O Solo lixiviado

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06/11/2015
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia - Ensino Médio
1º Ano
Tipos de solo e suas características
PROF. HENRIQUE DIOVANNI F. SOUZA
EEEP FRANCISCA NEILYTA CARNEIRO ALBUQUERQUE
Livro pág. 136
Tipos de solo e suas características
O solo é a camada mais
superficial da crosta terrestre, é
comumente chamado de chão ou
terra. É um elemento natural e de
fundamental importância para a
vida de várias espécies, servindo
de fonte de nutrientes para as
plantas, por exemplo.
Imagem: Terra Rossa/ Michael J. Zirbes (Mijozi)/ GNU Free
Documentation License
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O solo é formado principalmente por:
Matéria mineral e orgânica como:
raízes, folhas e animais decompostos
formando a fração sólida.
(a)
A água forma a fração líquida.
(b)
O ar é a fração gasosa, a entrada
do ar no solo é facilitada pela ação
das minhocas, tamanho dos
minerais, ou mecanicamente pela
ação dos arados que revolvem o
solo promovendo aeração.
(c)
Imagem: (a) Terra Rossa/ Michael J. Zirbes (Mijozi)/ GNU Free Documentation License; (b) Porto Grande (Córrego)/ Natus63/
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported; (c) Arado vertedera/ Sqater/ The use of this image is free for any purpose
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Relembrando a composição do solo
Composto basicamente de três fases:
Por esse motivo, dizemos
que o solo é considerado
Minerais
e
matéria
orgânica
um sistema trifásico, no
entanto, as proporções de
cada
elemento
constitui
que
o
variam,
principalmente de acordo
Água
Ar
com a natureza ou tipo do
solo.
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A formação do solo
Por
esse
motivo,
dizemos que o solo é
considerado um sistema
trifásico, no entanto, as
proporções de cada
elemento que o constitui
variam, principalmente
de acordo com a
natureza para
sua
fragmentação
originando as camadas
do solo como veremos
mais tarde:
É Importante saber que:
Intemperismo
São
mudanças
sofridas na
rocha matriz
pela ação de
chuva, vento
variação de
temperaturas
etc.
1 centímetro
de solo leva
cerca de 100
a 400 anos
para se
formar.
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Mas como atua o intemperismo?
Segundo (Branco, 2009), “o intemperismo é um conjunto
de processos químicos, físicos e biológicos que, em
conjunto, atuam sobre as rochas expostas ao ar e à água.”
Geralmente um desses processos (fenômenos) atua mais
que o outro, e o processo biológico é o que menos atua na
formação do solo em relação aos processos físicos e
químicos.
A força do intemperismo varia de acordo com o clima das
regiões. Em regiões mais úmidas, a força das intempéries
são maiores que em regiões de climas mais secos. A
resistência desses minerais à ação do intemperismo
também varia, geralmente a mica e o quartzo são mais
resistentes.
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O intemperismo físico
O intemperismo físico tem na mudança de
temperatura
o principal fenômeno que atua
desgastando as rochas.
Os minerais constituintes das rochas como o quartzo
e o feldspato têm diferentes coeficientes de dilatação.
O quartzo sob o calor do sol dilata cerca de 3 vezes
mais que o feldspato. Essas variações de
temperatura constantes e o diferente coeficiente de
dilatação dos minerais acabam por gerar tensão na
rocha que sofre fraturas. Em épocas de temperaturas
muito frias, a água que se infiltra nessas fraturas
congela e dilata. Como a força de dilatação da água
é bastante forte, também causa fraturas na rocha
Imagem: PegmatiticGranite/ Wilson44691/ Public Domain
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O intemperismo químico
O intemperismo químico tem como
agente principal a água com grande
concentração de gás carbônico, alto teor
de ácido húmico que acaba por dissolver
os vegetais. Nesse processo, promove
as reações químicas que resultam na
alteração dos minerais componentes da
rocha; os minerais como olivinas e
piroxênios sofrem alterações químicas.
Já minerais como mica e quartzo não
sofrem alterações químicas causadas
pelo intemperismo químico.
Imagem: Iddingsite/ Qfl247/ Creative Commons AttributionShare Alike 3.0 Unported
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O intemperismo biológico
O intemperismo biológico é
um
fenômeno
que
acontece pela ação de
seres vivos como bactérias
que vivem nas rochas ou
pela ação de raízes de
plantas que podem vir a
penetrar
nas
rochas
causando fraturas.
Imagem: Guarinos02/ Carlosassis/ GNU Free Documentation License
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As camadas do solo
Horizonte O: camada orgânica
superficial;
Horizonte A: formado de fragmentos
de rocha, matéria orgânica e húmus;
Horizonte B: camada mineral pobre em
matéria orgânica, rica em compostos de
ferro e minerais resistentes, como o
quartzo;
Horizonte C: camada mineral pouco
ou parcialmente alterada;
Imagem: Soil profile/ United States Department
of Agriculture/ Public Domain
Horizonte R: rocha matriz, não
alterada que deu origem ao solo.
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Tipos de solo
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Solo arenoso
É aquele que contém
mais areia na sua
composição, o que lhe
confere uma maior
permeabilidade, pois
os grãos de areia são
maiores,
permitindo
que a água seja
absorvida com mais
facilidade que outros
tipos de solo, porém
mais sujeito à erosão.
Imagem: Dunes-Leve soleil-Sunrise-Merzouga/ Nomadz/ Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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Solo argiloso
O solo argiloso é constituído
de mais de 30% de argila com
relação a outras partículas
sólidas. Suas partículas são
