clipping saúde 20.03.2013

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Jornal do Commercio - PE 20/03/2013 às 06:28hs
Drama de partir o coração
Morte de jovem com cardiopatia grave expõe as falhas de um sistema gratuito, mas que
não se comunica muito bem
Veronica Almeida
Primeiro, ele desejou ser jogador de futebol, depois sonhou apenas em voltar a ser
saudável. Por último, queria ao menos sobreviver, ter direito ao tratamento certo e
morar numa casa na planície, pois lhe faltava fôlego para descer o morro onde vivia
com os pais e os irmãos, em Sítio dos Pintos, Zona Norte do Recife. O jovem Jefferson
Vicente da Silva, 19 anos, personagem da matéria A sina dos corações doentes,
publicada em 7 de outubro do ano passado pelo JC, morreu às 13h de segunda-feira.
Partiu numa infecção generalizada após ser, provavelmente, vítima de um sistema de
saúde gratuito, universal, mas que não se comunica plenamente. Cardiopata grave,
recebeu o primeiro atendimento sábado à noite, numa UPA, foi mandado para casa, não
conseguiu ser removido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no dia
seguinte e chegou grave ao Procape, que o transferiu para a UTI do vizinho Hospital
Universitário Oswaldo Cruz, onde faleceu de choque séptico.
"Meu filho tava tão feliz, ia participar da festa na igreja (evangélica) e de repente isso
aconteceu", conta a mãe Marineide Cabral da Silva, que trabalha de babá nos fins de
semana. Segundo ela, na noite de sábado, o jovem começou a ter diarreia e vômitos,
além de sentir uma dor forte no joelho direito. A família o levou à Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) da Caxangá, onde ele recebeu soro e medicação. Melhorou e teve
alta. Já em casa, na manhã do domingo, voltou a passar mal. "Liguei para o Samu, falei
com o médico, contei que meu filho era cardiopata e ele me desejou boa sorte. Disse
que eu voltasse com ele para UPA, não ia mandar a ambulância", conta. Parentes
deitaram Jefferson numa cadeira de balanço e desceram a ladeira com ele. Pegaram um
carro e foram ao Procape, na área central do Recife, onde o jovem vinha tratando a
cardiopatia. "Jéfferson estava com infecção intestinal", completa o pai, jardineiro
desempregado Joselito Silva.
"Os médicos me deram esperança. Não ia perder este segundo filho não", diz,
inconsolável Joselito. Antes de Jéfferson, o mais velho, Janderson, portador da mesma
doença no coração, morreu aos 21 anos. Os dois irmãos foram vítimas e um caçula,
Jeremias, 17, tem miocardiopatia dilatada familiar, mal raro, que gera insuficiência
cardíaca. Pararam os estudos, não tinham condições de trabalhar e mesmo assim viviam
do esforço dos pais e da ajuda de poucos amigos.
A luta de Jéfferson pela vida - foi ele quem procurou a reportagem durante produção de
outra matéria no hospital - tinha rendido algumas mudanças recentemente. A partir da
publicação da sua história pelo JC, o Ministério Público Federal exigiu que a Secretaria
de Saúde do Recife fornecesse os remédios de que ele precisava (Caverdilol e
Espironolactona). O Centro de Assistência Social da região conseguiu inclui-lo num
benefício da Previdência e repassar vale-transporte. "Ele recebeu o primeiro benefício e
neste segundo mês queria alugar uma casinha na parte baixa do bairro", diz o pai.
Maria das Neves Dantas, cardiologista do Procape que acompanhava Jéfferson, espera
que o irmão mais jovem, Jeremias, tenha outro futuro. "Com a medicação cobrada pelo
Ministério Público, ele está cumprindo o tratamento e não precisou de nova internação."
Ela não examinou Jéfferson na última vez, mas explica que infecção em cardiopata
evolui rápido e o coração debilitado não dá conta da sobrecarga.
