Políticas de Investimentos 2017

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2017
[Em conformidade com a Resolução CMN Nº 3.922, de 25/11/2010]
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2017
CONSELHO DELIBERATIVO
Geraldo Alves Coelho
Jane Moufarreg Diniz
José Antônio do Nascimento
José Rodrigues Filho
Magali Raquel Dias Leandro Fernandes
Marlene Dalia Soares
Nadir de Souza Oliveira
Rodrigo Fabiano Ferreira Costa
Sueli de F. Bezerra
DIRETOR GERAL
Cláudio Aparecido da Silva
COMITÊ DE INVESTIMENTOS
Carlos Henrique Oliveira Alfeu
Cláudio Aparecido da Silva
Enes Coelho Martins
Hercílio Tintori Júnior
Leonice Marques de Oliveira Antunes
Lucas Gonçalves
Luciana Costa Monteiro
MISSÃO
Garantir a previdência e a saúde aos servidores
públicos efetivos e seus dependentes, promovendo
qualidade de vida, através da gestão participativa.
VISÃO
Construir excelência e assertividade em suas
finalidades, provendo atenção efetiva aos
servidores.
VALORES
Comprometimento · Ética · Igualdade · Justiça ·
Profissionalismo ·Responsabilidade · Transparência ·
Solidariedade
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1. Introdução, 06
2. Modelo de Gestão, 06
2.1 Comitê de Investimentos, 06
3. Vigência da Política de Investimentos, 06
4. Objetivos, 06
5. Cenário Macroeconômico, 07
5.1 Cenário Internacional, 07
5.2
Cenário Nacional, 08
6. Diretrizes de Aplicação, 11
6.1 Alocação Estratégica, 12
6.2 Alocação Tática, 13
6.3 Processo Decisório de Investimentos, 13
6.4 Metodologia de Gestão de Aplicações e Resgates, 14
6.4.1
Critérios de Avaliação para Aplicação, 14
6.4.2
Critérios de Avaliação para Resgate, 14
6.5 Metodologia de Seleção de Investimentos, 14
6.5.1
Segmento de Renda Fixa, 15
6.5.2
Segmento de Renda Variável, 15
6.5.3
Segmento de Imóveis, 15
6.5.4
Segmento de Participações, 15
7. Monitoramento dos Investimentos, 15
8. Critérios de Seleção de Gestores, 16
9. Publicação, 16
10. Anexos, 18
1-Fundo Monetário Internacional – Perspectivas da Economia
Mundial 2014, 18
2-Quadro Resumo de Alocação de Recursos, 19
3-Questionário de Seleção de Administradores/Gestores de
Investimentos, 20
4-Escala de Ratings globais das agências, 23
1. INTRODUÇÃO
Atendendo à legislação pertinente, em especial à Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de
2010 o Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares - IPREM/GV através do Comitê de
Investimentos apresentou esta versão de Política de investimentos para o ano de 2017 que foi aprovada pelo
Conselho Deliberativo deste Instituto e disponibilizada aos seus segurados e pensionistas.
Sua elaboração levou em consideração, dentre outros fatores, a preservação do capital, o horizonte
planejado de investimentos, a diversificação, a tolerância ao risco, a taxa esperada de retorno, a liquidez e o
cenário macroeconômico, com o objetivo de garantir o equilíbrio econômico-financeiro entre ativos e passivos
e o gerenciamento prudente e eficiente na aplicação dos recursos.
Vale salientar que essas premissas estão alinhadas com uma política de repasses corretos e pontuais
pelo Ente Administrativo, das contribuições previdenciárias e os aportes adicionais para obtenção do equilíbrio
financeiro e atuarial, ou seja, para efeito do plano de custeio, conforme apurado na avaliação atuarial. O
Município de Governador Valadares, por intermédio dos órgãos dos Poderes Executivos e Legislativo, bem
como de suas autarquias e fundações, deve efetuar seus repasses em dia, já que, em caso de não cumprimento
dos mesmos, podem ser afetados alguns dos fatores supracitados.
2. MODELO DE GESTÃO
O IPREM/GV adota, na forma do artigo 4º, inciso I, da Resolução nº 3.922/10, a GESTÃO PRÓPRIA
como método de administração dos seus ativos.
A responsabilidade técnica pela alocação das disponibilidades do IPREM, observados os limites e
modalidades previstas na legislação e as diretrizes do Conselho Deliberativo juntamente com as decisões do
Comitê de Investimentos, será da Gerência de Investimentos.
Visando um melhor desempenho e devidamente autorizado pelo conselho Deliberativo, poderá
contratar uma Assessoria Especializada para auxiliar na tomada de decisões.
2.1 Comitê de Investimentos
De acordo com o Regimento Interno do Comitê de Investimentos, e em consonância com o artigo 6º§
5º da Portaria MPS nº 519, de 24/08/2011, alterada pela Portaria MPS nº 440, de 09/10/2013, é obrigatórioque
o Comitê de Investimentos seja composto por pessoas tecnicamente preparadas para decidir sobre as
aplicações, com certificação do mercado financeiro.
O Comitê de Investimentos tem por finalidade participar do processo decisório quanto a formulação e
execução da Política de Investimentos de acordo com os regulamentos e diretrizes pertinentes, observadas a
segurança, rentabilidade, solvência e liquidez dos investimentos a serem realizados, de acordo com a legislação
vigente e a Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo.
