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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA
UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
Proteção Ambiental e Soberania Nacional
CHINA: Considerações sobre o crescimento econômico.
Wellington Tarsis Alves De Oliveira
Bacharel em Relações Internacionais - UNAERP
Rubens Carneiro Ulbanere
Coordenador do NUP – Núcleo de Pesquisas Fernando Eduardo Lee
[email protected]
Bruno Silva de Jesus
MBA em Gestão Estratégica
USP – Universidade de São Paulo
[email protected]
RESUMO
O crescimento econômico chinês tem sido motivo de preocupações de
outros países, em função da prática de processos industriais não
compatíveis com as regras de mercado. Com este artigo procurou-se
examinar o desenvolvimento da economia chinesa a partir de 1949, levandose em conta os períodos de reformas, a abertura comercial para a economia
mundial. A metodologia para o estudo foi apoiada em pesquisa bibliográfica,
conforme os estudos de Fachin (2003), e se justifica por ser uma forma
adequada para entender a natureza do fenômeno em estudo. A pesquisa
documental corresponde a toda informação de forma oral, escrita ou
visualizada. Os principais resultados mostram os diversos fatores que
resultaram no atual crescimento chinês, destacando a política externa
comercial e financeira (incentivos às exportações e busca de investimentos
externos). Foi possível também o destaque do poder econômico de outros
países emergentes como o Brasil, Rússia e Índia que seguem para um
desenvolvimento crescente de suas economias.
Palavras-chave: Crescimento
comercial, economia chinesa.
econômico,
SUMMARY
desenvolvimento,
abertura
Chinese economic growth has been the subject of research and discussion,
this monograph has been examining the development of Chinese economy
since 1949, taking into account periods of reform, trade liberalization for the
world economy. This research demonstrates a number of factors that
resulted in the current Chinese growth, highlighting the financial and foreign
trade policy (export incentives and seeking foreign investment). This work
allows us to evaluate the economic development of China in a period that the
rest of the world does not follow that growth. Besides demonstrating the
economic power of other emerging countries like Brazil, Russia and India
that journey to the increasing development of their economies. In order to
allow the reader a clarification about the current Chinese economic
situation.
Key-words: economic growth, development, trade liberalization, Chinese
economy
O
1.
Introdução
A China é hoje o país mais populoso do mundo, com cerca de 1 bilhão
e 300 milhões de habitantes e está entre os maiores em território, além de
possuir uma história cheia de conflitos, o país está passando por um período
de desenvolvimento absoluto, porém todo esse desenvolvimento demorou a
acontecer. A realidade econômica chinesa teve seu ponto de partida com a
chegada do Partido Comunista Chinês (PCC) e por reformas estabelecidas a
partir de 1978.
As reformas econômicas ficaram conhecidas como Políticas de Portas
Abertas. Implementadas na China a partir de 1978, essas políticas foram
muito estimulantes para a economia chinesa e também possibilitaram a
convivência com um dos mais formidáveis processos de crescimento
econômico.
O desempenho econômico chinês tem tido uma atenção por parte da
comunidade econômica internacional, principalmente pelo fato de ser um
crescimento com grande intensidade além de ser diferenciando do restante
do mundo que teve resultados considerados medianos. Todo esse
desenvolvimento econômico tem demonstrado o poder dos países emergentes
para o cenário mundial.
Com o crescimento econômico dos países emergentes, influenciou a
criação do grupo Brasil Rússia Índia e China (BRIC) que acabou
influenciando em uma nova projeção para o cenário econômico mundial.
Essa nova influência econômica é prevista para ter um aumento significativo
durante os próximos 10 anos. Estima-se que o BRIC, por sua demografia e
processo de acumulação de capital, ultrapassará os EUA em 2018. (WILSON,
CASTON E AHMED, 2010).
O fenômeno de crescimento chinês tem influenciado num grande
interesse por parte do cenário acadêmico, com o objetivo de avaliar o
desenvolvimento econômico chinês após a reforma de 1978, sendo assim um
tema importante a ser discutido e pesquisado.
2.
Objetivos
Como objetivo geral, busca-se pesquisar e avaliar o desenvolvimento
econômico da China e como objetivos específicos:
a) Avaliar o desempenho econômico Chinês após a revolução
comunista de 2949;
b) Investigar a influência da China no cenário atual.
3.
Materiais e métodos
Como fontes principais de pesquisa bibliográfica foram estudados
anais de eventos, periódicos nacionais e internacionais de reconhecida
importância, como instrumentos de consolidação do conhecimento gerado
nas pesquisas científicas e relatórios científicos e comunicações técnicas.
A fundamentação e natureza da pesquisa foram baseadas nos
ensinamentos de Facchin (2003).
4.
Revisão bibliográfica.
