Antropologia - Faed

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DE SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED
Plano de Ensino
Curso: HIS-LIC - História (Vespertino) - Licenciatura
Departamento: DCH. - Ciências Humanas
Disciplina: Antropologia
Carga horária: 72
Código: 1ANTRO
Período letivo: 2013/1
Professor: Gláucia de Oliveira Assis
Contato: [email protected]
Ementa
O conceito antropológico de cultura; cultura e política, etnocentrismo e relativização; etnografia, identidade, etnia e gênero, organização
social, Antropologia e História
Objetivo geral
Introduzir os/as alunos/as nos conceitos básicos de Antropologia possibilitando uma melhor compreensão da diversidade cultural humana,
bem como a contribuição do “olhar antropológico” para a produção conhecimento histórico.
Objetivo específico
-Apresentar breve histórico e situar os diferentes campos de abordagem da Antropologia .
-Analisar como a Antropologia se constituiu como ciência do estudo das culturas humanas.
-Discutir a passagem do “olhar” etnocêntrico para uma perspectiva relativizadora e o impacto dessa mudança de olhar no conhecimento
antropológico.
-Contribuir na formação de profissionais críticos com relação a comportamentos e abordagens etnocêntricos, anacrônicos, excludentes,
racistas e sexistas..
-Demonstrar como se realiza o “fazer etnográfico” através da observação participante e introduzir discussões sobre fotoetnografia
Conteúdo programático
Metodologia
Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, projeção de vídeos e debates; e realização de pesquisa etnográfica, seminários.
Sistema de avaliação
ATIVIDADE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
PESO
Unidade I
Avaliação Individual (s/ consulta) - 10,0
Resenha de filme (individual)
- 5,0
Cirtérios de Avaliação:
Compreensão dos conceitos básicos da unidade
Capacidade de desenvolver argumentos científicos
Redação clara e organização do texto
5,0
Unidade II
Pesquisa etnográfica – Realização de uma pequena pesquisa etnográfica procurando utilizar da fotoetnografia. Trabalho em
Grupo de 4. Vlr 10,0
Capacidade de desenvolver argumentos científicos
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Plano de Ensino
Redação clara e organização do texto
Utilização de normas técnicas
Trabalho em equipe e criatividade
Normas da ABNT
Unidade III
Elaboração de uma história em quadrinho/ ou texto sobre conceito de cultura 10,0
Critérios
Compreensão dos conceitos básicos da disciplina
Capacidade de desenvolver argumentos científicos
Apresentação clara e organização do conteúdo
Trabalho em equipe e criatividade
Unidade IV Seminário (grupo) 10,0
No seminário os grupos alternadamente realizarão - Aprsentação dos textos/elaboração de questões para debate e resenha dos textos
Bibliografia básica
1. BÁSICA
Unidade I
*DAMATTA, Roberto. Relativizando uma introdução a Antropologia social. Rio de Janeiro, Rocco.
*LARAIA, Roque. Cultura um conceito antropológico. Rio de janeiro, Zahar. 24ª edição, p. 17-53
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo, Brasiliense.
MINER, Horace. A. Ritos Corporais entre os Nacirema in: K. Romney e P. L. Vore (eds.): You and Others – readings in Introductory
Antropology. Winthrop Publishers, Cambridge 1973, pp. 72-76 (disponível em http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/ritos-corporais-entreos-nacirema.html#.USTrLJx8OCU.email)
CORRÊA, Mariza. A natureza imaginária do gênero na história da antropologia. In: Antropólogas e antropologia. Belo Horizonte: UFMG. 2003.
Unidade II
*ACHUTTI, Luiz Eduardo R. Fotoetnografia: Um estudo sobre cotidiano, lixo e trabalho. Porto Alegre, Tomo Editorial, 1997, 208p
BIANCO, Bela-Feldman e Leite. Miriam Moreira.Desafios da imagem. 5a edição. São Paulo, Papirus, 1998.
GEERTZ, C. O saber local: novos ensaios de antropologia interpretativa. 8ª edição. São Paulo. Vozes. 1997.
LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Testemunho de vida: um estudo antropológico de mulheres na velhice. In LINS DE BARROS, M.M.
Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: FGV, 1998. (pp 113-68)
*MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo. Abril cultural. (Coleção Os Pensadores). 1977.
