Professor Cristóvão

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A idade média
Profess0r cristóvão
1
Dez séculos de História
2
476
Alta Idade Média
(séc.V á X)
Baixa Idade Média
Feudalismo (séc. X-XI)
(séc. X á XV)
 Império Bizantino
 Crise do Feudalismo
 Império Árabe (Islã)
 Cruzadas
 Invasões bárbaras
1453
 Renascimento
Comercial e Urbano
 Império Carolíngio (francos)
 Crise do Século XIV e
 Feudalismo
XV (Feudalismo > PréCapitalismo)
 Consolidação da Igreja
Católica Apostólica Romana
3
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 Origem na divisão do Império Romano (Quem?)
 Maior cidade Constantinopla
 Síntese do mundo grego e romano
 Cercada por mar e protegida por enormes muralhas
 Posição geográfica privilegiada favoreceu sua longa duração (395 -1453)
 Cesaropapismo: Submissão da Igreja ao Estado (Imperador = chefe do
Estado, exército e Igreja)
 Justiniano ( 527 – 565)
 Maior governante bizantino
 Código Justiniano
 Inúmeras tentativas de reconquistar todo o território Romano causou
crise financeira que foi acalmada pelo aumento dos impostos
 Revolta de Nika (532): revolta popular contra o aumento dos
impostos, causados por gastos militares
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 Discussões sobre religião eram comuns , fato que contribuiu para o
surgimento de heresias (doutrinas ou idéias que contrariam os
dogmas da religião oficial)
 Monofisismo: Cristo somente com natureza divina
 Iconoclastia: Contra a adoração de imagens de Cristo, Virgem Maria e
de santos
 Em 726, o Imperador Leão III determinou o movimento
iconoclasmo: destruição e proibição de culto as imagens
 Divergências religiosas entre o Império Bizantino e o Papado levaram
ao rompimento das relações entre os dois
 Cisma do Oriente : primeira grande divisão do cristianismo
( Igreja cristã Ortodoxa Grega e Igreja católica apostólica romana)
 Queda em 1453 com a invasão dos turcos otomanos
6
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 Islão = mundo dos crentes
 Monoteístas
 Fundador: Maomé
 Origem: Arábia
 Maomé:
 Origem pobre
 Mercador
 Casou-se com uma viúva que lhe deu estabilidade
 Sincretismo Religioso: Fusão de elementos do cristianismo e judaísmo
 Aos 40 anos teve a primeira visão do arcanjo Gabriel que lhe disse “ há
somente um Deus, Alá, e um só profeta, Maomé”
 Caçado por coraixitas (defensores do politeísmo), Maomé antecipou um
golpe que ia matá-lo fugindo de Meca para Medina (HÉGIRA)
 Início do calendário islâmico 622 d.C.
 Meca já era um centro religioso mesmo antes de Maomé
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 Obrigações dos islâmicos :
 Dar esmola proporcional aos bens
 Jejuar no Ramadã
 Peregrinar uma vez a Meca na vida
 Fazer cinco orações diárias voltadas para Meca
 Mover guerra santa contra os infiéis
 Alcorão : espécie de Bíblia
 Suna: livro que conta a vida de Maomé
 Com a morte de Maomé houve disputas para saber quem seria o herdeiro do
Império Islâmico. Alcorão dizia que só parentes poderiam substituí-lo, mas a
Suna não.
 Divisão dos islâmicos : Sunitas (Suna) x Xiitas (Alcorão)
 Obrigação da Guerra Santa e recompensa do paraíso, fizeram o Islamismo se
expandir por toda Arábia, norte da África e Península Ibérica, cortando o
comércio do mediterrâneo e a ligação Ocidente/Oriente

Pouco comércio + relação Ocidente/Oriente cortada (isolamento da Europa) = ????
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 Bárbaro = todo aquele que vivia fora da fronteira romana e
que não tinha a cultura grego-romana
 Destacaram-se os Germanos (hérulos, suevos, alamanos,
vândalos, lombardos burgúndios, visigodos, ostrogodos,
anglos, saxões, e francos)
 Os diversos reinos não tiveram duração ou importância
histórica, diferenças culturais e a falta de uma estrutura
político-administrativa sólida são semelhanças destes
povos
 Francos foram exceção, construíram o mais poderoso reino
da Europa Ocidental nesta época
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Descendentes de Meroveu
• Clóvis (481-511)

