Resumo - Aula 01

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - E A D
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA - Turmas UAB/PAR
Disciplina: Geografia Agraria - 6º Semestre
Profª Marceleuze de A. Tavares
Aula 01: Bases Teórico–Conceituais da Questão Agrária
A Agricultura foi a atividade que demarcou a mudança entre a forma
de vida nômade e o sedentarismo dos grupos humanos nos primórdios da
historia da humanidade. A Agricultura levou os seres humanos a se
fixarem em determinados lugares; preferencialmente foram escolhidas as
áreas próximas às margens dos rios.
Historicamente, foi no período Neolítico (pedra polida), que os seres
humanos aperfeiçoaram instrumentos de trabalho e de defesa, passando
a cultivar plantas e domesticar animais. Desta forma, alem da coleta de
frutos, da caça e da pesca, acrescentaram o cultivo de alguns produtos,
ampliando e melhorando seu consumo alimentar.
Durante a Antiguidade, surgiram grandes cidades e a necessidade de
ampliação na produção de alimentos, tecidos, calçados e outros produtos
para abastecer as cidades e os exércitos.
Com a queda do Império Romano e as invasões “bárbaras” (vikings,
godos, visigodos), as populações migraram para o campo, caracterizando
o fenômeno do “êxodo urbano”. O espaço geografico e socio-econômico
deste período, conhecido como Idade Média (Sec. V ao Sec. XV), foi
reorganizado de forma a instalar o Feudalismo. O novo período histórico
tinha características essencialmente agrícolas.
Durante o Feudalismo as comunidades eram auto-suficientes.
Produziam seus alimentos, roupas, calçados, móveis e utensílios. Os
senhores feudais ou seja, os grandes proprietarios dominam os
trabalhadores, explorando a terra e os camponeses (V. Figura 2).
No final do Feudalismo, as grandes navegações, o desenvolvimento
do comercio e o inicio da industria, tornaram a produção rural
insuficiente. Por outro lado, o estabelecimento de Colônias de exploração
estabelecidas na África, Americas e Asia, levou à dinamização do comercio
internacional e definiu o domínio da Europa Ocidental, principalmente a
Inglaterra, na divisão internacional do trabalho (Colonias produtoras de
materias primas e países industriais capazes de transformar as materias
primas em bens de consumo) Ex: cana de açúcar no Brasil, algodão na
India, seda na China). Desta maneira produziu-se a acumulação primitiva
de capitais, em favor da Europa Ocidental.
AGRICULTURA SOB O CAPITALISMO:
Teorias tentam explicar a inserção da atividade agrícola no modo de
produção capitalista. A modernização das grandes propriedades no final
do Sec. XX, trouxe como consequencia novas formas de relações
produtivas capitalistas que levam à destruição das formas tradicionais de
trabalho do campesinato. Os latifundiarios tornam-se Capitalistas do
campo. O uso de tecnologias modernas (engenharia genética, seleção de
espécies, insumos) e máquinas agrícolas, ficou conhecido como
“modernização conservadora”, porque as relações de trabalho e a
estrutura social não mudaram.
Atualmente, ainda pode ser constatada a existencia de relações nãocapitalistas de produção, no campo – relações em que não existe trabalho
assalariado.
A sujeição da renda ao Capital ocorre quando o Capital especula a
terra (comprando e vendendo e sujeitando o trabalho nela realizado)
Agrario: Relaçºoes de produção
Agrícola: O tipo de produção realizada.
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