4.1. China – Histórico e Evolução.
O potencial chinês é discutido mundialmente, em todos os setores, já
que a economia chinesa tem tido grandes avanços durante uma boa parte
das últimas 3 décadas, dessa forma nenhum outro país em todo o mundo
apresentou um desenvolvimento tão significativo no mesmo período. Esse
desenvolvimento não condiz com a história turbulenta e marcada pela
corrupção.
Segundo Monteiro Neto (2005) o crescimento econômico chinês,
demorou a se concretizar, uma vez que durante o século XIX, os países
Ocidentais já tinham dado inicio ao seu processo de industrialização, a
China ainda adotava práticas cotidianas consideradas tipicamente rurais,
que foram desenvolvidas por dinastias arcaicas, dessa forma não eram
adequadas para as trocas mercantis desenvolvidas no comércio
internacional.
Os países ocidentais foram responsáveis pela constante pressão para
abertura de seus portos para o comércio internacional, assim salienta
Spence, APUD Monteiro Neto (2005):
“O assédio constante e violento por parte de países ocidentais para que
abrisse seus portos ao comércio internacional culminou, muitas vezes, em
intervenções no próprio território da China. Após a guerra contra a
Inglaterra (Guerra do Ópio, em 1840), o território de Hong Kong lhe foi
subtraído. Décadas depois, em 1895, o Japão avançou sobre o território da
Manchúria em busca de recursos naturais. Entre 1898 e 1899, os alemães
ocuparam a cidade portuária de Weihaiwei na área do norte da mesma
província. Franceses pressionaram por direitos especiais em Yunnan,
Guangxi e Guandong e sobre a ilha de Hainan. Os russos se tornaram mais
presentes na Manchúria. Os japoneses continuaram a ocupação econômica
na China Central, ao mesmo tempo em que exerciam pressão sobre a Coréia
e já haviam tomado a ilha de Taiwan.” (MONTEIRO NETO, 2005).
De acordo com Bergere (1980) os chineses sempre ofereceram certa
resistência de uma administração zelosa por seus direitos, além de ter que
concorrer com um artesanato mais preparado para satisfazer as
necessidades da população pobre. Sendo assim os estrangeiros tinham o
domínio do comércio exterior, dos transportes e também das minas
modernas.
A tradição clássica chinesa começa a mudar em 1949, com “[...] o
retorno à ordem e à segurança, para que a economia chinesa possa, enfim,
aproveitar-se de sua herança. Nesse sentido, a ressurreição do Estado
chinês, depois de 1949, surge como um fator de desenvolvimento pelo menos
tão importante quanto à revolução social e a libertação das forças
produtivas.” (BERGERE, 1980).
Para Monteiro Neto (2005) o crescimento econômico chinês começa a
passar por novas etapas a partir da chegada do PCC e da revolução
socialista, que tem ajudado a implantar uma base industrial consistente que
fortalece o desenvolvimento do país. A administração da política de comércio
exterior tem sido a principal responsável pelo sucesso econômico do país,
além de induzir ao crescimento da participação econômica chinesa no
comércio internacional, devido ao maior índice de exportações comparado
com as importações do país.
“A taxa de formação de capital, muito baixa havia décadas, passou a
expandir-se muito celeremente. De um nível de 5% do PIB, a taxa cresceu
para cerca de 20%, e continuou em escalada ascendente até ultrapassar o
patamar dos 30% nas décadas subseqüentes. O PIB, por seu turno, reagiu
positivamente e passou a crescer a taxas também muito rápidas. Durante o
Primeiro Plano Quinquenal (1953-1957), atingiu a média de 9% a.a.; logo em
seguida, durante os anos iniciais do Grande Salto Adiante (1958-1959), a
taxa foi ainda mais rápida.” (PERKINS APUD MONTEIRO NETO, 2005).
A partir desses fatos houve uma grande mudança de padrão chinês, o
Produto Interno Bruto (PIB) aumentou mais do que o crescimento
populacional.
4.2. Desenvolvimento Socioeconômico
O Plano Quinquenal tinha como objetivo desenvolver a indústria
pesada, como salienta a pesquisadora francesa Marie Claire Bergère,
“Prioridade absoluta é concedida à indústria, esperando-se duplicar sua
produção em cinco anos. 77,4% dos créditos do Plano são dedicados ao setor
industrial e ao desenvolvimento dos transportes modernos. as indústrias
pesadas (minas, siderurgia) são privilegiadas: recebem 88,8% dos créditos
concedidos ao setor industrial”. (BERGÈRE, 1980).
O I Plano Quinquenal teve grandes investimentos além de seguir o
modelo soviético que foi bem aceita como salienta Bergère (1980).
