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Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
Luís Mota Figueira
Turismo no Ribatejo no período da 1ª República:
breves apontamentos.
Golegã, 09.11.2010
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
Enquadramento & Metodologia
I - Portugal e o fomento do Turismo na 1ª República
II - As fontes documentais e a interpretação contemporânea
III - Pequenos apontamentos na óptica da didáctica do turismo cultural
IV - Sugestões de trabalho (nos domínios autárquico, escolar e empresarial)
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
Portugal e o fomento do Turismo na República
República – nova organização do Estado com princípios de natureza democrática.
Sociedade – desenvolvimento social e progresso económico.
Organizações – articulação dos interesses dos vários actores sociais.
Território nacional – defesa dos ideais nacionalistas.
IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE TURISMO - 1911
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1910
Fonte: http://www.centenariorepublica.pt/escolas/cronologia-1-republica/1910 (quadros cronológicos desde 1910 até 1926)
5 de Out.
1º Governo (5 Out. 1910 a 3 Set.1911, provisório) – Chefiado
por Teófilo Braga do Partido Republicano (PRP). O Presidente
do Ministério tem igualmente funções de Presidente da
República.
8 de Out.
Expulsão das Ordens Religiosas.
12 de Out.
Criação da Guarda Nacional Republicana.
18 de Out.
Abolição dos títulos de nobreza.
22 de Out.
O Brasil e a Argentina reconhecem a República Portuguesa.
Abolição do ensino religioso nas escolas.
3 de Nov.
Aprovação do divórcio.
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N242/N242_master/N242.pdf
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1911
Jan.
10 de Jan.
15 de Jan.
18 de Fev.
14 de Mar.
22 de Mar.
29 de Mar.
20 de Abr.
21 de Ago.
22 de Mai.
28 de Mai.
19 de Jun.
11 de Set.
12 de Set.
5 de Out.
Dez.
31 de Dez.
Vaga de greves em todo o país, com reivindicação de melhores salários e redução dos horários de trabalho. Os mais activos
são: os operários de fábricas de cortiça e conservas do distrito de Setúbal, de têxteis do Porto e Braga, da CUF, no Barreiro; os
camponeses do Alentejo e do Ribatejo; os ferroviários e trabalhadores dos transportes urbanos; os trabalhadores da
Companhia de Gás de Lisboa.
As greves são violentamente reprimidas pela GNR.
Aprovação do descanso semanal obrigatório ao Domingo.
A Carbonária manifesta-se em Lisboa contra o movimento grevista.
Instituição do Registo Civil, encerramento dos registos nas igrejas.
Lei eleitoral. Ao contrário do que fora prometido, a lei não reconhece o direito de voto a todos os adultos portugueses.
Criação das Universidades de Lisboa e do Porto, e criação da Faculdade de Letras na Universidade de Coimbra, em
substituição da Faculdade de Teologia que foi extinta.
Reorganização do ensino primário e criação do ensino oficial infantil e criação das Escolas Normais Superiores para
formação de professores.
Lei de Separação entre o Estado e a Igreja. Continuação das perseguições contra o clero. Os bens da Igreja são
nacionalizados. Conflitos entre o Governo e a Igreja. O Vaticano corta relações com Portugal.
Implantação oficial da República e abolição da Monarquia.
Aprovação da Bandeira Nacional e do Hino Nacional.
Promulgação da Constituição da República.
O escudo passa a ser a moeda oficial, em substituição do real.
Eleições para a Assembleia Nacional Constituinte.
Abertura da Assembleia Constituinte (229 membros).
Os Estados Unidos da América reconhecem a República Portuguesa.
As grandes potências europeias monárquicas: Grã-Bretanha, Espanha, Alemanha, Itália e Áustria-Hungria, reconhecem a
República Portuguesa.
Reforma ortográfica.
1ª Incursão monárquica, em Trás-os-Montes, comandada por Paiva Couceiro.
Recenseamento da população portuguesa: 5 950 056 habitantes no Continente e nas Ilhas - 75% são analfabetos.
Inauguração da Casa Sindical em Lisboa.
Criação da União dos trabalhadores da Região Norte.
http://www.centenariorepublica.pt/escolas/cronologia-1-republica/1910
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1911 - Maio
Iniciativa política
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N274/N274_master/N274.pdf
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1911 - Maio
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N274/N274_master/N274.pdf
Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N274/N274_master/N274.pdf
Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
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Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N274/N274_master/N274.pdf
Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
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Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
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Vida rural (encenada)
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1911 - Maio
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Vida rural (encenada)
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1911 - Maio
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Vida rural (encenada)
Teve influência decisiva
no desenvolvimento do
turismo nacional
Algumas datas....
1914 – início do projecto Estoril
1916 – exploração hoteleira do Palace-Hotel do Buçaco e lançamento da primeira pedra do Casino do Estoril
1918 – classificação das estâncias termais como “Terras de Turismo”
1921 – classificação, em Tomar da Capela de São Lourenço, e das lojas (r/chão), onde estava instalada a Sinagoga.
São classificados 135 lugares turísticos: 47 Termas, 69 Praias, 3 Estâncias climatéricas, 1 Estância de altitude e
repouso, e 15 Estâncias de turismo.
1926 – inauguração do Sanatório do Caramulo
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1911
País rural, rústico e «pitoresco»...
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1912
6 a 8 de Jul.
2ª Incursão monárquica de Paiva Couceiro tenta tomar Valença, mas sem êxito. Tenta depois
entrar em Chaves mas é vencido por um grupo de republicanos que passou à história com a
designação Defensores de Chaves.
Jan.
Continuação das perseguições contra o clero.