A competência, a composição, as atribuições e o funcionamento do Comitê estão previstos no
Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 10.033 de 25 de junho de 2014.
Com vistas a assegurar que as decisões do Comitê de Investimentos reflitam as melhores práticas de
gestão, poderá ocorrer a participação de conselheiros ou consultores externos em suas reuniões ordinárias e
extraordinárias.
3. VIGÊNCIA DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
O horizonte de vigência dessa política de investimento é de 12 meses, para o período de 01 de janeiro
de 2017 a 31 de dezembro de 2017, porém revisões poderão ocorrer durante este período, para a adequação a
mudanças na legislação aplicável, ou caso seja considerado necessário pelo órgão superior de supervisão do
Instituto de Previdência do Município de Governador Valadares.
4. OBJETIVOS
Esta Política de Investimentos define as diretrizes e práticas de gestão dos recursos em moeda corrente do
Instituto de Previdência Municipal de Governador Valadares, como um plano de longo prazo para assegurar:
Meta de rentabilidade tanto para Renda Fixa quanto Renda Variável: INPC + 6% ao ano;
O claro entendimento por parte dos gestores, servidores do Instituto, participantes, beneficiários,
6
provedores externos de serviços e órgãos reguladores quanto aos objetivos e restrições relativas
ao investimento dos ativos do Instituto;
Estabelecer para os gestores dos recursos do IPREM/GV, diretrizes bem definidas para a forma de
gerenciamento das carteiras;
A condução do processo de investimento de forma clara, eficiente e segura com o apoio de um
software especializado em controle e gestão de portfólio, que permita o acompanhamento da
meta atuarial, respeite os princípios de Compliance (aderência à Resolução CMN nº. 3.922 e à
política de investimentos) e governança corporativa.
5. CENÁRIO MACROECONÔMICO
5.1 Cenário Internacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou mais uma vez as suas projeções de crescimento para a
economia global em 2016 e 2017, tanto para os países desenvolvidos, quanto para os emergentes. Para este
ano, o FMI acredita que o mundo crescerá 3,4%. Para 2017, a estimativa é de que haja uma aceleração de
3,6%.A eleição de um novo governo na economia mais importante do mundo, os EUA, bem como as
ramificações políticas e econômicas de seus próximos passos serão importantes para delinear os traços das
tendências econômicas mundiais.
Quadro 1. Expectativasde Crescimento Mundial para 2017
Em relação aos EUA, vale ressaltar que a maior economia do mundo continua como protagonista das
previsões mundiais. Agora mais do que nunca, visto que com a eleição de Donald Trump, o mercado financeiro
a nível global especula quais serão os desdobramentos a nível nacional e internacional. Algumas falas já
realizadas pelo próximo presidente indicam um protecionismo maior, além de uma política de não adesão aos
compromissos da agenda ambiental, além do cancelamento dos que foram previamente acordados.
Como é o país que realiza mais importações no mundo, além do grande volume de exportações, e por
possuir a moeda padrão desde Bretton Woods, qualquer desvio de políticas econômicas previamente
acordadas pelos EUA, tem um impacto significativo no resto do mundo. O FMI espera um crescimento de 2.6%
tanto em 2016 quanto em 2017 para a economia americana.
Em relação às outras economias desenvolvidas o principal desafio continua sendo estimular um volume
maior de gastos da população, visando evitar as pressões deflacionárias, como principal exemplo o Japão. A
economia japonesa vem enfrentando uma estagnação econômica desde os anos anteriores. Vale salientar que
o FMI espera um crescimento de 1% em 2016 e mais uma vez um número próximo de zero em 2017, 0,3%. Em
relação à Europa, o Reino Unido se mantém com um crescimento mais estabilizado juntamente com Alemanha
e França, as duas maiores potências da Zona do Euro, que devem continuar liderando as ajudas aos demais
países, ainda enfrentando situações advindas da crise iniciada em 2010 em parte do bloco econômico.
Em relação à Zona do Euro, as expectativas são de uma recuperação na ordem de 1,7% no ano de 2016
Para 2017 é esperado, de acordo com o FMI um crescimento para a região de novamente 1,7%. Obviamente
que Alemanha e França continuam como os grandes propulsores do bloco, mas vale salientar que outros países
ajudam a melhorar esses indicadores, como Bélgica, Holanda, Suiça, dentre outros. Parte do bloco continua
enfrentando o desafio de sanear a dívida pública, e obviamente que os países mais estabilizados continuam a
suportar tais economias mais fragilizadas. O destaque até mesmo em termos de mídia nos últimos anos foi a
situação da economia grega, mas vale salientar que outras economias como Portugal, Irlanda e Espanha
possuem grandes desafios de transição a serem realizados.
Em relação aos BRICS para2016,Brasil e Rússia, assim como em 2015 foram os destaques negativos, ao
passo que China e Índia se mantiveram com os maiores índices de crescimento, Índia enfrentando crescimento
e a China mesmo em processo de desaceleração. Já a África do Sul continua experimentando um crescimento
mais estabilizado.