“O financiamento global desse I Plano eleva-se a 76 bilhões de yuans (cerca
de 32 bilhões de dólares)”. É assegurado por uma taxa elevada (20% ou
mais) de reinvestimento do produto nacional e constitui, portanto, um
grande peso para a agricultura. A ajuda soviética, que não ultrapassa sem
dúvida os dois bilhões de dólares, é concedida sob a forma de créditos em
longo prazo. Ela se traduz pela entrega de material (258 projetos “acima do
normal” beneficiam-se com isso), pelo envio de cerca de dez mil técnicos
soviéticos, pela formação da URSS, de um número equivalente de estudantes
e estagiários chineses. A realização do Plano deve fazer-se segundo um
sistema de administração centralizada e hierarquizada, igualmente copiada
ao modelo soviético. (BERGÈRE, 1980).
De acordo com Bergère (1980), Mao Tsé-tung começou a abandonar o
modelo soviético a partir de fevereiro de 1956, influenciado pelo
desenvolvimento da coletivização agrária sancionada por ele em julho de
1955, desta maneira ele desistiu do modelo da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) e sim ser mais rápido do que ela. Além do fato
de existir um conflito entre a Pequim e Moscou, a cooperação nuclear foi
interrompida em junho de 1959.
Dessa maneira Mao Tsé-tung pode colocar em prática um Plano de 12
anos para a agricultura que previa uma duplicação de algumas colheitas,
como salienta Bergère (1980).
Para a autora, o Grande Plano de 12 Anos para a Agricultura sai das
gavetas onde o havia enterrado o VIII Congresso do PCC, em outubro de
1956. Segundo o Plano era previsto um aumento de 250% da produção de
cereais e uma colheita de 450 milhões de toneladas em 1967. Esses
resultados eram ambições de Mao Tsé Tung que escreveu uma carta no
outono de 1958, as melhorias técnicas que se caso fossem seguidos,
possivelmente esses resultados fossem alcançados. Da mesma maneira
havia ambições industriais onde se acreditava que a produção de aço
duplicaria em um ano e em todos os setores a produção passaria a usar a
fórmula já apresentada em 1956: “Cada vez mais, mais depressa, melhor e
mais economicamente”. (BERGÈRE, 1980).
Segundo Monteiro Neto (2005) a garantia do crescimento econômico a
taxas muito altas durante as próximas décadas se deu devido à insistência
no investimento das indústrias de base. Sendo que a administração política
do PCC teve que sofrer algumas alterações no final da década de 1970, por
causa da morte de Mao Tsé Tung, em setembro de 1976. Esse processo de
sucessão veio a ajudar o país a fortalecer seus laços com o exterior que era
fundamental para o crescimento econômico.
5. Resultados e Discussão.
5.1. Política Externa Chinesa
Depois de 1949, a China mudou em todos os aspectos, mudou suas
características a respeito à da indústria, transportes e até mesmo a
agricultura, e também houve um grande avanço quanto a Política Externa do
País. Segundo Chen Duqing (1990), a China aplicou uma política
diplomática de independência, de autonomia e de paz, que consistem em dez
princípios primordiais:
a) Tendo em vista os interesses em longo prazo e os interesses
fundamentais do seu povo e dos demais povos do mundo, a China trata
como o objetivo básico da sua política exterior, combater o hegemonismo,
defender a paz mundial, desenvolver a cooperação amistosa com todos os
países e promover a prosperidade econômica conjunta.
b) A China sustenta que todos os países do mundo, grandes e
pequenos, ricos e pobres, fortes e fracos, devem ser todos iguais, opondo-se
resolutamente e afronta dos pequenos pelos grandes, a opressão dos pobres
pelos ricos e a humilhação dos fracos pelos fortes. Os assuntos próprios de
um país devem ser solucionados pelo seu povo e os assuntos do mundo
devem ser resolvidos pelos países interessados mediante negociações e
consultas e não devem ser decididos por uma ou duas superpotências. A
China jamais buscará a hegemonia e opor-se-á firmemente ao hegemonismo,
sob qualquer forma e venha este de onde vier.
c) Em qualquer momento e em qualquer circunstancia, a China
persistira firmemente na sua independência e autonomia. Ao tratar qualquer
problema internacional, definira as suas posições e atitudes com o que
considere justo ou injusto, em cada caso particular. 0 critério pelo qual a
China distingue o justo do injusto reside em determinar se ele favorece ou
não a salvaguarda da paz mundial, o desenvolvimento da cooperação
amistosa entre os países e a promoção da economia mundial.
d) A China jamais dependerá de nenhuma das superpotências e não
alinhara nem estabelecerá relações estratégicas com nenhuma delas.