Continuação da vaga de greves. Greve geral em Lisboa de apoio aos trabalhadores do Alentejo;
repressão do governo cerca e encerra a Casa Sindical; são presos mais de 620 sindicalistas,
muitos deles enviados para bordo de navios; declaração do estado de sítio no distrito de Lisboa e
suspensão de todas as garantias constitucionais.
21 de Fev.
Fundação do Partido Evolucionista chefiado por António José de Almeida.
25 de Fev.
Fundação do Partido Unionista (Partido União Republicana) chefiado por Brito Camacho.
5 de Mar.
Mai.
16 de Jun.
Projecto de amnistia dos monárquicos presos apresentado pelo Partido Evolucionista de António
José de Almeida. A proposta é recusada.
Reactivação do Centro Académico de Democracia Cristã chefiado por Gonçalves Cerejeira,
Oliveira Salazar e Pacheco de Amorim.
Greve da Carris dura 26 dias.
4º Governo (16 Jun. 1912 a 9 Jan.1913) - Chefiado por Duarte Leite. Inclui 3 membros do Partido
Democrático, 2 membros do Partido Evolucionista e um independente.
10 de Jul.
Portugal participa pela 1ª vez nos Jogos Olímpicos, que se realizaram em Estocolmo (nas
modalidades de corrida e esgrima).
Aprovação da construção de caminhos-de-ferro em Angola e em Moçambique.
8 de Ago.
Fundação de Nova Lisboa (actual Huambo) por Norton de Matos, governador de Angola.
Jul.
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1912
País urbano, cosmopolita
e elegante...
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1913
24 de Jan.
9 de Mar.
5º Governo (9 Jan. 1913 a 9 Fev.1914) - Chefiado por Afonso Costa. Formado exclusivamente por
membros do Partido Democrático.
Fundação da Cruz Vermelha Portuguesa.
Criação da Federação Metalúrgica.
Abr.
Várias tentativas de golpes chefiados por republicanos contra o governo de Afonso Costa.
6 de Abr.
Congressos operários de Operários da Indústria do Calçado e de Trabalhadores Rurais.
9 de Jan.
30 de Jun.
3 de Jul.
7 de Jul.
10 de Jul.
Atentado à bomba sobre o cortejo realizado em Lisboa para comemorar o Dia de Camões provoca 3
mortos e vários feridos.
O Governo encerra a Casa Sindical de Lisboa e manda prender vários sindicalistas acusados de
participação no atentado.
Criação da Faculdade de Direito de Lisboa.
O governo retira o direito de voto aos chefes de família que fossem analfabetos.
Criação do Ministério da Instrução Pública (Ministério da Educação).
Corte de relações com o Vaticano.
13 de Ago.
Acordo entre a Grã-Bretanha e a Alemanha para partilha das colónias portuguesas.
17 de Ago.
23 de Ago.
Corrida de 100 Km para a taça de Portugal em ciclismo, desporto muito popular.
Novo Código Administrativo.
3 de Out.
Fundação das escolas móveis para funcionarem em freguesias onde não houvesse escolas fixas.
20 de Out.
Tentativa de revolução monárquica.
Eleições (suplementares) para o Parlamento. O Partido Democrático vence e consegue a maioria
absoluta na Câmara dos Deputados.
Crise financeira, com encerramento de alguns bancos.
10 de Jun.
15 de Jun.
16 de Nov.
Dez.
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1913
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1914
Continua a vaga de greves nos caminhos-de-ferro e em outros sectores. Os grevistas isolam Lisboa fazendo descarrilar comboios e cortando
linhas telegráficas.
6º Governo (9 Fev. 1914 a 23 Jun. 1914) - Chefiado por Bernardino Machado. Apresenta-se como um governo de reconciliação nacional.
9 de Fev.
Proposta de revisão da lei da separação entre o Estado e a Igreja. Amnistia para os monárquicos.
14 de Mar. Congresso Operário de Tomar. Criação da União Operária Nacional (UON).
28 de Jun. Atentado de Sarajevo - o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do imperador austro-húngaro, é assassinado por revolucionários sérvios.
A Sociedade Nacional das Belas Artes, fundada em 1901, é reconhecida como instituição de utilidade pública por promover a arte e apoiar os
29 de Jun.
artistas.
1 de Ago. A Alemanha declara guerra à Rússia.
A Alemanha declara guerra à França, e invade o Luxemburgo e a Bélgica.
A Grã-Bretanha declara a guerra à Alemanha.
O governo britânico pede ao governo português que não declare neutralidade nem participação na 1ª Guerra Mundial. Assegura que, ao
3 de Ago.
abrigo da aliança anglo-portuguesa, o Reino Unido reconhece o direito de Portugal às colónias africanas, contra as pretensões ou iniciativas da
Alemanha.
Uma multidão junta-se à porta do Banco de Portugal, para trocar as notas por metal.
Início da 1ª Guerra Mundial – (1914-1918)
4 de Ago.
A Rússia intervém a favor da Sérvia.
6 de Ago. A União Operária Nacional toma posição contra a guerra.
A França e a Grã-Bretanha declaram a guerra à Áustria-Hungria.
12 de Ago. O Japão declara a guerra à Alemanha.
Tratado de Comércio e Navegação entre Portugal e a Inglaterra.
Set.
O governo inglês incita o governo português a entrar na 1ª Guerra Mundial, apoiando a Inglaterra e os seus aliados.
18 de Set. Tumultos e assaltos a lojas em Lisboa e no Porto, acusadas de açambarcamento e especulação. Intervenção da força pública.
21 de Out. Movimentos revolucionários monárquicos em Mafra e Bragança insurgem-se contra a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.
O exército português, comandado por Alves Roçadas, defronta-se em Angola com tropas alemãs. Partem para Angola forças militares de
31 de Out.
reforço.
