Educar para a avaliação por competências com foco no desenvolvimento de habilidades mentais: Da teoria à prática – Metodologia e Avaliação Alexandra Valim Inajara Meregalli Patrícia Graciano Sandra Nobre Tamara Martins Resumo: Este trabalho pretende estabelecer uma conexão entre teoria e prática na avaliação escolar. Em especial buscar melhor entendimento frente à forma de avaliar nossos alunos da educação infantil e séries iniciais, relacionando a prática diária como forma de avaliação contínua no processo avaliativo. Palavras-chave: Avaliação, Habilidades, Competências. Abstract: This paper aims at establishing a connection between theory and practice in school evaluation. In particular seek better understanding in how to assess our students in kindergarten and first grades, relating to daily practice as a form of continuous assessment in the evaluation process. Keywords: Assessment, Skills, Skills INTRODUÇÃO O presente artigo pretende ampliar o conhecimento dos educadores, através de estudos e teorias melhor compreensão ao executar a avaliação na prática da sala de aula. A função da escola é ensinar a pessoa a aprender e para desenvolver esse processo de aprendizagem, é preciso observar o tempo todo, considerando os aspectos cognitivos, afetivos e sociais. A avaliação é um processo e não um fim, utilizada como um instrumento que visa libertar e emancipar os sujeitos e não controlar e classificar, procurando sempre resgatar aqueles que precisam de estímulos para a construção de novos conhecimentos, a fim de serem críticos, capazes de atuar na sociedade de forma criativa, contribuindo para a avaliação investigativa, que permeia diversos fatores. Acontecerá a todo o momento, sendo um permanente ato de 116 reflexão; logo deve começar pelo professor que também será um orientador, um observador. A observação contínua do desempenho escolar ao longo do ano letivo é tão importante quanto à avaliação concentrada nos momentos de provas, trabalhos individuais ou em grupo, visando durante este processo, desenvolver habilidades e competências do sujeito com um todo. CONCEITUANDO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O termo competência está relacionado à capacidade de bem realizar uma tarefa, ou seja, exercitar o cérebro do sujeito para ajudá-lo a resolver uma situação complexa. Para isso, o sujeito deverá ter disponíveis os recursos necessários para serem mobilizados com vistas a resolver a situação na hora em que ela se apresente. Educar para competências é, então, ajudar o sujeito a adquirir e desenvolver as condições e/ou recursos que deverão ser mobilizados para resolver a situação complexa na vida. Segundo Moretto, educar por competência é criar condições para que se adquiram os conhecimentos, as habilidades, as linguagens, os valores culturais e os emocionais relacionados à atividade específica, pela qual se quer educar. Uma segunda concepção, apresentada por ele, é também uma mudança no conceito do que é ensinar. O professor é um elemento chave na organização das situações de aprendizagem, pois compete-lhe dar condições para que o aluno "aprenda a aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre saberes e competências. Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passará a ser desafiado a exercitar habilidades, e através delas, a aquisição de grandes competências, ou seja, desenvolvendo habilidades através dos conteúdos. O professor é quem media a construção do processo de conceituação a ser apropriado pelos alunos, buscando a promoção da aprendizagem e ampliando condições para que eles participem da busca de novos saberes. 117 Neste contexto, cabe destacar o papel do educador: aquele que prepara as melhores condições para o desenvolvimento de competências, isto é, aquele que, em sua atividade, não apenas transmite informações isoladas, mas mobiliza conhecimentos contextualizados, cria situações problemas, proporciona desafios, usa estratégias para o desenvolvimento de habilidades específicas. De acordo com Bordoni as habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio do conhecimento. As habilidades são entendidas como componentes estruturais da Ação (cognitiva, afetiva e psicomotora), sendo parte essencial das competências e a partir delas, através metodologia (problematização), haverá o desenvolvimento de estratégias que tornem o conteúdo em uso. AVALIAÇÃO TEORIA VERSUS PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos culturais, artísticos, científicos e tecnológicos. Tais práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças desde bem pequenas estabelecem com o seu grupo de convívio que contribuem para a formação e construção da sua identidade. Nessa perspectiva, destacamos algumas características do(a) educando(a) que permanecem únicas, construindo sua individualidade e diferenças durante o processo de aprendizagem. O desenvolvimento infantil acontece de forma singular entre as crianças, sendo assim, consideramos os conhecimentos e valores culturais que as crianças já têm e progressivamente, conhecimentos de forma a