Jornal do Commercio - PE 20/03/2013 às 06:28hs
Usuários teme as mudanças no Procape
Sérgio Montenegro, diretor do Procape, explica que a emergência não ficará de portas
fechadas. "Vamos examinar e decidir se o doente fica conosco. Não podemos é perder
tempo com funções que não são nossas
O acesso referenciado que começa a vigorar hoje na emergência cardiológica do ProntoSocorro Cardiológico de Pernambuco - procurar UPAs e policlínicas em vez de ir ao
serviço diretamente - é visto com temor por usuários do SUS. Embora a medida vise
melhorar o atendimento a pacientes graves, como infartados e portadores de arritmias e
insuficiência cardíaca, há duvidas quanto ao diagnóstico e prontidão da transferência ao
hospital especializado.
"Será que as UPAs estão preparadas para atender um cardiopata? Hoje, doentes ficam
retidos nessas unidades porque não há vaga nos hospitais e nem sempre há ambulância
para remoção. Com o coração não se brinca. Muita gente pode morrer enquanto a
Central de Leitos tenta arrumar uma vaga", avalia Carlos Freitas, representante dos
usuários no Conselho Estadual de Saúde. Para ele, o ideal seria lotar cardiologistas nas
UPAs, melhorar o controle da pressão alta e ampliar o atendimento nas emergências dos
Hospitais Dom Helder e Pelópidas, além de abrir leitos no Miguel Arraes.
Sérgio Montenegro, diretor do Procape, explica que a emergência não ficará de portas
fechadas. "Vamos examinar e decidir se o doente fica conosco. Não podemos é perder
tempo com funções que não são nossas. Tem gente que vem apenas buscar receita", diz.
A emergência tem 35 leitos e abriga mais de 80 pacientes.
A Secretaria Estadual de Saúde alega que todas as UPAs fazem eletrocardiograma e os
clínicos têm suporte da telemedicina para discutir com cardiologistas o resultado do
exame. Um novo hospital, em Caruaru, terá atendimento de cardiologia, assim como
todas as 12 UPAs de especialidades a serem instaladas no Estado.
Jornal do Commercio - PE20/03/2013 às 06:11hs
OAB reprova governo na polêmica do Lafepe
Nota diz que a atitude do Lafepe "é motivo de repúdio", acusa o veto de ferir o "direito
constitucional do livre acesso para fiscalização" e o tacha como um "desprestígio aos
deputados de oposição e uma afronta ao Estado de Direito"
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) divulgou nota, ontem, acusando de
"inconstitucional e um desrespeito ao Poder Legislativo estadual" o ato da direção do
Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) de vetar, na semana passada, o
acesso às dependências do seu parque industrial de uma comissão de deputados da
oposição. O grupo ia investigar denúncias de ociosidade e condições sanitárias de
produção e as razões do desabastecimento nas farmácias da rede.
A nota diz que a atitude do Lafepe "é motivo de repúdio", acusa o veto de ferir o
"direito constitucional do livre acesso para fiscalização" e o tacha como um
"desprestígio aos deputados de oposição e uma afronta ao Estado de Direito". O
presidente da Ordem, Pedro Henrique Reynaldo Alves, afirma que a Constituição
Estadual assegura a imunidade parlamentar para fiscalizar.
"A limitação de acesso de pessoas estranhas a um laboratório produtor de medicamentos
exige, pela legislação sanitária, apenas o controle de desinfecção e sanitização e uso de
vestimentas apropriadas, que deveriam ter sido disponibilizadas. No entanto, os
deputados tiveram ingresso barrado nas áreas administrativas, o que é um absurdo" diz a
nota.
O líder da oposição na Assembleia Legislativa, Daniel Coelho (PSDB), barrado
juntamente com Ramos (PMN), Terezinha Nunes e Betinho Gomes (PSDB), leu a nota
da OAB e disse que "o episódio foi muito negativo para a imagem do Estado".
Em resposta, o líder do governo, Waldemar Borges (PSB), prometeu que o acesso
dentro das regras da legislação "não será negado". Para minimizar, anunciou que o
pedido de audiência pública para discutir o Lefepe "já está assegurado", garantindo a
sua aprovação na Comissão de Saúde, onde está desde agosto de 2012. "Este governo
não se nega a debater qualquer assunto. E não vê ilegalidade em fazer propaganda da
gestão para se firmar no cenário nacional", rebateu Borges.
Jornal do Commercio - PE20/03/2013 às 06:15hs
JC negócios
Oposição perde mote Lafepe
O açodamento da oposição estragou um tema que incomoda o governo Eduardo. Se
fossem estudados os balanços e a produção do Lafepe, seria um prato cheio.
