PROBLEMAS AMBIENTAIS AGRAVADOS PELA POLUIÇÃO

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PROBLEMAS AMBIENTAIS AGRAVADOS PELA POLUIÇÃO
Figura 1 – Derretimento das geleiras devido ao aquecimento da Terra
Fonte: Instituto Akatu
CONTEÚDOS

Efeito estufa e aquecimento global

Buraco na camada de ozônio

Inversão térmica

Chuva ácida
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Radiação solar e os problemas ambientais
A radiação solar, também chamada luz branca, é uma mistura de vários tipos de
radiações como, por exemplo, raios gama, raios X, raios ultravioleta, radiação vísivel,
raios infravermelhos etc. Com exceção da radiação visível, as outras são invisíveis aos
nossos olhos, embora existam intrumentos que possam detectá-las.
As radiações emitidas pelo Sol chegam à Terra como ondas, semelhantes àquelas que
se formam quando se joga uma pedra num lago. As ondas emitidas pelo Sol têm
energias diferentes e, também, diferentes comprimentos. Os raios gama e os raios X
têm comprimentos de onda mais curtos e são mais energéticos. Quanto menor o
comprimento de onda, maior é a energia.
Figura 2 – Radiação solar
Fone: Novo Telecurso de Química
O que acontece com a radiação emitida pelo Sol?
Uma parte da radiação solar é absorvida por gases da atmosfera e outra parte é refletida
também por esses gases. Finalmente, uma terceira parte atinge a superfície da Terra. A
radiação que atinge a superfície da Terra é formada de radiação visível e ultravioleta.
Uma parte dela é absorvida pelos continentes e oceanos. Outra parte é irradiada de volta
para a atmosfera. A radiação absorvida pela Terra aquece a sua superfície. A Terra
passa a irradiar calor sob a forma de radiação infravermelha.
Efeito estuda e Aquecimento global
A radiação infravermelha é energia. Quando esses raios interagem com a matéria, eles
provocam o aumento da vibração dos átomos dentro da molécula, e então, a matéria se
aquece.
Observação
A matéria é formada por várias substâncias. As substâncias, por sua vez, são formadas
pela união de dois ou mais átomos que se ligam, formando as moléculas, que são
conjuntos formados por átomos ligados por atração. Contudo, se chegarem muito perto,
começa a surgir uma força de repulsão entre eles, que age no sentido contrário ao da
atração. Os átomos ficam numa posição tal, que a força de atração se torna igual à força
de repulsão.
Figura 3 – Força de repulsão entre os átomos
Fonte: Fundação Bradesco
Os átomos de uma molécula não ficam parados no espaço. Ficam vibrando, isto é, a
distância entre eles não é fixa: ela aumenta e diminui. É como se os átomos estivessem
presos na ponta de uma mola imaginária.
Figura 4 – Vibração dos átomos em uma molécula
Fonte: Fundação Bradesco
Esse movimento de vibração existe por causa da energia que é dada à molécula. Os
átomos vibram por causa dessa energia. Quanto mais energia se fornece aos átomos,
maior a sua vibração. Quanto maior o movimento de vibração dos átomos, mais quente
fica a matéria.
Basicamente, o efeito estufa consiste na ação dos raios infravermelho sobre as
moléculas dos gases que provocam o efeito estufa. Quando o gás carbônico (CO2), o
vapor de água (H2O) e o metano (CH4) sofrem incidência desses raios, suas moléculas
passam a vibrar mais e se aquecem.
No caso do vapor de água (H2O), quando os raios infravermelhos interagem com a
molécula de água, as duas ligações entre o oxigênio e o hidrogênio passam a vibrar
mais, ficando mais energéticas.
Figura 5 – Estrutura da molécula de água
Fonte: Fundação Bradesco
O metano (CH4) também causa efeito estufa. Sua molécula é formada por um átomo de
carbono (C) ligado a 4 átomos de hidrogênio (H). Os átomos de H são ligados ao C da
seguinte forma (visão no plano, em duas dimensões):
Figura 6 – Estrutura da molécula do metano
Fonte: Fundação Bradesco
As quatro ligações que unem os átomos de carbono e hidrogênio (C  H) absorvem os
raios infravermelhos e passam a vibrar mais, isto é, ficam mais energéticas, e o gás fica
mais quente.
