m Nú 26 ero - Abril a Junho de 2 01 4 Coral Vivo organiza Oficina de Elaboração do PAN Corais Coordenada pelo ICMBio, reunirá 100 especialistas em Arraial d’Ajuda (BA) Copatrocínio 1 Parceiro Patrocínio Oficial EDITORIAL Plano de Ação Nacional para Conservação de Ambientes Coralíneos – PAN CORAIS É grande a preocupação em todo o mundo com a perda de Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica (CDB), em habitats e o declínio de populações de muitas espécies. No sintonia com a Política Nacional da Biodiversidade e com decisão caso dos recifes de coral e ambientes coralíneos, estimativas da 10a Conferência das Partes (COP-10) da CDB, a qual trata sugerem que pelo menos 2/3 de suas áreas em todo o mundo do Plano Estratégico de Biodiversidade 2011-2020 e das Metas estão severamente prejudicadas. Eles estão entre os ecoss- de Aichi de Biodiversidade. O Conselho Nacional da Biodiversi- istemas com maior diversidade biológica e economicamente dade (CONABIO) estabeleceu em 2013 uma meta nacional indi- mais importantes do mundo. Ambientes coralíneos saudáveis cando que “até 2020, o risco de extinção de espécies ameaça- são fonte de alimento, protegem a costa, fornecem ambiente das terá sido reduzido significativamente, tendendo a zero, e para a reprodução e crescimento para muitas espécies eco- sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo nomicamente importantes de peixes, são fontes de emprego maior declínio, terá sido melhorada”. Dentre os instrumentos e renda relacionadas à pesca, ao turismo e ao lazer, e fonte para gestão destas metas, dois estão intimamente relaciona- de substâncias para novos medicamentos. Além disso, pos- dos: as Listas de Espécies Ameaçadas de Extinção; e os Planos suem importância cultural para muitas populações. de Ação Nacionais para Conservação de Espécies Ameaçadas A situação dos recifes decorre especialmente de um de Extinção (PAN). O processo de avaliação e definição das es- acúmulo de estresses locais continuados de origem huma- pécies ameaçadas é técnico e baseado em informações científi- na, especialmente sobrepesca, poluição e ocupação costeira cas disponíveis, sendo revisto periodicamente. A elaboração dos desordenada. Sofrem ainda com mudanças globais que têm PANs, por outro lado, deve ser realizada de forma participativa, sido associadas com a industrialização da sociedade e com incluindo setores governamentais, acadêmicos e da sociedade a queima excessiva de combustíveis fósseis, especialmente civil, podendo ter uma abordagem territorial ou ecossistêmica a elevação da temperatura do mar e sua acidificação. Parte que inclua diversas espécies. da perda de ambientes coralíneos é decorrência de pressões Em 2013, foi celebrada uma parceria entre o Projeto Coral não intencionais. Usuários ou responsáveis pelas mesmas Vivo e a Coordenação de PANs do Instituto Chico Mendes para a não desejam prejudicar os ambientes, pois dependem deles Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para a elaboração do Pla- para seu sustento, compreendem sua importância e/ou apre- no de Ação Nacional para a Conservação dos Ambientes Coralíneos ciam sua beleza. A poluição urbana ou industrial, são prob- – o PAN Corais. Foram realizadas duas reuniões preparatórias e a lemas mais sistêmicos que também afetam outros ambien- Oficina de Elaboração do PAN Corais será realizada de 7 a 11 de tes e a própria população humana do entorno. Considera-se abril de 2014, em Arraial d’Ajuda, Porto Seguro. Para tal, o Pro- que em muitas áreas as pressões estão sendo maiores que a jeto Coral Vivo contará com o patrocínio da Petrobras, por meio capacidade destes ambientes se recuperarem. A diminuição do Programa Petrobras Socioambiental, e copatrocínio do Arraial das pressões locais/regionais é fundamental para que estes d’Ajuda Eco Parque. O evento será realizado com o apoio do Arraial ambientes possam ter chance de sobrevivência frente aos d’Ajuda Eco Resort, através da cessão de espaço em seu Centro estresses globais. de Convenções. Serão definidas as ações de conservação para 20 Por isso, foram celebrados acordos internacionais e es- espécies marinhas ameaçadas e outras 35 serão beneficiadas entre tabelecidas diretrizes nacionais de conservação destes ecos- corais, peixes ósseos, tubarões e raias, estrelas-do-mar e outras. O sistemas. Recentemente, a Portaria 