finas, por isso é menos
permeável, ou seja, não
permite que a água passe com
facilidade. Fica facilmente
encharcado
no
período
chuvoso; quando seco, fica
mais
compacto
e
sua
porosidade diminui, e a
consequência é o solo ficar
menos arejado, costumando
rachar.
Imagem: Cadeia de argila em Gamboa, Ilha de Tinharé, Bahia/ Eduardo
P/ Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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Exemplos de solo argiloso
A Terra Roxa
Caracterizado pela cor avermelhada,
é um solo argiloso de origem na
decomposição de rochas basálticas,
ocorre no Brasil e Argentina.
No Brasil, esse tipo de solo está
presente em estados da região Sul,
Sudeste como: São Paulo, Minas
gerais e Rio Grande do Sul. São
muito utilizados na agricultura para
plantação de café, algodão, laranja e
também cana-de-açúcar.
Imagem: Cafezal Faz Letreiro/ José Reynaldo da Fonseca/ GNU
Free Documentation License
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Exemplo de solo argiloso
Imagem: Canaviais Sao Paulo 01 2008 06/ Mariordo/ Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Massapê
O massapê é tipo de solo argiloso
que ocorre no litoral do Nordeste
brasileiro. Ele tem origem na
decomposição de rochas do tipo
gnaisse e calcárias de tonalidade
escuras. Sua utilização é bastante
apropriada para o plantio da canade-açúcar. Em Pernambuco, vemos
a ocorrência dessa monocultura
desde o litoral e por toda a zona da
mata, em municípios como, Goiana,
Paudalho, Carpina, Nazaré da Mata,
entre outros.
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Solo humífero
Imagem: A soil profile on Kilner Bank - geograph.org.uk – 92677/ Chris Yeates/ Creative
Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica
O solo humífero possui cerca de 10% a mais de
húmus que os outros solos. Rico em sais minerais,
bastante poroso e de boa aeração.
É um solo rico em húmus
tanto de origem vegetal,
como raízes e folhas, quanto
de origem animal, derivados
da matéria orgânica que foi
reciclada
pelos
agentes
decompositores do solo como
fungos e bactérias. Um
exemplo muito conhecido é o
húmus
produzido
pela
minhoca. É um solo de cor
escura também conhecido
como terra preta, muito
utilizado na agricultura por
ser rico em nutrientes para as
plantas.
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A minhoca e a formação do húmus
Imagem: Miñoca066eue/ Luis Miguel Bugallo Sánchez/ GNU Free
Documentation License
As minhocas são animais subterrâneos
abrigando-se da luz direta do sol, pois
apresentam respiração cutânea (pela pele),
escavam galerias e canais promovendo
aeração do solo; são animais detritívoros
alimentando-se de restos de animais e
vegetais.
Segundo FONSECA, o húmus é o produzido a
partir da matéria orgânica decomposta no
processo digestório das minhocas, formando
uma compostagem natural, agregando ao
solo a matéria orgânica morta e também seus
subprodutos. A humidificação repõe minerais
ao solo tornando-o mais fértil e apropriado
para as mais diversas culturas.
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Solo calcário
O solo calcário tem origem nas
rochas sedimentares que contêm
sedimentos de ossos de animais
mortos, e conchas abandonadas
por moluscos que, ao se
decomporem, deixam o solo rico
em carbonato de cálcio. Esse solo
tem 30% a mais de calcário. Dele
é retirada a matéria prima para o
cal e o cimento.
Imagem: FiloesIgneos/ CorreiaPM/ Public Domain
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Formações curiosas de calcário
As estalactites
São
formações
que
ocorrem nos tetos de
cavernas
ou
grutas
provenientes
do
carbonato de cálcio que é
arrastado das rochas pelo
gotejamento de água da
chuva. Essas projeções
caem do teto em direção
ao chão, geralmente têm
o formato cônico ou
tubular.
Imagem: Stalactites - Treak Cliff Cavern/ Dave Pape/ Public Domain
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Estalagmites
São formações que surgem no
chão das cavernas ou grutas.
Elas surgem a partir das gotas
de água que pingam das
estalactites
e depositam
calcário, carbonato de cálcio
ou calcita no solo. Geralmente
as estalactites e estalagmites
se formam aos pares e, muitas
vezes, se fundem formando
uma só coluna.
Imagem: Poole's cavern stalagmites/ Stephen Elwyn RODDICK/ Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic
Formações curiosas de calcário
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O Solo lixiviado
Solo lixiviado
É todo solo que teve seus nutrientes
levados pela grande precipitação de
chuva, ou seja, sofre lixiviação.
Literalmente é aquele solo que foi
lavado pelas águas da chuva ficando
pobre em Potássio e Nitrogênio.
Lixiviação
Nome dado ao processo de extração
de
substâncias
presentes
em
componentes sólidos por meio da
dissolução em um líquido.
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Solo siltoso
Solo siltoso
É aquele que contém grande parte
de seus componentes classificados na
fração de silte.
O silte não se agrega como as
partículas da argila. Geralmente suas
partículas são muito pequenas e
leves, como a poeira. Por isso, são
facilmente levados pelo vento ou
pela água da chuva. Geralmente o
solo siltoso é muito erosível.
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Trabalho AP1

Construir uma maquete tridimensional que represente
as camadas do solo e seus horizontes.

A maquete poderá ser construída de isopor ou de
garrafa pet.

Deverá conter todos os elementos:
 Rochas
 Plantas
 Raízes
 Arbustos
 Data
da entrega: 13/11
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Exemplos de maquetes
Exemplos de maquetes
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OBRIGADO!
www.geografiaonne.wordpress.com
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