e) A China respeita estritamente os cinco princípios de coexistência de
respeito mútuo a soberania e a integridade territorial; não agressão; não
intervenção nos assuntos internos de um pelo outro; igualdade e benefício
recíproco e coexistência pacífica e, procura estabelecer ou restaurar e
desenvolver as relações normais com base nestes princípios com os diversos
países do mundo, conviver harmoniosamente e cooperar amistosamente com
todos eles, mantendo que identidade ou diferença de sistemas sociais e de
ideologias não seja motivo de aproximação ou afastamento. A China opõe-se
resolutamente que, a pretexto da identidade ou da diferença de sistemas
sociais e de ideologia, qualquer país justifique a ocupação de territórios
alheios e a intervenção nos assuntos de outros países e, repudia
categoricamente as atividades terroristas sob qualquer forma, considerando
que, somente após serem eliminadas as causas sociais e políticas, este tipo
de ações poderá vir a ser resolvidas definitivamente.
f) A China pertence ao terceiro mundo e insiste em tomar como o
ponto de partida básico das suas relações externas a intensificação e o
desenvolvimento da unidade e da cooperação com os países do terceiro
mundo. Opõe-se firmemente ao imperialismo ao colonialismo e ao racismo e
apoia os países do terceiro mundo na sua justa luta pela conquista e
salvaguarda das suas independências nacionais. A China apoia os países do
terceiro mundo nos seus esforços para desenvolverem economias nacionais e
melhorarem as relações Norte-Sul e expandir a cooperação Sul-Sul, e deseja
sinceramente que os países do terceiro mundo reforcem a unidade entre si e
resolvam por meios pacíficos os seus conflitos através de consultas
amistosas e obstem a intervenções externas.
g) A China opõe-se à corrida armamentista e à sua ampliação para o
espaço extraterrestre. Ao realizar o seu primeiro teste nuclear, a China
apresentou uma proposta sobre a proibição total e o completo
desarmamento nuclear, declarando ainda que, qualquer que sejam as
circunstâncias ou o momento, não será a primeira a recorrer às armas
nucleares. A questão primordial da atualidade consiste em que as duas
superpotências devem ser as primeiras a reduzirem consideravelmente os
seus poderios nucleares de modo a criar condições propícias para o
desarmamento nuclear de todos os países nuclearizados. A China
pronuncia-se também pela proibição total e destruição completa de todas as
armas químicas e por uma redução considerável do potencial bélico
convencional-simultaneamente ao desarmamento nuclear. Nos últimos anos,
a China reduziu um milhão de efetivos das suas forças armadas.
h) A China insiste em prosseguir uma política de abertura em longo
prazo e em ampliar e desenvolver progressivamente – com base na igualdade
e benefício recíproco – as cooperações e intercâmbios econômicos,
comerciais, científicos e tecnológicos com todos os países do mundo. A
política de abertura que a China aplica volta-se para o mundo inteiro, tanto
para os países capitalistas como também para os países socialistas, tanto
para os países desenvolvidos como também para os países em
desenvolvimento.
i) Observando os propósitos e os princípios da Carta das Nações
Unidas, a China apoia os empreendimentos que as Nações Unidas realizam
conforme o espírito da referida Carta, e toma parte nas atividades que este
organismo internacional e as suas organizações específicas promovem
tendentes a paz e ao desenvolvimento mundial.
Participa amplamente em diversas organizações internacionais e
desenvolve atividades diplomáticas multilaterais incrementando com
empenho uma maior cooperação com todos os países nos diversos setores. A
China e membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas,
e este voto pertence ao terceiro mundo.
j) A China presta grande atenção aos seus intercâmbios com os povos
de todos os países. O Governo chinês estimula e apoia as suas entidades de
massas, as suas organizações populares e as personalidades representativas
dos seus mais diversos setores em promover intercâmbios e em cooperar
com os outros países nos domínios econômico e cultural, educacional,
científico, tecnológico, jornalístico, sanitário, e esportivo, incrementando
assim o entendimento e amizade entre o povo chinês e os demais povos.
A China tem um grande papel na cooperação com os países em
desenvolvimento, além de buscar manter laços amistosos com todos os
países, até 1990 o país tinha relações diplomáticas com mais de 130 países,
e relações comerciais ao redor de todo o globo.
O Brasil começou uma relação diplomática com a China em 15 de
agosto de 1974, essa relação teve um desenvolvimento bem rápido, uma vez
que os dois governos assinaram um acordo convênios em diversos
seguimentos.
“...de comercio, transportes marítimos, ciência e tecnologia, uso pacífico de
energia nuclear e cultura e educação. Foram assinados vários ajustes
complementares de cooperação científico-tecnológica nos setores de
agricultura, hidroelétrica, indústria aeroespacial, geologia e recursos
minerais, indústria eletrônica etc. Vale ressaltar que os dois governos
aprovaram a pesquisa e fabricação conjunta de satélites de recursos de terra
(CBERS), mostrando deste modo alto nível de entendimento e maturidade
das relações bilaterais. A cooperação na tecnologia de ponta entre a China e
o Brasil é um caso inédito nos países em desenvolvimento”. (CHEN DUQING,
1990).
