RESPOSTAS AO PNDH 3 Ação Programática: A – Adotar tecnologias sociais de baixo custo e fácil aplicabilidade nas políticas e ações públicas para a geração de renda e para a solução de problemas socioambientais e de saúde pública. Análise da Situação: O Departamento de Apoio a Gestão Participativa, por meio dos comitês técnicos de promoção de equidade em saúde dialoga com os movimentos sociais organizados visando desenvolver ações e políticas públicas de saúde que venham atender as demandas e reivindicações de grupos que se encontram em situação de vulnerabilidades, a partir de suas especificidades, como: população negra; LGBT; em situação de rua; ciganos, do campo, floresta e águas; entre outros, traduzidas em Políticas Públicas de Saúde a saber: Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; Política Nacional para a População em Situação de Rua; Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas; Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. Atualmente os Comitês fazem o monitoramento das políticas a que estão vinculados e acompanham a sua implementação. Neste ano de 2016 os planos operativos das políticas estão sendo revistos pelos comitês de promoção de equidade em saúde. Para além das políticas apresentadas acima, temos a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS, esta política também dialoga com a sociedade por meio do seu comitê técnico, e apresenta desafios a política pública de saúde para o avanço da democracia participativa, afirmando o SUS como garantidor do acesso as ações de saúde e essencialmente constituído por valores promotores de relações mais humanizadas, e contribuindo para mudanças nas práticas de saúde, a partir das práticas pedagógicas reflexivas e transformadoras. As Políticas de Promoção de Equidade buscam incidir também no reconhecimento de determinantes sociais que incidem sobre o processo saúde- doença, como o racismo, homofobia, modos de vida e produção no ambiente urbano e/ou rural. PPA 2016-2019 INICIATIVAS 06OR - Fomento e apoio a participação social e política de mulheres, negros, povos e comunidades tradicionais, juventude, LGBT e pessoas com deficiência, respeitadas as suas especificidades nos seus processos de formulação e implementação de políticas públicas de saúde. 05W9 - Disponibilização de plataforma digital de participação social e diálogo com movimentos sociais, entidades, redes e cidadãos que possibilite disseminar informações, buscar serviços de saúde, auto-referenciar informações de saúde e receber avisos do SUS no celular ou tablet, inclusive marcar/ remarcar e cancelar consultas e exames. META 02A6 - Capacitar 80.000 lideranças dos movimentos sociais de promoção de políticas de equidade, conselheiros de saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, jovens, mulheres, gestores e trabalhadores da saúde em gestão participativa e controle social no SUS. Ação Programática: B – Garantir a aplicação do principio da precaução na proteção de agrobiodiversidade e da saúde, realizando pesquisas que avaliem os impactos dos transgênicos no meio ambiente e na saúde. Análise da Situação: Dentre as pautas de reivindicações dos movimentos sociais destacamos o “Chamado da Floresta”, organizado pelo Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS), cujo foco é a proteção da biodiversidade, defesa da Floresta e a delimitação de terra de uso coletivo, denominada Resex. Assim, reivindicam que as políticas públicas sejam de fato efetivadas, garantindo não só o seu direito, como também, qualidade de vida digna e de trabalho, a exemplo: implementação de saneamento básico, água potável, produção e geração de renda, educação, saúde, reforma agrária, entre outros. No Ministério da Saúde destacamos o Programa Mais Médico, Mais Saúde, como uma política pública que ampliou o acesso à saúde nas comunidades como: assentamentos, regiões ribeirinhas, comunidades quilombolas, comunidades rurais e locais onde existiam vazios assistenciais. Cabe destacar a importância de adequação das políticas públicas, no sentido de ampliar a atenção básica o Ministério da Saúde está implementando as Unidades Básicas de Saúde Fluviais e as Equipes de Saúde da Família Ribeirinha, estas atendem as comunidades Ribeirinhas, que moram em locais de difícil acesso. O DAGEP/SEGP/MS firmou uma parceria com a FAPAC, um projeto, com o objetivo de fortalecer e formar lideranças das populações extrativistas para o controle social na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de “Fortalecer a Saúde e a Segurança Alimentar das famílias extrativistas das Unidades de Conservação de Uso Sustentável na Amazônia Legal”. O DAGEP/SEGP/MS apoiou as iniciativas dos movimentos sociais do CFA no fortalecimento da Agricultura familiar e produção de alimentos saudáveis, em articulação com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas. PPA 2016-2019 INICIATIVAS 06OR - Fomento e apoio a participação social e política de mulheres, negros, povos e comunidades tradicionais, juventude, LGBT e pessoas com deficiência, respeitadas as suas especificidades nos seus processos de formulação e implementação de políticas públicas de saúde. META 02A6 - Capacitar 80.000 lideranças dos movimentos sociais de promoção de políticas de equidade, conselheiros de saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, jovens, mulheres, gestores e trabalhadores da saúde em gestão participativa e controle social no SUS. D – Fortalecer a legislação e a fiscalização para evitar a contaminação dos alimentos, os danos à saúde e ao meio ambiente causados pelos agrotóxicos. Análise da Situação: O Grupo da Terra instituído no âmbito do Ministério da Saúde por meio da Portaria nº 2.460/2005, com o objetivo de ser um espaço