17 de Nov. É proibida a subida ao palco de uma revista, no Teatro da Rua dos Condes, por criticar o exército português.
23 de Nov. O Parlamento aprova a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial ao lado da Inglaterra e dos seus aliados.
18 de Dez. Columbano Bordalo Pinheiro é nomeado Director do Museu de Arte Contemporânea.
19 de Dez. Populações africanas do Sul de Angola revoltam-se contra a presença das forças de combate europeias nos seus territórios.
Jan.
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http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1914/N461/N461_master/N461.pdf
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1915
22 de
Jan.
25 de
Jan.
1 de Fev.
20 de
Fev.
3 de Mar.
14 de
Mar.
20 de
Abr.
29 de
Mai.
13 de
Jun.
18 de
Jun.
1 de Jul.
3 de Jul.
O governo fixa o horário de trabalho dos operários (8 a 10 horas), empregados de escritório (7 horas) e do comércio
(10 horas, com intervalo de 2 horas para almoço).
9º Governo (25 Jan. 1915 a 14 Mai. 1915) – Chefiado por Joaquim Pimenta de Castro. Governo nomeado para
preparar eleições, sem a aprovação do Parlamento, ou seja em ditadura.
Invasão do Ministério do Fomento por um grupo de desempregados.
Publicação da revista Orpheu fundada por Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Santa-Rita.
Assaltos a padarias e tumultos um pouco por todo o país devido ao aumento do preço do pão.
Assaltos a estabelecimentos comerciais em Lisboa e no Porto, acusados de açambarcamento e especulação.
Intervenção da força pública.
Amnistia para todos os presos políticos.
2º Presidente da República - Teófilo Braga. Nomeado Presidente da República interino, devido à demissão de Manuel
de Arriaga. (29 Mai. 1915 a 5 Out. 1915)
O Partido Democrático ganha as eleições legislativas, obtendo a maioria absoluta.
11º Governo (18 Jun.1915 a 29 Nov. 1915) - Chefiado por José de Castro
Nova Lei Eleitoral: os militares passam a ser eleitores, mas os analfabetos continuam a não poder votar.
Afonso Costa salta de um eléctrico, por receio de um atentado bombista, e sofre um traumatismo craniano.
O governo é autorizado a contrair empréstimos para cobrir as despesas com as forças militares enviadas para as
4 de Ago.
colónias.
6 de Ago. 3º Presidente da República - Bernardino Machado (6 de Ago. 1915 a 2 Nov. 1917)
29 de
12º Governo (29 Nov. 1915 a 15 Mar.1916) – Chefiado por Afonso Costa. Restabelecido do traumatismo, forma um
Nov.
governo só com membros do Partido Democrático.
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1915
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1914/N425/N425_master/N425.pdf
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1916
29 de Jan.
17 de Fev.
9 de Mar.
15 de Mar.
16 de Mar.
25 de Mar.
28 de Mar.
9 de Jun.
14 de Jun.
15 de Jun.
7 de Ago.
26 de Out.
13 de Dez.
20 de Dez.
Assaltos a estabelecimentos comerciais em Lisboa, em Évora e no Norte do país.
Confrontos com a Guarda Nacional Republicana e atentados bombistas. Rusgas a bairros operários. Os
presos foram levados para bordo de navios.
A pedido do governo inglês todos os navios inimigos estacionados em portos portugueses são
apreendidos.
A Alemanha declara guerra a Portugal. Portugal, a pedido de Inglaterra tinha apreendido 72 navios
alemães que se encontravam em portos portugueses.
13º Governo (15 Mar. 1916 a 25 Abr.1917) – Chefiado por António José de Almeida.
Afonso Costa cede o seu lugar de presidente do governo a António José de Almeida e constitui-se o
chamado governo da «União Sagrada».
Dissolução pelo governo de organizações operárias: União Operária Nacional, a União de Sindicatos
Operários, e as Federações da Construção Civil e dos Metalúrgicos.
O ministro da Guerra, general Norton de Matos, publica um documento a esclarecer a posição de
Portugal perante a 1ª Guerra Mundial.
Censura prévia de todas as publicações e da correspondência enviada para países estrangeiros e para
as colónias, enquanto durar a guerra.
Dissolução de todas as organizações sindicais que se manifestaram contra a entrada de Portugal na
guerra.
Conferência dos Aliados, em Paris. Portugal é representado por Afonso Costa e Augusto Soares na
Conferencia dos Aliados em Paris. Na conferência decide-se que os territórios ocupados pela Alemanha
na Europa e em África deverão ser restituídos.
O patronato encerra diversas fábricas (lock-out) em Setúbal.
O governo britânico convida formalmente Portugal a tomar parte activa nas operações militares dos
aliados. Constituição do Corpo Expedicionário Português (CEP) comandado pelo general Norton de
Matos.
O Parlamento português aprova a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.
O governo publica legislação, muito contestada pelos agricultores, para evitar a subida do preço dos
produtos agrícolas.
Tentativa revolucionária comandada por Machado Santos contra a participação de Portugal na 1ª
Guerra Mundial fracassa.
O governo francês pede ao governo português que envie tropas para França.
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1916
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1916/N536/N536_master/N536.pdf
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1917
2 de Fev.
26 de Fev.
5 de Mar.
6 de Abr.
7 de Abr.
25 de Abr.
13 de Mai.
19 a 21 de
Mai.
1 de Jul.
7 de Jul.
13 de Jul.
Sett.
10 de Set.
11 de Out.
20 de Out.
7 de Nov.
10 de Nov.
5 de Dez.
11 de Dez.
Contingentes de tropas portuguesas (Corpo Expedicionário Português) começam a chegar a França, para participarem na
guerra das trincheiras e nas frentes de batalha contra os alemães.