43 do Ministério do Meio PAN atuará em 18 áreas prioritárias desde o Parcel de Manuel Luís, Ambiente (Diário Oficial da União n. 25, seção 1, p. 53-54, de no Maranhão, até o Arvoredo, em Santa Catarina. Também serão 31/01/ 2014) instituiu o Programa Nacional de Conservação considerados os ambientes coralíneos de profundidade. das Espécies Ameaçadas de Extinção – o Pró-Espécies. Ela Será um momento histórico para o movimento de con- regulamenta ações já em andamento no âmbito do MMA para servação e uso sustentável de ambientes coralíneos no Brasil! atendimento de compromissos assumidos pelo Brasil junto à Clovis Castro Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro Coordenador do Coral Vivo FICHA TÉCNICA Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN) Projeto Coral Vivo, uma parceria Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Núcleo de Educação Ambiental/Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro/Ministério do Meio Ambiente (MMA), Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros, Secretaria de Biodiversidade e Florestas/ MMA e Departamento de Geologia/UFRJ. 2 Projeto Coral Vivo – Ano VI, número 26, Abril a Junho de 2014. Editora Responsável: Débora O. Pires. Colaboraram nesta edição: Carem Vilela, Carlos Eduardo Ferreira, Clovis Castro, Cristiano Pereira, Daniel Gnattali Guilherme Dutra, Gustavo Duarte, Henrique dos Santos, Heraldo Carvalho, João Mesquita, José Carlos Seoane, Mercia Ribeiro, Osmar Luiz Jr. e Raquel Peixoto. Rio de Janeiro: Associação Amigos do Museu Nacional, Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão, Rio de Janeiro, CEP 20940-040, telefone (21) 2254-1228. Mail: [email protected] Bahia: Estrada da Balsa km 4,5, Praia de Araçaípe, Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, CEP 45816-000, telefone (73) 3575-2353. Comitê Gestor: Comitê Gestor: Dra. Ana Paula L. Se desejar receber este jornal em versão pdf e outras notícias, cadastre-se no site www.coralPrates, Dr. Clovis B. Castro (Coordenador), Dra. vivo.org.br. Números anteriores disponíveis para download no site. Débora O. Pires, Dra. Maria Teresa Gouveia e Dr. José Carlos Seoane. Equipe Coral Vivo no Rio de Janeiro: Cláudio Almeida, Derek Corrêa, Genivaldo Teixeira, Gustavo Duarte, Mercia Ribeiro, Ruth Saldanha e Sandra Vargens Equipe Coral vivo na Bahia: Adejane Silva, Bruniele Gondim, Bruno Tapagiba, Claudio Oliveira, Cleisiane Gonçalves, Cristiano Pereira, Edinilson Conceição, Gabriele Lopes, Marcia Viana, Márcio da Silva, Matheus Deocleciano, Romário Guedes, Sandra Ratzlaff, Tárcio Mangelli. e Valéria França. Abrolhos: um tesouro marinho ameaçado por Guilherme Dutra Foto: Guilherme Dutra Começamos o ano com o desafio de quebrar a inércia do governo federal para a conservação marinha no nosso país! Para isso, nos últimos meses, a CI-Brasil e a SOS Mata Atlântica, trabalharam no desenvolvimento de uma campanha de comunicação com o intuito de chamar a atenção da sociedade e do governo para a conservação marinha no Brasil, em especial na região dos Abrolhos. Chamada “Adote Abrolhos”, o conceito da campanha foi elaborado pela Agência Africa (como ação pro-bono) e as demais peças desenvolvidas por nossa equipe de comunicação. Como ferramenta de engajamento estamos lançando também uma petição na Avaaz onde pedimos ao governo prioridade para o funcionamento efetivo das unidades de conservação atuais e a retomada do processo de ampliação das áreas marinhas protegidas na região dos Abrolhos. A peça central da campanha é o hotsite adoteabrolhos. Mergulhadores em um recife de coral dos Abrolhos. org.br, onde há espaços reservados para notícias, galerias de fotos, engajamento, apoiadores e parceiros. O sucesso da cam- Saiba mais sobre a campanha: panha depende da colaboração da sociedade civil, que como o Site: http://www.adoteabrolhos.org.br Projeto Coral Vivo estão aderindo e ajudando a divulgá-la. Petição no Avaaz: http://bit.ly/DilmaAjudeASalvarAbrolhos O budião azul (Scarus trispinosus), também conhecido como peixepapagaio, é um dos maiores peixes herbívoros encontrados nos ambientes recifais. Pode atingir 80cm de comprimento e só ocorre no Brasil. Esta espécie, como outros peixes herbívoros, possui papel ecológico importante. Ao raspar a superfície recifal, mordendo até os corais com seu “bico” similar aos dos papagaios, os budiões azuis criam