A relação Brasil – China tem tido um bom desempenho, o Brasil tem
mandado muitas de suas empresas pra o país asiático e também muitas
empresas Chinesas tem instalado filiais no Brasil, além disso, o Brasil é um
grande fornecedor de matéria prima para a China, exportando
principalmente: minério de ferro, laminados de aço, celulose de papel,
madeira, fibras sintéticas, fumo, etc., e até mesmo automóveis. (CHEN
DUQING, 1990).
A China mudou muito a após a abertura econômica, que iniciou com o
GRANDE SALTO que inicio entre 1958 e 1960, que tinha como principal
objetivo era dar um estímulo para o desenvolvimento da indústria e
desenvolver a nação de uma maneira social. No campo o Estado ofereceu
uma série de incentivos e benefícios para a promoção da agricultura, criando
assim uma diversificação na produção, da mesma maneira em que aumenta
o volume produtivo. Do outro lado se encontra a industrialização, onde se
esperava um desenvolvimento da produção de aço, mas de uma maneira
rápida, levando assim a uma grande migração que acabou com um resultado
devastador. (MARQUES, 2009).
Depois da morte de Mao Tsé-tung, Deng Xioping assumiu o governo,
ele continuou cedendo lotes para melhorar os preços, diversificar a
produção, com todo esse investimento a produção chegou a 400 milhões de
toneladas, e com esse desenvolvimento no final da década de 1980 a
produção triplicou. E para a indústria foram criadas as ZEEs (Zonas
Econômicas Especiais) estrategicamente selecionadas para que tivessem um
escoamento mais facilitado, já que todas as cidades eram litorâneas.
(MARQUES, 2009).
O governo criou diversos tipos de benefícios e também atrair o
investimento externo como saliente Marques (2009), “... o governo fez
investimentos em infraestrutura (construiu portos, rodovias, aeroportos) e
concedeu isenção fiscal (não cobrava impostos em alguns casos). Havia mais
uma vantagem: grande oferta de mão de obra barata. Nesse aspecto, a
população chinesa é a maior do mundo, com mais de 1,3 bilhão de
habitantes”.
A partir de então o Estado teve como sustentar uma industrialização
sem dívidas além de impor regras às multinacionais que entram no país,
exigindo que alguma empresa nacional tivesse associação ao capital
estrangeiro, sendo assim uma maneira de obter novas tecnologias e também
uma forma de protecionismo, outro fator importante é que toda a produção
deveria ser destinada ao mercado externo, fomentando a abertura do
mercado. (MARQUES, 2009).
5.3. Movimentação econômica mundial até a crise de 2008.
A China tem se tornado o país com o maior crescimento econômico
dos tempos atuais, conseguiu superar as exportações de economias como os
EUA e Japão, devido a um fluxo de comércio e reservas superiores a um
trilhão de dólares. Esse desenvolvimento foi reflexo de uma política iniciou
com as reformas impostas por Deng Xiaoping em 1978. (MEDEIROS, 2008).
Com as reformas de 1978, o país começou a ter uma relação mais
aberta com a economia mundial, devido ao comércio e a fomentação dos
investimentos diretos. O país teve o cuidado de fortalecer a área de
exportação, e garantir um nível de importação mais reduzido, para ter um
crescimento econômico estável. Com essa política econômica, logo após as
reformas a China conseguiu ter uma participação das exportações no seu
PIB superior a de outros países como Estados Unidos, Brasil e México.
(MONTEIRO NETO, 2005).
Segundo Monteiro Neto, o principal responsável pelo crescimento
econômico chinês, foi uma política de atração de investimento direto externo
(IDE), a China foi o país que mais recebeu IDEs entre os países em
desenvolvimento na década de 1990, algo em torno de US$ 234 bilhões.
Sendo assim uma grande diferença em comparação ao Brasil, por exemplo,
que no mesmo período teve cerca de US$ 66,3 bilhões. O país se tornou
inspiração para as economias emergentes, todo esse desempenho, e grande
aumento de IDE é resultado de uma boa estabilidade política, além de uma
mão-de-obra barata e disciplinada e uma grande abundância em recursos
naturais.
Durante o período de 21 anos (1979 a 2000) a China teve um total
acumulado de US$ 364,2 bilhões de IDE, sendo que 82% desse total
acumulado foram investimentos feitos a partir de 1992, todo esse
investimento foi muito bem distribuído quase uniformemente dentro dos
ramos industriais. O estado teve o cuidado de criar políticas para definir as
diretrizes de canalização desse grande capital externo, maximizando os
objetivos da política econômica e também fortalecendo as relações com os
investidores. (MONTEIRO NETO, 2005).
