Fundação Universidade FederalPág 1 de Mato Grosso do Sul ACIONAMENTOS CA Acionamento Eletrônico de Motores Aula 7 - Acionamento de Motores CA AC Electric Motor Drives Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG – Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia Campo Grande – MS Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 2 ACIONAMENTOS CA Introdução ao acionamento CA Propósito: Controle/ajuste de velocidade e torque do motor CA (indução) Sem o “sistema de acionamento (drive)” o motor de indução é conectador diretamente à rede e opera com velocidade constante • Motor CA 4 polos em 60Hz 1800 rpm menos o escorregamento • Motor CA 2 polos em 60Hz 3600 rpm menos o escorregamento Porque precisamos controlar a velocidade do motor? • Processo requer isso – ex: esteira • Economia de energia – ex: bombeamento de água O acionamento eletrônico permite o controle de velocidade de um motor elétrico através do ajuste na alimentação desse motor Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 3 ACIONAMENTOS CA Exemplo Carga centrífuga do tipo bomba ou ventilador (característica A relação entre o fluxo de ar ou líquido e velocidade é linear Pressão no interior do encanamento ou duto varia com o quadrado da velocidade Prof. Marcio Kimpara TL K . 2 ) Potência necessária para mover o ar ou líquido é proporcional ao cubo da velocidade Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 4 ACIONAMENTOS CA Economia de Energia Por causa dessa relação, variando a velocidade de bombeamento utilizando um conversor eletrônico (drive), é possível reduzir a potência necessária, economizando energia. Por exemplo: Reduzindo a velocidade para 70%, a potência necessária se reduz para 35%. P 3 P ' 0,7 0,343 3 Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 5 ACIONAMENTOS CA Comparando... Acionamento e controle das maquinas CC: • Controle de velocidade relativamente simples • Requer o fornecimento de uma tensão CC variável (pode ser obtida a partir de choppers ou retificadores controlados) • Desacoplamento inerente entre fluxo e conjugado – boa dinâmica • Conversores controladores de tensão simples e baratos • Máquinas CC são relativamente caras e requerem mais manutenção devido as escovas e comutadores que se desgastam rapidamente • Limitação quanto ao ambiente de instalação (risco de explosão) • Ainda são utilizados em aplicações industriais e de transporte Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 6 ACIONAMENTOS CA Comparando... Acionamento e controle das maquinas CA: • As maquinas CA (indução) exibem estruturas altamente acopladas e multivariáveis • Os conversores de potência (inversores, controladores de tensão CA) podem controlar a frequência e tensão (e/ou a corrente) para fornecer os requisitos do acionamento. • Conversores de potencia relativamente mais complexos e mais caros, requerem técnicas avançadas de controle com realimentação • As maquinas CA possuem inúmeras vantagens: são mais leves (20% a 40% mais leves que as maquinas CC equivalentes), mais baratas e tem menos manutenção • as vantagens dos acionamentos CA compensam as desvantagens de controles mais complexos Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 7 ACIONAMENTOS CA Acionamento CA Comparado com as máquinas CC, controlar a velocidade do motor de indução requer elaborados e complexos esquemas; Desta forma, antes da evolução da eletrônica de potência, o controle de velocidade dos motores de indução eram limitados a métodos ineficientes e com pequeno range; Razões do aumento da complexidade Frequência variável A dinâmica de máquinas CA é muito mais complexa Variação dos parâmetros das máquinas Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 8 ACIONAMENTOS CA Introdução ao acionamento CA Motores de indução, hoje, são utilizados nos mais variados processos, desde simples movimentos até aplicações onde movimentos precisos são demandados. 75% das aplicações com acionamento eletrônico são em bombas e ventiladores Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 9 ACIONAMENTOS CA Tópicos principais Princípio de funcionamento e características principais do motor de indução Descrever as estratégias de controle do motor de indução Controle escalar utilizando o inversor de tensão Estratégia de controle vetorial Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 10 ACIONAMENTOS CA Família das máquinas elétricas GAIOLA DE ESQUILO ASSÍNCRONO ROTOR BOBINADO TRIFÁSICO RELUTÂNCIA SÍNCRONO MOTOR C.A. UNIVERSAL IMÃ PERMANENTE OU BOBINADO MONOFÁSICO PÓLOS SALIENTES PÓLOS LISOS EXCITAÇÃO SÉRIE MOTOR C.C. