Por que você precisa de um plano de resposta a incidentes?

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Por que você
precisa de um
plano de resposta
a incidentes?
SUMÁRIO
1 ...................................................................................... Introdução
2 ...................................................................................... A importância da resiliência
cibernética
3 ...................................................................................... Do que você precisa para gerar um plano de resposta a incidentes?
3.1 ......................................................................... Time de gestão de crise
3.2 ......................................................................... Ações de resposta a incidentes
3.3 ......................................................................... Durante um ataque
3.4 ......................................................................... Depois do incidente
4 ...................................................................................... Como a KSecurity pode ajudar
Introdução
As empresas investem muitos recursos e tempo na construção de uma boa
imagem pública e de uma ótima reputação junto a clientes, parceiros e outros
stakeholders. Porém, tudo isso pode ir por água abaixo diante de um único
ataque cibernético que comprometa dados de clientes ou funcionários, ou
operações críticas de negócio.
Os cibercriminosos e os hackativistas sabem o quanto as empresas prezam
por seus clientes e parceiros e, com isso, estão mirando cada vez mais
na reputação e na confiança dos stakeholders em suas estratégias de
ataque, causando, em um único ataque, uma série de danos duradouros,
imprevisíveis e de difícil controle.
Recentemente, por exemplo, criminosos tentaram extorquir dinheiro dos
sócios da corretora brasileira XP Investimentos, ameaçando expor informações
roubadas de cerca de 29 mil clientes da empresa. Em um dos pedidos, os hackers
chegaram a pedir R$ 22,5 milhões em bitcoins para não vazar os dados.
Se antes hospitais, escolas e bancos eram tidos como ambientes seguros, hoje
as empresas do setor de saúde, educação e finanças estão sofrendo sucessivos
golpes diante de ataques DDoS e ransomware. Cada nova notícia sobre um
incidente de segurança viola ainda mais a confiança do consumidor – ou eleitor,
caso o incidente envolva órgãos governamentais ou candidatos a eleições.
Além dos danos à reputação as violações de dados estão cada vez mais
caras, não apenas por causa dos custos de remediação, mas também devido
às exigências de notificação e restituição do incidente, às multas, às ações
judiciais, às perdas nas vendas e à queda no preço das ações. Algumas
empresas de pequeno e médio porte podem nunca se recuperar diante
destes gastos.
O último estudo Cost of Data Breach 2016, do Instituto Ponemon, revelou que
o prejuízo das empresas com as violações de dados passou de R$ 3,96 milhões
para R$ 4,31 milhões em apenas um ano no Brasil. O relatório revelou que
cada dado violado pode custar até R$ 225 para as empresas.
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Os dados mostram que as empresas brasileiras ainda precisam de mais
conscientização em relação à importância da segurança da informação,
especialmente sobre a necessidade de contar com um plano de resposta
a incidentes, algo que raramente encontramos no país.
Diante de um cenário com ameaças cada vez mais complexas, qualquer
empresa, independente do tamanho, deve presumir que, eventualmente,
poderá sofrer com os impactos de ataques cibernéticos imprevisíveis –
mesmo que a organização já invista em prevenção de incidentes.
Investir em um plano de resposta a incidentes é essencial para
garantir a resiliência da empresa diante dos ataques. Hoje é comum
nos depararmos com empresas que contam com alguma estratégia
de gestão de riscos, no entanto, isso está longe de ser considerado
eficiente quando um ataque cibernético está em andamento.
Prejuízo das empresas brasileiras
com as violações de dados
$
$
$
R$3,96
milhões
2014
$
$
$
$
R$ 4,31
milhões
2015
Custo de cada dado violado
R$ 175
2014
2
R$ 225
2015
A importância da
resiliência cibernética
As empresas de pequeno e médio porte podem nunca se recuperar diante
de um ataque cibernético. Porém, mesmo as grandes empresas podem
acabar com grandes danos devido a uma violação de dados.
Um plano de resposta a incidentes ajuda a reter a confiança de clientes e
parceiros diante de um ataque cibernético e economiza custos ao ajudar a
conter os danos gerados pelo incidente de segurança. Segundo o estudo
divulgado pelo Instituto Ponemon, violações contidas dentro de até 30 dias
de descoberta custam, em média R$ 4,05 milhões. Caso a empresa leve mais
de 30 dias para conter o incidente, o custo médio sobe para R$ 4,48 milhões.
