CAPÍTULO 3 Leis de Newton 3.1. Conceitos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro, i.e. a interacção física entre dois corpos. Como grandeza vectorial que é, só fica caracterizada pelo seu ponto de aplicação, intensidade, direcção e sentido. unidade SI: N Processo de medição: dinamómetro As forças ocorrem sempre aos pares; se um corpo A exerce uma força sobre outro corpo B, também B exerce uma força sobre A. Uma força pode causar aceleração no corpo. Pode ainda deformar o corpo. Segundo Newton a única propriedade dos corpos que interessa é a sua massa, sendo possível descrever as leis da natureza considerando a matéria como constituída por pontos geométricos dotados de massa, i.e. a matéria constituída por pontos materiais. A massa de um corpo surge como medida da sua resistência à variação da sua velocidade. É uma grandeza física escalar. unidade SI: kg Processo de medição: balança de pratos Aditividade da massa: massa sistema: mTOTAL = n  mi i Massa – coeficiente, característico de cada partícula ou sistema de partículas, que determina a intensidade da sua interacção gravitacional com outras partículas bem como o seu comportamento quando sujeita a outras forças. A massa é uma propriedade individual de um corpo, enquanto que a força depende da vizinhança do corpo. Estática 2003/04 – Pág. 27 3.2. Primeira Lei de Newton: Lei da inércia A mecânica clássica foi o primeiro ramo da física a desenvolver-se, tendo como origem os trabalhos de Galileu sobre a queda dos graves. Ao relacionar a aceleração em queda livre e a aceleração num plano inclinado, em função da inclinação do plano, foi naturalmente conduzido ao estudo do caso de inclinação nula, e ao enunciado da Lei da inércia, na sua forma mais primitiva: Um corpo que não é actuado por nenhuma força, tem movimento rectilíneo e uniforme. Na verdade a Lei da inércia tem um significado mais profundo, tendo sido mais tarde enunciada por Newton. É hoje também conhecida por Primeira Lei de Newton: Um corpo permanece em repouso ou em movimento rectilíneo e uniforme se a força resultante que actua sobre ele for nula. Um corpo tende naturalmente a manter a sua velocidade, mesmo quando esta é nula, sendo apenas perturbado sob a acção de forças. Há inércia às alterações do estado de movimento; inércia como resistência à variação. Todos os corpos permanecem em repouso ou em movimento rectilíneo e uniforme se a força resultante que actua sobre eles for nula. G G G R =  Fi = 0 i De facto, se a força resultante sobre um corpo for nula, a aceleração G G G G do corpo é zero ( ma = 0 fi a = 0 ); então o corpo está em repouso ou em movimento rectilíneo e uniforme. G G G G R=0 ¤ a=0 Estática 2003/04 – Pág. 28 À primeira vista a 1ª Lei de Newton parece contrariar as nossas experiências de senso comum. Aceita-se facilmente que um corpo em repouso permaneça em repouso. Mas, que um corpo em movimento rectilíneo e uniforme tenda a manter a sua velocidade constante… Não é o que sentimos quando empurramos um corpo, i.e. exercemos uma força sobre ele, e o vemos parar ao fim de alguns instantes! Esta experiência do dia-a-dia não contradiz, de todo, a 1ª Lei de Newton, pois efectivamente o que acontece neste caso é que ocorrem 2 momentos distintos: a) enquanto empurramos o corpo a velocidade constante G G G G G G to G v R = F exercida + F atrito = 0 a = 0 (mov. ⇒ = cte) b) quando largamos o corpo G G G G G R = F atrito ≠ 0 (mov. a ≠ 0 ; corpo desacelera até parar) G G Agora a F exercida = 0 Se eliminarmos a força de atrito a 1ª Lei de Newton poderá então ser verificada experimentalmente: mesa de ar. A única força de atrito envolvida é a resistência do