Instituto de Educação Infantil e Juvenil Primavera, 2015. Londrina, Nome: de Ano: Tempo Início: Edição 22 MMXV Término: Total: Complementar 1 Grupo a-d O DESAFIO DO CLIMA – COP 21 Os povos da floresta são os mais ricos do planeta Castanheira na Amazônia Existe uma barreira psicológica que nos impede de pensar um futuro para a Amazônia em harmonia com a floresta. É o mesmo bloqueio mental que nos impeliu a destruir 98% da mata atlântica e agora nos empurra para devastar o cerrado e a caatinga em nome do progresso. Essa barreira é construída sobre um preconceito em relação à nossa vocação natural. Vivemos em um país florestal (pelo menos antes da destruição começar). Precisamos aceitar que devemos abraçar nossa vocação para sermos povos da floresta. É difícil. Quando pensamos em povos da floresta, imaginamos apenas aquelas comunidades isoladas e pobres, vivendo praticamente de subsistência, com pouco acesso a tecnologia e educação, em algum rincão perdido do mundo. Essa imagem não nos agrada. E, em nome do progresso, encaramos a floresta como um problema a ser eliminado ou contornado. Mas os povos da floresta são mais que essas comunidades tradicionais. Alguns povos da floresta estão entre os mais ricos do mundo. É só uma questão de ótica. Imagine um país com dimensões continentais. Um país que abrigue algumas das maiores e mais lindas florestas do mundo. Que também guarde imensos recursos hídricos. Boa parte da água doce do mundo. Que tenha povos indígenas com grandes territórios. Um país que tenha construído uma economia em harmonia com essa floresta. Que produza madeira de forma sustentável. Que gere negócios com o turismo natural. Que obtenha frutos e castanhas dessa floresta. Cuja população se orgulhe de um produto extraído da seiva das árvores. E que ainda por cima tenha grandes hidrelétricas no meio da floresta. Esse país existe. Seus habitantes vivem bem. Têm o maior índice de desenvolvimento humano do planeta. São os canadenses. Os canadenses não estão sozinhos. Outros países ricos como os Estados Unidos e Japão não abrem mão de suas florestas. Eles desafiam a visão ignorante que é preciso desmatar para desenvolver. Não precisamos copiar os outros. O Brasil tem suas particularidades. Mas já seria um ganho imenso olhar para a vocação florestal como uma dádiva. E planejar nossos empreendimentos na Amazônia (tanto da floresta úmida quanto a do cerrado florestal) e nas outras regiões do país pensando em um convívio com a natureza. Proposta: Pinte a figura da floresta escolhida por você, utilizando lápis de cor.