*MAGNANI, José Guilherme C. Discurso e representação ou de como os baloma de Kiriwina podem reencarnar-se nas atuais pesquisas. In
CARDOSO, Ruth (org). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. (pp 127-40)
RIAL, Carmem. Pesquisando em uma grande metrópole, fast-foods e studios em Paris. In: VELHO, Gilberto e KUSCHNIR, Karina. Pesquisas
Urbanas: desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 2003. p. 69-99.
VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Individualismo e cultura. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
Unidade III
*DA MATTA, R. Você tem cultura? In: ______Explorações: ensaios de sociologia
interpretativa. Rio de Janeiro . Rocco, 1986.. p121-129.
*DURHAM, Eunice. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo. Cosacnaify. 2004.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos, Bauru, São Paulo, 2002
*GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa de cultura. In: ___
Zahar/Guanabara, 1978. 13-44.
Interpretação das culturas, Rio de Janeiro,
GEERTZ, Clifford. Uma nova luz na Antropologia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001.
DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
Unidade IV
- Horizontes Antropológicos, 1997 ASSIS, G. O., CAMPOS, Emerson César. De volta para Casa: a reconstrução de identidades de emigrantes retornados. Tempo e Argumento
- Revista do Programa de Pós-graduação em História. , v.1, p.80 - 99, 2009.
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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED
Plano de Ensino
ASSIS, G. O., Entre dois lugares: as experiências afetivas de mulheres imigrantes brasileiras nos Estados Unidos In: PISCITELLI, Adriana,
ASSIS, G. O., Olivar, José Miguel Neto Gênero, sexo, afetos e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil.1 ed.Campinas
:Unicamp/PAGU, 2011, p. 321-362.
BAUMAN., Z. Globalização.: As consequencias Humnanas. Zahar, 1999
GOLDENBERG, Miriam; RAMOS. Marcelo S. A civilização das formas:o corpo como valor. In: GOLDENBERG, M. [et. al.]. Nu & vestido: dez
antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record. 2002. (pp 19-40)
LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional. Imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo, Unesp, 2001.
MALUF, Sônia. Organização familiar e relações de gênero. In____ Encontros noturnos, Bruxas e Bruxarias na Lagoa da Conceição. Rio de
Janeiro, Rosa dos Tempos, p 19-52.
PASINI, Elisiane Prostituição e Diferenças Sociais. IN: ALMEIDA, Heloísa; COSTA, Rosely G.; RAMIREZ, Martha; SOUZA, Érica (orgs.).
Gênero em Matizes. Editora da Universidade São Francisco, São Paulo, 2002. p 153-76)
RIAL, Carmen. Os Fast-Foods, uma homogeneidade contestável na globalização cultural
RIAL, Carmen. Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior. Horiz. antropol. [online]. 2008, vol.14, n.30, pp. 21-65.
ISSN 0104-7183.
SANSONE, Lívio. As relações raciais em Casa Grande & Senzala revisitadas à luz do processo de Internacionalização e Globalização. In:
MAIO, Marcos Chor (org), Santos, Ricardo. Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro, FioCruz/CCBB. 1996
SEGALEN, Martine. Ritos e rituais contemporâneos. Rios de janeiro, Editora FGV, 2002.
2. COMPLEMENTAR Unidade I
BOAS, Franz. Raça e Progresso. In: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005. p. 67-87.
CUCHÉ., Denys. Conclusão na forma de um paradoxo: o bom uso do relativismo e do etnocentrismo. In:_______A noção de cultura nas
ciências sociais. Bauru, Edusc, 1999
ASSIS, Gláucia. A antropologia no quadro das ciências sociais. In: Assis, G. O e Cardoso, Paulino J. Antropologia e Multiculturalismo.
Caderno Pedagógico. Cead/Udesc. 2001.
KLUCKHOHN, Clyde. Costumes, Cacos e Crânios. In: Antropologia um espelho para o homem. Belo Horizonte/São Paulo: Editora Itatiaia
Ltda.
Unidade II
Cardoso, Ruth (Organizadora) A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986
BOGDAN, Robert E BIKKEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação. Introdução a teoria e métodos. Portugal, Porto Editora, 1994.
VELHO, Gilberto e KUSCHNIR (Org). Pesquisas Urbanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar e Editor. 2003.
BRANDÃO, c. R. Cenários e momentos da vida camponesa: três dias de caderno de campo
BOAS, Franz. A formação da antropologia americana (1882-1911). Rio de Janeiro: Contraponto/Editora da UERJ, 2004.