Esse dado mostra a importância que uma resposta rápida tem durante um
ataque cibernético, especialmente na contenção dos danos, não apenas
em termos de reputação, mas também em termos financeiros. Com uma
interligação cada vez maior entre governos, negócios e segurança pessoal,
a resiliência é cada vez mais importante para conter os efeitos de um ataque
cibernético em sistemas interdependentes.
Além de ajudar a conter os danos, os planos de resposta a incidentes são
importantes para que as empresas melhorem suas defesas e construam
melhores respostas aos incidentes no futuro.
Por isso, as empresas precisam estabelecer um plano de resposta a incidentes
que vá além da remediação de ataques, desempenhando o papel de um
verdadeiro planejamento para gerir crises originadas em ataques cibernéticos.
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Isso deve ter início com a definição de um time de gestão de crises cibernéticas
formado por profissionais de diversos departamentos. Algumas das empresas
mais resilientes do mundo têm apontado uma espécie de coordenador para esse
tipo de iniciativa, que pode ser o gestor de segurança, o CSO ou o CISO, para
acompanhar as operações de segurança e informar o restante do time sobre suas
responsabilidades.
Em seguida, é preciso desenvolver um guia, ou seja, um playbook de segurança
que descreva detalhadamente as ações a serem tomadas diante de um ataque,
bem como as funções de cada integrante da equipe de gestão de crise.
Além de um playbook de segurança, um planejamento de resposta a incidentes
robusto deve incluir uma previsão de possíveis cenários, bem como a tomada
de ações decisivas e a gestão de comunicação. Esses processos podem envolver
stakeholders internos e externos.
Custos de uma violação de
dados contida em
R$ 4,05
milhões
Dentro de 30 dias
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R$ 4,48
milhões
Mais de 30 dias
Do que você precisa
para gerar um plano de
resposta a incidentes?
A gestão de riscos corporativos deve ser construída sobre uma base de
preparação para gerar resiliência por meio de uma avaliação de vetores
de ameaças, que deve ser feita com um certo nível de aceitabilidade, com
um perfil de riscos. Os gestores de cibersegurança devem incentivar a
colaboração de toda a empresa, alinhando as necessidades de negócio e de
marketing e alinhá-las à estratégia de TI.
A TI deve ser responsável por intermediar essa conversa, fazendo com que
o assunto ressoe nos tomadores de decisão e, ao mesmo tempo, suporte
os objetivos de negócio. Levar a empresa a uma posição de resiliência é a
melhor maneira de proteger os ativos críticos e os funcionários.
Quando uma violação de dados ocorre, a tomada de decisão requer dados
precisos. Por isso, empresas de todos os tamanhos precisam começar a se
preparar antecipadamente para garantir que serão capazes de lidar com os
desafios crescentes de segurança da informação.
É comum encontrarmos empresas que se planejam para incêndios, inundações
e outros tipos de desastres naturais capazes de impactar a resiliência do negócio.
Por que seria diferente com a segurança da informação? O propósito de um
plano de resposta a incidentes é justamente oferecer a todos os membros
da empresa um entendimento claro de suas responsabilidades em termos de
segurança da informação – antes, durante e depois de um incidente.
Confira os principais aspectos que um plano de resposta a incidentes deve abordar:
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Time de gestão de crise
As empresas precisam formar um time de gestão de crise antes que um ataque ocorra.
As organizações devem incluir profissionais de vários níveis e departamentos nesta equipe
para garantir a participação do maior número de pessoas possível. Entre os profissionais
que devem fazer parte dessa formação estão:
CEO/CTO
Líderes de segurança/TI
Departamento de TI
Assessoria de imprensa e
comunicação corporativa
Jurídico
Outros
Eles são responsáveis por
divulgar a mensagem em toda
a empresa e se comunicar com
os outros executivos
É necessário para lidar com a
cobertura da imprensa e pela
disseminação da mensagem
acordada pela empresa
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Esses profissionais são
responsáveis por conduzir
as conversas relacionadas à
segurança da informação e
sensibilizar os executivos em
relação ao tema
Contribuirão com a expertise
técnica e, apesar de certamente
terem de ser envolvidos,
não devem ficar com a
responsabilidade de tomar
decisões de negócio
Contribuirão com a expertise
técnica e, apesar de certamente
terem de ser envolvidos,
não devem ficar com a
responsabilidade de tomar
decisões de negócio
De acordo com as necessidades
do negócio, o CEO e o CTO
devem decidir se outros
membros ou departamentos
devem ser inclusos no time de
gestão de crise
Ações de resposta a incidentes
Depois que o time estiver definido e ciente de sua posição,
é preciso determinar quais são os passos essenciais a serem
tomados caso ocorra um incidente de segurança. Isso inclui
o desenvolvimento de um playbook de segurança com as
ações a serem tomadas para:
Detecção, notificação, análise e investigação do
incidente;
Resposta, contenção, remediação e restauração;
Comunicação e entendimento do que pode ser
aplicado em estratégias de defesa e resposta
para o futuro
Não existe uma regra que se aplica a todos
os planos de resposta a incidentes. Antes de
definir a estratégia certa para a empresa, é
preciso ter um entendimento de quais são os
dados mais importantes a proteger. Por isso, é
importante que as empresas executem um risk
assessment e trabalhem junto a uma consultoria
de segurança para auxiliar no desenvolvimento
do plano de respostas ideal para o negócio.