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE EXCITAÇÃO COMPOUND IMÃ PERMANENTE Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 11 ACIONAMENTOS CA Motor de Indução Vantagens dos motores tipo gaiola: • Construção simples e de menor custo que as correspondentes (mesma potência) que as máquinas CC ou síncronas; • Sem escovas; • Demandam menos manutenção; • Rotor com menor inércia (gaiola); • Mais adequados a atmosferas explosivas ou sujas • Uma “administrável”curva torque-velocidade • Estável operação sem carga; • Capacidade de auto-partida; • Geralmente satisfatória eficiência; • Mais leves que as máquina CC (para a mesma potência) • Faixa de poucos Watts até alguns MWatts Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 12 ACIONAMENTOS CA Motor de Indução Desvantagens: A velocidade não é facilmente controlável como a de um motor CC; Alta corrente de partida, tipicamente 6 a 8 vezes a corrente nominal; Em condição de baixa carga, opera com fator de potência reativo indutivo (atrasado). Modelo dinâmico mais complexo Controle e acionamento mais difícil Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 13 ACIONAMENTOS CA Características funcionais Na máquina de indução tanto o rotor quanto o estator conduzem corrente alternada, porém apenas o estator está ligado diretamente a uma fonte de alimentação (acoplamento) A corrente que circula pelo rotor é uma corrente induzida devido a um campo variável dado pela diferença de velocidade de rotação do rotor e do campo girante. Por isso a nomenclatura máquina de indução; Apresentam características excelentes para a operação a velocidades constantes, porque a velocidade é determinada pela frequência da rede de alimentação e o número de polos do motor; Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 14 ACIONAMENTOS CA Aspectos construtivos - Estator Enrolamento: - Imbricado - Ondulado Passo de bobina: Prof. Marcio Kimpara - Inteiro - Fracionário Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 15 ACIONAMENTOS CA Aspectos construtivos - Rotor ROTOR GAIOLA DE ESQUILO: Consiste de barras de cobre, de grande seção, unidas em cada extremidade por um anel de cobre ou de bronze. ROTOR BOBINADO: Possui enrolamento isolado semelhante ao enrolamento do estator. Estes enrolamentos do rotor (trifásico) são trazidos para o exterior através de três anéis coletores montados sobre o eixo do motor. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 16 ACIONAMENTOS CA Aspectos construtivos – outras partes... Estator: (1) Carcaça; (2) Núcleo magnético; (8) Enrolamento trifásico. Rotor: (7) Eixo; (3) Núcleo magnético; (12) Barras e anéis de curtocircuito. Outras partes do motor: (4) Tampa dianteira; (5) Ventilador; (6) Tampa defletora; (9) Caixa de ligação; (10) Terminais de ligação; (11) Rolamentos (mancais). Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 17 ACIONAMENTOS CA Princípio de funcionamento 1) Uma máquina de indução trifásica possui enrolamentos no estator aos quais é aplicada a tensão alternada de alimentação. 2) Dada a característica trifásica da alimentação CA do estator e à distribuição espacial dos enrolamentos, o campo produzido pelo estator é girante, ou seja, sua resultante possui um movimento rotacional 3) Por efeito transformador, o campo magnético produzido pelos enrolamentos do estator induz correntes no rotor, de modo que, da interação de ambos campos magnéticos será produzido o torque que levará a máquina à rotação. O campo produzido pelas correntes induzidas no rotor terá a mesma característica, procurando sempre acompanhar o campo girante do estator. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 18 ACIONAMENTOS CA Campo Magnético Girante B C’ A’ A 120° C B’ Corte transversal Os enrolamentos trifásicos localizados no estator e representados pelos enrolamentos A-A’, B-B’ e C-C’ estão deslocados de 120 graus entre si. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 19 ACIONAMENTOS CA Campo Magnético Girante Distribuição do campo para o instante mostrado Correntes trifásicas instantâneas Eixo magnético fase A Eixo magnético fase B Eixo magnético fase C Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 20 ACIONAMENTOS CA Campo Magnético Girante Campo Magnético Girante Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 21 ACIONAMENTOS CA Campo Magnético Girante Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 22 ACIONAMENTOS CA Velocidade Síncrona A velocidade do campo magnético girante é chamada de velocidade síncrona do motor. 120 f ns P onde: ns = velocidade síncrona ou velocidade do campo magnético girante (rpm); f = freqüência da corrente do estator ou frequência da rede (alimentação), Hz; P = número total de pólos. A velocidade do rotor não pode ser igual à velocidade síncrona, pois assim, nenhuma corrente seria induzida no enrolamento do rotor e consequentemente nenhum torque seria produzido. O motor de indução também é conhecido por motor assíncrono, exatamente por não poder funcionar na velocidade síncrona. A diferença percentual entre as velocidades do campo girante e do rotor é chamada de deslizamento (S de “slip”) ou escorregamento. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 23 ACIONAMENTOS CA Escorregamento Escorregamento: s(%) ( ns n) 100% ns onde: S(%) = escorregamento percentual, %; ns = velocidade síncrona (ou velocidade do campo girante), rpm; n = velocidade de funcionamento do motor (ou velocidade do rotor), rpm. Dada em radianos mecânicos/segundo a velocidade síncrona mecânica é relacionada a velocidade síncrona elétrica por: sm 2 e P s sm rm e r sm e Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 24 ACIONAMENTOS CA Características operacionais Para compreendermos os princípios do controle de velocidade e torque do motor de indução trifásico, é necessário o conhecimento de algumas relações que regem o funcionamento dessa máquina. A seguinte análise proporciona apena o entendimento básico do motor de indução trifásico: na prática, essas relações exigem uma modelagem matemática muito mais complexa. Fluxo magnético O fluxo no entreferro do motor de indução trifásico é proporcional à tensão no estator e inversamente proporcional à frequência. Portanto, o fluxo magnético pode ser alterado das seguintes maneiras: V f reduzido pelo decréscimo da magnitude da tensão ou elevação da frequência, mantido constante por uma variação proporcional da tensão e frequência, ou elevado com a redução da frequência da tensão alternada aplicada ao estator. Lembre-se que a magnitude da tensão aplicada ao estator do MIT não pode ser superior à tensão nominal da máquina Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 25 ACIONAMENTOS CA Características operacionais Torque Para o torque desenvolvido pelo motor, temos a seguinte relação: T .iR Sendo iR , a corrente induzida no rotor. Para se estudar o problema do acionamento feito por motores de indução é desejável o conhecimento da sua curva característica torque x velocidade (escorregamento) Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 26 ACIONAMENTOS CA Característica Torque-Velocidade A característica torque-velocidade de um motor é importante do ponto de vista de suas aplicações a específicas situações. Para calcular o torque produzido pela máquina, primeiro, computa-se a potência do motor. A potência do motor, ou a potência mecânica fornecida para a carga é: Pm Pin Pperdas A potência elétrica entregue pelo motor pode ser calculada do utilizando o modelo por fase através do circuito equivalente. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 27 ACIONAMENTOS CA Modelo da MI - Circuito Equivalente por Fase Pode-se simplificar o circuito anterior desprezando a resistência Rm devido ao seu valor muito alto comparado com Xm. Assim, do circuito equivalente (a) temos que a potência que é transferida do estator para o rotor, através do campo magnético do entreferro, chamada potência eletromagnética Pem pode ser calculada sobre o elemento (r2/s). r 2 Pem 2 I 2 s Para separar as perdas, r2 divide-se em duas parcelas: s • uma é transformada em calor na resistência r2 do rotor, e • a outra em potência mecânica na resistência (fictícia) r2.