Pelas contas do FMI, o Brasil encerrará o ano de 2016com crescimento econômico de -3,5%, bem abaixo
dos 4,0% projetado para as economias emergentes. Entre as economias emergentes a brasileira conseguiu em
2016 negativamente superar a Rússia, país que desde o ano de 2014 vem enfrentando dificuldades no campo
econômico mas principalmente no campo político, já que desde a invasão a Criméia suas relações com boa
parte dos países desenvolvidos se desgastaram e parte de suas parcerias econômicas caíram juntamente com a
sua moeda, que sofreu grande desvalorização em 2015 e 2016.
Para 2017 as expectativas do FMI mostram mais uma vez o Brasil com o menor crescimento, abaixo da
média mundial, dos emergentes e também dos desenvolvidos. O órgão internacional espera um crescimento
nulo para o país no ano que vem. Vale ressaltar que a expectativa para o mundo em 2017 é de crescimento na
ordem de 3,6%, para os mercados emergentes de 4,7% ao passo que na América Latina e Caribe a previsão do
FMI é de um crescimento de 1,6%
A economia chinesa deve continuar em seu processo de estabilização econômica, algo que já vem
ocorrendo nos últimos anos e até mesmo de forma estratégica, com o governo do país implementando
medidas restritivas visando conter o aumento inflacionário, o que continuará a ter impacto direto no Brasil já
que com a continuidade da redução das importações do país asiático, grandes empresas brasileiras
exportadoras de commoditiescontinuarão a ser impactadas. Porém, mesmo com a redução de seu nível de
crescimento, os números mostrados pelo FMI da economia chinesa ainda permanecem maiores que a média
mundial e dos emergentes, com a projeção de seu crescimento para 6,3% em 2016 e 6,0% em 2017.
Já a economia indiana, grande destaque dos BRICS pelo terceiro ano seguido, deve manter um ritmo forte
em seu PIB pautado principalmente pelo setor de serviços, grande estrela econômica do país e também pelo
setor agrícola, responsável pela maior parte dos empregos da Índia. As projeções para 2016 e 2017 são de 7,5%
em cada um dos anos.
Portanto, a ordem econômica definitivamente se inverteu ao ocorrido até 6 anos atrás, onde boa parte
dos países desenvolvidos enfrentavam uma crise enquanto que os emergentes ditavam o ritmo na economia.
Hoje, boa parte da significância econômica para a sustentação do crescimento mundial vem dos desenvolvidos,
principalmente dos EUA, que voltou a definir as ações no campo econômico mundial.
5.2 Cenário Nacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) bem como os demais órgãos ligados a economia ao longo de
2016divulgaram dados que permaneceram pessimistas ao longo de todo o ano.
Quadro 2. Expectativas de Crescimento para o Brasil em 2016 e 2017
8
No Brasil, o Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas pelo país ao longo de um
período, registrou contração durante todo o ano e deve fechar em 2016 próximo dos -3,5%, repetindo um ano
anterior extremamente negativo, consolidando a situação extremamente desfavorável no campo econômico
enfrentada pelo país nos últimos anos.
Ou seja, ocorre novamente em 2016 algo extremamente complicado para a economia brasileira. Além do
PIB bem negativo, a inflação, tanto medida pelo seu índice oficial, o IPCA bem como por boa parte de outros
indicadores de preços novamente acima do teto da meta do governo, não tanto como em 2015, mas o
suficiente para manter o alerta ligado a nível fiscal e monetário, visando buscar indicadores mais próximos do
centro da meta.
As estimativas para o Brasil reforçam o que muitos economistas e entidades ligadas a economia já alertam
a algum tempo. O Brasil necessita de reformas estruturais, pois os anos seguidos de baixo crescimento e agora
sem índice negativo reforçam a situação de que deve haver uma alteração do modelo econômico. Uma política
econômica baseada no consumo das famílias já não apresenta mais efetividade, já que além da inflação
ocorreu o aumento nos indicadores de endividamento e inadimplência das famílias.
O Brasil continua enfrentando um grande déficit em conta corrente, inflação acima da meta e crescimento
econômico no patamar negativo. Continua enfrentando também grande deterioração em números como a
balança comercial e o investimento direto e especulativo no país. A combinação de decisões econômicas
equivocadas tomadas anteriormente com um ambiente político ainda de incertezas gera uma desconfiança dos
investidores ao redor do mundo.
Dentro do relatório do FMI uma preocupação recorrente em relação a economia nacional recai na política
fiscal, que tem sido a grande vilãe inclusive estopim para a perda do selo de bom pagador no ano passado e
nesse ano. Ou seja, além de já ter sido rebaixado pelas agências de risco a clareza das contas públicas deve ser
preservada, sobretudo,com a volta real do superávit primário. O uso da contabilidade criativa para mascarar
superávit e de bancos públicos para estimular a economia a qualquer custo ajudaram a deteriorar o cenário
fiscal nos últimos anos.
O atual ajuste fiscal que o país vem realizando também é alvo muita polêmica e extremamente impopular.
Obviamente que por um lado, em meio a pressões dos investidores externos, é necessário obter um equilíbrio
nas contas públicas realizando um aumento dos tributos e buscando uma redução de parte dos gastos da
máquina. Mas por outro lado a pressão de algumas classes e a própria pressão popular visto que algumas das
reduções ainda passam por uma polêmica no que diz respeito a interpretação do que está sendo feito pelo
governo, geram incerteza quanto ao que o atual governo irá fazer, dentro dos aproximados 2 anos de gestão
que possui.
