FICHA TÉCNICA Grisu - Fungicida de superfície com acção preventiva e curativa FORMULAÇÃO / COMPOSIÇÃO Suspensão concentrada com 500 g/L ou 40,9% (p/p) de iprodiona. CARACTERÍSTICAS O Grisu é um fungicida de superfície, com acção preventiva e curativa, apresentado sob a forma de suspensão concentrada com 40,9 % (p/p) de iprodiona. MODO DE ACÇÃO GRISU é um fungicida de superfície que actua em diversas fases de desenvolvimento dos fungos. Afecta a síntese de DNA e RNA nos esporos em germinação, a síntese dos lípidos e da membrana celular. A sua acção bioquímica manifesta-se através da inibição da germinação dos esporos, o crescimento do micélio e da divisão celular. FINALIDADES E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Os tratamentos devem ser efectuados de acordo com o Serviço de Avisos. Na falta deste, seguir as recomendações seguintes: Cultura Videira (uva de mesa) Pessegueiro Pereira Doença Podridão cinzenta dos cachos Moniliose Estenfiliose Concentrações (mL/hL) Época de Aplicação 150 Os tratamentos fundamentais para esta doença são à floração-alimpa e ao pintor. Em anos muito favoráveis poderá ser necessário efectuar tratamentos com fungicidas ao fecho dos cachos e 3 a 4 semanas antes da colheita. Realizar no máximo 1 a 2 aplicação com este produto ou outro contendo dicarboximidas, não devendo exceder metade do número total de tratamentos antibotritis. Não utilizar em uvas para vinificação. 150 Efectuar uma aplicação na fase de floração/vingamento e outra 1 a 3 semanas antes da colheita, quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. A persistência biológica do produto é de 12-14 dias. Realizar no máximo 2 tratamentos anuais, com este ou outro produto do grupo das dicarboximidas, não excedendo metade do número total de tratamentos 150 Tratar desde o vingamento até ao início da maturação dos frutos, em condições favoráveis à doença (presença de inóculo e humidade elevada). A persistência biológica do produto é de 10-12 dias. Não efectuar mais de 3 aplicação com este produto ou outro contendo dicarboximidas, não excedendo metade do número total de tratamentos. 1 GRISU FICHA TÉCNICA Cultura Doença Dose (L/ha) Alface Podridão cinzenta e Sclerotinia 1,5 Aboborinha (curgete), beringela, feijoeiro, morangueiro, pepino, pimenteiro, tomateiro Podridão cinzenta 1,5 Época de Aplicação Tratar desde a emergência quando as condições forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. A persistência biológica do produto é de 10-12 dias para a podridão cinzenta e de 8-12 dias para a sclerotinia. Realizar no máximo 3 tratamentos, no conjunto das doenças, com este produto ou outro contendo dicarboximidas, não excedendo metade do número total de tratamentos. Tratar desde o início da floração enquanto as condições forem favoráveis à doença. A persistência biológica do produto é de 10-12 dias. Autorizado apenas em tomate para consumo em fresco. Para usar em tomate destinado a processamento industrial consultar previamente a indústria. Não efectuar mais de 3 aplicações, com este produto ou outro contendo dicarboximidas, não excedendo metade do número total de tratamentos anti-botritis PRECAUÇÕES BIOLÓGICAS Para evitar o desenvolvimento de resistências, não aplicar este produto ou qualquer outro que contenha dicarboximidas mais de 2 vezes em videira e pessegueiro e 3 vezes nas restantes culturas, não excedendo metade do número total de tratamentos anti-botritis. Alternar com fungicidas com diferente modo de acção. Não aplicar o produto nos locais onde se verifiquem quebras de eficácia após a aplicação repetida do mesmo ou de outros com o mesmo modo de acção (dicarboximidas). O GRISU deve ser utilizado em programas que visem não só obter uma boa eficácia dos tratamentos mas também reduzir o aparecimento de resistências. Este objectivo pode ser conseguido através de várias medidas práticas, nomeadamente, a correcta escolha do momento de aplicação, a utilização das doses correctas e a alternância e/ou mistura de produtos com modos de acção diferentes. É particularmente interessante para integrar em programas de controlo de doenças (ex. estenfiliose, podridão cinzenta), em alternância com produtos de outras famílias químicas (ex. estrobilurinas, benzimidazóis, anilinopirimidinas, etc.) de forma a diminuir o risco de desenvolvimento de resistências. MODO DE APLICAÇÃO Calibrar correctamente o equipamento, assegurando a uniformidade na distribuição de calda no alvo biológico pretendido. Calcular o volume de calda gasto por hectare em função do débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distancia entrelinhas). Nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas aplicar a calda com a concentração indicada. Em pleno desenvolvimento vegetativo, adicionar a quantidade de produto proporcionalmente ao volume de água distribuído por hectare, pelo pulverizador, de forma a respeitar a dose. Para obter os melhores resultados e tendo em conta que a iprodiona é sensível à hidrólise alcalina, a calda deve ter um valor de pH de 5-6. No caso de a água ter um pH mais elevado este 2 GRISU FICHA TÉCNICA deve ser corrigido ou, na impossibilidade de corrigi-lo, a calda deve ser aplicada imediatamente após a sua preparação. PRECAUÇÕES TOXICOLÓGICAS, ECOTOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS. Ficha de segurança fornecida a pedido de utilizadores profissionais. Manter afastado dos, alimentos e bebidas incluindo os dos animais. Possibilidade de efeitos cancerígenos. Não respirar a nuvem de pulverização. Usar vestuário de protecção e luvas adequadas durante a preparação da calda e aplicação do produto. f) Não comer, beber ou fumar durante a utilização. g) Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem. h) Tóxico para organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. i) Para protecção dos organismos aquáticos, respeitar uma zona não pulverizada em relação às águas de superfície de 15 metros em hortícolas e vinha e 25 metros em pomares de pereira e pessegueiro. j) Sempre que possível, utilizar bicos anti-deriva que garantam, pelo menos 50% de redução no arrastamento da calda durante a aplicação do produto podendo, nesse caso, reduzir a largura da zona não pulverizada em 5 metros. k) Após o tratamento lavar bem o material de protecção e os objectos contaminados tendo cuidado especial em lavar as luvas por dentro. l) Intervalo de segurança – 3 dias em aboborinha (curgete), beringela, feijoeiro (estufa), morangueiro, pepino, pessegueiro, pimenteiro e tomateiro; 14 dias em alface (estufa) e feijoeiro (ar livre); 21 dias em alface (ar livre), pereira e videira. m) Impedir o acesso a pessoas às áreas tratadas até à secagem do pulverizado, ou usar luvas e vestuário de protecção adequado. n) Tratamento de emergência – Em caso de ingestão, consultar imediatamente o médico e mostrar-lhe a embalagem ou o rótulo. a) b) c) d) e) A embalagem vazia não deverá ser lavada, sendo completamente esgotada do seu conteúdo, inutilizada e colocada em sacos de recolha, sempre que possível, devendo estes serem entregues num centro de recepção Valorfito. Autorização de venda n.º 0484 concedida pela DGAV Titular da autorização: OXON ITALIA S.p.A. Via Sempione, 195 | 20016 Pero (Mi) – Itália Nocivo Perigoso para o ambiente Distribuído em Portugal por: SIPCAM PORTUGAL - Agroquímica e Biotecnologia, Ldª Rua da Logística, nº1 |2050-542 Vila Nova da Rainha Telef.: 263400050 - Fax.: 263400059 E-mail: [email protected] 3 GRISU