Toda essa abertura econômica do país acabou influenciando em
diversos setores, a renda per capita, por exemplo, em 1978 era de 343 yuans
e em 2007 esse valor aumentou para 13.786 yuans, já na área de educação
em 1978 havia cerca de 400.000 estudantes matriculados em universidades,
em 2007 o número de graduando foi de 11.44 milhões. A frota de carros
particulares circulantes em 1978 era quase nula, no ano de 2007 esse valor
se alterou para 15.22 milhões de veículos particulares circulando na China.
(WEIGUANG, 2008).
A China se tornou em 2007, a terceira maior economia em comércio do
mundo, com as importações totalizando US$ 1.17 trilhões e as reservas
externas foram superiores a US$ 1.53 trilhões, sendo assim a economia líder
em reservas externas. Tem tido um dos principais papéis para o
desenvolvimento econômico mundial, caminhando para um desenvolvimento
pacífico, e muito respeitado pela comunidade internacional. (WEIGUANG,
2008).
“São cinco os desafios principais que o desenvolvimento chinês vem
enfrentando e que se projetam no futuro imediato: manter o crescimento
econômico elevado e deslocar a estrutura produtiva na direção de setores
intensivos em ciência e tecnologia; reduzir as assimetrias sociais e regionais
de forma a conter a crescente contestação interna e manter a unidade do
PCC; expandir a influência econômica e política da China no Sudeste
Asiático; garantir a expansão de fontes de suprimento de energia e matériasprimas; e, por último, mas de importância maior, modernizar as forças
armadas, dissuadir o projeto de autonomia de Taiwan e contornar as
iniciativas estratégicas americanas de isolar e conter a China.” (MEDEIROS,
2008).
Segundo Paulo Mansur Levy, pesquisador do Instituto de Pesquisas
Econômicas Aplicadas (IPEA), a dimensão geográfica do país foi importante
para as análises de desenvolvimento, levando em conta o tamanho do país, o
desenvolvimento industrial teve seu foco principal nas zonas costeiras, outro
fator determinante para a grande migração de investimentos externos para o
mercado chinês, foi a grande estabilidade das políticas macroeconômicas da
China, as lideranças governamentais do país tem estimulado o crescimento
econômico, sem perder o controle do índice de inflação.
5.4 Evolução Pós-Crise de 2008.
No comércio internacional a China teve uma leve queda em 2009, mas
conseguiu se recuperar grandiosamente em 2010, aumentando o comércio
de US$ 2,21 trilhões em 2009 para US$ 2,97 trilhões em 2010. Antes da
crise mundial em 2008, a China teve seu nível máximo em superávit
comercial, em seguida esse nível tendeu a diminuir, levando em conta
alguns fatores como o aumento do custo da mão-de-obra. (YAO e ZHANG,
2011).
O governo chinês teve que adaptar estruturalmente sua economia,
após a crise de 2008, uma vez que a economia era muito dependente das
exportações, o governou começou a investir em políticas de estímulo para o
consumo interno, com esse estímulo a população contribuiu e o consumo
influenciou no crescimento econômico de 2010, sendo responsável por
37,3% para o crescimento do PIB e 54,8% para a formação de capital.
Transformou também a população rica e de classe média em consumistas.
Além de designar novos objetivos para a economia nacional como, reduzir
dependência de exportações e investimentos externos, reduzir danos
ambientais e emissão de carbono, reduzir a pobreza e a desigualdade social.
(YAO e ZHANG, 2011).
Segundo Yao e Zhang (2011), no ano de 2009, ano seguinte a grande
crise econômica dos EUA, a China se tornou o maior fabricante de
automóveis do mundo, e continuou assim no ano de 2010, o volume
produzido em 2009 foi de 13,79 milhões de unidades e teve um salto para
18,26 milhões de unidades produzidas no ano de 2010, produzindo
aproximadamente 5 milhões a mais do que os EUA, além de ter a liderança
mundial em produção de muitos produtos industriais e agrícolas no mundo.
Tabela 1 - Principais Produtos Importados em 2010
Cresc. US$
Cresc.
Itens
Milhões Ton.