No campo monetário existem algumas certezas. A primeira delas é de que a taxa de juros deve continuar
em trajetória de queda no final de 2016 e por todo o ano de 2017, visto que a inflação continua caminhando,
mesmo que lentamente, para o centro da meta proposta pelo governo. Porém, vale salientar que a velocidade
da queda da taxa de juros já foi modificada em razão das prováveis novas políticas econômicas dos EUA, com a
eleição de um novo governo. Com a expectativa de maior protecionismo da maior economia do mundo, a dólar
já voltou a subir, o que eleva a inflação ao redor do mundo, visto que boa parte dos produtos são cotados
nessa moeda, o que faz com que um alerta seja ligado quanto a queda dos juros, visto que a SELIC, é o principal
instrumento de controle inflacionário utilizado pelo governo.
Em relação à área cambial 2016foi mais estável que nos últimos anos, altamente voláteis. No primeiro
semestre vale destacar uma valorização do real em relação à moeda americana, visto que a divisa americana
que iniciou o ano acima dos R$ 3,00, chegou a estar cotada abaixo desse número. Porém, com o andamento
das eleições norte-americanas e com o findar desse processo, a divisa americana voltou a subir e hoje já está
mais próxima dos R$ 3,50 do que dos R$ 3,00 do início de ano.
Provavelmente ainda no final desse ano, ou no início de 2017, o FED (banco central norte-americano)
provavelmente elevará novamente suataxa de juros, o que representa um impacto inicialmente negativo para
o fluxo de dólares em circulação no Brasil, uma vez que os investidores globais, vendo que a economia mais
segura do mundo remunera melhor, migrarão seus recursos para a mesma.
Isso sendo efetivado ocorrerá uma saída de dólares do território brasileiro, pois com os investimentos dos
EUA rentabilizando mais e por se tratar de uma economia com nota de crédito bem superior a brasileira, é
natural que ocorra esse movimento.
Com a evasão de dólares da economia brasileira, a tendência é de que a moeda permaneça com patamar
superior aos R$ 3,00 e mais próxima dos R$ 3,50 com o passar de 2016 e 2017. Exatamente por isso que as
previsões para o final de 2016 são de um dólar em R$ 3,43 e em 2017 na casa dos R$ 3,40.
Portanto, o governo brasileiro deve ir aparando as arestas, visando conter pressões populares, mas
mantendo a rigidez e as políticas necessárias para uma melhor situação fiscal e monetária ser experimentada
nos próximos anos. Posteriormente, visando manter o capital externo dentro de nosso país e aumentar as
oportunidades, deve ser realizada uma política econômica não mais focada somente em consumo das famílias,
mas principalmente direcionada ao aumento do investimento das emrpesas.
O Banco Central do Brasil sinalizou no seu comunicado, divulgado em 11 de novembro,as estimativas de
mercado para o ano seguinte:
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Quadro 3. Expectativas de Mercado para 2017
Fonte: Relatório Focus – Banco Central, 11de novembro de 2016
As expectativas dos economistas para o crescimento da economia pioraram nas últimas semanas ao passo
que para a inflação foram amenizadas. Para o crescimento econômico, houve uma baixa na estimativa do PIB
de -3,19% para -3,37%. Para 2017 a estimativa de crescimento econômico da economia permanece no campo
positivo pelo menos, com piora nas previsões, antes em 1,30% agora projetada em 1,13%.
Segundo o Boletim Focus, a expectativa dos economistas para a inflação em 2016que estava em 7,01%
agora é de 6,84%. Para o próximo ano houve redução nas previsões de 5,04% para 4,93%. Vale ressaltar que a
meta de inflação é de 4,5% com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Dessa forma, o teto é de
6,5%, ou seja, em 2016 a realidade é de uma inflação novamente superior ao teto da meta estabelecida pelo
Sistema de Metas de Inflação.
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que permaneceu em boa parte de 2016 no
patamar de14,25% ao ano, a expectativa é de fechamento nesse ano no patamar de 13,75% a.a. Para 2017 a
previsão do relatório Focus, do BACEN, é de uma Selic nos 10,75% ao final do ano, o que mostraque a taxa
básica permanecerá em patamares elevados, com dois dígitos, porém lentamente em trajetória de queda visto
que as previsões inflacionárias também estão se reduzindo. Vale ressaltar que a Selic é o principal instrumento
do Banco Central para tentar conter essas pressões dos preços e que para manter a inflação dentro da meta
central, de 4,5% ou no teto, de 6,5% essa taxa de juros é constantemente alterada.
A previsão do relatório para a taxa de câmbio no fim de 2016 permaneceu está em R$ 3,22 por dólar. Para
o término de 2017, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio está em R$ 3,40 por dólar.
Em relação ao superávit da balança comercial (exportações subtraídas das importações) em 2016o
fechamento deve ser na casa dos 47,59 bilhões de dólares. Para 2017, a previsão de superávit comercial
permanece em US$ 45 bilhões.
Por fim, no que tange a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, ela permaneceu
constante, próxima dos US$ 65 bilhões. Já em 2017, a estimativa dos analistas para o aporte ficou cotada em
R$ 70 bilhões.