O metano contribui muito menos para o efeito estufa. Porém, a emissão desse gás,
principalmente, por ovinos e bovinos, preocupa os cientistas. Vale lembrar que o Brasil
já tem aproximadamente 200 milhões de bois, o que supera inclusive, o número de
brasileiros. Assim, a pecuária é uma das maiores fontes de emissão de gás metano para
a atmosfera. O processo de formação do gás ocorre durante o processo digestivo dos
animais ruminantes (bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos), sendo o metano subproduto
deste processo, liberado para a atmosfera através da flatulência e eructação dos
animais.
Em média, estima-se que 6% de todo o alimento consumido pelo gado, no mundo, seja
convertido em gás metano. O metano é cerca de 25 vezes mais potente do que o dióxido
de carbono para causar aquecimentos atmosféricos, contribuindo com 15% do total do
aquecimento global.
O ozônio (O3) também causa o efeito estufa. Esse gás absorve cerca de 2000 vezes
mais calor que o gás carbônico. Contudo, como está presente em quantidade muito
menor, contribui pouco para o efeito estufa.
De todos esses gases que causam o efeito estufa, o gás carbônico é o principal
causador e, por isso, sua emissão deve ser controlada. Contudo, os outros gases não
devem ser esquecidos, inclusive o CFC (o clorofluorcarbono ou clofluorcarboneto).
Curiosidade
O CFC é um composto de que apresenta átomos de carbono e apresenta em sua
estrutura átomos de cloro e flúor também.
O CFC, além de causador do efeito estufa, pode causar um outro problema: o buraco
na camada de ozônio.
Ainda sobre o efeito estufa, esse é um fenômeno natural e muito importante para os
seres vivos, pois mantém a temperatura média ideal do planeta, permitindo a existência
de vida.
Porém, nos últimos anos, observa-se alterações climáticas drásticas, e os cientistas têm
atribuído isso às atividades humanas que aumentam a emissão de gases que provocam
o efeito estufa. A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento
global, que foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos,
no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não
podendo mais ser negada.
Observe o gráfico que apresenta a tendência do aumento da temperatura do planeta
desde 1880. Os valores iniciais são menos precisos devido à falta de meios sofisticados
de medição. Os valores recentes são mais precisos, pois adotam tecnologias que
utilizam satélites para medir a temperatura.
Figura 7 – Tendência de aumento da temperatura no planeta
Fonte: Química ambiental
Além do aumento da temperatura global, veja outros fatos motivados pelo aquecimento
global:

Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte
de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas.
Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de
países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as
regiões desérticas do planeta Terra.

Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que
ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de
catástrofes climáticas.

Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor.
No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor,
provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Figura 8 – Urso polar desnutrido
Fonte: Kerstin Langenberger
Buraco na camada de ozônio
Como dito, o CFC além de causar o efeito estufa, colabora para outro problema
ambiental, o buraco na camada de ozônio.
O ozônio (O3) é um exemplo de substância que pode ser poluente ou benéfica.
Perto da superfície da Terra, no ar que respiramos, o ozônio é poluente, causa dor de
garganta, irritação nos brônquios, tosse e fadiga.
A estratosfera, região mais alta conhecida como camada de ozônio, é rica nessa
substância e muito importante para nós, pois absorve radiação ultravioleta (UV). O
ozônio impede que toda a radiação ultravioleta proveniente do Sol, atinja a superfície da
Terra. Essa radiação é mais energética que a infravermelha e, quando uma pessoa se
expõe muito a ela, podem ocorrer queimaduras, envelhecimento prematuro da pele,
câncer e catarata. Contudo, a radiação ultravioleta também apresenta vantagem: por
exemplo, ela promove a formação de vitamina D em nossa pele.