Além disso, antes que um ataque ocorra, as
empresas precisam testar seu plano de resposta
continuamente para identificar pontos fracos
enquanto ainda há tempo. O ideal é que os testes
sejam feitos em frequência semestral ou anual.
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Durante um ataque
Assim que a equipe de segurança identificar um problema, é
preciso acionar o time de gestão de crise e, posteriormente,
dar início à execução do plano de resposta a incidentes.
O objetivo é começar a lidar com o ataque rapidamente
para limitar os impactos financeiros e de reputação.
Para isso, é necessário que o time de crise consiga se
comunicar com toda a empresa para deixar todos cientes
de suas responsabilidades e começar a implementar as
ações de remediação e contenção. Quanto mais rápido
e mais efetivamente a empresa reagir a um ataque,
melhor será a probabilidade de reduzir o impacto e os
custos para a organização.
Durante este período, é importante estabelecer uma
mensagem clara a ser divulgada pela empresa. Atualmente,
é difícil manter notícias em segredo por muito tempo,
especialmente no caso de uma violação de dados, em que
os fornecedores geralmente disseminam a notícia. Portanto,
contar com um plano de comunicação para crises é essencial.
Trabalhando junto ao jurídico e à área de comunicação
corporativa, a empresa pode decidir qual é a melhor
mensagem em torno do incidente e também entender
quais informações divulgar.
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Depois do incidente
Depois de executar as ações de remediação, é preciso
começar a controlar os danos. Mesmo contando com um
plano de remediação, diante de uma violação de dados,
é praticamente impossível não ter de lidar com nenhuma
consequência, seja em termos financeiros ou de reputação.
Após “sobreviver” ao incidente, é hora de revisar sua estratégia
de resposta, identificando pontos fracos em equipamentos,
sistemas e procedimentos que precisam de correção para
reduzir as possibilidades de ter que enfrentar ataques
semelhantes novamente. Caso o incidente afete dados de
clientes, a empresa precisa trabalhar com o departamento
jurídico para decidir como lidar com essa questão.
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Como a KSecurity
pode ajudar
A KSecurity é uma empresa de segurança da informação fundada em 2008 com
o objetivo de oferecer um serviço de consultoria para mapear as necessidades
e fornecer as melhores soluções para transformar investimentos em segurança
em retorno para o negócio. Saiba como podemos ajudar a desenvolver a
melhor estratégia de segurança para o seu negócio:
Consultoria
O serviço de consultoria da KSecurity oferece segurança da informação 360º
adequada para cada empresa. A consultoria consiste em duas etapas – o Risk
Assessment e o Security Solutions –, por meio das quais uma equipe com
alto nível de expertise faz um mapeamento dos principais pontos de falha,
dos sistemas críticos e das vulnerabilidades e ameaças que geram mais risco
ao negócio e, em seguida, recomenda as melhores decisões em termos de
implementações de serviços e soluções para proteger o ambiente da empresa.
Managed Security Services (MSS)
A KSecurity desenvolveu um serviço de gestão e monitoramento de TI 24 x 7,
garantindo sua eficácia e a tomada de medidas preventivas e proativas para
minimizar riscos, paradas e custos relacionados à incidência de ataques cibernéticos.
O serviço permite ainda apresentar o desempenho e as melhorias obtidas com
eventuais soluções de segurança implementadas.
Risk Assessment
Conhecer seus ativos e vulnerabilidades é essencial para que os profissionais de
segurança possam proteger o ambiente das ameaças persistentes avançadas,
permitindo que a empresa foque nos ativos mais valiosos para o negócio. A
KSecurity oferece um serviço especializado de análise e levantamento do nível
de maturidade e risco do ambiente tecnológico das corporações.
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Quer saber como a Ksecurity
pode ajudar a sua empresa?
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