Neto de Meroveu
 Anexou e derrotou vários reinos fundando o reino Franco.
 Se converteu ao cristianismo buscando apoio dos católicos
• Reis Indolentes (511-751) (incompetentes)
• Os sucessores de Clóvis não deram continuidade a sua obra política,
estavam mais interessados em banalidades.
• Poder político estava nas mãos dos majordomus, espécie de prefeito ou
primeiro-ministro do palácio.
 Carlos Martel (714-740)
 Mais importante majordomus, ganhou reconhecimento após vencer os
árabes mulçumanos na BATALHA DE POITIERS (732) detendo o avanço na
Europa
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• Pepino, o Breve (751-768)
 Filho de Carlos Martel



Desfechou um golpe contra o último Rei Merovíngio, dando início a dinastia Carolíngia
O papa Zacarias legitimou o golpe e em troca pediu apoio militar contra invasões dos lombardos
e bizantinos na Itália
Depois da expulsão dos lombardos, Pepino doou parte das terras conquistadas a Igreja
Católica (Patrimônio de São Pedro, origem do Estado do Vaticano)
• Carlos Magno (800-814)
 (filho de Pepino, o Breve)
•
Coroado pelo Papa Leão III como Imperador, renascia por ora o Império Romano.
•
Maior governante da dinastia Carolíngia.
•
Em seu reinado foram fortificadas as bases do feudalismo com distribuições de terras, obrigações
e compromissos (suseranos e vassalos)
• Tratado de Verdun (843)
• Divisão do Império franco em três partes, França ocidental, Lotaríngia e França
Oriental
• Causou enfraquecimento da realeza e fortalecimento da nobres
• Conseqüências do Tratado de Verdun + invasões vikings, árabes e húngaros = ???
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 Decadência do Império Romano somado as invasões bárbaras
resultaram no surgimento de uma nova sociedade, a sociedade feudal.
 Com inúmeras invasões de bárbaros e islâmicos, não era mais seguro
permanecer nas cidades, só era possível se proteger no campo onde
castelos fortificados protegiam os cidadãos.
 Feudalismo surge no século IX com a fragmentação do poder político e
pela organização de comunidades fechadas, auto-suficientes, os feudos
 Invasões contribuíram para o fortalecimento dos chefes guerreiros
locais, em prejuízo dos reis. Assim esses chefes-guerreiros (senhores
feudais) foram ganhando poder, cobravam impostos e em contrapartida deveriam garantir a defesa dos seus servos.
 Feudalismo foi predominante na Europa Ocidental
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 Queda do Império Romano, Invasões Bárbaras e Islâmicas (somente o feudo era
um lugar seguro), descentralização política (divisão do Império Carolíngio) e
diminuição do comércio (Domínio Árabe no Mediterrâneo)
 Fusão de elementos das sociedades germânicas e romanas originaram o
Feudalismo na sua forma clássica
a) ELEMENTOS ROMANOS
 Descentralização administrativa: na decadência do Império os quadros de
poder transferiram-se das cidades em decadência para as villas (unidades agrárias
autônomas).
 Colonato: a decadência do escravismo provocou o surgimento de uma nova forma
de trabalho na qual o pagamento era feito em espécie e trabalhava-se pelo uso da
terra a qual se cultiva, esse sistema será a base da servidão.
b) ELEMENTOS GERMANOS
 Economia agropastoril de subsistência
 Benefício: costume do chefe guerreiro germano de dividir as terras conquistadas
com seus soldados.
 Comitatus: São os elos de fidelidade que unem o chefe guerreiro e seus soldados.
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ECONOMIA
1.
Essencialmente Agrária, não exclusivamente
Tecnologia Rudimentar = Baixa Produtividade
SOCIEDADE
2.
Clero – Oratores
Nobres – Bellatores
Servos – Laboratores

Sr. Feudal (Suserano) – Vassalo

Divisões do Feudo: Manso Senhorial, Manso Servil e Terras Comunais

Obrigações Servis:







Corvéia – Trabalho gratuito no Manso Senhorial (3 – 5 dias)
Talha - Parte da produção entregue ao senhor
Banalidades – taxas pelo uso de ferramentas e instalações do senhor feudal
Albergagem – alojar e alimentar o senhor em suas viagens
Tostão de Pedro – pago à Igreja para manter a capela local
Dízimo – pagamento de dez por cento da produção à Igreja
Formariage – “presente” de casamento para o Nobre (no sul da França a noite nupcial dos servos
poderia ser com o senhor feudal)
RELIGIÃO
3.

