Rodolfo Augusto do Amorim Garcia Observação

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Rodolfo Augusto do Amorim Garcia
GARCIA, Rodolfo Augusto do Amorim - Nasceu em Ceará-Mirim-RN, a 26.05.1873, filho
de Augusto Carlos Garcia e Maria Augusta do Amorim Garcia. Advogado pela Faculdade
de Direito do Recife (1908), jornalista, historiador e professor. Foi diretor do Museu
Histórico Nacional e da Biblioteca Nacional, e membro dos Institutos Históricos e
Geográficos do Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Pernambuco. Ocupou, em 1934, a
Cadeira nº 39 da Academia Brasileira de Letras, sendo o primeiro norte-rio-grandense a
alcançar tal posição. Professor emérito, historiador, comentador da obra de Varnhagen,
Fernão Cardim, “Diálogos das Grandezas do Brasil”, Pe. Manuel da Nóbrega, “Primeira
Visitação do St. Ofício às Partes do Brasil” (Denunciações de Pernambuco), diz Câmara
Cascudo (História do Rio Grande do Norte, p. 519). Seguem-se algumas das 34 obras
que publicou: Dicionário de Brasileirismos, Etnografia Indígena, História Geral do Brasil, Nomes de Aves
na Língua Tupi, História das Expedições Científicas, Os Judeus no Brasil Colonial, Bibliografia
Geográfica Brasileira, A Capitania de Pernambuco no Governo de José César de Menezes e Nomes
Geográficos Peculiares do Brasil. Faleceu no Rio de Janeiro, onde residia desde 1913, a 14 de novembro de
1949.
Observação
Solicitamos aos eventuais leitores que, caso disponham de outras informações que possam
enriquecer este verbete, favor encaminhá-las à Fundação José Augusto através do seu
Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, situado na Rua Jundiaí, 641,
Tirol, CEP 59020-120, ou, pelo E-mail [email protected]
Rodolfo Augusto de Amorim Garcia
Rodolfo Augusto de Amorim Garcia nasceu em Ceará Mirim, Rio Grande do Norte, a 25
de maio de 1873. Filho de Augusto Carlos de Amorim Garcia e de Maria Augusta de
Amorim Garcia. Por desentendimentos políticos deixou sua terra muito cedo indo morar
em Pernambuco. Pretendendo seguir a carreira das armas cursou o Colégio Militar do
Ceará e a Escola Militar no Rio de Janeiro, de onde acabaria sendo desligado. Retornando
ao Nordeste, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife de onde saiu, bacharel e
doutor em 1908. Ainda estudante colaborou no jornal Estado de Pernambuco; e na revista
Cultura Acadêmica. Em Pernambuco lecionou História, Geografia, Francês e Português
nos Colégios Wolf e Santa Margarida. Na década de 1910 radica-se no Rio de Janeiro. Na
época passou a colaborar em vários jornais, revistas e boletins publicados por instituições
culturais. Dividiu com Capistrano de Abreu a árdua tarefa de anotar a 3ª edição da História Geral do Brasil. Foi
eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2 de agosto de 1934. Assumia na época a direção do Museu
Histórico Nacional. Pertencia Rodolfo Garcia ao quadro social do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
desde agosto de 1921. Apesar de nunca ter escrito nada sobre o Rio Grande do Norte, foi autor de várias obras
que são referências para estudantes e pesquisadores do Brasil e do mundo, dentre elas “Ensaio sobre a
História Política e Administrativa do Brasil (1500-1810), editado em 1956. Lamenta-se que tenha perdido o
contato com suas origens. Segundo o acadêmico Murilo Melo Filho, Rodolfo Garcia era um homem frio e
fechado, ríspido e quase rude, de trato difícil, parecia estar sempre com raiva. Faleceu no Rio de Janeiro a 14
de novembro de 1949. Atualmente, um dos seus netos, Luiz Garcia é jornalista e trabalha no jornal O Globo
(RJ). A Biblioteca da Academia Brasileira de Letras, considerada uma das melhores e mais modernas do país
tem hoje o nome de Rodolfo Garcia.
FONTE: DN EDUCAÇÃO - Dez/2006- pgs 18 e 19
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