garantimos possibilitar a a ampliação dos construção da autonomia, cooperação, criatividade, responsabilidade e a formação do autoconceito positivo, que levam à formação da cidadania. No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as mais 118 diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e de criarem hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. A partir desse perfil de desenvolvimento fizemos observações contínuas sobre o desempenho cognitivo, afetivo e social do aluno e é possível perceber que na interação com diferentes pares vão sendo construídas significações compartilhadas, a partir das quais as crianças aprendem como agir aos valores e normas do ambiente escolar. No decorrer deste procedimento, consideramos que as crianças aprendem e se apropria m de fatos que lhes são muito significativos, quando interagem uns com os outros. O Regimento Escolar do Instituto de Educação Cenecista Marquês de Herval, adota a metodologia da problematização, onde enfatiza os problemas a serem estudados que precisa valer-se de um cenário real. Isso significa que na sala de aula deve transcender os limites físicos da Instituição, indo ao encontro dos problemas estudados. Exemplificando através da prática em sala de aula,destacamos atividades desenvolvidas no plano de trabalho, onde nos deparamos com a seguinte situação: Em certa ocasião enquanto os alunos plantavam na horta da escola, se depararam com minhocas, consequentemente apareceu o nojo. E assim surge um problema: O nojo e o medo que as crianças sentem ao ver minhocas e a dificuldade do diferente. O assunto chama a atenção das crianças e assim propomos para o estudo sobre a importância das minhocas para fertilidade do solo, uma pesquisa sobre “a vida das minhocas” em casa com a ajuda dos pais. Após o resultado das pesquisas as crianças relataram o que aprenderam na pesquisa. E assim, de várias maneiras introduzimos o assunto dentro da sala de aula, onde se observou o interesse das crianças sobre o mesmo. Realizamos atividades relacionadas à situação problema pretendendo que os alunos estabelecessem a relação com o conteúdo. Segue as atividades propostas: 119 Fomos até a horta para procurar minhocas para montarmos um minhocário; Experiência da minhoca na água, para visualizar a parte interna do seu corpo (anéis); Visita ao laboratório multidisciplinar, para observar o corpo da minhoca no estereoscópio; Filme: “A Banda das Minhocas”; Contação de história: “A Minhoca Dorminhoca”; Interpretação oral da história, registro através de produção de desenho; Confecção da minhoca de pano. Esta foi a dorminhoca a qual irá “dormir” na casa das crianças, onde estas, no outro dia relatavam co mo foi receber a visita da “dorminhoca”; Construção de minhocas de massinha de modelar para compreender tabelas e gráficos simples estabelecendo comparações (tamanho/sequência numérica); Com esta proposta foram desenvolvidas as seguintes habilidades e competências: explorar o ambiente natural; estabelecer algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos; estabelecer aproximações da pesquisa sobre as minhocas com a observação prática no laboratório; ampliar o vocabulário; participar de situações de comunicação oral; contar vivências e elaborar respostas. A avaliação se deu com o relato das pesquisas, onde as crianças conseguiram lembrar e relatar sobre o estudo das minhocas, registro através de desenhos. Foi observado se as crianças perderam o medo e o nojo de segurar as minhocas e se sensibilizaram sobre a importância delas para o solo. E por fim, foram expostos os resultados na I Mostra Científica Integrada da escola. As experiências, as fotos de todo o processo e as explicações dadas pelas crianças aos visitantes. Baseado em Hengemühle, o paradigma educacional, muda o foco de passar conteúdos e fazer o aluno repetir conteúdos fora da sua realidade, para 120 significar e problematizar aos conteúdos do presente, à luz do passado e, a partir dos conteúdos, desenvolver as habilidades (exercícios mentais superiores – identificar, analisar, refleti r, argumentar, ampliar, compreender), almejando atingir o desenvolvimento das competências necessárias e desejadas pela instituição, considerando o perfil de aluno almejado. Deste modo, os professores da Educação Infantil realizam observações diárias e contínuas buscando elementos para a apresentação do relatório de desenvolvimento. Neste relatório contemplamos as diferentes áreas do conhecimento, assim como, a ficha de acompanhamento torna-se mais um dos instrumentos deste relatório. “Na explicitação do ambiente de aprendizagem, é necessário pensar “um currículo sustentado nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para as experiências concretas da vida cotidiana para a aprendizagem da cultura, pelo convívio no espaço da vida coletiva e para a produção de narrativas, individuais e coletivas, através de diferentes linguagens” (MEC, 2009 a)” No dia a dia em nossa sala de aula necessitamos articular condições de organização dos espaços, tempos, materiais e das interações