Folha de Pernambuco - PE 20/03/2013 às 06:39hs
Falta medicamento na Farmácia do Estado
Doméstica Maria dos Anjos Alves, 42 anos, contou que procurou pelo Alenia, na última
sexta-feira, na unidade da Farmácia de Pernambuco
Renata Coutinho
O medicamento Alenia está em falta na Farmácia de Pernambuco. A denúncia foi feita
por pacientes que precisam da medicação de uso contínuo, mas que não conseguem
pegá-la, gratuitamente, há pelo menos 15 dias. A droga é administrada no tratamento de
doença pulmonar obstrutiva crônica, como asma. O remédio custa em média no
comércio R$ 80.
A doméstica Maria dos Anjos Alves, 42 anos, contou que procurou pelo Alenia, na
última sexta-feira, na unidade da Farmácia de Pernambuco que funciona na Fusan, no
bairro da Boa Vista, Centro do Recife. “Cheguei lá com a minha receita, mas disseram
que não tinha o remédio e que já fazia um tempo. Meu medo é a receita perder a
validade que é de três meses e eu ter que correr atrás dela de novo”, reclamou.
Anteontem a doméstica voltou a insistir na busca do medicamento, que já toma há um
ano. “Liguei para lá e disseram que ainda não tinha chegado e que não havia previsão. É
um absurdo já que é um remédio de uso controlado. Tenho enfisema pulmonar e canso.
Já estou há três dias sem o remédio”, comentou Maria dos Anjos, que toma duas doses
diárias da droga, combinada com inaladores, as conhecidas bombinhas.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, o remédio já foi solicitado e deve chegar a
Pernambuco na próxima semana. O pedido foi de 11.244 frascos, com 60 doses cada
um, suficiente para abastecer os cerca de 2,5 mil pacientes no programa Farmácia de
Pernambuco. O estoque deve durar seis meses. A pasta explicou que a compra de novas
remessas atrasou devido a problemas na licitação.
Folha de Pernambuco - PE 20/03/2013 às 06:39hs
Atendimento restrito a pacientes referenciados
O Pronto-Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco
(Procape-UPE), localizado no bairro de Santo Amaro, no Recife, só receberá pacientes
referenciados pela Central de Leitos e pelas Unidades de Prontoatendimento (UPAs). A
medida começa a valer hoje. Os demais pacientes que não se encaixarem nesse perfil de
atendimento estão sendo orientados a procurar outros serviços de saúde, como as UPAs
e policlínicas 24 horas.
“O atendimento ficará restrito apenas aos pacientes com doenças do coração e
procedimentos de alta complexidade, como infartos, edemas agudos de pulmão e
arritmias graves”, explicou o superintendente do Complexo Hospitalar da UPE, João
Veiga. De acordo com ele, a unidade estaria sofrendo com a superlotação de pacientes e
demandas que poderiam ser resolvidas em outras unidades da rede de saúde.
“Emergência não é local para solicitar pareceres cardiológicos ou receitas médicas”,
exemplificou. O médico destacou que a função do Procape é receber o doente grave, dar
o diagnóstico e tratar o paciente, não é triar o paciente para ver quem é grave e quem
não é.
O Pronto-Socorro Cardiológico tem 35 leitos de emergência, mas o número de internos
já ultrapassou o dobro, segundo a chefe da emergência, Maria das Neves Dantas.O
desafio, além de conter a superlotação, é seguir as metas para o funcionamento de
emergências prevista na Portaria número 2.048, de 05/11/2002, do Ministério da Saúde.
Folha de Pernambuco - PE 20/03/2013 às 06:39hs
Presidente critica bancada de oposição
O presidente do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), Luciano
Vasquez, fez duras críticas à bancada oposicionista da Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe) que tentou realizar uma visita de fiscalização no local na última
quinta-feira. O representante da fábrica repudiou as declarações do líder da oposição, o
deputado Daniel Coelho (PSDB) - que classificou a atitude mostrada no episódio como
antidemocrática - afirmando que o tucano “tem que descer do palanque”.