Cristianismo
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 Principal instituição medieval
 Foi uma instituição do Império Romano que sobreviveu à sua queda em 476.
 Fatores da consolidação e expansão
 Durante Império Carolíngio (séc. VIII e IX) a Igreja recebeu inúmeros territórios –
Estados papais (Pepino, o breve)
 “Império da Fé” – Sem um poder centralizado durante o feudalismo, a Igreja foi
conquistando mais fiéis e se fortalecendo
 Para merecerem um lugar no paraíso, os fiéis não poderiam pecar, deviam
obedecer os mandamentos divinos e principalmente, deveriam fazer caridades.

 Servos doavam parte da produção à Igreja e os Nobres doavam terras, dinheiro e
protegiam militarmente a Igreja Cristã
 Clero secular (em contato com os fiéis) e Clero Regular (vivem em isolamento –
mosteiros)
 Mosteiros : monopólio da cultura, controlavam o ensino e tinham domínio
sobre as obras escritas
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Ao definir crenças e regras, a Igreja romana passou a
perseguir todos que não seguiam suas doutrinas, aqueles
que não obedecessem a Igreja eram excomungados, ou seja,
estavam mortos para Cristo, não podiam ter relações com
outros cristãos, uma verdadeira morte social
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 Tribunal da Inquisição (1183) – meio de combate ás heresias
 Tabela Heresias
DESPERTADOR
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Forquilha do Herege
SERROTE
GARROTE
24
PÊRA
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 Com o fim das invasões bárbaras e islâmicas voltou a reinar a
segurança e a circulação de mercadorias na Europa
 A partir do séc. X houve um grande crescimento populacional
 A auto-suficiência feudal não era mais capaz de produzir alimentos e
roupas para todos, havia a necessidade de aumento da produção ou
aumento do comércio

Porque não houve um aumento da produção?
 Algumas classes foram marginalizadas (banditismo social) outras
surgiram (burguesia)
 Saída para conter a crise populacional:
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 As Cruzadas foram expedições militares e religiosas que ocorreram
entre os anos de 1096 e 1270 sobre a tutela da Igreja, contra os
infiéis.
 Fatores:
a)
b)
c)
Religioso: combater os infiéis mulçumanos, que segundo o papa Urbano
II (1095) impediam a peregrinação dos cristãos a Jerusalém
Social: acomodar o excedente populacional
Comercial: reabertura do comércio com o Oriente; busca de novas terras
na Península Ibérica e norte da África (Nobres);
 Primeira Cruzada (1096-1099): No concílio de Clermont,
o papa Urbano
II convocou os fiéis para a guerra santa contra o Islão. Tomaram a cruz
branca como símbolo e conquistaram Jerusalém
 Segunda Cruzada (1147-1149): Fracassou
após rompimento entre seus
chefes, Conrado III da Alemanha e Luís VII da França
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
Terceira Cruzada (1189-1192): Cruzada dos reis (Inglaterra, França e Sacro
Império) teve início depois que Saladino (Sultão Árabe) reconquistou
Jerusalém. Foi assinado um acordo de paz que autorizou os cristãos a
peregrinar a Jerusalém

Quarta Cruzada (1202-1204): Convocada contra o Egito, foi financiada pelos
venezianos por interesses comerciais. Conquistaram e saquearam
Constantinopla.

Cruzada das Crianças (ou inocentes) 1212 : cerca de 20 mil jovens queriam
retomar Jerusalém, foram derrotados e escravizados em Alexandria

Quinta Cruzada (1217-1221): Iniciou várias ofensivas no Egito mas ficou isolada
pelas enchentes do Nilo.