Diminuição da iluminação pública de Lisboa, para poupar energia.
Morte de Manuel Arriaga, primeiro presidente da República Portuguesa.
Os Estados Unidos da América declaram a guerra à Alemanha.
Assaltos a vendedores de pão e hortaliças, no Porto.
Criação da sopa dos pobres em Lisboa.
14º Governo (25 Abr. 1917 a 8 Dez. 1917) - Chefiado por Afonso Costa. Formado devido à dissolução do governo da União
Sagrada, provocada pela saída dos evolucionistas.
Primeira aparição em Fátima de Nossa Senhora aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta.
Revolução da Batata: assaltos a mercearias e armazéns em Lisboa e no Porto devido à falta de alimentos, provocada pelo
racionamento. O governo manda reprimir severamente todos os tumultos e declara o estado de sítio em Lisboa e concelhos
limítrofes.
Congresso do Partido Democrático reelege Afonso Costa.
Greve da Construção Civil. Prisão de vários grevistas e confrontos entre tropas e operários provocam várias mortes.
Assaltos a mercearias e tumultos no distrito de Beja. Confrontos com a GNR provocam vários feridos e a morte de duas
mulheres.
Greve dos telégrafos.
Censura aos filmes que apresentem cenas da guerra.
O presidente da República, Bernardino Machado, e o presidente do Ministério, Afonso Costa, visitam as tropas portuguesas
na frente de batalha. Condecoram vários militares.
Fundação do Partido Centrista Republicano, chefiado por Egas Moniz.
Revoluções de «Outubro». Na Rússia, os Bolcheviques (comunistas) tomam o poder.
Repetem-se os assaltos a várias padarias em Lisboa.
Sidónio Pais chefia uma revolução, com o apoio do Partido Unionista.
O presidente do conselho de ministros, Afonso Costa, é preso, o Congresso (Parlamento) é dissolvido e o Presidente da
República, Bernardino Machado é destituído.
Publicação do único número da revista Portugal Futurista, dirigida por Almada Negreiros.
15º Governo (11 Dez.1917 a 14 Dez 1918) - Chefiado por Sidónio Pais
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1917
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1917/N582/N582_master/N582.pdf
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1918
6 de Jan.
10 de Jan.
17 de Jan.
Mar.
11 de Mar.
9 de Abr.
28 de Abr.
8 de Mai.
9 de Mai.
12 de Jul.
14 de Jul.
18 de Jul.
8 de Set.
16 de Out.
29 de Out.
9 de Nov.
11 de Nov.
23 de Nov.
3 de Dez.
11 de Dez.
16 de Dez.
Tentativa de golpe militar organizado por marinheiros da Armada contra o governo de Sidónio Pais fracassa.
As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia passam a ser administradas por comissões da confiança do governo.
Comissão da União Operária Nacional apresenta várias reivindicações ao governo de Sidónio Pais.
Os soldados portugueses que há muito se encontravam na guerra das trincheiras, na frente de batalha em França, estão
exaustos à espera de ser rendidos e regressar a Portugal.
O governo de Sidónio Pais não decide o envio de outros contingentes de militares.
Instituição do sufrágio universal. Reatamento das relações diplomáticas de Portugal com a Santa Sé.
O exército português sofre pesadas baixas na batalha de La Lys.
Eleições legislativas e eleições presidenciais, por sufrágio directo e universal.
Sidónio Pais é o único candidato a Presidente da República e o seu partido recém-criado, Partido Nacional Republicano, é o
único que apresenta listas para o Parlamento.
Os três principais partidos republicanos (Democrático, Evolucionista e Unionista) não concorrem.
A Biblioteca Nacional torna-se a depositária única legal de todas as publicações impressas.
4º Presidente da República - Sidónio Pais (9 Mai. 1918 a 14 Nov.1918)
O ensino primário torna-se responsabilidade do governo.
Empréstimo para construção de escolas de instrução primária gratuita com cantinas.
O exército alemão ataca em direcção a Paris. Batalha do Marne. O exército alemão recua em frente de Paris.
Distribuição de senhas de racionamento e de cartas de consumo. Proibição de comícios contra a carestia de vida
organizados pela União Operária Nacional.
O transporte de um grupo de presos, em Lisboa, provoca um tiroteio, com morte de algumas pessoas. Fica conhecido como
“A Leva da Morte”.
Proclamação da República da Checoslováquia, em Praga.
A Hungria separa-se do Império Austro-Húngaro.
Guilherme II, Imperador alemão, abdica.
Armistício. Final da 1ª Guerra Mundial.
Regressam a Portugal as primeiras tropas do Corpo Expedicionário Português (CEP) que participaram na 1ª Guerra Mundial.
O Parlamento reúne-se para comemorar a assinatura do Armistício mas alguns deputados e senadores criticam duramente
o governo de Sidónio Pais pela sua incapacidade no apoio ao exército português.
Sidónio Pais é assassinado por um sargento do exército, na Estação do Rossio, em Lisboa.
5º Presidente da República - João do Canto e Castro (16 Dez. 1918 a 5 Out. 1919)
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1918
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1919
18 de Jan. Início da Conferência de Paz, de Versalhes. A delegação portuguesa é chefiada por Egas Moniz.
«Monarquia do Norte» - Paiva Couceiro proclama a monarquia no Porto e em Lisboa e dirige uma Junta Governativa do Reino,
19 de Jan.
que declara o estado de sítio em todo o território continental.
27 de Jan. 19º Governo (27 Jan. 1919 a 30 Mar.1919) - Chefiado por José Relvas. Governo multipartidário.
1 de Mar. Aprovação de uma nova lei eleitoral que volta a restringir o direito de voto aos chefes de família que saibam ler e escrever.