espaços livres e influenciam no crescimento e na distribuição de outros seres que vivem fixos nos recifes. Se por um lado este comportamento e o tamanho avantajado da espécie fazem com que tenha um papel fundamental na bioerosão de recifes de corais, por outro o torna um importante alvo da pesca. Foto: Osmar Luiz Junior Texto adaptado de Carlos Eduardo Ferreira (UFF) Os penatuláceos são octocorais que possuem um pedúnculo que infla e é usado para se ancorarem em fundos inconsolidados, como areia. São suspensívoros, se alimentando de plâncton capturado com seus tentáculos. Os pólipos ficam ao sabor das correstes e estão dispostos na raque, porção do corpo que se alonga verticalmente. O grupo tem como principais predadores os nudibrânquios e alguns equinodermos especializados em se alimentar destes organismos. Em função de viverem nos fundos de areia ou lama, exatamente nas regiões mais exploradas na pesca de arrasto (ou balão), estes organismos podem estar seriamente ameaçados por esta arte de pesca, como ocorre com algumas anêmonas de tubo, que também vivem nesses ambientes. Foto: Projeto Coral Vivo. Texto: Gustavo Duarte 3 PAN Corais: para pensar e conservar áreas e espécies Por Mercia Ribeiro grama Gramma brasiliensis - espécie foco/ Foto: Jonas Leite Sensível e ameaçado, o ambiente marinho brasileiro será beneficiado pelo Plano de Ação Nacional para Conservação dos Ambientes Coralíneos (PAN Corais). A oficina de elaboração irá ocorrer entre os dias 7 e 11 de abril, no Centro de Convenções do Arraial d’Ajuda Eco Resort, no sul da Bahia. Está prevista a presença de 100 participantes, entre chefes de unidades de conservação, pesquisadores de universidades, diretores de entidades ambientais, e lideranças na área de pesca, por exemplo. Organizada pelo Projeto Coral Vivo, que tem o patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental e o copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque, ela terá a coordenação geral do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nessa oficina de elaboração do PAN Corais, serão definidas as ações de conservação para 18 áreas prioritárias desde o Parcel de Manuel Luís, no Maranhão, até o Arvoredo, em Santa Catarina, assim como 20 espécies marinhas ameaçadas, e 35 outras que serão beneficiadas entre corais, peixes, equinodermos e crustáceos. “Iremos reunir pessoas-chave de diferentes esferas para pensar e planejar estrategicamente o que será estrela-do-mar Oreaster reticulatus - espécie foco/ Foto: Heraldo Carvalho sirigado Mycteroperca bonaci - espécie benefi 4 Eucidaris tribuloides - espécie foco/ Foto: Projeto Coral Vivo Cond donzela-azul Microspathodon chrysurus - espécie beneficiada/ Foto: Heraldo Carvalho feito em cada área, com prazos e metas, nesses ambientes de maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul”, pontua o biólogo marinho Clovis Castro, coordenador executivo do PAN Corais e coordenador geral do Projeto Coral Vivo, do Museu Nacional/UFRJ. A ação contará com a supervisão e participação de Fátima Oliveira, da Coordenação de Planos de Ação de Espécies Ameaçadas de Extinção (Copan/ICMBio), e da coordenadora geral do PAN Corais, Roberta Santos, que é também responsável pelo Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Litoral Sudeste e Sul (CEPSul/ICMBio). A Costa do Descobrimento, onde ocorrerá a oficina, abriga ambientes de maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul. Abrolhos, por exemplo, passa por momento de atenção com campanha, apoiada pelo Projeto Coral Vivo, que tem o objetivo de aumentar sua proteção aos danos da exploração comercial desordenada, e está entre as áreas prioritárias do PAN Corais. verme-de-fogo Eurythoe complanata - espécie foco/ Foto: Projeto Coral Vivo cavalo-marinho Hippocampus reidi - espécie beneficiada/ Foto: Heraldo Carvalho eficiada / Foto: Heraldo Carvalho anêmona- gigante dylactis gigantea - espécie foco / Foto: Projeto Coral Vivo 5 Os micro-organismos e os corais por Henrique Fragoso dos Santos e Raquel Silva Peixoto Foto: Cristiano Pereira Coleta de amostras do coral de fogo Millepora alcicornis, para estudos de microbiologia. Nós nunca estamos sozinhos, estamos sempre acompanhados e muito bem acompanhados, por diversos mi- dadas doenças de corais no Recife de Fora, Bahia. Outra linha de pesquisa, ainda desenvolvida pelo cro-organismos