de diálogo entre os Movimentos Sociais do Campo, da Floresta e das Águas e a gestão da saúde, a fim de dar consequências às demandas e reivindicações dessas populações, como. Grito da Terra, Marcha das Margaridas, Abril Vermelho, Chamado da Floresta, Agricultura Familiar e outras, além de elaborar em conjunto com os movimentos sociais a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas. Este Grupo é composto por representações dos movimentos sociais do campo, da floresta e das águas, gestores e técnicos do Ministério da Saúde e órgãos afins, além de convidados, conforme a pauta. Um espaço considerado como importante dentro da gestão da saúde não só pelos movimentos sociais do campo, da floresta e das águas, como pelos trabalhadores da saúde, tendo em vista, o rico debate que se traz nesse espaço, a destacar, a produção da alimentação saudável, a defesa do meio ambiente na perspectiva de reduzir o uso de agrotóxico e das sementes transgênicas e as consequências para a saúde não só para o trabalhador do campo, como para a população em geral quando consomem esses produtos. Em várias reuniões do Grupo da Terra estes temas foram abordados. Destacamos que as pautas de reivindicação dos movimentos que compõe o Grupo da Terra, como o Grito da Terra e a Marcha das Margaridas, pautaram o combate ao agrotóxico, e o lançamento do Programa de Redução de Agrotóxicos – PRONARA, que envolvem 08 (oito) Ministérios, entre os quais o Ministério da Saúde. Destacamos que o Ministério da Saúde, por meio de um Termo de Cooperação firmado entre o Departamento de Apoio a Gestão Participativa – DAGEP/SGEP/MS e a FIOCRUZ, implementou um projeto de formação de lideranças o qual contou com a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento de Luta pela Terra (MLT). Cabe destacar aqui que um tema recorrente abordado pelos movimentos sociais nesse processo foi a questão do uso de agrotóxico como impactante na saúde da população em geral. Para além do Projeto de Formação de Lideranças da PNSIPCFA, o DAGEP/ SGEP/MS em parceria com a UnB implementou uma pesquisa ação por meio do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPCFA), com o objetivo de avaliar o acesso à ações e serviços de saúde por essas populações. Desta forma, essa pesquisa tentou contemplar as três categorias, campo, floresta e águas, sendo realizada nos estados da BA, CE, GO, MG, PA, PE, RJ, RS, TO, em nove territórios. Além dos movimentos sociais, participaram dessas atividades os trabalhadores da saúde, afim propiciar a transformação da sua práxis, ainda, no debate quais são os fatores que promovem a saúde, um dos elementos a serem destacados foram a preservação da biodiversidades, as plantas medicinais, a agricultura familiar, a agroecologia, alimentação saudável, a água potável, enfim, o respeito ao saberes tradicionais, entre outros. PPA 2016-2019 INICIATIVAS 06OR - Fomento e apoio a participação social e política de mulheres, negros, povos e comunidades tradicionais, juventude, LGBT e pessoas com deficiência, respeitadas as suas especificidades nos seus processos de formulação e implementação de políticas públicas de saúde. META 02A6 - Capacitar 80.000 lideranças dos movimentos sociais de promoção de políticas de equidade, conselheiros de saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, jovens, mulheres, gestores e trabalhadores da saúde em gestão participativa e controle social no SUS. H – Promover e fortalecer ações de proteção às populações mais pobres da convivência com áreas contaminadas, resguardando-as contra essa ameaça e assegurando-lhe seus direitos fundamentais. Análise da Situação: O Departamento de Apoio a Gestão Participativa, por meio dos comitês técnicos de promoção de equidade em saúde dialoga com os movimentos sociais organizados visando desenvolver ações e políticas públicas de saúde que venham garantir o direito a saúde aos grupos que se encontram em situação de vulnerabilidades, a partir de suas especificidades, como: população negra; LGBT; em situação de rua; ciganos, do campo, floresta e águas; entre outros, traduzidas em Políticas Públicas de Saúde a saber: Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; Política Nacional para a População em Situação de Rua; Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas; Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. O fortalecimento da participação social, em especial, das populações mais vulneráveis e em situações de iniquidades, tem sido protagonizado em espaços institucionais como Conselhos de Saúde, Conferências, Comitês Técnicos das Políticas de Promoção de Equidade, Ouvidorias e outros, e apoios à formação de lideranças sociais para essa participação. PPA 2016-2019 INICIATIVAS 05W9 - Disponibilização de plataforma digital de participação social e diálogo com movimentos sociais, entidades, redes e cidadãos que possibilite disseminar informações, buscar serviços de saúde, auto-referenciar informações de saúde e receber avisos do SUS no celular ou tablet, inclusive marcar/ remarcar e cancelar consultas e exames. 06OR - Fomento e apoio a participação social e política de mulheres, negros, povos e comunidades tradicionais, juventude, LGBT e pessoas com deficiência, respeitadas as suas especificidades nos seus processos de formulação e implementação de políticas públicas de saúde. META 02A6 - Capacitar 80.000 lideranças dos movimentos sociais de promoção de políticas de equidade, conselheiros de saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, jovens, mulheres, gestores e trabalhadores da saúde em gestão participativa e controle social no SUS. 04HN - Implantar 20 comitês de políticas de promoção de equidade em saúde para populações em situação de vulnerabilidade social.