6. DIRETRIZES DE APLICAÇÃO
As diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos do IPREM/GV devem estar em conformidade
com as exigências, limites gerais de aplicação, condições e ativos estabelecidos pela Resolução CMN nº. 3.922,
de 25 de novembro de 2010, de modo que atendam aos parâmetros estabelecidos e condições de segurança,
rentabilidade, solvência e liquidez.
A gestão da alocação entre os Segmentos tem o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os
ativos e as obrigações do IPREM/GV, através da superação da taxa da meta atuarial (TMA), que é de 6% ao ano,
acrescida do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE.
6.1 Alocação Estratégica
Alocação estratégica significa a política básica de mix de ativos, onde a mistura proporcional de ativos
entre os segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Imobiliário e Participações, é baseada nos rendimentos
esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
Leva em conta a estrutura da massa de segurados do Instituto e visa proporcionar rentabilidade
compatível com as metas estabelecidas, sem incorrer em risco excessivo.
É a alocação que deve ser mantida caso não haja convicção em relação ao desempenho diferenciado de
uma classe de ativos em particular em um dado momento, e da qual não se deve divergir significativamente
sem justificativas.
Quadro 4. Alocação Estratégica condicionada aos Limites de Investimento do RPPS –
Posição referente à 31/10/2016
A definição estratégica da alocação de recursos nos segmentos acima identificados foi feita com base nas
expectativas de retorno de cada segmento de ativos para os próximos 12 meses, em cenários alternativos.
Os cenários de investimento são traçados a partir das perspectivas para o quadro nacional e internacional,
da análise do panorama político e da visão para a condução da política econômica e do comportamento das
principais variáveis econômicas.
Para as estratégias de curto prazo, a análise se concentra na aversão a risco dos RPPS, em eventos
específicos do quadro político e nas projeções para inflação, taxa de juros, atividade econômica e contas
12
externas. A visão de médio prazo procura dar maior peso às perspectivas para o crescimento da economia
brasileira e mundial, para a situação geopolítica global, para a estabilidade do cenário político e para a solidez
na condução da política econômica.
Dadas tais expectativas de retorno dos diversos ativos em cada um dos cenários alternativos, a variável
chave para a decisão de alocação é a probabilidade de satisfação da meta atuarial no período de 12 meses,
aliada à avaliação qualitativa do cenário de curto prazo.
6.2 Alocação Tática
Com o objetivo de maximizar a rentabilidade da carteira, bem como diante da possibilidade de ocorrência
de quaisquer eventos não previstos quando da definição da alocação estratégica, o IPREM/GV poderá tomar
decisões de alocação tática. Focado no curto e no médio prazo, este tipo de alocação permite que, sem
promover um distanciamento da alocação estratégica, sejam aproveitadas oportunidades surgidas em função
de alterações significativas nos cenários previamente traçados.
A realização de alocações táticas deverá ser submetida à aprovação da Direção Geral e Diretoria
Administrativo Financeiro do IPREM/GV, com base em estudos que avaliem o retorno potencial e os riscos
dessas alocações.
6.3 Processo Decisório de Investimentos
Descrição do Processo de Tomada de Decisão do IPREM/GV
Sendo a preservação de capital o maior compromisso do IPREM/GV junto aos aposentados e pensionistas,
o instituto acredita que as decisões de alocação de recursos são de fundamental importância para o sucesso na
gestão de recursos. Especialmente no mercado brasileiro, caracterizado por elevada volatilidade, onde a
performance diferenciada depende da capacidade de antecipar mudanças macroeconômicas. Desta forma, é
dedicada grande atenção ao processo de tomada de decisão de investimentos, além de dar grande valor à
disciplina na sua execução. O processo decisório é bem formalizado e pode ser resumido da seguinte maneira:
A primeira etapa do processo de decisão é a análise detalhada dos cenários macroeconômicos e políticos
no âmbito internacional e doméstico, uma vez que a crescente inserção do Brasil em um mercado cada vez
mais globalizado inviabiliza uma gestão de recursos eficiente que não leve em consideração o cenário externo e
suas implicações para a economia brasileira, sendo um exemplo de evolução do processo de decisão. Com base
nos cenários macroeconômicos traçados e suas probabilidades de ocorrência, pela área de investimentos, na
segunda etapa do processo de decisão é realizado uma análise comparativa entre risco e retorno dos fundos
disponíveis no mercado, seja de bancos credenciados ou não. Na terceira etapa, é apresentada ao Comitê de
Investimentos uma alocação teórica dos recursos, adequando a visão de mercado do IPREM/GV aos objetivos
de relação risco/retorno da carteira, buscando sempre a preservação de capital.
Na quarta etapa, após a aprovação do Comitê de Investimentos, é conduzida pela área de investimentos a
alocação no fundo selecionado.
Na quinta etapa, uma criteriosa análise de risco (mercado e crédito) é conduzida, utilizando software
específico para cálculo do Value at Risk da carteira.
A etapa final do processo de decisão é executada pela área de investimentos, que busca certificar o
devido cumprimento dos objetivos traçados, mensurando a rentabilidade do investimento e comparando com
a meta atuarial, bem como verificar o enquadramento dos investimentos à legislação e aos mandatos
previamente estabelecidos.
6.4 Metodologia de Gestão de Aplicações e Resgates
6.4.1
Critériosde Avaliação para Aplicação
A aplicação dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social em títulos e valores mobiliários é
delimitada, conforme disposto Art7º, 8º e 9º da Resolução 3922/2010.