nas atividades para que as crianças possam expressar sua imaginação nos gestos, no corpo, na oralidade, no faz de conta, na produção de desenhos e em suas primeiras tentativas de escrita. Assim a motricidade, a linguagem, o pensamento, a afetividade e a sociabilidade são aspectos integrados e se desenvolvem a partir das propostas em sala de aula. Desse modo as experiências promotoras de aprendizagem são propiciadas de maneira a novas descobertas que possibilitam construir saberes, visando à criação e a comunicação por meio de diferentes formas de expressão, tais como imagens, teatro, canções e movimento. A avaliação conforme estabelecido na lei nº 9.394/9 6, deve ter a finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado. Desta forma a avaliação na 121 Educação Infantil é vista como processo de desenvolvimento, onde todas as manifestações e reações do sujeito articulam-se esquemas de pensamentos, na qual são expressos através de relatos de acompanhamento da evolução de suas potencialidades, suas conquistas e descobertas diante do processo permanente de aprendizagem. AVALIAÇÃO TEORIA VERSUS PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL (3ª SÉRIE) É significativo na educação, compreender a avaliação como um processo contínuo e inclusivo. Para isso, é necessária uma visão diagnóstica na qual o professor consiga perceber como o aprendizado aconteceu. No entanto é relevante considerar o eixo desse processo, ou seja, a própria prática. Nesse sentido, a avaliação se caracteriza como um processo de ensino/aprendizagem que implica na avaliação do aluno e na autoavaliação do professor. A avaliação acontecerá durante todo o processo escolar, não tendo como objetivo principal quantificar os resultados, mas sim a partir das observações diárias, perceber as dificuldades dos alunos e por meio desta, retomar os conteúdos para que a aprendizagem seja alcançada com sucesso. A avaliação tem como função básica, auxiliar o professor a observar os alunos, a mediar e interagir com eles, a compreender melhor suas necessidades, de modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada, suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe, na expectativa de otimizar a aprendizagem com critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado, autonomizando o processo de ensino e de aprendizagem. Assim, Mello ressalta que o professor é um ativo participante do processo avaliativo, construindo seu conhecimento e constituindo-se em sujeito de sua prática. Os educadores não podem seguir um único caminho, mas precisam considerar vários horizontes em busca de uma formação mais abrangente. A escola precisa formar cidadãos com habilidade de acompanhar as mudanças 122 do seu tempo sem, no entanto, perder a visão do todo. Na avaliação, professor e aluno devem estar comprometidos, ao longo do processo, num movimento de ajuda, a fim de dimensionar os avanços e as dificuldades, ambos em constante interação. A avaliação faz perguntar, investiga e integra o saber e experiência do aluno, buscam alternativas e proporciona feedback, ensinando à medida que corrige no processo de ensino e de aprendizagem. Aqui, se traduz por realimentação e revisão, tornando-se uma forma de ajuda ao aluno, ao grupo ou a toda a turma, considerando a possibilidade de mudança na conduta durante o processo. Toda avaliação proporciona ao aluno aprender e se desenvolver, participando da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento, no sentido de um processo educativo, denominado avaliação formativa. Segundo Perrenoud “a avaliação formativa define-se por seus efeitos de regulação dos processos de aprendizagem. Dos efeitos buscar-se-á a intervenção que os produz e, antes ainda, as observações e as representações que orientam essa intervenção.” (1999, p. 103-104). Na 3ª série a avaliação é feita conforme o plano de trabalho do trimestre, partindo da situação problema e descrita através da Metodologia. Situação: No decorrer de uma aula, através de uma discussão, os alunos relataram que a água era apenas um recurso para o bem estar do ser humano. Problema: Dificuldades da percepção dos alunos em entenderem que a água é fonte de vida, e sem ela os seres vivos em geral não sobrevivem. Através do surgimento da situação problema foram desenvolvidas várias atividades, entre elas: Montagem de um aquário, usando apenas recursos naturais; Pesquisa na internet e em livros sobre peixes de água doce; 123 Filme “Por água abaixo”; Confecção de livro da turma sobre os resultados da pesquisa; As habilidades e competências desenvolvidas foram: buscar informações sobre a importância da água para os seres vivos; analisar e comparar os recursos naturais; ampliar e aplicar conhecimentos adquiridos durante o estudo. A avaliação deu-se através do processo de toda a construção para a exposição do trabalho, na I Mostra Científica Integrada da Instituição. Assim, avaliação ocorre de forma diária, individual e em grupo através de todas as atividades propostas pela professora, à participação e a responsabilidade com as mesmas, tanto nas orais quanto nas escritas. As avaliações são elaboradas a partir de habilidades e competências, assim o aluno terá argumentos suficientes para expor através da escrita seu conhecimento adquirido. E fica bem claro para os alunos e também para os responsáveis o que se almeja na tal avaliação. Claro que a avaliação não é apenas a prova, mas todas as inquietações e ramificações feitas durante o processo de aprendizagem relatados em seus cadernos, apostilas e trabalhos. Muitas falas ouvi durante este ano dos alunos que diziam: “nós já estudamos isto! Eu já fiz isto! Pra que fazer de novo?!”