“Ele tem o intuito de dar mãos a um problema que aconteceu lá atrás quando estava em
discussão o acordo coletivo do Lafepe. Ele exagera demais. Se recordarmos, vai ter a
deputada Terezinha Nunes, em 2007, fazendo a mesma reclamação. Dizer que o
laboratório estava sucateado, que iria fechar. Hoje, está aberto e faturando como nunca
se faturou”, rebateu Vasquez, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem.
De acordo com o presidente do Lafepe, antes de fazer qualquer fiscalização no local, o
deputado Daniel coelho tem que estudar mais sobre o tema. Para ele, o tucano não está
preparado para um debate acerca da produção de medicamentos. “Não aconteceu nada.
Nenhum exagero. Ele comete erros primários, erros precários de pessoas que ouvem
falar, somente levado pelo intuito de uma campanha que já passou”, disparou.
Jornal do Commercio - PE 20/03/2013 às 06:53hs
Hospital recebe por pacientes mortos
Adalberto Siufi, diretor-geral, Blener Zan, diretor-presidente, e Wagner Miranda,
diretor-financeiro da instituição são suspeitos também de uma série de outras
irregularidades
O Hospital do Câncer em Campo Grande (MS) obteve repasse do Sistema Único de
Saúde (SUS) referente a pelo menos sete pacientes que já tinham morrido. A acusação
consta em ação movida pelo Ministério Público estadual de Mato Grosso do Sul que
pede a imediata destituição de três dirigentes da unidade.
Adalberto Siufi, diretor-geral, Blener Zan, diretor-presidente, e Wagner Miranda,
diretor-financeiro da instituição são suspeitos também de uma série de outras
irregularidades.
A promotoria usou dados de 2009 colhidos pelo Departamento Nacional de Auditoria
do SUS (Denasus). O relatório identificou repasses para tratamentos de quimioterapia
aos pacientes falecidos, que somaram R$ 5.094,58, a título de Autorização de
Procedimento de Alta Complexidade/Alto Custo (APAC).
A promotora Paula Volpe, autora da ação, aponta ainda que os dirigentes do hospital
contratavam empresas próprias para prestação de serviços médicos, prática proibida por
resolução da Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul. "Mesmo com a
proibição, (os dirigentes) estavam contratando as próprias empresas", diz.
Um exemplo é a empresa Saffar & Siufi Ltda, de propriedade de Adalberto Siufi,
dirigente do hospital, e Issamir Farias Saffar. Siufi e Blener Zan são alvo também de
uma operação da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, chamada de Sangue Frio,
deflagrada na manhã de ontem, que investiga suspeitas de irregularidades do Hospital
do Câncer, em Campo Grande, além do Hospital Universitário.
Jornal do Commercio - PE 20/03/2013 às 06:53hs
Suco contaminado não foi recolhido
Segundo a empresa, o problema está restrito ao lote com as iniciais AGB 25, produzido
em 25 de fevereiro e com validade até 22 de dezembro deste ano
A Unilever informou ontem que ainda há em circulação 60 unidades do suco de maçã
da Ades envasado com solução contendo soda cáustica. Ao todo, foram colocados no
mercado 96 embalagens com o produto, sendo que apenas 36 foram recolhidas.
Segundo a empresa, o problema está restrito ao lote com as iniciais AGB 25, produzido
em 25 de fevereiro e com validade até 22 de dezembro deste ano.
Após a falha no envase, ocorrida na fábrica de Pouso Alegre (MG), a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na segunda-feira a suspensão da
fabricação, distribuição, comercialização e consumo de 32 produtos de soja da marca
saídos da mesma linha de produção. A decisão foi tomada, segundo a Anvisa, por
precaução e para proteger a saúde da população.
Ontem, fiscais da agência concluíram a inspeção na linha de produção da Unilever em
Pouso Alegre. A empresa pode receber multa de até R$ 6 milhões se ficar provado que
houve negligência grave.
CASOS
Uma consumidora do interior de São Paulo e um casal da Paraíba registraram boletins
de ocorrência por lesão corporal sofrida por seus filhos após beberem sucos Ades.