De maneira complementar, a aplicação dos recursos somente poderá ser feita em instituições que
passaram pelo processo de credenciamento estabelecido nesta Política de Investimentos, acompanhado dos
atestados de regularidade fiscal e previdenciária, sendo que os quesitos verificados nos processos de
credenciamento deverão ser atualizados a cada seis meses,conforme artigo 3º §§ 1º e 3º da da Portaria MPS nº
519, de 24/08/2011, alterada pela Portaria MPS nº 440, de 09/10/2013, respectivamente.O questionário de
seleção encontra-se no ANEXO 3 deste documento, disponível no site do Instituto.
Para alocação dos valores em fundos de investimento que estejam enquadrados às exigências da
Resolução 3.922, ainda deverão ser observados os seguintes critérios:
Que os fundos estejam classificados no mínimo como “A” ou equivalente pelas agências de “rating”,
sempre que obrigatório;
Patrimônio líquido do fundo a ser investido seja superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais)
para os fundos de renda fixa e de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) para os de renda variável,
com exceção dos fundos recém-criados ou que possuam data única para aplicação;
Nos fundos de renda fixa a participação do IPREM/GV não pode ser maior do que 20% (vinte por
cento) do valor do fundo;
Nos fundos de renda variável a participação do IPREM/GV não pode ser maior do que 15% (quinze por
cento) do valor do fundo;
No caso de aplicações em fundos imobiliários e fundos de investimento em participações, deverá ser
realizado um processo de DueDiligence a fim de conhecer em detalhes a estrutura do produto.
6.4.2
Critérios de Avaliação para Resgate
Mensalmente se verificará a rentabilidade, cumprimento da meta e a variação semestral do fundo. Os
fundos que tiverem a aderência abaixo da relacionada a seguir serão eliminados, desde que cumpridos os
prazos de carência - salvo não sejam encontradas alternativas melhores dentro dos bancos credenciadose
respeitando os enquadramentos - a saber:
Renda fixa – abaixo de 99% da meta estabelecida no regulamento. Em sendo o IMA, lato sensu, o
Benchmark do fundo, abaixo de 95% da meta prometida;
Fundos de Renda Variável – abaixo de 95% (noventa e cinco por cento) da meta estabelecida no
regulamento;
Fundos Multimercado – abaixo de 95 % (noventa e cinco por cento) da meta estabelecida no
regulamento;
Fundos imobiliários – 99% da meta estabelecida pelo regulamento.
Fundo em Participações – abaixo de 90% da meta estabelecida pelo regulamento.
Os recursos do Regime Próprio de Previdência Social aplicados no mercado financeiro, que estejam em
desacordo com o estabelecido na Resolução 3.922/2010, desenquadrado com esta Política de Investimentos
e/ou com rentabilidade abaixo da aderência mencionada acima, poderão ser realocados com a finalidade de
preservar o capital investido do IPREM/GV e a superação da sua meta atuarial (TMA).
6.5 Metodologia de Seleção dos Investimentos
Anualmente a política de investimentos é submetida à aprovação do Conselho Deliberativo. Ao Comitê de
Investimentoscabesubsidiar e fiscalizar as decisões do Gestor quanto às categorias de investimento, alocações,
14
limites e restrições obedecendo necessariamente os previstos na Resolução CMN nº 3922 de 25 de novembro
de 2010.
Os investimentos específicos são definidos com base na avaliação risco/retorno, no contexto do portfólio
global do IPREM/GV.
Individualmente, os retornos dos ativos são projetados com base em um modelo que parte do cenário
macroeconômico (global e local) e projeta os impactos desse cenário para o comportamento da curva futura de
juros no caso da Renda Fixa, e para os diversos setores econômicos e empresas no caso da Renda Variável.
As informações utilizadas para a construção dos cenários e modelos acima descritosserão obtidas de
fontes públicas e de consultorias privadas.
Os investimentos poderão acontecer de forma direta e/ou indireta:
Forma Direta: quando o(s) investimento(s) ou desinvestimento(s) ocorrerem via TítulosPúblicos Federais
e/ ou operações compromissadas.
Forma Indireta: quando o(s) investimento(s) ou desinvestimento(s) ocorrerem via cotasde fundos
investimentos.
O prazo de vencimento dos Títulos Públicos, das operações compromissadas e carênciapara resgates em
fundos de investimento, obedecerão à política de cruzamento das datas previstas doscompromissos
estabelecidos no passivo atuarial com o vencimento dos ativos financeiros.
6.5.1
Segmento de Renda Fixa
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de renda fixa, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 7º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, observados seus limites e
categorias de fundos nela definidos.
As operações compromissadas devem estar lastreadas exclusivamente em títulos públicos federais e ter
um prazo máximo de 30 dias. Além disso, essas operações ficam limitadas a 15% do patrimônio líquido do
IPREM/GV.
Para o segmento de renda fixa, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.2
Segmento de Renda Variável
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de renda variável, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 8º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010,observados seus limites e
categorias de fundos.