%
Bilhões
%
Soja
54,8
28,8
25,1
33,5
Minérios de Ferro
618,6
-1,4
79,4
58,4
Carvão
Óleo
Derivados de Petróleo
Plásticos
Produtos de Aço
Cobre
164,8
239,3
36,9
23,9
16,4
4,3
30,9
17,5
-0,1
0,4
-6,8
0
16,9
135,2
22,3
43,6
20,1
32,7
60,1
51,4
31,3
25,2
3,3
44,4
Fonte: National Bureau of Statistics (2011) Statistical Rep. Economy 2010
5.4. A Importância do BRIC na economia mundial
O reconhecimento do peso econômico das economias emergentes,
Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) se tornou um acrônimo designado pelo
economista Jim O’Neill, analista de mercado do grupo Goldman Sachs (um
dos maiores bancos de investimento do mundo) e tornou matéria de estudos
e análises, uma vez que essas economias tem tido um desempenho de
crescente importância no cenário mundial. De acordo com Baumann (2010)
as economias representavam em 2008 42% da população mundial, dessa
forma implicando no setor produtivo, levando em conta o custo de mão de
obra, e também os estímulos de demanda.
Segundo Vizia e Costa (2010) foi realizada em 2009, na Rússia, a
primeira cúpula dos BRIC, o principal objeto do encontro foi a busca por
uma maior representatividade dos países emergentes no processo decisório
das relações internacionais. O Brasil foi sede no ano seguinte da II Reunião
de Cúpula dos Países que formam o BRIC. O recente crescimento obtido por
essas economias é reflexo da luta pela cooperação política no âmbito
internacional. Em resultados disponibilizados pelo Banco Mundial, verificase que em 1990 os países integrantes do BRIC eram responsáveis por 8% do
Produto Interno Bruto (PIB) mundial, já em 2006 esses números avançaram
para 12% da economia mundial. Tendo como principal contribuidor a China
que teve o peso relativo no mercado mundial mais do que triplicado no
mesmo período, enquanto o Brasil teve seu desempenho equilibrado e a
Rússia reduziu em menos da metade de sua importância representada em
1990.
A China é o país com maior desempenho em crescimento econômico,
tem tido uma média de 10% do PIB e em torno de 8% em termos de per
capita ao ano, combinando assim a menor inflação dentre os países. Esse
desempenho extraordinário mudou a história da economia mundial, tal
evento nunca foi registrado anteriormente. Já o Brasil teve o menor
crescimento dentre os países do BRIC, o país teve seus momentos de
superação, passando de 5% de crescimento ao ano, mas impulsionado pelo
grande desenvolvimento global, levando em conta o aumento da procura de
produtos brasileiros para exportação. Outro grande problema para o
desenvolvimento econômico do Brasil.(SILVIA E COSTA, 2010).
Tabela 2 - BRIC: dados macroeconômicos fundamentais, 2003-2008
Taxas de crescimento anual do PIB real (%)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
China
10,0
10,1
10,4
11,6
13,0
9,0
Índia
Rússia
Brasil
China
Brasil
Índia
Rússia
6,9
7,9
9,2
9,8
9,4
7,3
7,2
6,4
7,7
8,1
2,5
1,3
2,7
1,1
5,7
Taxas de crescimento anual dos preços ao consumo
2003
2004
2005
2006
2007
1,2
3,9
1,8
1,5
4,8
14,8
6,6
6,9
4,2
3,6
3,8
3,8
4,2
6,2
6,4
13,7
10,9
12,7
9,7
9,0
7,3
5,6
3,2
(%)
2008
5,9
5,7
8,3
14,1
Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook, October 2009 – Statistical Appendix
O BRIC trouxe uma nova tendência para a economia mundial, essa
nova projeção econômica é prevista para ter um aumento significativo
durante os próximos 10 anos, estima-se que o BRIC por sua demografia e
processo de acumulação de capital, ultrapassará os EUA em 2018 (em
valores econômicos), já o Brasil estima-se que será maior do Itália, quanto a
Índia e Rússia serão maiores individualmente do que Espanha, Canadá ou
Itália. O BRIC fará parte de um terço da economia mundial, e irá contribuir
com aproximadamente 49% do crescimento do PIB global. (WILSON,
CASTON E AHMED, 2010).
O efeito mais importante do crescimento do BRIC foi a criação de uma
classe média com grande poder de influência econômica e uma queda significativa
da desigualdade social, o crescimento da classe média será ainda maior na
próxima década. Com o aumento da classe média, aumenta o poder de compra, a
demanda por energia e consequentemente as pressões para um para um
desenvolvimento equilibrado com o meio ambiente. (WILSON, CASTON E AHMED,
2010).
O número de pessoas com renda acima de US$ 3.000,00 tem tido um
grande crescimento o que acaba aumentando o impacto do tipo de produtos
para consumo, os produtos com baixo valor agregado vão deixando de ser o
foco desse público, que vão buscar produtos mais complexos, fomentando a
importação de bens de tecnologia, carros, ou seja, produtos com alto valor
agregado. (WILSON, CASTON E AHMED, 2010).
Tabela 3 - G7 e Bric: participação no PIB agregado nas exportações
de bens e serviços e na população mundial, 2008 (% dos totais)
Export.