A formação da camada de ozônio, há 400 milhões de anos, foi crucial para o
desenvolvimento da vida na Terra. Situada na estratosfera, entre 20 e 35 quilômetros
de altitude, essa camada tem cerca de 15 quilômetros de espessura e funciona como
uma espécie de escudo do planeta, impedindo a passagem de parte da radiação
ultravioleta emitida pelo Sol.
Figura 9 – Camada de ozônio e incidência de raios UV
Fonte: Só Biologia
Como dito, a camada de ozônio tem como principal ameaça o clorofluorcarbono (CFC),
que destrói essa camada, provocando o buraco na camada de ozônio. Os gases CFC
(clorofluorcarbonetos) – eram utilizados como refrigerantes e gás propulsor de aerossóis
– foram proscritos pelo Protocolo de Montreal de 1987, mas ainda podem permanecer
na atmosfera durante muitos anos. A região mais afetada pela destruição da camada de
ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a
metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse
fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros
quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta.
Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível;
de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores
que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que poderá
acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
Curiosidade
O ozônio (O3) é usado para várias finalidades: esterilizar a água, tornando-a potável; em
processos de lavagem e desinfecção de frutas, verduras e carnes; no tratamento de
lixívia e chorume; é usado em lavanderias industriais; em processos de branqueamento
de papel; em limpeza de piscinas; apresenta uso odontológico e medicinal.
Inversão térmica
Um fenômeno interessante na atmosfera é o da inversão térmica. Esse fenômeno é
natural existe com ou sem a participação do homem.
Observação
Para entender como funciona a inversão térmica, é preciso considerar uma premissa
básica sobre a transferência de calor por convecção: o ar quente é mais leve que o ar
frio, portanto, o ar quente tende a subir e o ar frio tende sempre a descer.
Para entender um pouco mais sobre a propagação do calor por convecção assista ao
vídeo “Propagação de calor por convecção”. O material está disponível na Biblioteca
Digital do Portal EJ@, na área de Ciências da Natureza, nas indicações de vídeos.
A radiação solar aquece a superfície do solo e este, por sua vez, aquece o ar que o
cerca. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, ele sobe e o ar frio, mais denso,
desce. Esse ar frio que toca a superfície do solo, recebe o calor dele, esquenta-se, fica
menos denso e sobe, dando lugar a um novo movimento descendente de ar frio. E o
ciclo se repete. O normal, portanto, é que se tenha ar quente numa camada próxima ao
solo, ar frio numa camada logo acima desta e ar ainda mais frio em camadas mais altas,
porém em constantes trocas por correntes de convecção. Essa situação normal do ar
colabora com a dispersão da poluição local.
Figura 10 – Cidade do México sem inversão térmica
Fonte: Escola Kids
Condições desfavoráveis podem provocar uma alteração na disposição das camadas
na atmosfera. Geralmente, no inverno, pode ocorrer um rápido resfriamento do solo ou
um rápido aquecimento das camadas atmosféricas superiores. Quando isso ocorre, o
ar quente fica por cima da camada de ar frio e passa a funcionar como um bloqueio, não
permitindo os movimentos verticais de convecção: o ar frio próximo ao solo não sobe
por ser mais denso, e o ar quente que está por cima não desce por ser menos denso.
Nas grandes cidades, esse fenômeno dificulta a dispersão dos poluentes emitidos pelas
fábricas e pelos carros, fazendo com que esses permaneçam “parados”. A cidade fica
envolta numa “neblina” e, consequentemente, a concentração de substâncias tóxicas
aumenta muito, tornando o ar mais impuro e causando inúmeros problemas
respiratórios.
Figura 11 – Cidade do México com inversão térmica
Fonte: Escola Kids
Esse fenômeno é comum no inverno de grandes metrópoles do mundo inteiro, sendo
agravado, nos últimos tempos, pela elevada concentração de poluentes tóxicos
despejados na atmosfera diariamente. Os problemas respiratórios se agravam nesse
período e portadores de doenças como asma, bronquite e enfisema pulmonar tendem
a sofrer mais com esse problema. Além disso, a ausência da circulação do ar somada
à grande concentração de pessoas nas cidades também contribui para a difusão de
vírus e doenças contagiosas.