Demissão do governo de José Relvas.
27 de Mar.
Greve dos tipógrafos em Lisboa.
7 de Abr. Criação da Polícia de Segurança do Estado e reforço da GNR.
17 de Abr. Lei do arrendamento proíbe o aumento das rendas de casa.
25 de Abr. Início da construção do bairro social do Arco do Cego em Lisboa.
Comemoração do 1.º de Maio pela União dos Sindicatos Operários, com um comício no Parque Eduardo VII em Lisboa, onde
1 de Mai.
participam mais de 30 000 pessoas.
Decreto estabelece horário de trabalho de 8 horas e a semana de 48 horas. A lei foi contestada pelos sindicalistas porque não
7 de Mai.
se aplicava aos trabalhadores rurais, aos empregados de hotel e restaurante e aos criados domésticos.
24 de Mai. Os Fascistas obtêm a maioria absoluta nas eleições em Itália.
20 de Jun. Sai o primeiro número do Avante!, jornal do Partido Comunista.
28 de Jun. A Alemanha assina o Tratado de Versalhes.
Para evitar actos de sabotagem, tais como descarrilamentos, o governo obrigou os grevistas a viajarem num vagão aberto à
2 de Jul.
frente da locomotiva, que ficou conhecido como "vagão fantasma".
31 de Jul. Novas perseguições aos católicos.
18 de Set. Criação da Confederação Geral do Trabalho, durante o Congresso Operário Nacional.
22 de Set. Revisão constitucional concede ao Presidente da República o direito de dissolver o Parlamento.
6º Presidente da República - António José de Almeida (5 Out. 1919 a 5 Out. 1923). Foi o único presidente que concluiu o
mandato.
5 de Out.
Institucionalização da Federação Maximalista Portuguesa que publica o primeiro número de A Bandeira Vermelha, semanário
comunista.
22 de Nov. Congresso do Centro Católico Português, organização apoiada pelo papa.
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1919
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1920
Jan.
8 de Jan.
10 de Jan.
15 de Jan.
21 de Jan.
8 de Mar.
6 de Jun.
19 de Jul.
Prosseguem as greves durante todo o ano (dos Ferroviários, dos funcionários públicos, dos Correios e Telégrafos
construção civil e dos metalúrgicos, trabalhadores dos Arsenais, da Carris) os atentados bombistas e os assaltos a jornais
que nenhum governo consegue controlar.
Surgem as revoltas da fome, tumultos que se propagam a todo o país já sem controlo dos sindicatos.
Sá Cardoso apresenta a demissão do governo.
O presidente da república, António José de Almeida, convida Fernandes Costa, dirigente do partido liberal a formar
governo. Não chega a tomar posse, devido a manifestações dos radicais do partido democrático, conhecidos pelo nome de
«formiga branca».
Fundação da Sociedade das Nações, com sede em Genebra.
Afonso Costa representa Portugal na Sociedade das Nações.
Recondução do anterior governo, dirigido por Sá Cardoso, dominado pela ala radical do partido democrático.
22º Governo (21 Jan. 1920 a 8 Mar.1920) - Chefiado por Domingos Pereira. Composto de quatro ministros democráticos, 4
liberais e um socialista.
Os governos incapazes de manter a ordem, demitem-se uns atrás dos outros.
António José de Almeida convida sucessivamente várias personalidades a formar governo, mas surgem sempre muitas
dificuldades.
Durante o ano, sucedem-se vários governos de curta duração.
23º Governo (8 Mar. 1920 a 6 Jun.1920) - Chefiado por António Maria Baptista. Constituído por membros do partido
democrático e um ministro liberal.
24º Governo (6 Jun.1920 a 26 Jun.1920) - Chefiado por José Ramos Preto.
26º Governo (19 Jul. 1920 a 20 Nov. 1920) - Chefiado por António Granjo. Formado por democráticos, populares e
socialistas, com oposição dos liberais e dos reconstituintes.
26 de Jun. 25º Governo (26 Jun.1920 a 19 Jul. 1920) - Chefiado por António Maria da Silva.
20 de Nov. 27º Governo (20 Nov. 1920 a 29 Nov. 1920) - Chefiado por Álvaro de Castro.
29 de Dez. 28º Governo (29 Nov. 1920 a 2 Mar.1921) - Chefiado por Liberato Pinto.
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1920
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1921
Jan. 1921
A situação de extrema instabilidade mantém-se.
Durante o ano surgem constantemente golpes e pronunciamentos militares, que têm como consequência sucessivas
demissões de governo, seguidas de formação de outros governos igualmente de curta duração.
Jan.
4 de Jan.
27 de Jan.
2 de Mar.
22 de Mar.
6 de Mar.
6 de Abr.
23 de Mai.
17 de Jun.
18 de Jun.
10 de Jul.
14 de Ago.
30 de Ago.
19 de Out.
5 de Nov.
16 de Dez.
Uma delegação da Associação Industrial Portuguesa, liderada pelo empresário Alfredo da Silva, apoia o governo de Liberato
Pinto, mas não evita que também ele se demita.
As bases do programa do partido Comunista são publicadas no jornal sindicalista "A Batalha" (da Confederação Geral do
Trabalho).
29º Governo (2 Mar. 1921 a 23 Mai. 1921) - Chefiado por Bernardino Machado.
Os oficiais de Marinha do Centro de Aviação Marítima, Gago Coutinho, Sacadura Cabral e Bettencourt acompanhados do
mecânico Roger Suberand voam até à ilha da Madeira, utilizando pela primeira vez o sextante.
Fundação do Partido Comunista Português com base na Federação Maximalista Portuguesa.
Chegam a Portugal os corpos de dois soldados desconhecidos, um morto na Europa outro morto em África.