Para o segmento de renda variável, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.3
Segmento de Imóveis
As alocações no segmento de imóveis serão efetuadas exclusivamente com os terrenos ou imóveis
vinculados por lei ao regime próprio de previdência social,conforme Art.9º e parágrafo único da
ResoluçãoCMN3922/2010. Os imóveis poderão ser utilizados para aquisição de cotas de fundos de
investimento imobiliário, desde que as cotas sejam negociadas em ambiente de bolsa de valores.
Para o segmento imobiliário, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
6.5.4
Segmento de Participações
Serão considerados ativos elegíveis para o segmento de participações, os títulos e valores mobiliários
permitidos pelo art. 8º da Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, observados seus limites e
categorias de fundos.
Para o segmento de participações, o benchmark utilizado será a meta atuarial.
7 MONITORAMENTO DOS INVESTIMENTOS
O IPREM/GV elabora mensalmente três tipos de relatórios:
Relatório de Rentabilidade da Carteira, que permite acompanhar a evolução do patrimônio do
Instituto, bem como as aplicações e resgates;
Relatório de acompanhamento da meta atuarial, para acompanhar o desempenho da carteira do
instituto com seu benchmark
Relatório de Alocação Estratégica, que permite acompanhar o enquadramento dos investimentos
perante a Resolução vigente e à Política de Investimentos;
Tais informações, incluindo os indicadores do mercado financeiro e a análise de risco integrado cujo objetivo é
apresentar estimativas das perdas máximas que podem ocorrer na carteira de investimentos, estimando-se o
Value-at-Risk (Var) compõem o Relatório Trimestral da Rentabilidade da Carteira, que é repassado à Direção
Geral, Comitê de Investimentos e Conselho Deliberativo e condiz com a obrigatoriedade exigida na PORTARIA
MPS Nº 519, DE 24 DEAGOSTO DE 2011 - DOU DE 23/08/2011, onde de acordo com o Art. 3º, inciso “V”,
define:
“V - elaborar relatórios detalhados, no mínimo,trimestralmente, sobre a rentabilidade, os riscos das
diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política
anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle;”
Os relatórios supracitados serão mantidos pelo Instituto à disposição do Ministério da Previdência, demais
órgãos fiscalizadores, bem como dos segurados.
Além destes, mais dois documentos são produzidos em consonância com o Ministério da Previdência.
Bimestralmente é enviado eletronicamente um documento com a composição da carteira de investimentos do
instituto, o DAIR - Demonstrativo das Aplicações e Investimentos dos Recursos, para análise e parecer do MPS.
Outro documento produzido, objetivando controlar todas as entradas e saídas de recursos dos fundos de
investimento onde o instituto possui aplicação é a APR – Autorização de Aplicação e Resgate, este ficando
arquivado pelo instituto à disposição do Ministério da Previdência.
8 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE GESTORES
A seleção de instituições financeiras autorizadas a operar com o IPREM/GVconsistirá de busca de
informações junto às instituições financeiras através de questionário modelo (ANEXO 3) que contemplará a
análise das seguintes informações:
Critérios Qualitativos
- Credibilidade da Instituição junto ao mercado financeiro;
- Solidez da Instituição (Modelo Fiduciário – Administrador, Gestor e Custodiante);
- Experiência na gestão de recursos de clientes institucionais;
- Qualidade da equipe e turnover;
- Qualidade do atendimento na área de relacionamento.
Critérios Quantitativos:
- Desempenho (risco/retorno) dos produtos enquadrados na legislação vigente;
- Desempenho do gestor nos momentos de crise.
Delimita ainda a participação de Administradores / Gestores de Investimentos que atendam aos requisitos
abaixo:
Instituições financeiras que estejam listadas entre os 20 maiores gestores de recursos de terceiros- por
patrimônio líquido no ranking consolidado de gestão da ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais. As demais instituições que queiram se credenciar junto ao IPREM/GV,
somente o poderão fazê-lo caso possuam fundos onde os 20 maiores gestores atuem como administradores e
também como custodiantes.
Não estejam cumprindo as sanções previstas nos incisos III e IV do art. 87 da Lei nº. 8.666/93.
9. PUBLICAÇÃO
Esta política de Investimentos será disponibilizada na íntegra por meio eletrônico, no site do IPREM/GV,
no máximo 30 (trinta) dias após a sua aprovação.
Governador Valadares, 18 de novembro de 2016.
16
Direção Geral
Cláudio Aparecido da Silva
Conselho Deliberativo
Geraldo Alves Coelho
Jane Moufarreg Diniz
José Antônio do Nascimento
José Rodrigues Filho
Magali Raquel Dias Leandro Fernandes
Marlene Dalia Soares
Nadir de Souza Oliveira
Rodrigo Fabiano Ferreira Costa
Sueli de F. Bezerra
Comitê de Investimentos
Carlos Henrique Oliveira Alfeu
Cláudio Aparecido da Silva
Enes Coelho Martins
Hercílio Tintori Júnior
Leonice Marques de Oliveira Antunes
Lucas Gonçalves
Luciana Costa Monteiro
ANEXO
ANEXO 1- FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL – PERSPECTIVAS DA ECONOMIA MUNDIAL 2016 E 2017
18
ANEXO 2- QUADRO RESUMO DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
ANEXO 3 -QUESTIONÁRIO DE SELEÇÃO DE ADMINISTRADORES/GESTORES DE INVESTIMENTOS
1- INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS - SOLIDEZ PATRIMONIAL
1.1 Informar a data de constituição da instituição.
1.2 Informar o capital social da instituição. É ligada a grupo nacional ou estrangeiro, ou a algum
governo estadual? Qual?