. Focar a avaliação somente em momentos pontuais implica em não permitir ao sujeito manifestar o que aprendeu de fato. O processo de avaliação formativa (ação/reflexão/ação) e o trabalho de recuperação paralela proporcionarão o avanço do aluno. Ao avaliar o aluno pela nota, o professor deverá tomar o cuidado de observá-lo durante todo o período, percebendo, as dificuldades, limitações, conquistas, seu desenvolvimento e mudança de comportamento em geral, não lançando uma nota simplesmente pelo desempenho em provas e/ou trabalhos. Pelo fato da avaliação ser contínua, o professor deve levar em consideração os 124 processos vivenciados pelos alunos, como resultado de um trabalho intencional, que deverá constituir-se em instrumento para reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada aluno e cada grupo. A avaliação subsidiará o professor com elementos para uma contínua reflexão sobre sua prática, proporcionando uma visão sobre a eficiência dos procedimentos didáticos adotados, neste caso avaliações, pesquisas, trabalhos, cadernos, apostilas, enfim, tudo o que for trabalhado no dia a dia do aluno. Para ele, será instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. A avaliação deve ser constante, onde professor e aluno estejam flexíveis às transformações. A avaliação, praticada nesta perspectiva, apoia-se em dois pontos: Confiança na possibilidade dos educandos construírem suas próprias verdades; Valorização de suas manifestações e interesses. A avaliação não deve ser vista como um instrumento de julgamento, mas sim de planejamento. Dessa forma, o ato de avaliar significa analisar e pensar a prática dentro de uma perspectiva que promova e facilite o processo de apropriação e construção do conhecimento. Para avaliar o aluno de forma significativa, deve-se ter uma visão ampla do significado de avaliar considerando as habilidades e competências almejadas/estabelecidas. Levando-se em conta todo o desenvolvimento do aluno durante o trimestre e durante o ano letivo, nos aspectos que baseiam- se nas situações problemas trabalhadas durante o ano. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nós enquanto educadoras temos angústias e inquietação, no que diz respeito à forma/maneira de expressar essa avaliação, através de relatório de 125 desenvolvimento e ou nota. Portanto através desta proposta de estudo podemos esclarecer nossas dúvidas, aprofundando nossos conhecimentos e entendendo que a renovação das práticas da avaliação serão sempre contínuas. Nas palavras de Perrenoud: “Se sua ambição for a transformação das práticas (...) não pode economizar um debate sobre o sentido e as finalidades da escola e, tampouco, instalar-se em um profundo divórcio entre aquilo que os professores pensam e aquilo que o sistema espera dela. Construir competências desde a escola requer paciência e longo tempo” Outra dificuldade que nós educadores temos é a de não termos sido educados para isso. Repetimos na nossa ação o modelo pelo qual fomos educados. A excessiva ênfase na compartimentalização em disciplinas é uma das coisas que dificultam o desenvolvimento de competências. Tanto o ensino fundamental quanto o médio têm tradição conteudista. Na hora de falar de competência mais ampla, carrega-se no conteúdo. Não estamos conseguindo separar a idéia de competência de conteúdos, a escola traz para os alunos respostas para perguntas que eles não fizeram: o resultado é o desinteresse; As perguntas são mais importantes que as respostas. Os critérios deverão ser fundamentados na fidedignidade, validade e eficiência da avaliação propiciando padrões de qualidade ou de referência. Devido à avaliação, de certa forma ser julgamento para tomada de decisão, conclui-se que o s critérios avaliativos fornecem fundamentos para decisões de continuidade/aprofundamentos. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação - Conselho Nacional de Educação. Revisão das diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Brasília. MEC, 1999. 126 HENGMÜHLE, A. (Re) Avaliando processos e conceitos. No prelo 2011. HOFFMANN, J. Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. Porto Alegre. Editora Mediação, 2010. MELLO, M.; AMARAL A.. Competências e Habilidades: da teoria à prática. Rio de Janeiro, WAK, 2003. MORETTO, V.. Construtivismo, a produção do conhecimento em aula. 3ª Edição. Rio de Janeiro. DP&A, 2002. PERRENOUD, P.. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre. Artmed Editora, 1999. 127