Em virtude dessas questões, é muito importante que o ser humano condicione a sua
vivência no sentido de emitir uma menor quantidade de poluição na atmosfera, pois, nas
grandes cidades, esse problema pode ser facilmente sentido e as consequências podem
ser graves.
Chuva ácida
A chuva ácida, provocada pelo ácido sulfúrico (H2SO4) e nítrico (HNO3), principalmente,
é outra consequência da poluição atmosférica.
E como esses ácidos se formam na atmosfera? A gasolina e o óleo diesel queimados
por automóveis, ônibus e caminhões, além do óleo combustível queimado nas fábricas,
contêm enxofre. Quando o enxofre se queima, forma-se dióxido de enxofre (SO2). Esse
dióxido de enxofre (SO2) sai dos escapamentos e das chaminés e vai para a atmosfera.
Lá, ele é transformado em trióxido de enxofre (SO3) e reage com o vapor d’água do ar,
formando ácido sulfúrico (H2SO4). Temos, então, o primeiro componente da chuva
ácida.
Durante a queima da gasolina no motor do carro, não entra oxigênio puro; entra ar, que
é uma mistura de oxigênio e nitrogênio. O nitrogênio é muito estável, o que significa que
ele reage com dificuldade. Normalmente, ele não reage. Porém, no motor de um carro,
ou melhor, dentro do cilindro do motor, a temperatura e a pressão são muito altas. Com
isso, o nitrogênio reage com oxigênio, formando monóxido de nitrogênio (NO).
É esse gás que sai do escapamento do carro e vai para a atmosfera. Algumas indústrias
também lançam monóxido de nitrogênio no ar. Em temperaturas mais baixas, o
monóxido de nitrogênio se transforma em dióxido de nitrogênio (NO2) e reage com o
vapor d’água do ar, formando ácido nítrico (HNO3). Temos então, o segundo
componente da chuva ácida.
A chuva ácida tem o mesmo aspecto e gosto da água normal. Os danos causados às
pessoas não são diretos. Quando chove, a água da chuva ácida atinge o solo, podendo
prejudicar o crescimento das árvores em uma floresta, a acidificação do solo pode
prejudicar a agricultura. A chuva ácida também ataca prédios e monumentos,
principalmente os de mármore.
Figura 12 – Principais efeitos da chuva ácida
Fonte: Mundo educação
Ouça o podcast “Chuva ácida... Será que a água da chuva vai corroer tudo?”. Neste
programa de áudio, apresenta-se como se forma a chuva ácida e quais são as
consequências para as pessoas. Vale a pensa ouvir e está disponível no Portal EJ@,
na Biblioteca Digital, na área de Ciências da Natureza/Ciências da Natureza II, em
Podcast!
Os problemas ambientais abordados vêm se agravando nos últimos anos e são
consequências diretas do aumento da emissão de poluentes no ar atmosférico. Isso
mostra que as atividades humanas e industriais precisam ser repensadas, no sentido
de colaborar para o controle e diminuição de emissão de gases poluentes.
Repense em suas ações, como uma primeira forma de colaborar para a manutenção do
planeta e garantir que as próximas gerações tenham recursos para sua existência.
ATIVIDADES
1. Analise as afirmações e classifique-as em verdadeiro (V) ou falso (F).
a)
(
)
A luz visível é uma mistura de vários tipos de radiações, como por
exemplo, o raio X, o raio gama, os raios ultravioletas e a radiação
infravermelha.
b)
(
)
O efeito estufa é um fenômeno natural importante, pois mantém a
temperatura ideal para a existência de vida no planeta.
c)
(
)
Por conta da emissão de dióxido de carbono pelos animais ruminantes, a
atividade pecuária é uma das que mais contribui para o efeito estufa.
d)
(
)
O aquecimento global é a principal evidência de mudança climática nos
últimos tempos.
e)
(
)
O ozônio é importante na região da estratosfera, pois protege a Terra dos
raios infravermelhos.
f)
(
)
A inversão térmica é um fenômeno natural que ocorre, principalmente, no
inverno, dificultando a dispersão dos poluentes.
g)
(
)
A chuva ácida se forma quando a água da chuva dissolve alguns óxidos
emitidos na queima de combustíveis fósseis, como gasolina e óleo diesel.