ar, que é praticamente imperceptível na gama de velocidades que utilizamos. Podemos assim admitir que a experiência é efectuada a velocidade constante. Diagrama de corpo-livre: diagrama utilizado para representar, de forma esquemática, as forças que actuam num determinado corpo, e que permite determinar a sua resultante. O corpo é representado por uma partícula. Admitimos que as suas dimensões não afectam a resolução do problema. Todas as forças que actuam num determinado corpo são consideradas como actuando num único ponto. Mais tarde veremos as situações em que esta simplificação não é válida. Exemplo: Estática 2003/04 – Pág. 29 Como o corpo está em equilíbrio estático, pela 1ª Lei de Newton G G G G a = 0 e R =0 Assim, utilizando o sistema de coordenadas G G G representado no diagrama de corpo livre, R + P = 0 e sendo G G G R = R ˆj , P = P - ˆj , temos R ˆj + P - ˆj = 0 ⇒ R = P. ( ) ( ) A propriedade que permite somar as forças como vectores, denominase Princípio da Sobreposição. Referenciais de inércia Um referencial onde a 1ª Lei de Newton é válida diz-se referencial G G de inércia. É um referencial em relação ao qual a = 0 , para todo e qualquer corpo sujeito a uma força resultante nula. G G Qualquer referencial acelerado ( a ≠ 0 ) relativamente a um referencial inercial denomina-se referencial não inercial. O sistema de coordenadas ou de referência que usualmente se utiliza para um corpo sobre ou junto à superfície da Terra é um referencial cuja origem está fixa relativamente a um N ponto da superfície da Terra, e cujos eixos z y coincidem com a horizontal e a vertical. A tal • sistema de referência denominamos x referencial solidário com a superfície da Terra. Estática 2003/04 – Pág. 30 Contudo, os referenciais de inércia constituem uma abstracção teórica. A Terra roda sobre o seu eixo uma vez por dia, e percorre uma órbita em torno do Sol num ano. Devido à rotação da Terra este referencial solidário com a Terra no equador tem uma aceleração de 0,034 m.s-2 em direcção ao centro da Terra e devido ao movimento orbital o centro da Terra tem uma aceleração de 0,006 m.s-2 em direcção ao Sol. Como estas acelerações são pequenas, os seus efeitos são geralmente insignificantes quando consideramos problemas na Terra. Assim, a menos que se diga o contrário, admitimos que o referencial solidário com a Terra pode ser tratado como referencial de inércia. 3.3. Segunda Lei de Newton: Lei fundamental da dinâmica Embora Galileu soubesse que os corpos caiem para a Terra com aceleração constante devido à atracção que esta exerce sobre eles, Galileu nunca explicitou a relação entre força e aceleração. Foi Newton que, introduzindo o conceito de massa, enunciou a conhecida 2ª lei de Newton ou lei fundamental da Dinâmica. “Para cada corpo há proporcionalidade entre a força à qual o corpo está submetido e a aceleração que resulta da aplicação de tal força”. G G Esta lei traduz-se matematicamente por F = m a , onde m é a denominada massa inerte e caracteriza o corpo do ponto de vista mecânico. É independente da forma do corpo, da sua constituição, da sua velocidade, é apenas dependente da quantidade de matéria que o constitui. A força resultante que actua sobre um corpo é proporcional à sua aceleração, sendo a massa do corpo o factor de proporcionalidade entre a força resultante e a aceleração. G G R G R = ma fi m = G a Estática 2003/04 – Pág. 31 Para uma determinada força resultante, um corpo com maior massa terá uma menor aceleração. G G então a1 < a2 (i.e. a1 < a2 ) Se F1 = F2 e m1 > m2 e diz-se que o corpo 1 possui maior inércia ao movimento, possui maior massa inercial. A massa é uma propriedade do corpo