Unidade III
GEERTZ, Clifford. Paisagem e acidente. Trecho do livro “A nova luz sobre a antropologia” publicado . Caderno Mais. Folha de São Paulo,
18/02/2001. P.09-11
SANTOS, José Luiz. O que é cultura. São Paulo, Brasiliense/Círculo do Livro. S/d.
ROCHA, E. Cultura e imaginário: interpretação de filmes e pesquisas de idéias. Rio de Janeiro: Maunad, 1998. p. 69-93.
RIBEIRO, Gustavo. Cultura e Política no mundo contemporâneo. Brasília, UNB, 2000.
UNIDADE IV
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa, Perspectiva, Edições 70. p. 51-75.
TURNER, Vitor. Introdução. In: __. Floresta de Símbolos. Niteróis: UFF, 2005. p. 29-46
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP& A . 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1996.
CLIFFORD. James. As fronteiras da Antropologia. In: _____ A experiência etnográfica.: Antropologia e Literatura no século XX. Rio de
Janeiro, UFRJ, 1988.
SAHliNS, M. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Bibliografia complementar
2. COMPLEMENTAR Unidade I
BOAS, Franz. Raça e Progresso. In: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005. p. 67-87.
CUCHÉ., Denys. Conclusão na forma de um paradoxo: o bom uso do relativismo e do etnocentrismo. In:_______A noção de cultura nas
ciências sociais. Bauru, Edusc, 1999
ASSIS, Gláucia. A antropologia no quadro das ciências sociais. In: Assis, G. O e Cardoso, Paulino J. Antropologia e Multiculturalismo.
Caderno Pedagógico. Cead/Udesc. 2001.
KLUCKHOHN, Clyde. Costumes, Cacos e Crânios. In: Antropologia um espelho para o homem. Belo Horizonte/São Paulo:
Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Itacorubi - Florianópolis - SC / CEP: 88035001 / Telefone: (48)3321-8000
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED
Plano de Ensino
Editora Itatiaia Ltda.
Unidade II
Cardoso, Ruth (Organizadora) A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986
BOGDAN, Robert E BIKKEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação. Introdução a teoria e métodos. Portugal, Porto Editora, 1994.
VELHO, Gilberto e KUSCHNIR (Org). Pesquisas Urbanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar e Editor. 2003.
BRANDÃO, c. R. Cenários e momentos da vida camponesa: três dias de caderno de campo
BOAS, Franz. A formação da antropologia americana (1882-1911). Rio de Janeiro: Contraponto/Editora da UERJ, 2004.
Unidade III
GEERTZ, Clifford. Paisagem e acidente. Trecho do livro “A nova luz sobre a antropologia” publicado . Caderno Mais. Folha de São Paulo,
18/02/2001. P.09-11
SANTOS, José Luiz. O que é cultura. São Paulo, Brasiliense/Círculo do Livro. S/d.
ROCHA, E. Cultura e imaginário: interpretação de filmes e pesquisas de idéias. Rio de Janeiro: Maunad, 1998. p. 69-93.
RIBEIRO, Gustavo. Cultura e Política no mundo contemporâneo. Brasília, UNB, 2000.
UNIDADE IV
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa, Perspectiva, Edições 70. p. 51-75.
TURNER, Vitor. Introdução. In: __. Floresta de Símbolos. Niteróis: UFF, 2005. p. 29-46
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP& A . 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1996.
CLIFFORD. James. As fronteiras da Antropologia. In: _____ A experiência etnográfica.: Antropologia e Literatura no século XX. Rio de
Janeiro, UFRJ, 1988.
SAHliNS, M. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Informações sobre realização de Prova de 2ª Chamada
A Resolução nº 018/2004-CONSEPE regulamenta o processo de realização de provas de segunda chamada.
Segundo esta resolução, o aluno que deixar de comparecer a qualquer das avaliações nas datas fixadas pelos professores, poderá solicitar
segunda chamada de provas na Secretaria Acadêmica através de requerimento por ele assinado, pagamento de taxa e respectivos
comprovantes, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de realização de cada prova, sendo aceitos pedidos, devidamente
comprovados, motivados por:
I - problema de saúde, devidamente comprovado, que justifique a ausência;
II - doença de caráter infecto-contagiosa, impeditiva do comparecimento, comprovada por atestado médico reconhecido na forma da lei
constando o Código Internacional de Doenças (CID);
III - ter sido vítima de ação involuntária provocada por terceiros;
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