(1-s)/s Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 28 ACIONAMENTOS CA Expressões de potência trifásica Potência de Entrada: Pin 3V1 I1 cos onde cos é o FP da entrada Perdas no cobre do estator: Pls 3R1 I1 2 Perdas no núcleo: Plc 3Vm2 / Rm R2 2 P 3 I 2 Potência cruzando o entreferro: em s Perdas no cobre do rotor: Plr 3R2 I 2 2 R2 1 s 2 I 2 s Potência de saída: Pout Pem Plr 3 Potência no eixo: Psh Pout PFw onde PFw são perdas por atrito e por ventilação Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 29 ACIONAMENTOS CA Circuito Equivalente por Fase Simplificado A partir do circuito equivalente mostrado anteriormente, pode-se determinar o circuito equivalente de Thevenim entre os pontos a e b. Os pontos a e b na figura dividem o circuito equivalente em duas partes: à esquerda, o circuito do estator e à direita o do rotor. Sendo, normalmente, Rm muito grande e X m RS X S , o ramo relativo à magnetização pode ser representado apenas pela reatância e colocado na entrada do circuito, como mostrado na figura abaixo. 2 Prof. Marcio Kimpara 2 2 Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 30 ACIONAMENTOS CA Circuito Equivalente por Fase Simplificado A corrente do rotor fica então dada por: Ir VS 2 Rr 2 RS X S X r s 1/ 2 Substituindo Ir na expressão da potência de saída e, sabendo-se que o torque desenvolvido é dado por T Pout tem-se: r 2 R 1 s 2 Pout 3 r I r s r s 1 s T Pout s 1 s VS Rr 1 s Pout 3 1/ 2 2 s Rr 2 RS X S X r s Tm 3.Rr .VS2 2 Rr 2 s.s . Rs X s X r s Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 31 ACIONAMENTOS CA Curva torque x velocidade - Matlab x % % % % % % % % % % velocidade tensão frequência resist. estator resist. rotor indutância estator indutância rotor n° polos reatância rotor reatância estator velocidade síncrona 250 200 Torque (N.m) %% Curva Torque V=230; f=60; Rs=0.2; Rr=0.1; Ls=0.002; Lr=0.002; P=4; Xr=2*pi*f*Lr; Xs=2*pi*f*Ls; ns=((120*f)/P); 150 100 50 0 0 200 400 600 800 1000 1200 Velocidade (rpm) 1400 1600 1800 % Fazendo variar a velocidade do rotor for nr=1:1:ns s=((ns-nr)/ns); Tm(nr,1)=(3/(ns*(pi/30)))*(Rr/s)*((V^2)/(((Rs+(Rr/s))^2)+((Xs+Xr)^2))); nr = nr+1; end plot(Tm) Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 32 ACIONAMENTOS CA Curva torque x velocidade Conjugado de partida ou conjugado com rotor bloqueado (Cp): é o conjugado que o motor desenvolve no momento em que ele é ligado a uma rede de tensão e frequência nominais, com o rotor parado. O seu valor pode ser obtido fazendo-se na equação do torque o escorregamento igual a 1. Conjugado mínimo (Cmin): é o menor valor que o conjugado assume durante o período de aceleração, representado pelo ponto mais baixo da característica, entre a velocidade zero e a velocidade correspondente ao conjugado máximo, sob tensão e frequência nominais. Conjugado máximo ou conjugado crítico (Cm): é o máximo valor de conjugado que o motor pode desenvolver durante a sua operação. Recebe também o nome de conjugado crítico e seu valor determina a capacidade momentânea de sobrecarga mecânica do motor. Conjugado nominal ou de plena carga (Cn): é o conjugado que o motor desenvolve na sua condição nominal de operação, isto é, com tensão e frequência nominais aplicadas aos terminais do motor, ele gira à velocidade nominal, fornecendo a potência nominal no seu eixo. Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 33 ACIONAMENTOS CA Cálculo de smax e Tmax • Para encontrar smax, igualamos a derivada em relação a s da equação do torque a zero. dTm 0 ds • O que resulta smax Rr R Xs Xr 2 s 2 • substituindo smax na equação do torque, resulta em Tmax Tmax 3 V 2 2s R R 2 X X s s r s Prof. Marcio Kimpara 2 Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 – Pág 34 ACIONAMENTOS CA Característica Torque-Velocidade Uma curva “mais completa” onde podem ser representadas as regiões de operação do motor CA é ilustrada abaixo. A curva abaixo foi obtida plotando a função do slide 28. Plugging Frenagem Regenerativa Região Motora Nesta região temos ωs em direção oposta a ωr. Isso pode ocorrer momentaneamente quando, por exemplo, a sequência de fase da alimentação trifásica é invertida, com o motor em funcionamento. Nesta região temos ωr maior que ωs. Isso pode ocorrer momentaneamente quando, por exemplo, reduzimos a frequência da alimentação do estator. Torque Velocidade síncrona Torque de partida 2 S 120. f P 1 r 0 1 s 0 0 r S r S Escorregamento (s) s r s s Prof. Marcio Kimpara Acionamento Eletrônico de Motores – 2016 –