Em João Pessoa, um casal relatou na segunda-feira, na Delegacia Distrital de
Mangabeira, que o filho de 7 anos sofreu lesões na boca após consumir suco de uva. O
caso paulista foi registrado no último dia 9. Uma consumidora registrou no 4º DP de
Ribeirão Preto queixa relatando que o filho de 17 anos sofreu queimadura na boca após
beber suco de maçã.
Jornal do Commercio - PE20/03/2013 às 06:51hs
Idade para cirurgia bariátrica é reduzida
Adolescentes a partir de 16 anos poderão ser submetidos à operação, desde que a
obesidade ofereça riscos à sua saúde. Medida faz parte de pacote anunciado pelo
governo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ontem um pacote de medidas para
prevenção e oferta de tratamento aos pacientes que sofrem de doenças relacionadas à
obesidade. Entre elas, o aumento dos recursos para cirurgias, a inclusão de novas
técnicas para operação e a alteração da idade mínima e máxima para cirurgia bariátrica.
A partir de agora, não haverá mais idade máxima para indicação da cirurgia e a idade
mínima foi reduzida de 18 para 16, desde que o paciente corra risco de saúde por causa
do sobrepeso. A decisão foi tomada após estudos apontarem aumento no número de
adolescentes obesos.
Antes de fazer a cirurgia, os jovens terão de passar por uma avaliação clínica. No
prontuário, deverão constar a análise da idade óssea e avaliação criteriosa do riscobenefício, feita por uma equipe com participação de dois médicos especialistas. "O que
é mais importante é a avaliação clínica feita pelo médico", destacou Padilha.
Ao anunciar as medidas, o ministro também divulgou pesquisa elaborada pela
Universidade de Brasília segundo a qual o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta
anualmente R$ 488 milhões com o tratamento de doenças relacionadas à obesidade. De
acordo com o trabalho, baseado em custos de 2011, a maior parte dos recursos é
destinada para o atendimento hospitalar, com o qual foram gastos no período R$ 289
milhões. Para atendimento ambulatorial, foram gastos R$ 199 milhões.
Os números preocupam o Ministério da Saúde, principalmente quando se leva em conta
o avanço do sobrepeso e da obesidade no País. A população de obesos cresce 0,76% ao
ano. O grupo de pessoas com excesso de peso, por sua vez, registra um aumento médio
anual de 1,05%. Isso significa que, caso a tendência não seja revertida, os gastos com
tratamento dessas doenças deverá aumentar ainda mais.
O crescimento da população com obesidade mórbida também assusta. A velocidade no
crescimento é 4,3 vezes maior do que a da obesidade. A estimativa é a de que tenham
sido gastos R$ 32 milhões com cirurgias bariátricas no País em 2011. "Esse é o
momento de agir Temos de adotar ações globais", afirmou Alexandre Padilha.
O tratamento de mulheres com obesidade ou doenças relacionadas foi responsável por
67% do total consumido: R$ 327,7 milhões.
Esta é a primeira vez que o levantamento é feito. Isso impede avaliar o crescimento dos
gastos com obesidade e doenças relacionadas com períodos anteriores.
Jornal do Commercio - PE 20/03/2013 às 06:29hs
JC nas ruas
Reforma sem fim
Desde 20 de maio de 2011 o Hospital Pediátrico Cravo Gama, Afogados, foi fechado
para reforma e nunca mais voltou a funcionar. Moradores do bairro estão revoltados
porque precisam perambular pelo Recife em busca de atendimento para os filhos. Nem
placa na obra existe!
Jornal do Commercio - PE20/03/2013 às 06:43hs
Voz do leitor
Saúde no Cabo
O Ministério da Saúde acaba de divulgar uma lista de cidades com irregularidades no
cadastro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (Scnes). Algo para deixar o cidadão cabense ainda mais preocupado, porque o
sistema de saúde que já vive em colapso poderá ficar ainda pior. Deus nos ajude!