que lhe permite resistir a qualquer variação na sua velocidade. A 2ª lei de Newton dá-nos uma definição para o conceito de força: a força resultante num corpo causa uma aceleração que lhe é proporcional e com a mesma direcção e sentido. Unidade SI: 1 N = (1 Kg)(1 m.s-2) = 1 Kg.m.s-2 a = 1ms -2 F = 1N Unidade cgs: 1 dine = 1 g.cm.s-2 Tem-se ainda 1 kgf = 9,8 N 3.4. Terceira Lei de Newton A uma determinada acção corresponde sempre uma reacção, igual e de sentido oposto, constituindo ambas um par acção-reacção. As 1ª e 2ª leis de Newton tecem considerações acerca de um só corpo, enquanto que a 3ª lei se refere a dois corpos. Se o corpo B exerce uma força sobre o corpo A, então o corpo A exerce uma força igual e de sentido oposto sobre o corpo B. Não existem forças únicas, as forças agrupam-se sempre em pares. G FAB - força exercida por A em B FBA FAB B G FBA - força exercida por B em A G G FBA = - FAB A Estática 2003/04 – Pág. 32 Nestas condições, quando dois corpos exercem uma força um sobre o outro, diz-se que existe uma interacção entre eles. A 3ª lei de Newton dá-nos a relação entre as duas forças que resultam da interacção. As G G duas forças FAB e FBA designam-se por par acção-reacção. A atribuição das designações acção e reacção é arbitrária. A acção e a reacção estão sempre aplicadas em corpos diferentes. A 2ª lei de Newton diz-nos que G G G R =  Fi = 0 das forças aplicadas no i mesmo corpo, portanto, G G G G G N + P = 0 fi N = -P . G G N = - P , estas não Apesar de constituem um par acção-reacção. Pela 3ª lei de Newton, neste caso existem dois pares acção-reacção: G G A = -N e G G P = - P¢ Definição de massa Combinando a 2ª e a 3ª leis de Newton obtem-se uma definição para massa de um corpo. Supondo que os corpos A e B exercem força um G G sobre o outro, e que constituem um sistema isolado tem-se  Fext = 0 . G F A força resultante sobre o corpo A é BA e a força resultante sobre o G F corpo B é AB . Da aplicação da 2ª lei de Newton a cada corpo resulta G G G G FBA = mAa A e FAB = mB aB Inserindo este resultado na 3ª lei de Newton, G G FBA = - FAB , tem-se mAaGA = −mB aGB , ou seja em termos dos módulos das acelerações mAaA = mB aB Agora, se uma das massas for o quilograma standard, podemos determinar a massa do outro corpo; então, se mB = 1kg mA = mB aB a = 1kg B aA aA Estática 2003/04 – Pág. 33 3.5. Lei da Gravitação Universal. Para um corpo sobre ou próximo da superfície da Terra, duas grandezas estreitamente relacionadas são a força gravitacional exercida no corpo pela Terra e o peso do corpo. A força de interacção gravitacional entre dois corpos é de natureza atractiva e é directamente proporcional ao produto das massas de ambos os corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles. G G G mAmB Ê rBA ˆ FBA = - FAB = -G 2 Á ˜ r Ë r ¯ G rAB mB FBA versor no sentido repulsivo par acção-reacção FAB G rBA mA r G – constante de Gravitação Universal G = 6.67×10-11 N.m2.Kg-2 Unidade SI: N.m2.Kg-2 Verificação experimental: realizada por Cavendish (1731-1797) com recurso à balança de torção. Peso e a força gravitacional exercida pela Terra Para um corpo sobre ou próximo da superfície da Terra, duas grandezas estreitamente relacionadas são a força gravitacional exercida no corpo pela Terra e o peso do corpo. Estática 2003/04 – Pág. 34 A força gravitacional exercida no corpo pela Terra Quando um corpo se encontra em queda livre, a única força significativa que actua sobre o corpo é a força gravitacional exercida pela Terra. Por exemplo, as forças de resistência do ar são negligíveis, para a maioria dos corpos, dependendo das características do corpo (e.g. pena e pedra). G G G Mas