OFICINAS DE SEXO SEGURO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PREVENÇÃO DO HIV/AIDS Joelma do Socorro Lima Bezerra1; Milla Maria de Carvalho Dias Vieira1; Diélig Teixeira2 1Graduação, 2Especialização Universidade Federal do Pará (UFPA) Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ocasiona a aids, é considerada um importante problema de saúde pública no Brasil. Caracterizada como uma epidemia multifacetada e que aumenta em algumas regiões do país, a exemplo das regiões Norte e Nordeste. No estado do Pará, a infecção é responsável pelo adoecimento e mortalidade de pacientes que acabam descobrindo a aids no momento da internação. Desta forma, vê-se a importância do trabalho de educação em saúde, desenvolvida no hospital. Objetivos: Apresentar parte dos resultados de pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), através da atividade de educação em saúde, denominada aqui de Oficinas de Sexo Seguro. Métodos: As Oficinas eram realizadas na clínica de doenças infecto-parasitárias (DIP) para acompanhantes dos pacientes internados. Elas ocorreram de fevereiro de 2013 a dezembro de 2014 e foram feitas na varanda das enfermarias, com duração aproximada de 60 minutos em média cada uma, mediada por psicólogos ou estagiários de Psicologia. Resultados e Discussão: Foram realizadas, ao longo do Projeto de Pesquisa, 15 oficinas, com média de 10 participantes por oficina. O total de participantes foram de 159, sendo que destes 125 (78,6%) eram mulheres e 34 (21,4%) homens, com idades que variavam entre 18 e 71 anos (média 33 anos), dentre acompanhantes e pacientes da clínica DIP. No que diz respeito a prevenção, desde o início da epidemia ela tem sido fundamental para os programas de controle de aids. Assim, buscamos nas Oficinas de Sexo Seguro tirar possíveis dúvidas acerca do vírus, sua epidemiologia e os determinantes sociais, considerados conhecimentos importantes para a prevenção. Além disso, destacamos como um dos métodos importante para se prevenir da infecção pelo HIV o uso da camisinha. Foram distribuídos ao longo das oficinas desenvolvidas no hospital um total de 752 preservativos femininos e 3.582 masculinos. Conclusão: As atividades de educação em saúde no hospital podem ser vistas como modo de incentivar a participação e autonomia dos usuários na prevenção do HIV e também de promoção da saúde. Anais do V Congresso de Educação em Saúde da Amazônia (COESA), Universidade Federal do Pará – 8 a 11 de novembro de 2016. ISSN 2359-084X.