2. Relacione as causas e/ou consequências aos fenômenos ambientais.
(A)
Aquecimento global
(B)
Buraco na camada de
ozônio
(C)
Inversão térmica
(D)
Chuva ácida
)
Aumento da incidência de raios ultravioleta
que são nocivos, aumentando os índices
de câncer de pele na população.
(
)
Provoca
corrosão
e
destrói
os
monumentos de mármore e, também, de
aço.
(
)
Aumento da temperatura média do planeta,
ocasionando o derretimento das geleiras e
elevação do nível do mar.
)
A camada de ar fria aprisiona os poluentes
nas regiões mais próximas ao solo,
agravando os problemas respiratórios na
população.
(
(
Cruzadinha
A partir da leitura do texto, responda a cruzadinha. Se apresentar alguma dificuldade,
faça uma pesquisa.
Horizontal
5. Movimento que ocorre entre os átomos provocando o aquecimento das moléculas.
7. Protege a Terra dos raios ultravioleta.
8. Um dos ácidos que contribui para a formação da chuva ácida.
10. Presente no ar atmosférico, tornando a água da chuva naturalmente ácida.
11. Região mais afetada pela destruição da camada de ozônio.
Vertical
1. Combustível que libera dióxido de carbono quando sofre combustão.
2. Além do vapor de água, dióxido de carbono e ozônio, também contribuem para o
efeito estufa.
3. Na atmosfera, é um gás poluente que pode causar asfixia.
4. Radiação que provoca câncer de pele.
6. Mistura de vários tipos de radiação.
9. Destrói a camada de ozônio.
LEITURA COMPLEMENTAR
Problemas ambientais se agravam - Relação com o consumo
O aquecimento global e os fenômenos negativos que podem surgir a partir dele estão
bastante relacionados com os hábitos de consumo. Boa parte das emissões de gás
carbônico vem da queima de carvão e combustíveis derivados de petróleo para geração
de energia para indústrias, transportes motorizados e abastecimento de energia elétrica
de casas, atendendo, portanto, ao consumidor. Em países em desenvolvimento como
os latino-americanos e alguns asiáticos, o desmatamento também responde por parcela
considerável de liberação de gás carbônico para a atmosfera. Daí, o poder do
consumidor em contribuir para a reversão desse processo, agindo, de forma consciente,
na compra, uso e descarte de produtos, premiando ou punindo (por meio de escolhas
do que comprar ou não) empresas que tenham a sustentabilidade como princípio e
mobilizando outras pessoas para que atuem da mesma forma.
Teste do consumo consciente: Você sabe como seu poder de consumidor pode
influenciar a sua vida e de todo o planeta?
O Teste do Consumo Consciente do Instituto Akatu responde a essa pergunta. Ele é
uma
ferramenta
que
avalia
o grau
de
consciência de
pessoas
ou
comunidades quando consomem e oferece caminhos para que todos possam se
tornar consumidores mais conscientes, numa jornada em busca do bem-estar para
você, a sociedade e toda a vida no planeta.
Responda ao questionário, disponível no link e descubra que tipo de consumidor você
é! Após a leitura e estudo desse tema, repense seus hábitos e compartilhe com seus
familiares e amigos ações que possam colaborar para a diminuição da emissão de
poluentes no planeta.
http://tcc.akatu.org.br/
INDICAÇÕES
Guia – Doze princípios do consumidor consciente. O acesso digital é pelo link:
http://www.akatu.org.br/Content/Akatu/Arquivos/file/NOV-AKATU-VALEq_4_Fold.pdf
Podcast – Ouça o podcast Efeito estufa, Calorzinho bom. Neste programa, você vai
saber quais são os gases causadores do efeito estufa e outras informações a respeito
deste fenômeno. Não deixe de realizar a atividade que acompanha esse programa de
áudio. Além desse áudio, recomenda-se a audição do programa “Chuva ácida... Será
que a água da chuva vai corroer tudo?”. Neste programa de áudio, apresenta-se como
se forma a chuva ácida e quais são as consequências para as pessoas. Vale a pensa
ouvir e está disponível no Portal EJ@, na Biblioteca Digital, na área de Ciências da
Natureza/Ciências da Natureza II, em Podcast!