essenciais para a nossa sobrevivência. LEMM, é a bioprospecção de novas enzimas de micro-or- Essa relação íntima entre o hospedeiro e a sua micro- ganismos isolados de corais. Até o momento foram encon- biota é ainda maior nos corais, e é este relacionamen- tradas cerca de cinco enzimas diferentes, com possíveis to que vem permitindo a sobrevivência por milhões de aplicações industriais. Todas estas linhas de pesquisas anos desses animais tão primitivos. Nesse contexto o mencionadas têm como objetivo final agregar conhecimen- Laboratório de Ecologia Microbiana Molecular da UFRJ to e valor econômico aos corais na tentativa de minimizar (LEMM) e o Projeto Coral Vivo, somam forças para um sua mortalidade, que traria enormes prejuízos ambientais entendimento mais aprofundado sobre o papel da mi- e sócio-econômicos. crobiota na sobrevivência dos corais. Entre as pesquisas desenvolvidas podemos de- Foto: Henrique F. Santos stacar os estudos de biorremediação de ambiente recifal, onde foram utilizadas bactérias isoladas do próprio coral, com capacidade de degradar petróleo. Essas bactérias foram utilizadas em um experimento realizado na base de pesquisas do Coral Vivo, Bahia, onde foi simulado um derramamento de óleo sobre o coral couveflor Mussismilia harttii. As bactérias foram capazes de degradar 50% do óleo em apenas 10 dias, aumentando assim a sobrevida dos corais. Outro estudo importante é a avaliação dos pos- síveis impactos causados pelas mudanças climáticas. Os primeiros resultados desta pesquisa revelaram que a elevação de temperatura dos oceanos poderá influenciar na ciclagem do nitrogênio em recifes de coral. Ainda 6 na linha de mudanças climáticas, estão sendo estu- Experimento de biorremediação de recife de coral. ABC JOGO DAS LETRAS Os recifes e comunidades coralíneas abrigam uma grande diversidade de plantas e animais. O Brasil possui os únicos recifes de coral de todo o Atlântico Sul e no sul da Bahia estão os maiores e mais ricos recifes do país. Substituindo abaixo cada letra por sua antecedente no alfabeto, você vai descobrir o nome de oito animais que vivem nos recifes de coral. DPSBM __ __ __ __ __ FSNJUBP __ __ __ __ __ __ __ UBSUBSVHB __ __ __ __ __ __ __ __ __ UBSUBSVHB __ __ __ __ __ __ __ __ __ MBHPTUB __ __ __ __ __ __ __ FTQPOKB __ __ __ __ __ __ __ CBEFKP __ __ __ __ __ __ DBXBMP-NBSJOIP __ __ __ __ __ __ - __ __ __ __ __ __ __ FTUFMB-EP-NBS __ __ __ __ __ __ - __ __ - __ __ __ CAÇA PALAVRAS Agora marque no caça palavras os oito animais que você descobriu no jogo acima. RESPOSTAS ! 7 [DPSBM] CORAL [FSNJUBP] ERMITÃO [UBSUBSVHB] TARTARUGA [DBXBMP-NBSJOIP] CAVALO-MARINHO [FTUFMB-EP-NBS] ESTRELA-DO-MAR [MBHPTUB] LAGOSTA [FTQPOKB] ESPONJA [CBEFKP] BADEJO Falésias de Arraial D’Ajuda, Porto Seguro - BA Texto: José Carlos Sicoli Seoane Uma das grandes belezas do Sul da Bahia são as falé- tantes nas regiões extremo sul e nordeste do Estado. sias de Arraial D’Ajuda e Porto Seguro. Elas são consti- Os sedimentos da Formação Barreiras são consid- tuídas por unidades sedimentares da Formação Barrei- erados a última rocha sedimentar do Nordeste do Brasil, ras, uma cobertura sedimentar terrígena continental e formada na história do surgimento do Oceano Atlântico. marinha, depositadas entre 23 e 2,5 milhões de anos Ocorrem, em geral, em cotas de 20 a poucos mais de 200 atrás. A definição das idades certas, do início ao fim de metros de altitude. São compostos por uma sequência de sua deposição, são dificultadas pelo fato de que ess- sedimentos produzidos da erosão de outras rochas, por es sedimentos não contém fósseis. As falésias se dis- sedimentos gerados por rochas compostas predominante- tribuem por uma enorme extensão do litoral brasileiro, mente por silicatos, de origens fluvial e marinha, pouco ou desde a região amazônica até o estado do Rio de Janei- não compactados, de cores variadas, contendo de areias ro, ao longo de mais de 4.000 km do litoral. Na Bahia, finas a grossas, predominando grãos angulosos, argilas a Formação Barreiras pode ser encontrada ao longo cinza-avermelhadas, com matriz caulinítica, que dá o tom de toda a faixa costeira, com ocorrências mais impor- esbranquiçado, como mostrado na foto. Foto: Clovis Castro Falésia da Praia do Taípe, em Arraial d’Ajuda, BA. Seja amigo do Coral e receba nossas notícias. Cadastre-se no site: www.coralvivo.org.br