BensPIB agregado
População
serviços
Países Ricos (33)
ricos
mundo ricos
mundo ricos
mundo
Totais
100
55,1
100
65
100
15,1
EUA
37,4
20,6
14,2
9,3
30,3
4,7
Alemanha
7,6
4,2
13,3
8,7
8,2
1,2
França
5,6
3,1
6
3,9
6,2
0,9
Itália
4,8
2,6
5,2
3,4
5,9
0,9
Japão
11,5
6,3
7
4,5
12,7
1,9
Reino Unido
5,8
3,2
6,1
4
6,1
0,9
Canadá
3,4
1,9
4,1
2,7
3,3
0,5
G7
76,2
41,9
56,5
36,5
72,7
11
PIB agregado
Países (149)
Totais
China
Índia
Rússia
Brasil
Bric
Bric + G7
100
25,3
10,6
7,3
6,3
49,5
-
Export.
serviços
Bens-
mundo em des.
mundo
44,9
11,4
4,8
3,3
2,8
22,3
64,2
35
8
1,4
2,7
1,2
13,3
49,8
100
22,9
3,9
7,6
3,2
37,6
-
População
em
des.
100
23,5
21
2,5
3,4
50,4
-
mundo
84,9
19,9
17,8
2,1
2,8
41,6
52,6
Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook, October (2009).
O BRIC foi muito importante para a atual evolução financeira mundial,
recentes estudos informaram que os BRICs são responsáveis por mais de
30% das reservas mundiais, com liderança da China, mas o Brasil, Índia e
Rússia com sua parte significativa. O atual sucesso econômico do BRIC, não
significa garantia no futuro, mas impulsiona os investimentos externos no
grupo. O grupo foi importante para competir com as grandes economias em
termos de influência no mercado global. Além disso, os aspectos
demográficos e suas dimensões também influenciam no potencial econômico
dos BRIC. (O’NEILL, WILSON, PURUSHOTHAMAN E STUPNYTSKA).
6. Conclusões.
Atualmente o fenômeno econômico chinês é motivo de estudos e
análises por parte de pesquisadores do mundo todo, uma vez que tem sido
um dos mais surpreendentes acontecimentos econômicos dos últimos
tempos.
A China começou a se desenvolver a partir das reformas econômicas,
dessa maneira a participação do governo no setor econômico do país teve
uma grande diminuição, políticas de incentivo ao investimento externo foram
adotadas, e abertura comercial da economia chinesa.
Tal crescimento é reconhecido por um grande aumento de pessoas que
saíram da linha da pobreza e conseguiram atingir a classe média. O
desenvolvimento de uma política externa foi um dos diferenciais da China, o
país mantém uma política de cooperação com os países em desenvolvimento
além de manter relações comerciais e diplomáticas com o restante dos
países.
O governo conseguiu administrar um crescimento econômico livre de
dívidas, devidos a grande oferta de mão-de-obra barata no país de
investimentos em infraestrutura, além de impor algumas regras às
multinacionais, como manter um capital estrangeiro, destinar toda a
produção ao mercado externo, e obter novas tecnologias.
O país lidera o BRIC, que também tem sido de grande importância no
cenário econômico mundial, com perspectivas de crescimento superior a
muitos países desenvolvidos. Atualmente o grupo é responsável por 30% das
reservas mundiais. No ano de 2007 a China se tornou a terceira maior
economia em comércio do mundo, e tem tido um crescimento em média de
10 % do PIB ao ano.
A China tem demonstrado uma grande administração de políticas
voltadas para o desenvolvimento econômico, através dessas políticas o país
conseguiu se tornar uma potência com grande influência no cenário
econômico mundial, com todos os resultados essa influência tende a
aumentar com o passar do tempo.
7. Referências citadas e selecionadas.
BERGÈRE, Marie-Claire. A Economia da China Popular. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1980.
CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia
científica fundamentos e técnicas. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
DUQING, Chen, Política Exterior da China. São Paulo: Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de São Paulo, 1990. Disponível em: <
http://www.iea.usp.br/iea/artigos/duqingpoliticaexteriorchina.pdf>. Acesso
em: 04 maio. 2011 às 12h15.
FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2003. 200 p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria,
hipóteses e variáveis. São Paulo: Atlas, 1982. 231 p.
MARQUES, Eliana. O milagre econômico da China: paralelo entre o
crescimento brasileiro e o chinês / Eliana Marques. São Paulo: Saint Paul
Editora, 2009.
MONTEIRO NETO, Aristides. Dilemas do desenvolvimento na China:
crescimento acelerado e disparidades regionais (da Revolução Comunista a
Globalização). Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), 2005.
SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de
história / Jonathan D. Spence; tradução Tomás Rosa Bueno e Pedro Maia
Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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