1.3 Relacionar os Acionistas da Empresa e suas participações no capital da instituição.
1.4 Relacionar as filiais e/ou escritório de representação ou distribuição da Instituição no território
nacional.
1.5 Informar Razão Social, endereço, CNPJ, home pagee e-mail da empresa responsável pela
administração e gestão de recursos de terceiros.
1.6 Há quanto tempo a Instituição administra recursos de terceiros no país
1.7 As funções de gestão, administração, custódia e auditoria são segregadas, atendendo aos
princípios de "chinesewall"? Quais as instituições responsáveis por cada uma delas? Caso as
atividades de gestão, administração e compliance sejam efetuadas pela própria instituição, descrever
como funciona cada uma delas, quais suas atribuições, qual o nível de independência e como se
interagem. Faça uma síntese de como funciona tal política de segregação dentro da Instituição.
2 - DESEMPENHO DE GESTÃO
2.1 Informar o montante de recursos de terceiros administrados, discriminando por tipo de cliente e
por tipo de produto em data base a ser informada:
Investidor Institucional
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Distribuidor
Renda Fixa
Renda Variável
Fundo Aberto
Total
2.2 Relacionar os principais clientes institucionais por volume de recursos administrados. Não é
necessário mencionar o volume aplicado de cada cliente.
2.3 Relacionar os principais Fundos de Investimento administrados por esta instituição, que julguem
adequados para Previdência Pública, bem como seus respectivos patrimônios, o benchmark e a
20
qualificação/premiações dadas por Empresa de qualificação de fundos e classificação de risco
"rating", mencionando a agência e o nível de risco de cada fundo.
2.4 Relacionar por ordem decrescente de rentabilidade, o histórico dos fundos acima mencionados
indicando a rentabilidade obtida nos últimos 12 meses, a volatilidade ou trackingerrorem relação ao
IBX (para renda variável) nos últimos 12 meses, a taxa de administração e taxa de performance,
quando houver.
I – retorno: variação percentual do valor da cota do fundo de investimento nos 12 (doze) meses
anteriores, líquida de taxa de administração e demais despesas;
II – volatilidade: desvio padrão da variação mensal da cota do fundo de investimento, nos 12 (doze)
meses anteriores;
2.5. Remeter o regulamento destes fundos.
3- PROCESSO DECISÓRIO DE INVESTIMENTOS
3.1 Descrever o modelo de decisão adotado.
3.2 Descrever os modelos matemáticos praticados no processo de alocação de investimentos.
3.3 Descrever a filosofia de investimentos para a gestão de portfólios.
3.4 Qual é a política de risco de crédito? Esta política é compartilhada com o Investidor? De que
forma?
3.5 Quais são os critérios de marcação a mercado dos ativos e derivativos e quem os define?
4 - CURRÍCULO DOS GESTORES e/ou ADMINISTRADORES DE CARTEIRA E OUTROS RESPONSÁVEIS
PELA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Descrever de forma sucinta a formação profissional de cada gestor/administrador de carteira e do
back-office, dos responsáveis pelo desenvolvimento e aplicação de modelos matemáticos, contendo,
por ordem cronológica as informações mais relevantes sobre o os objetivos alcançados pela gestão.
5 - MECANISMO DE GESTÃO E ALOCAÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS, DE ACOMPANHAMENTO DE
PERFORMANCE, DE BACK-OFFICE E DE AVALIAÇÃO DE RISCO.
5.1 Descrever detalhadamente e individualizada os mecanismos e os modelos aplicados.
5.2 Informar se os mecanismos e modelos foram submetidos à auditoria e se os mesmos foram
certificados por alguma instituição. Anexar cópias dos certificados, se for o caso.
5.3 Informar a periodicidade do processo de auditoria a que estão submetidos os mecanismos e os
modelos aplicados.
5.4. O que é baixo risco de crédito na visão desta instituição?
6 - FUNÇÕES TERCEIRIZADAS
6.1 Descrever de forma sucinta o currículo dos responsáveis (pessoa física ou jurídica) pelas funções
terceirizadas.
7 - SERVIÇOS
7.1 Quais os serviços de informações são prestados aos clientes institucionais? Com que
periodicidade tais informações são encaminhadas? Qual o meio de comunicação utilizado?
7.2 A instituição promove algum curso ou presta algum, serviço de orientação e informação aos
clientes institucionais, referente aos mecanismos e instrumentos disponíveis no mercado financeiro
e que são utilizados como ferramentas pelo gestor do fundo?
7.3 Qual a periodicidade das informações referentes aos fundos enviados aos investidores? Quais são
essas informações e sob qual forma são encaminhadas?
7.4 Que tipo de serviços adicionais são oferecidos aos clientes de fundo de investimentos? Que tipos
de relatórios são emitidos? Se possível, a Instituição poderia encaminhar alguns modelos de tais
relatórios?
7.5 No entendimento da Instituição, em que aspecto se diferencia de seus concorrentes, destacandose na gestão de recursos de terceiros?
8 - DECLARAÇÃO
Declaração acerca da veracidade das informações fornecidas.
22
ANEXO 4 –Escala de ratings globais das agências
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