São colocados no átrio do Parlamento para simbolizar a homenagem dos portugueses a todos os soldados mortos na 1ª
Guerra Mundial.
30º Governo (23 Mai. 1921 a 30 Ago. 1921) - Chefiado por Tomé de Barros Queirós.
Sucedem-se protestos de todos os sectores, como o dos comerciantes de Lisboa que encerraram as suas lojas para protestar
contra as greves dos eléctricos, que lhes causavam graves prejuízos.
Reforma do ensino secundário liceal.
Realizam-se eleições legislativas em que os liberais alcançam a vitória.
António de Oliveira Salazar é eleito deputado, pelo Centro Católico.
Comemorações da Batalha de Aljubarrota e homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, que tinha sido beatificado pelo papa.
Regressam os confrontos acerca da questão religiosa, com a realização de um comício anticatólico em Loures.
31º Governo (30 Ago. 1921 a 19 Out. 1921) - Chefiado por António Granjo.
Dá-se o terrível atentado que ficou conhecido como Noite Sangrenta. António Granjo, Machado dos Santos, Carlos da Maia,
Freitas da Silva, Botelho de Vasconcelos, entre outros são assassinados e o assassino de Sidónio Pais é libertado e
homenageado.
32º Governo (19 Out. 1921 a 5 Nov. 1921) - Chefiado por Manuel Maria Coelho
33º Governo (5 Nov. 1921 a 16 Dez. 1921) - Chefiado por Carlos Maia Pinto. Com populares e dissidentes do partido
democrático, politicamente próximos dos golpistas de 19 de Outubro.
34º Governo (16 Dez. 1921 a 6 Fev. 1922) - Chefiado por Francisco Cunha Leal. Com representantes de todos os partidos.
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1921
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1922
29 de Jan.
Eleições legislativas com vitória do Partido Democrático, mas Afonso Costa recusa-se a formar governo.
6 de Fev.
35º Governo (6 Fev.1922 a 30 Nov.1922) - Chefiado por António Maria da Silva.
18 de Fev.
Tentativa de golpe de estado radical. O Governo instala-se em Caxias e o Presidente em Cascais.
28 de Abr.
1ª Travessia aérea do Atlântico Sul . Gago Coutinho e Sacadura Cabral partem de Lisboa pilotando o avião
Lusitânia.
Chegam ao Brasil.
Suspensão de contratação de funcionários públicos, conhecida por Lei do garrote.
29 de Abr.
Congresso do Centro Católico com participação activa de António de Oliveira Salazar.
30 de Mar. a
19 Abr.
Mai.
15 de Jul.
Ago.
Cinco aviões participam num raid aéreo entre Lisboa e Madrid. Apenas o Hercules, tripulado por Paiva Simões e
António Alves conclui a viagem.
O general Gomes da Costa, opositor do regime é enviado em inspecção extraordinária às colónias de Timor e
Macau. Só regressará em Maio de 1924.
O preço do pão continua a provocar grande agitação popular, com assaltos às padarias.
O presidente da república, António José de Almeida, participa nas cerimónias do primeiro centenário da
Independência do Brasil.
Dez.
36º Governo (30 Nov. 1922 a 7 Dez.1922) - Chefiado por António Maria da Silva - recomposição do governo
anterior.
Portugal participa com vários pavilhões na Exposição Industrial do Rio de Janeiro.
3 de Dez.
Comício no Parque Eduardo VII, contra a nova lei do inquilinato, promovido pela União dos Sindicatos.
7 de Dez.
37º Governo (7 Dez. 1922 a 15 Nov. 1923) - Chefiado por António Maria da Silva - nova recomposição do governo
anterior.
30 de Nov.
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1922
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1923
Jan.
9 de Mar.
29 de
Mar.
Mai.
7 de Jul.
Crise financeira grave. Falência de cinco bancos.
Portugal procura obter um empréstimo junto da Sociedade das Nações mas as negociações são interrompidas sem sucesso.
O aviador brasileiro, Santos Dumont, visita Lisboa e é calorosamente recebido por Gago Coutinho e Sacadura Cabral e por
uma multidão entusiástica.
O governo é autorizado a contrair um empréstimo interno para melhorar a situação financeira do Estado.
Guerra Junqueiro, poeta republicano muito festejado, morre em Lisboa. O túmulo é colocado no Mosteiro dos Jerónimos.
A censura proíbe a exibição de uma peça de teatro de António Ferro.
17 de Jul. Um grupo de que faziam parte Fernando Pessoa, Raul Brandão, António Sérgio, Jaime Cortesão e Aquilino Ribeiro publicam
um protesto.
17 de
Fim do subsídio dado pelo governo ao pão, para manter o preço mais baixo, (pão político) provoca vários protestos.
Ago.
13 de
O general Primo de Rivera assume a direcção do governo espanhol, instaura uma ditadura militar, em Espanha, que dura
Set.
cinco anos (de 1923 a 1928).
5 de Out. 7º Presidente da República - Manuel Teixeira Gomes (5 Out.1923 a 2 Dez. 1925)
9 de Nov. Adolf Hitler tenta em Munique um golpe de estado que falha.
10/12 de
Aniversário da Revolução russa de 1917. O Partido Comunista realiza o primeiro Congresso.
Nov.
Demissão do governo.
15 de
Afonso Costa é novamente convidado para formar governo mas não aceita.
Nov.
38º Governo (15 Nov. 1923. a 18 Dez. 1923) - Chefiado por António Ginestal Machado.
Num Congresso das Associações Comerciais e Industriais, Salazar apresenta uma comunicação em que defende uma política
1 de Dez.
de contenção das despesas.