Sexta Cruzada (1248-1250): Frederico II reconquistou Jerusalém, Belém e Nazaré.

Sétima Cruzada (1248-1250): Comandada pelo Luís IX da França, seu exercito foi
dizimado pelo tifo. Seu resgate custou 500.000 moedas de ouro.

Reinava a anarquia entre as ordens religiosas,
comerciantes venezianos e genovezes. Foi suspensa depois da morte de
Luis IX em Tunis.
Oitava Cruzada (1270):
30
 Consequências:

 Como movimento militar, as Cruzadas fracassaram, pois não foram capazes de
manter as terras conquistadas.
 No campo social, milhares de nobres desapareceram ou ficaram arruinados,
fato que fortaleceu o poder dos reis (centralização política)
 No plano religioso, a Igreja começou a entrar em decadência, pois a queda dos
nobres feudais desfavorecia o poder da Igreja.
 No âmbito econômico, deram-se as maiores modificações na Europa:
a) Reabertura do Mediterrâneo, fato que possibilitou o renascimento comercial
b) Com o renascimento comercial floresceram novamente as cidades (renascimento
urbano)
c) Deste modo (a+b), a mais notável consequência das Cruzadas foi um golpe no
Feudalismo, acelerando o seu declínio (caminho para o pré-capitalismo)
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 Fatores Condicionantes:
Fim das invasões > segurança fora dos feudos e aumento populacional
Crescimento demográfico > crise do feudalismo e Cruzadas
Consequências da Cruzadas > enfraquecimentos dos nobres, fortalecimento
dos reis, declínio do feudalismo e reconquista do Mediterrâneo,
Reabertura do mar Mediterrâneo > ressurgimento do comércio marítimo
Ocidente/Oriente e terrestre, declínio do feudalismo
Desenvolvimento econômico > gerou acumulação de riqueza, surgimento de
novas classes sociais (burgueses), enfraquecimento dos feudos e
ressurgimento das cidades
”As cidades cresceram em função do comércio, principalmente em áreas
próximas as rotas terrestres e fluviais que cortavam a Europa”
Conclusão 1 : Com o declínio do Feudalismo o comércio ressurgiu.
Conclusão 2: O Renascimento Urbano foi em função do Renascimento
Comercial.
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 Séc. XIII apogeu do renascimento comercial
 Começa a ser valorizada a posse da moeda como novo tipo de riqueza em
contradição a posse de terras (móvel x imóvel)
 As cruzadas dinamizaram o comércio restabelecendo contatos dos
comerciantes italianos (Gênova e Veneza) com o Oriente (Seda, porcelana,
tapetes, perfumes, ervas e especiarias) – Rotas Marítimas do Mediterrâneo
 Já no norte da Europa (Flandres e Novgorod) surgia um enorme comércio de
tecidos (lã) - Rotas Marítimas do Mar do Norte e Báltico
 Rotas terrestres e fluviais ligavam e atravessavam estes pontos. Nos encontros
destas rotas organizavam-se as feiras – onde comerciantes negociavam artigos
de lã, especiarias, madeira, peixes ...
 Importantes centro comercias surgiam ao redor destas feiras, com destaque pra
CHAMPAGNE, na França.
33
34
 A partir do Séc. XI organizaram-se as Guildas (associações de
comerciantes) cuja finalidade era proteger os negócios dos associados
 Na Alemanha formaram-se as Hansas, associações de cidades
comerciais
 No século XIII destacou-se a LIGA DAS DEZESSETE CIDADES que
visava a união das rotas marítimas - sul e norte - com Champagne.
 HANSA TEUTONICA foi a mais poderosa coligação com
aproximadamente 90 cidades (Lubeck)
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 Com o aumento do comércio e decadência dos feudos as cidades foram ganhando
força (Renascimento Urbano em função do Renascimento Comercial)
 O artesanato Urbano ganhou força e surgiram as corporações de ofício (grêmios) que
controlavam e regulamentavam o trabalho artesanal nas oficinas
 Dentro das oficinas havia uma rígida hierarquia:
 Mestre de Ofício: proprietário

