra Tipo de Barra Limite de Tensão – s/ ctg Limite de Tensão – c/ ctg Vmin Vmax Vmin Vmax PV 0,980 1,050 0,980 1,050 PQ 0,950 1,100 0,950 1,100 60 4.4.1.1 Exemplo 4.1 No exemplo 4.1 é mostrado que quando não há corte de carga devido à violação de tensão, os multiplicadores de barra são nulos. Contingência: saída dos circuitos 1-3 e 3-4 Na Tabela 4.6 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Tabela 4.6 – Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras sem Capacitor Mínimo Corte de Carga Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW) Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,738 0,950 41,20 0,50488 1,43964 0,94603 4 1,011 1,024 1,024 - -0,00005 0,00002 - 5 1,006 0,857 0,981 - 0,22669 0,72324 0,424951 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de carga de 41,20 MW na barra 3. Instalou-se um capacitor de 45 MVAr na barra 3 com o objetivo de sanar a violação de tensão no sistema durante a contingência. Na Tabela 4.7 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após a instalação do capacitor na barra 3. 61 Tabela 4.7 – Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras com Capacitor Mínimo Corte de Carga Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) – c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW) Ativo Multiplicador de Barra Reativo Composto 3 1,017 1,004 1,004 - - - - 4 1,021 1,024 1,024 - - - - 5 1,018 0,996 0,996 - - - - Não houve nenhuma barra com violação de tensão, portanto, não houve corte de carga, e PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB conseqüentemente os multiplicadores de barra são nulos. Vale lembrar que, pelo método a única medida corretiva disponível é o mínimo corte de carga. É importante notar que, a barra 5 apesar de apresentar violação de tensão durante a contingência, não sofreu corte de carga, conforme mostra a Tabela 4.6. Isto não significa que ela não seja responsável pela necessidade de um suporte reativo, ou que não será beneficiada pela instalação de um capacitor. O multiplicador de barras mostra de forma quantitativa o grau de responsabilidade das barras em relação ao mínimo corte de carga ocorrido. 4.4.1.2 Exemplo 4.2 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de 1MW em uma barra onde o multiplicador é positivo, o montante de corte de carga variará, aumentando proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra. A variação de demanda será feita na barra que apresentar maior desvio de tensão. Contingência: saída dos circuitos 2-4 e 3-5 Na Tabela 4.8 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada. 62 Tabela 4.8 – Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras Mínimo Corte de Carga – Caso Base Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW) Ativo Multiplicador de Barra Reativo Composto 3 0,994 0,948 0,956 0, 39 0,48603 1,11671 0,823082 4 1,011 0,921 0,950 38,35 0,55761 1,36179 0,953013 5 1,006 1,015 1,015 - -0,00030 0,00036 -0,00018 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB sistema efetuando um corte de carga de 0,39 MW na barra 3 e 38,35 MW na barra 4. O montante de corte de carga efetuado no sistema, fornecido pelo programa NH2, foi de 38,74MW. Aumentou-se a potência ativa da barra 4 de 1 MW. Como o multiplicador ativo da barra é positivo e vale 0,55761, o montante de corte de carga do sistema deve aumentar de 0,55761 MW para cada incremento de 1 MW na barra 4. O novo montante de corte de carga será aproximadamente igual a 39,29761 MW (38,74 + 0,55761). Na Tabela 4.9 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um incremento de 1 MW na barra 4. Tabela 4.9 – Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras Mínimo Corte de Carga - Após o Incremento Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW ) Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,949 0,956 0, 58 0,50852 1,16146 0,85891 4 1,011 0,923 0,950 38,62 0,58486 1,41360 0,99501 5 1,006 1,015 1,015 - -0,00029 0,00036 -0,00017 63 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de carga de 0,58 MW na barra 3 e 38,62 MW na barra 4. O montante de corte de carga efetuado no sistema após o incremento, fornecido pelo programa NH2, foi de 39,20 MW. Com base nos resultados apresentados nas Tabelas 4.8 e 4.9, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra), relativos ao mínimo corte de carga. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB 4.4.1.3 Exemplo 4.3 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de 1 MVAr em uma barra onde o multiplicador é positivo, o montante de injeção de potência reativa variará, aumentando proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra. A variação de demanda será feita na barra que apresentar maior desvio de tensão. Contingência: saída do circuito 2-4 . Na Tabela 4.10 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada. Tabela 4.10 – Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras Mínima Injeção de Potência Reativa – Caso Base Multiplicador de Barra Reativo Composto 3 0,994 0,960 0,960 Mínima Injeção de Potência Reativa (MVAr) - 4 1,011 0,935 0,950 14,1 0,44438 0,68665 0,63568 5 1,006 0,985 0,985 - 0,13113 0,35217 0,22679 Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ alocação C/ Alocação Ativo 0,29803 0,99640 0,60616 64 O algoritmo de mínima injeção de potência reativa solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando uma alocação de potência reativa de 14,10 MVAr na barra 4. O montante de potência reativa injetada no sistema foi de 14,10 MVAr . Aumentou-se a potência reativa da barra 4 de 1 MVAr. Como o multiplicador reativo da barra é positivo e vale 0,68665, o montante de potência reativa injetada no sistema deve aumentar de 0,68665 MVAr para cada incremento de 1 MVAr na barra 4. O novo montante de potência reativa injetada será aproximadamente igual a 14,78665 MVAr (14,10 + 0,68665). Na Tabela 4.11 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB incremento de 1 MW na barra 4. Tabela 4.11– Análise do Comportamento do Sistema de 5 Barras Mínima Injeção de Potência Reativa - Após o Incremento Multiplicador de Barra Reativo Composto 3 0,994 0,959 0,960 Mínima Injeção de Potência Reativa (MVAr) - 4 1,011 0,933 0,950 14,80 0,44449 0,99664 0,71308 5 1,006 0,984 0,985 - 0,13116 0,35226 0,22687 Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ alocação C/ alocação Ativo 0,29810 0,68681 0,51245 O algoritmo de mínima injeção de potência reativa solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando uma alocação de potência reativa de 14,80 MVAr na barra 4. O montante de potência reativa injetada após o aumento de 1MVAr na barra 4, obtido através do programa NH2, foi de 14,80 MVAr. Com base nos resultados apresentados nas Tabelas 4.10 e 4.11, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra), relativos à mínima injeção de potência reativa. 65 4.4.2 Sistema IEEE RTS de 24 Barras Os dados do sistema IEEE RTS de 24 barras, que será usado como exemplo, estão apresentados no Apêndice A. 4.4.2.1 Exemplo 4.4 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de 1MW em uma barra onde o multiplicador é negativo, o montante de corte de carga variará, diminuindo proporcionalmente PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB ao valor do multiplicador desta barra. Contingência: saída dos circuitos 1-5 e 10-12. Na Tabela 4.12 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada. 66 Tabela 4.12 – Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga – Caso Base PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Tensão (p.u.) c/ctg Tensão (p.u.) s/ctg S/ corte C/ corte 1 1,040 1,040 2 1,040 3 Barra Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 1,040 0,00092 0,00000 0,00087 1,040 1,038 0,01717 0,08738 0,04531 0,955 0,950 0,955 0,02915 0,08085 0,05442 4 0,984 0,978 0,983 0,05417 0,13455 0,09570 5 1,002 0,882 0,950 0,53483 1,33609 0,94485 6 0,981 0,920 0,950 0,53799 1,28064 0,93395 7 0,990 0,990 0,990 0,01264 0,00000 0,01192 8 0,962 0,942 0,953 0,11075 0,26208 0,19183 9 0,987 0,978 0,988 0,06066 0,16492 0,11204 10 1,003 0,930 0,966 0,36817 0,94508 0,66257 13 1,040 1,040 1,047 0,00529 0,12495 0,04661 14 0,995 0,995 0,995 0,00352 0,00000 0,00332 15 1,006 1,006 1,006 -0,00002 0,00000 -0,00002 16 1,010 1,010 1,009 -0,00004 -0,0001 -0,00007 18 1,025 1,025 1,023 -0,00003 -0,00013 -0,00007 19 1,015 1,015 1,014 -0,00213 -0,00035 -0,00213 20 1,034 1,034 1,034 -0,00383 -0,0003 -0,00371 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras 5, 6 e 10. O montante de corte de carga necessário foi de 51,571 MW ( fornecido pelo programa NH2). Aumentou-se a potência ativa da barra 20 de 1MW. Como o multiplicador ativo da barra é negativo e vale -0,00383, o montante de corte de carga do sistema deve diminuir de 0,00383 MW para cada incremento de 1 MW na barra 20. O novo montante de corte de carga será aproximadamente igual a 51,56717 MW (51,571- 0,00383). . Na Tabela 4.13 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um incremento de 1 MW na barra 20. 