10 de
Movimento revolucionário radical contra o governo, os chefes da revolta são presos, mas o governo pede a demissão.
Dez.
15 de
Reaparecimento do jornal Novidades, da Igreja católica.
Dez.
18 de
39º Governo (18 Dez 1923 a 6 Jul. 1924) - Chefiado por Álvaro de Castro, dissidente do Partido Nacionalista.
Dez.
António Sérgio é escolhido para Ministro da Instrução Pública.
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1923
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1924
28 de Jan.
Teófilo Braga, o primeiro Presidente da República eleito, morre em Lisboa.
17 a 22 de
Fev
Greves e manifestações contra o aumento do custo de vida, com tumultos e atentados, acabam numa tentativa de
invasão do Parlamento.
15 de Mar.
O governo consegue obter um empréstimo bancário em Londres.
2 de Abr.
Raid aéreo Lisboa - Macau, pelos aviadores Brito Pais e Sarmento Beires, no avião Pátria.
30 de Mai.
Revolta de oficiais da Aeronáutica Militar.
3 de Jun.
Primeira Festa da Raça, para celebrar a Nação portuguesa durante uma semana e acabando no dia 10 de Junho, dia de
Camões.
6 de Jul.
Nova queda de governo. Afonso Costa volta a recusar constituir governo.
40º Governo (6 Julho 1924 a 22 Nov. 1924) - Chefiado por Alfredo Rodrigues Gaspar, do partido Democrático.
Ago.
Vários golpes com tentativa de tomada de poder, organizado por radicais e por comunistas, fracassam. Continuam
também os tumultos de rua.
3 de Set.
Os impostos são agravados.
7 de Nov.
Proibição pela polícia de uma manifestação para comemorar o 7º aniversário da revolução russa.
O avião em que Sacadura Cabral viajava, vindo da Holanda, desaparece no Mar do Norte.
19 de Nov.
Conflitos no seio do Partido Democrático provocam a queda do governo.
22 de Nov.
41º Governo (22 Nov. 1924 a 15 Fev. 1925) - Chefiado por José Domingues dos Santos, formado por membros do
Partido Democrático.
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
1924
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1925
Jan.
2 de Jan.
15 de Fev.
1 de Mar.
5 de Mar.
16 de Mar.
2 de Abr.
15 de Mai.
28 de Mai.
3 de Jun.
17 de Jun.
30 de Jun.
1 de Jul.
1 de Ago.
Set.
8 de Nov.
22 de Nov.
10 de Dez.
11 de Dez.
17 de Dez.
Lançamento da primeira pedra do monumento a Vasco da Gama, na Praça do Império em Lisboa.
Portugal reconhece a Rússia Soviética.
42º Governo (15 Fev. 1925 a 1 Jul. 1925) - Chefiado por Vitorino Guimarães.
Primeiras emissões de rádio em Portugal.
Tentativa de golpe militar monárquico, ocupação do Quartel-general de Lisboa.
Celebração do 1.º centenário do nascimento de Camilo Castelo Branco, com o descerramento de um busto do escritor
numa rua do Porto.
Raid aéreo entre Lisboa e a Guiné, realizado pelos aviadores Pinheiro Correia, Sérgio da Silva e António Gouveia.
Atentado a tiro contra o comandante da polícia Ferreira do Amaral, organizado pela Legião Vermelha, organização
ligada ao PCP.
Morte de João Chagas.
Greve geral de protesto contra as deportações de presos sem julgamento.
O governo aprova a fundação do Banco de Angola e Metrópole por Alves dos Reis.
Uma sessão de debate no Parlamento que dura 19 horas leva à queda do governo.
43º Governo (1 Jul. 1925 a 1 Ago. 1925) - Chefiado por António Maria da Silva.
44º Governo (1 Ago. 1926 a 17 Nov.1926) - Chefiado por Domingos Leite Pereira
Os acusados de organização de vários golpes revolucionários são julgados, mas acabam absolvidos.
Eleições legislativas, com vitória do Partido Democrático.
Manifestação contra as deportações de dirigentes sindicais organizada pela Confederação Geral do Trabalho.
Alves dos Reis, director do Banco Angola e Metrópole, é preso por falsificação de notas.
O Presidente da República Teixeira Gomes renúncia ao cargo.
8º Presidente da República - Bernardino Machado. (11 Dez. 1925 a 31 Mai. 1926)
45º Governo (17 Nov.1925 a 30 Mai. 1926) - Chefiado por António Maria da Silva - último governo da 1.ª República.
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1925
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1926
18 de Abr.
Tentativa de golpe militar dirigida pelo general Sinel de Cordes, com o apoio de quase toda a guarnição de Lisboa. O
golpe foi vencido, após alguns combates. É declarado o estado de sítio em todo o país.
1 de Fev.
Greve de estudantes contra medidas do governo.
Revolta da Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas, dirigida pelos radicais Martins Júnior e alferes Lacerda de
Almeida. Depois da prisão dos oficiais, o regimento comandado pelos sargentos dirigiu-se para Almada, ocupou o
forte e disparou sobre Lisboa.
8 de Mar.
Afonso Costa é eleito presidente da Assembleia extraordinária da Sociedade das Nações.
Lançamento da primeira pedra do monumento ao Marquês de Pombal na Rotunda, em Lisboa.
28 de Mai. Golpe de Estado militar dirigido pelo general Gomes da Costa e por Mendes Cabeçadas.
29 de Mai.
António Maria da Silva apresenta a demissão do seu governo.
A guarnição de Lisboa adere ao golpe de Gomes da Costa.
30 de Mai. Mendes Cabeçadas forma governo, por convite de Bernardino Machado.
31 de Mai.
O Congresso da República é encerrado por ordem do ministério da Guerra.