Oficial (companheiro): trabalhador assalariado

Aprendiz: nada recebia pelo trabalho a não ser o aprendizado (7 a 12 anos)
 Os burgos floresceram em áreas próximas as rotas terrestres e fluviais, porém
estavam em constantes conflitos com os nobres, pois a eles pertenciam os territórios
e cobrança de impostos
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 Movimentos de libertação:
 CARTAS DE FRANQUIAS (Franquias) : Conjunto de liberdades e direitos
obtidos pelos habitantes de uma cidade junto ao poder local.
 SENHORIOS BURGUESES
 Fortes aliados dos burgueses foram os Reis
 Para os burgueses interessava a unificação política e administrativa, para
facilitarem o comércio.
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FOME, PESTE E GUERRA
 A produção agrícola não atendia as necessidades das recentes cidades e do
crescimento populacional
 Intensas chuvas (1315 a 1317) arrasaram os campos e colheitas e a falta de alimentos
alastrou a fome por toda a Europa.
 A desnutrição e ausência de práticas higiênicas nas cidades, contribuíram para a
disseminação de epidemias.
 Peste Negra foi a mais devastadora, matou quase um terço da população (60
milhões). Transmitida por pulgas e ratos, formam bulbos por todo o corpo.
 Nobres e servos morriam e as plantações ficavam abandonadas, gerando mais fome
 A mortalidade causada pelas chuvas, pela fome e peste negra foi ainda ampliada
pela longa guerra entre os reis de Inglaterra e França
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FOME, PESTE E GUERRA
 Guerra dos Cem Anos (1337/1453) : Surgiu porque o Rei da França Felipe IV
anexou a região de Bordéus que estava sob domínio inglês e também pelo interesse
das duas potências em dominarem a região de Flandres, rica por seu comércio e
produção de tecidos.
 Entre tréguas e batalhas vencidas pelos dois lados, a Guerra do Cem Anos
aumentou as dificuldades da nobreza e a miséria dos servos
 Por fim, um fator fundamental para a quebra das estruturas do sistema feudal foi a
longa série de rebeliões dos servos contra os senhores feudais.

Jacquiere (João-ninguém) movimento camponês ,espontâneo e brutal.
 Comércio de mão única.
 Conclusão: O conjunto de epidemias, guerras e fome, deram o golpe final no
sistema feudal, levando a crise e a ruptura das estruturas do feudalismo, sendo
somente superada no decorrer do século seguinte, com a formação das monarquias
nacionais e transição para o capitalismo.
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 (EEM-SP) O surgimento das universidades medievais
ocorre simultaneamente com o expansionismo
europeu por meio das cruzadas, com o surgimento das
cidades e com a expansão comercial. Como se explica
essa correlação cronológica?
 A expansão comercial e urbana ativou a efervescência
cultural, que arruinaria a cultura monástica
predominante, exigindo novos valores e
conhecimentos, propiciados pelas novas instituições
culturais, as universidade
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 (Unicamp-SP) No século XIII, um teólogo assim condenava a prática da
usura:
"O usurário que adquirir um lucro sem nenhum trabalho e até
dormindo, o que vai contra a palavra de Deus que diz: 'Comerás teu pão
com o suor do teu rosto'. Assim o usurário não vende a seu devedor
nada que lhe pertença, mas apenas o tempo, que pertence a Deus.
Disso não deve tirar nenhum proveito."
(Adaptado de J. Le Goff, A bolsa e a vida. São Paulo: Brasiliense, 1989.)
 a) O que é usura?
b) Por que a Igreja medieval condenava a usura?
 c) Relacione a prática da usura com o desenvolvimento do capitalismo
no final da Idade Média.

a) Usura é um contrato de empréstimo em que o devedor é obrigado a pagar juros.

b) A Igreja condenava o usurário por considerar que ele não produz riqueza ao lucrar com aquilo que
não lhe pertence. A prática da usura estaria, portanto, contrariando o princípio bíblico de que
“ganharás o pão com o suor do seu rosto”.

c) O renascimento comercial e urbano desencadeou o processo de formação do capitalismo. A
dinamização das atividades econômicas foi acompanhada da expansão das atividades de crédito,
inclusive a prática dos empréstimos a juros. A mentalidade ainda fortemente religiosa, ao condenar a
usura, acabava criando obstáculos para o pleno desenvolvimento do capitalismo.
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