Roberto Russo [email protected]
Diario de Pernambuco - PE 20/03/2013 às 06:45hs
Castração gratuita para cães e gatos
UFRPE e clínica recebem inscrições a partir de hoje para projeto que deve esterilizar
600 animais
Uma parceria entre a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Hospital
Veterinário Harmonia possibilitará a castração de pelo menos 600 cães e gatos nos
próximos meses. Os procedimentos, que custariam entre R$ 600 e R$ 1 mil na rede
privada, serão oferecidos a R$ 50 (para custeio de equipamentos) ou de forma
completamente gratuita, caso o dono tenha renda familiar inferior a dois salários
mínimos. As cirurgias serão feitas por estudantes da Rural, usando a estrutura da
clínica. Os proprietários de animais domésticos ou guardiões de bichos abandonados
devem enviar e-mail para [email protected] e agendar uma triagem para avaliar
as condições de saúde e marcar a cirurgia.
A iniciativa, que também tem participação de ONGs e empresas que fornecem alguns
materiais, é realizada através de um projeto de extensão do professor Marcelo Weinstein
Teixeira e alunos da universidade, pelo Departamento de Morfologia e Fisiologia
Animal da UFRPE. O professor, que também trabalha no hospital Harmonia, explica
que está tentando aumentar a rede de castração gratuita no Recife, hoje restrita. “Quero
unir outras clínicas nesta ação. Além de dar a oportunidade aos alunos de praticar o que
aprenderam, a castração voluntária é uma solução para o problema dos animais de rua”,
comenta.
“O projeto é uma experiência mais rica que um estágio, pelo fato de conscientizarmos
mais pessoas sobre a importância da castração”, acrescenta a aluna de medicina
veterinária Richelle Brás, 20. Por ser gratuito, o atendimento é muito procurado por
membros de ONGs e pessoas que querem ajudar animais sem lar.
Sobrecarga
A iniciativa ajuda a diminuir a demanda no Hospital Veterinário da UFRPE. A
aposentada Lindinalva Araújo, 54 anos, é um exemplo disso. Sua poodle Luna será
castrada no hospital daqui a 20 dias, mas a dona também costuma ir à Rural para que a
cadela faça exames. “Durante a greve do ano passado, não a levei a nenhum veterinário.
Esperei a retomada das atividades para fazer os procedimentos que Luna precisava, já
que aqui o serviço é barato e de excelente qualidade”, contou Lindinalva.
O coordenador do Hospital Veterinário, Acácio Teófilo, explica que em meio à
crescente demanda, o tamanho da equipe tem diminuído. “Muitos veterinários se
aposentaram ou terminaram a residência, mas os concursos para ingresso não têm
acontecido na mesma proporção. A procura é grande por conta dos preços acessíveis nas
cirurgias de rotina e também a gratuidade dos procedimentos feitos nas aulas práticas”,
conclui.
Diario de Pernambuco - PE 20/03/2013 às 06:57hs
Anvisa oferece 314 vagas
Quem tem diploma de nível médio pode tentar os postos de técnico administrativo e
técnico em regulação
Concurseiros podem comemorar. O tão esperado concurso da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), com oferta de 314 oportunidades para cargos de níveis
médio e superior, foi publicado. Organizada pelo Cetro, a seleção prevê salários que
variam de R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20 para uma jornada de trabalho de 40 horas
semanais. Os aprovados trabalharão em Brasília (DF). Haverá provas da primeira fase
em várias capitais, incluindo o Recife. As informações estão no Diário Oficial da União
de ontem, na página 90 da terceira seção.
Quem tem diploma de nível médio pode tentar os postos de técnico administrativo e
técnico em regulação. Graduados têm chances nos postos de analista administrativo
(administração, economia, ciências contábeis, direito, engenharia civil, tecnologia da
informação, pedagogia e psicologia) e especialista em regulação (engenharia elétrica,
mecânica, de materiais e de produção; química, física, enfermagem, farmácia, medicina,
biologia, biomedicina, nutrição, medicina veterinária, fisioterapia e odontologia). Neste
caso, também haverá chances para quem é formado em qualquer curso de nível superior
reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Interessados podem se inscrever de hoje a 10 de abril, pelo site
www.cetroconcursos.org.br. A taxa de participação varia de R$ 50 a R$ 70. Haverá,
para todos os cargos, provas objetivas e discursivas, marcadas para 2 de junho.
Candidatos de nível superior também passarão por avaliação de títulos, e caso sejam
aprovados nesta etapa, por curso de formação profissional com carga de até 160 horas.
Além do Recife, serão aplicadas provas em todas as capitais do Nordeste e 18 cidades
das demais regiões.
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