Bernardino Machado apresenta a sua demissão da presidência da república.
3 de Jun.
Mendes Cabeçadas passa a governar em ditadura, pois forma governo sem nomeação pelo Presidente da República e
sem o Parlamento estar reunido. A Ditadura prolongar-se-á até ao 25 de Abril de 1974.
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea: breve incursão pela Ilustração Portuguesa
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http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1920/N755/N755_master/N755.pdf
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1920/N764/N764_master/N764.pdf
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http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1920/N726/N726_master/N726.pdf
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1921/N784/N784_master/N784.pdf
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1920/N735/N735_master/N735.pdf
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RIBATEJO
“Ribatejo é uma designação tradicional e exclusivamente histórica. Os seus
limites são indecisos e em parte convencionais; não correspondem a um
quadro geológico bem definido nem a um compartimento geográfico distinto
dos terrenos contíguos.”
DIONÍSIO, Sant’Ana (Apres.), (1983), Guia de Portugal, vol.II, Estremadura, Alentejo, Algarve, Texto integral que reproduz a 1ª edição publicada pela Biblioteca Nacional de
Lisboa em 1927, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp.321-331.
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N260/N260_master/N260.pdf
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1920/N755/N755_master/N755.pdf
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1927
2 páginas dedicadas à Golegã
DIONÍSIO, Sant’Ana (Apres.), (1983), Guia de Portugal, vol.II, Estremadura, Alentejo, Algarve, Texto integral que reproduz a 1ª edição publicada pela Biblioteca nacional de
Lisboa em 1927, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp.376-377.
Luís Mota Figueira - Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos. Golegã, 09.11.2010
“Os campos da Golegã são afamados pela sua riqueza e pela beleza característica
das suas vastas planícies argilosas, que se estendem por um compr. De 25 e uma
larg. de 8 km., muito viçosas no tempo dos pastos e do primeiro desenvolvimento dos
cereais.” in Guia de Portugal, op., cit., p.376.
Campos
Riqueza natural da paisagem
Golegã (imagem)
Beleza característica
Recursos agrícolas excelentes
Produção de pastos e cereais.
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea
“Olivais, vinhas, milharais, hortejos, searas de trigo e magníficas pastagens.” in Guia
de Portugal, op., cit., p.376.
Olivais
Vinhas
Milho
Golegã (ruralidade)
Hortas
Trigo
Pastagens
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea
“Criação de gado bovino e cavalar.” in Guia de Portugal, op., cit., p.376.
Gado bovino
Golegã (pecuária)
Gado cavalar
Outros
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea
“Aqui e ali espelhos de água, e nas margens dos ribeiros cortinas de salgueiros e de
choupos.” in Guia de Portugal, op., cit., p.376.
Alvercas
Golegã (paisagem)
Valados e ribeiros
Salgueiros e choupos
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea
“A riqueza principal é constituída pelo olivedo (1) e pela seara: o azeite da Golegã
tem fama.” in Guia de Portugal, op., cit., p.376.
(1) Merecem sobretudo menção os olivais do Espragal, que cobrem a extensão de
alguns quilómetros.
Azeite (imagem de excelência)
Golegã (produção agrícola)
Cereais
Factor DIFERENCIAÇÃO - como reabilitar a «fama» antiga? Que tipo de
resgate empresarial será possível, seguindo a espessura da história local?
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As fontes documentais e a interpretação contemporânea
“Na vila merece referência a igreja matriz (mon. Nac.), manuelina, dos princípios do
séc. XVI.” in Guia de Portugal, op., cit., p.376.
Golegã (atractivos artísticos)
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
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Pequenos apontamentos na óptica da didáctica do turismo cultural
Sector político
Decisão instruída com factos e “modos de ver”
Sector administrativo
Importância
do conhecimento histórico
sobre
a
Golegã
(território-população-organizações)
Sector educacional
Sector social
Sector empresarial
Gestão organizada
adequado
com
conhecimento
técnico
Aprendizagem dos valores do território e cultura
locais
Organização social, identidade e autenticidade
Operacionalização de conteúdos e geração de riqueza
no sector turístico (cadeia de valor do turismo).
O conhecimento adquirido melhora o desempenho actual e futuro (valor operacional da História).
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Sugestões de continuidade de trabalho (nos domínios autárquico, escolar e
empresarial)
iniciativa CESPOGA - desde 2006
1. Investigação orientada: melhor conhecimento sobre a realidade territorial da
Golegã
(arqueologia;geologia;arte;artes
e
ofícios;antropologia
cultural;economia;etc.)
(contrariar o efeito “wikipédia” contrapondo-lhe a investigação estratégica, continuada, com «rosto»)
2. Organização do conhecimento: repositório (Base de Dados) e sua disseminação nas
redes educacional, administrativa, social e empresarial.
(construir a pedagogia cultural usando o património e a realidade “diferenciadora” - autenticidade)
3. Incentivo à convergência entre os vários Actores territoriais, em ordem a :
estruturar a Oferta turística local com vantagem regional; fomentar e criar a Procura;
definir as Acções para melhorar continuamente a imagem da Golegã.
(realizar a economia local fortalecendo a iniciativa e sua ligação à envolvente externa)
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Conclusão
Posto de Turismo - Golegã
Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos.
Criação de novo conhecimento revelado por fontes da época (1910-1926)
Imagem do País rural e País urbano como inspiradores para acções no nosso tempo
Reconhecimento do papel da História e da «Apresentação-Interpretação» na valorização de
destinos turísticos
Consciencialização da qualidade da intervenção do Estudo Orientado como instrumento ao
serviço das estratégias de diferenciação (competitividade regional).
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Turismo no Ribatejo no período da 1ª República: breves apontamentos.
Obrigado
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