Webaula – Aquecimento global. Neste programa, são apresentados as causas e
consequências desse fenômeno.
Tanto o podcast quanto a web aula estão disponíveis na Biblioteca digital do Portal EJ@,
na área de Ciências da Natureza/Ciências da Natureza II.
Sobre a convecção, sugerimos que assistam ao vídeo “Propagação de calor por
convecção”. O material está disponível na Biblioteca Digital do Portal EJ@, na área de
Ciências da Natureza, nas indicações de vídeos.
REFERÊNCIAS
BRASIL ESCOLA. FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. Inversão Térmica.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/inversao-termica.htm>.
Acesso em: 4 fev. 2016. 10h.
ESCOLA KIDS. Inversão Térmica. Disponível em:
<http://escolakids.uol.com.br/inversao-termica.htm>. Acesso em: 4 fev. 2016. 9h50min.
ESCOLA KIDS. Cidade do México com inversão térmica. Disponível em:
<http://escolakids.uol.com.br/inversao-termica.htm>. Acesso em: 4 fev. 2016. 9h50min.
ESCOLA KIDS. Cidade do México sem inversão térmica. Disponível em:
<http://escolakids.uol.com.br/inversao-termica.htm>. Acesso em: 4 fev. 2016. 9h50min.
INSTITUTO AKATU. Derretimento das geleiras devido ao aquecimento da Terra.
Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Temas/Mudancas-Climaticas/Posts/Terrasofre-aquecimento-recorde-nas-ultimas-decadas->. Acesso em: 2 fev. 2016. 9h10min.
INSTITUTO AKATU. Terra sofre aquecimento recorde nas últimas décadas.
Disponível em: < http://www.akatu.org.br/Temas/Mudancas-Climaticas/Posts/Terrasofre-aquecimento-recorde-nas-ultimas-decadas->. Acesso em: 2 fev. 2016. 9h15min.
MUNDO EDUCAÇÃO. Principais efeitos da chuva ácida. Óxidos e chuva ácida.
Jennifer Rocha Vargas Fogaça. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/oxidos-chuva-acida.htm>. Acesso em:
11 fev. 2016. 15h35min.
R7. KERSTIN LANGENBERGER. Urso polar desnutrido. Disponível em:
<http://noticias.r7.com/internacional/fotos/imagem-de-urso-desnutrido-choca-e-alertapara-perigo-do-aquecimento-global-01092015#!/foto/3>. Acesso em: 11 fev. 2016.
10h40min.
MANAHAN E. Stanley. Química ambiental. 9ª edição, Porto Alegre: Bookman, 2013.
SÓ BIOLOGIA. O buraco na camada de ozônio. Disponível em:
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/jornal/noticia3.2.php>. Acesso em: 11 fev.
2016. 10h55min.
SUA PESQUISA. Aquecimento global. Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm>. Acesso em: 5 fev.
2016. 14h15min.
GABARITO
1. a) F. A luz solar é uma mistura de vários tipos de radiações, e a luz visível é uma
dessas radiações.
b) V.
c) F. A preocupação com os ruminantes é por conta da liberação de gás metano e
não do dióxido de carbono.
d) V.
e) F. A camada de ozônio na região da estratosfera protege o planeta dos raios
ultravioleta.
f) V.
g) V.
2. A associação correta é:
Aumento da incidência de raios ultravioleta
(B)
que são nocivos, aumentando os índices de
câncer de pele na população.
(D)
Provoca corrosão e destrói os monumentos
de mármore e, também, de aço.
Aumento da temperatura média do planeta,
(A)
ocasionando o derretimento das geleiras e
elevação do nível do mar.
A camada de ar fria aprisiona os poluentes
(C)
nas
regiões
mais
próximas
ao
solo,
agravando os problemas respiratórios na
população.
Resposta da cruzadinha
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