67 Tabela 4.13 – Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga – Após o Incremento PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ corte C/ corte Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 1 1,040 1,040 1,040 0,00092 0,00000 0,00087 2 1,040 1,040 1,038 0,01717 0,08738 0,04531 3 0,955 0,950 0,955 0,02915 0,08086 0,05443 4 0,984 0,978 0,983 0,05417 0,13455 0,09570 5 1,002 0,882 0,950 0,53483 1,33608 0,94485 6 0,981 0,920 0,950 0,53799 1,28064 0,93395 7 0,990 0,990 0,990 0,01265 0,00000 0,01193 8 0,962 0,942 0,953 0,11075 0,26208 0,19183 9 0,987 0,978 0,988 0,06066 0,16492 0,11204 10 1,003 0,930 0,966 0,36817 0,94508 0,66257 13 1,040 1,040 1,047 0,00530 0,12494 0,04661 14 0,995 0,995 0,995 0,00351 0,00000 0,00331 15 1,006 1,006 1,006 -0,00002 0,00000 -0,00002 16 1,010 1,010 1,009 -0,00004 -0,00010 -0,00007 18 1,025 1,025 1,023 -0,00003 -0,00013 -0,00007 19 1,015 1,015 1,014 -0,00213 -0,00034 -0,00212 20 1,034 1,034 1,034 -0,00382 -0,00030 -0,00371 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras 5, 6 e 10. O montante de corte de carga efetuado no sistema após o incremento de 1 MW na barra 20, fornecido pelo programa NH2, foi de 51,567 MW. Com base nos resultados apresentados, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra) negativo, relativos ao mínimo corte de carga. 68 4.4.2.2 Exemplo 4.5 No exemplo 4.5 é mostrado que, quando uma barra apresenta um multiplicador negativo, significa que esta barra não tem responsabilidade em relação à instalação de uma fonte de potência reativa. Contingência: saída dos circuitos 1-5 e 10-12. Na Tabela 4.14 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB contingência citada. Tabela 4.14 – Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga – Caso Base Tensão (p.u.) c/ctg Tensão (p.u.) s/ctg S/ corte C/ corte 1 1,040 1,040 2 1,040 3 Barra Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 1,040 0,00092 0,00000 0,00087 1,040 1,038 0,01717 0,08738 0,04531 0,955 0,950 0,955 0,02915 0,08085 0,05442 4 0,984 0,978 0,983 0,05417 0,13455 0,09570 5 1,002 0,882 0,950 0,53483 1,33609 0,94485 6 0,981 0,920 0,950 0,53799 1,28064 0,93395 7 0,990 0,990 0,990 0,01264 0,00000 0,01192 8 0,962 0,942 0,953 0,11075 0,26208 0,19183 9 0,987 0,978 0,988 0,06066 0,16492 0,11204 10 1,003 0,930 0,966 0,36817 0,94508 0,66257 13 1,040 1,040 1,047 0,00529 0,12495 0,04661 14 0,995 0,995 0,995 0,00352 0,00000 0,00332 15 1,006 1,006 1,006 -0,00002 0,00000 -0,00002 16 1,010 1,010 1,009 -0,00004 -0,0001 -0,00007 18 1,025 1,025 1,023 -0,00003 -0,00013 -0,00007 19 1,015 1,015 1,014 -0,00213 -0,00035 -0,00213 20 1,034 1,034 1,034 -0,00383 -0,0003 -0,00371 69 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras do sistema ( barras 5, 6 e 10). O montante de corte de carga necessário foi de 51,571 MW ( fornecido pelo programa NH2). Instalou-se um capacitor de 30MVAr na barra 10 com o objetivo de sanar os desvios de tensão de algumas barras do sistema. Na Tabela 4.15 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2 para esta situação. Tabela 4.15 – Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga – Após a instalação do capacitor PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB Barra Tensão (p.u.) s/ctg Tensão (p.u.) c/ctg S/ corte C/ corte Multiplicador de Barra Ativo Reativo Composto 1 1,040 1,040 1,040 0,00731 0 0,006891 2 1,040 1,040 1,040 0,01485 0,03838 0,026793 3 0,956 0,952 0,956 0,02059 0,05334 0,037186 4 0,985 0,981 0,984 0,03586 0,07816 0,059734 5 1,008 0,920 0,950 0,52175 1,37012 0,943702 6 0,990 0,949 0,955 0,25506 0,52661 0,415949 7 0,990 0,990 0,990 0,00715 0 0,006741 8 0,965 0,951 0,955 0,07185 0,17385 0,125727 9 0,989 0,983 0,989 0,03955 0,10581 0,072481 10 1,013 0,966 0,976 0,24228 0,62923 0,438451 13 1,040 1,040 1,048 0,00324 0,07639 0,028498 14 0,995 0,995 0,995 0,00145 0 0,001367 15 1,006 1,006 1,006 0,00003 0 2,83E-05 16 1,010 1,010 1,009 -0,00013 -0,00012 -0,00016 18 1,025 1,025 1,023 -0,00005 -0,00014 -9,4E-05 19 1,015 1,015 1,014 -0,001333 -0,00031 -0,00136 20 1,034 1,034 1,034 -0,00228 -0,00028 -0,00224 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de cargas no valor de 30,21MW na barra 5. 70 Analisando os resultados nas situações consideradas, pode-se verificar que a instalação do capacitor sanou a violação de tensão das barras 8 e 10, e proporcionou um significativo aumento nas tensões das barras 5 e 6, ainda que ambas continuem fora do limite especificado durante a contingência. As barras 2, 3, 4, 9 e 13, com multiplicador de barra positivo, apresentaram um pequeno aumento na tensão, o que representa uma pequena parcela de responsabilidade. As barras 15, 16, 18, 19 e 20, com multiplicador de barra negativo, não apresentaram variação na tensão, significando que não possuem PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0024856/CB responsabilidade pela instalação do capacitor.