em queda livre, R = ∑ F = Fg e aplicando a 2ª lei de Newton G G G G G F = ma ⇒ Fg = mg onde g é a aceleração de um corpo medida ∑ relativamente a um referencial inercial. A experiência mostra que num determinado local, qualquer objecto em G queda livre tem a mesma aceleração; g é independente da massa do corpo. O peso do corpo G G G G Por definição o peso P de um corpo de massa m é P = mg ' onde g ' é a aceleração de um corpo em queda livre, medida relativamente ao referencial da pessoa que efectua a medição. Isto significa que o peso de um corpo é proporcional à sua massa e depende do sistema de referência no qual se efectua a medição. Em particular, quando o peso de um corpo é medido num sistema de G G G referência inercial, então P = Fg pois g¢ num referencial inercial G coincide com g . Como referido anteriormente, admitimos como aproximação que um referencial solidário com a superfície da Terra é G G um referencial de inércia, a menos que dito em contrário. Assim, P ≈ Fg quando a medição do peso é efectuada num referencial solidário com a Terra. Como exemplo considere o peso de uma pessoa com m = 55kg medido num referencial solidário com a Terra. Como G G G g ¢ @ g = - g ˆj = - 9,8ms -2 ˆj temos P = - (55kg ) 9,8ms -2 ˆj = - (539N ) ˆj ( ) ( onde ĵ se dirige verticalmente para cima. Estática 2003/04 – Pág. 35 ) Comparação entre massa e peso Já vimos que a massa de um corpo é uma propriedade intrínseca a cada corpo, i.e. podemos caracterizar um corpo pela sua massa. Por outro lado, o peso de um corpo envolve a força gravitacional da Terra, portanto é errado considerar o peso de um corpo como sendo uma propriedade intrínseca do corpo. Em geral confunde-se os conceitos de massa e peso, caracterizando em linguagem vulgar o corpo pelo seu peso. Esta confusão é possível pois: a) o sistema de referência utilizado é admitido como solidário com a Terra (sistema inercial); b) o peso do corpo é proporcional à sua massa; G c) num determinalo local g¢ é o mesmo para todos os corpos, pelo que a massa do corpo determina o peso nesse local (variação sobre a superfície da Terra). Interacções fundamentais na natureza Na natureza todas as interacções entre corpos podem exprimir-se à custa de quatro interacções: gravitacional electromagnética (nuclear fraca) nuclear (forte) Estática 2003/04 – Pág. 36 3.6. Aplicações das leis de Newton: algumas forças relevantes 3.6.1. Forças de contacto: força normal e força de atrito Conhecendo o estado de repouso ou de movimento de um corpo podemos determinar as forças exercidas sobre ele. Em particular podemos determinar as características das forças de contacto entre superfícies lisas de dois corpos rígidos. O método envolve a decomposição de uma força de contacto em duas forças, uma paralela à superfície de contacto, e a outra perpendicular, e então cada uma delas é considerada como uma força distinta. A força paralela à superfície é denominada força de atrito, e a força perpendicular denomina-se força normal. 3.6.1.1. Força normal Retomemos a situação do corpo de massa m em repouso sobre uma superfície horizontal. As únicas forças exercidas no corpo são o seu peso e a força de contacto exercida pela superfície. A força exercida pela G G superfície suporta o corpo, mantendo-o em repouso. Como a = 0 , a 2ª G G G G R = F = m a = 0 , portanto, lei de Newton permite-nos escrever que ∑ i G G G G i G FN + P = 0 ⇒ FN = − P ⇒ FN = mg A força de contacto é igual e oposta ao peso do bloco - é a força ou reacção normal. Suponhamos agora que se coloca outro bloco de massa m sobre o corpo original. O peso é agora duplo e, para suportar este bloco composto, a força normal G G F = − P ⇒ FN = 2mg também duplica: N A força normal ajusta-se de modo a impedir o bloco de acelerar perpendicularmente à superfície. Estática 2003/04 – Pág. 37 3.6.1.2. Força de atrito cinético Vejamos agora o caso de um bloco de massa m puxado a velocidade constante ao longo de uma superfície horizontal. Três forças actuam sobre o bloco: G Fa – a força aplicada sobre o bloco; G G P = mg - o peso do bloco; G FC - a força de contacto exercida pela superfície. Neste caso a força de contacto é representada por duas forças: G FK - força de atrito cinético (paralela à superfície e oposta à velocidade); G FN - força normal (perpendicular à superfície). G G G G ⎧⎪∑ Fx = 0 ⎧ FK = Fa ⇒ G ⎨ ⎨ G ⎪⎩∑ Fy = 0 ⎩ FN = mg Novamente, como a = 0 , a 2ª lei de Newton permite-nos escrever que G G G G R =  Fi = ma = 0 , portanto, i Para analisar a relação entre a força normal e a força de atrito cinético, repetimos o procedimento anterior: colocamos outro bloco de massa m sobre o corpo em movimento e determinamos as forças no bloco composto de massa 2m. A força normal exercida pela superfície é agora dupla FN = 2mg e verifica-se que a força aplicada necessária para que o bloco deslize com a mesma velocidade também duplica, assim como a força de atrito cinético, pois FK = Fa . Experiências deste tipo mostram que FK = µ K FN , onde a constante de proporcionalidade µ K é uma grandeza sem dimensões denominada coeficiente de atrito cinético. Note que a equação FK = µ K FN relaciona apenas os módulos das forças, pois estas têm direcções perpendiculares entre si. Estática 2003/04 – Pág. 38 Experimentalmente verifica-se ainda que: • a força de atrito cinético depende da natureza e condição das duas superfícies de contacto. Usualmente 0,1 < m K < 1,5 ; • a força de atrito cinético é praticamente independente da velocidade; • a força de atrito cinético é praticamente independente da área da superfície de contacto. 3.6.1.3. Força de atrito estático Entre dois corpos sem movimento relativo também pode existir uma força de atrito; é a força de atrito estático, Fs. Na figura, a força aplicada ao bloco vai aumentando progressivamente, mas o bloco G G permanece em repouso. Como a = 0 em todos os casos, a força aplicada e a força de atrito estático exercida pela superfície são iguais e opostas. A força de atrito estático máxima, Fs,máx ocorre quando o bloco está na iminência de se deslocar. Experimentalmente mostra-se que FS , max = µ S FN , onde a constante de proporcionalidade µ S é o coeficiente de atrito estático. Analogamente a µ K , o coeficiente µ S depende da natureza e condição das duas superfícies de contacto, e é praticamente independente da área da superfície de contacto. Estática 2003/04 – Pág. 39 3.6.2. Outras forças relevantes 3.6.2.1. Tensão e tracção Corpo suspenso por um fio Duas forças actuam sobre o corpo: G G P = mg - o peso do corpo; G T – a força de tensão – força que o fio exerce sobre o corpo. Corpo puxado, sem/com atrito Forças que actuam sobre o corpo: G G P = mg ; G FN - força de reacção exercida pela superfície (normal à superfície); G Ft – a força de tracção; G G FK , FS - força de atrito (quando considerado). 3.6.2.2. Força elástica Corpo suspenso por uma mola elástica Sobre o corpo actuam: G G P = mg ; G FE – a força elástica 3.6.2.3. Ao Ao +∆ A F2 FE m m • • P P Para pequenas deformações: G FE = K DA K – constante elástica da mola Impulsão Corpo de volume V, em repouso, mergulhado num fluido de massa volúmica ρ. (Lei de Arquimedes) Duas forças actuam sobre o corpo: G G G P = mg ; I – impulsão – resultante das forças que o fluido exerce sobre o corpo. Estática 2003/04 – Pág. 40 G I • G P G I = r gV