FUNÇÃO DOS APLICATIVOS PARA A INTERAÇÃO DA EMPRESA COM O CLIENTE – UM ESTUDO DE CASO. JESSICA LAYSA DE SOUZA MÉLO. RESUMO Trata-se de uma revisão de literatura que aborda a importância dos aplicativos como meio de vinculação dos produtos em busca de captar usuários e facilitar o acesso dos clientes. Palavras chave: Marketing digital, aplicativos, internet. 1. INTRODUÇÃO Atualmente o uso de estratégias digitais para campanhas de marketing de empresas tem se diversificado, pois são usadas ferramentas que possibilitam mobilidade, portabilidade e integração devido ao acesso à web e a facilidade dos sistemas de busca, dessa forma instituindo uma comunicação integrada entre empresa e consumidor. É notável que a evolução e o crescimento das tecnologias de informação e comunicação vêm se difundindo nos últimos anos, principalmente pela popularidade da telefonia móvel, pelos meios de comunicação via internet e as novas disposições tecnológicas de comunicação em rede. A cada momento o ritmo das inovações tecnológicas avança com a tecnologia móbile de acesso à internet, com os equipamentos de tecnologia móvel, conhecidos como gadgets, que trazem a capacidade de transmitir informações em tempo real em qualquer lugar que o cliente se encontrar. Essa velocidade de informações permite um melhor e mais rápido conhecimento dos produtos, dessa forma o consumidor sente a necessidade de conhecer os produtos mais intimamente de forma a facilitar a tomada de decisão do consumo (OKADA; SOUZA, 2011). A internet ainda é uma criação recente comparada com outros meios de comunicação, porém é notável que a mesma representa-se como uma ferramenta atraente para o mundo dos negócios, sendo uma forma de comércio eletrônico, ou mesmo vinculando e integrando mídias. Dentro desta perspectiva empresas e consumidores eletrônicos ainda precisam se adequar, pois estão sujeitos a erros e acertos (TOLEDO, NAKAGWA, YAMASHITA, 2008). Oliveira (2011) Destaca que o marketing digital não tem o objetivo de reinventar, ele apenas pretende atender as necessidades que se dão pela inovação tecnológica da comunicação, e este está se expandindo cada vez mais no mundo corporativo, devido ao crescimento da internet e principalmente das tecnologias móveis, o cliente pode interagir com a empresa com mais facilidade. Diante desse crescimento as empresas procuram se aperfeiçoar e elaborar novas estratégias digitais, que se dão por meio de sites, redes sociais e pela telefonia móvel. Cada vez mais é necessário o investimento por parte das instituições, pois a maioria das pessoas tem acesso à rede, e já utilizam vários serviços disponibilizados na Web. 1.1 PROBLEMA Como os aplicativos podem auxiliar na interação com o cliente de serviços? 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral: Descrever a função dos aplicativos tendo em vista o vínculo do cliente com as marcas. 1.2.2 Objetivos Específicos: * Descrever a função do marketing digital para a empresa e para o cliente; * Analisar os fatores que levam o cliente a se relacionar com a marca por meio dos aplicativos. * Descrever o funcionamento do aplicativo BB no celular como marketing de serviço. 1.3 JUSTIFICATIVA Nesta perspectiva o trabalho abordará o marketing digital desde os primórdios da Internet até a atualidade, destacando os aplicativos do mundo corporativo e como esse meio de comunicação influencia para melhorar o relacionamento da empresa com o cliente. Tendo em vista que os aplicativos trazem mais informação sobre o produto ajudando assim na decisão do cliente. Este artigo tem um fundamental valor tanto para a academia quanto para o mercado corporativo, pois aborda um tema novo, e que tem total importância para o crescimento e desenvolvimento de um marketing inovador e acessível a todos. Considera-se relevante a realização de novos estudos que abordem os aplicativos como meio de marketing digital, por entender que os mesmos facilitam a interação do cliente com as marcas influenciando a tomada d decisão dos clientes. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Desenvolvimento da Internet A internet é uma rede de conexão mundial de computadores, que ocorre através de cabos ou por wifi (tecnologia sem fio), essa rede permite transmissão de informações por imagens, vídeos, áudios ou por escrito. Essa tecnologia foi projetada nos Estados Unidos durante a guerra fria, inicialmente elaborada pela Advanced Research Projects Agency (ARPA) que era a agência responsável pela tecnologia militar, foi criada uma rede que possibilitava a conexão de computadores, e caso algum computador não estivesse disponível a rede não estacionava, esse projeto recebeu o nome de ARPANET, a partir disso a rede foi se desenvolvendo e começou a interligar os computadores de diversas universidades dos Estados Unidos, começando pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, poucos anos depois aconteceu a conexão internacional, e em 1974 foi elaborado o Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) que era um protocolo inovador de comunicação e se tornou padrão da ARPANET, então a ARPANET se conectou a outras redes que usavam o TCP/IP e a partir daí surgiu o termo internet. Ao passar dos anos houve a necessidade da criação de um padrão que representasse dados e informações repassados pela rede, então foi elaborado o Hypertext Markup Language (HTML), possibilitando que uma palavra ou frase resultassem em um link que direcionasse a uma página ou documento existente na internet, isso era possível em qualquer computador. As trocas de informações também precisavam ser facilitadas, isso foi possível através da criação da World Wide Web (www ou web) (LIMEIRA, 2007). A web foi projetada para facilitar a transmissão de informações na rede, desde a sua criação vem se desenvolvendo e passando por etapas. Gabriel (2010) Aborda os termos web 1.0, web 2.0 e web 3.0 e afirma que esses são mais relacionados ao comportamento dos usuários do que as propriedades técnicas de cada tipo de web. A web 1.0 é reconhecida como estática, o usuário tem caráter passivo, apenas recebe informações. A web 2.0 já se caracteriza participativa, os usuários se interagem de diversas formas: blogs, vídeos, fotos, redes sociais. Os aplicativos se encontram na rede e podem ser acessados por qualquer computador conectado a internet. A web 3.0 também conhecida como web semântica, permite que o usuário vá além da informação, de forma que estabelece um contexto e identifica o que leva àquela informação, dessa forma facilita o uso da web. 2.2 A Internet e o Desenvolvimento Humano: Gerações Tecnológicas A geração X compreende indivíduos que têm o foco nos resultados visão de empreendedorismo e foram desenvolvendo habilidades para conhecer e prender novas tecnologias para que fossem preservados no mercado de trabalho, é uma geração individualista e prefere realizar as atividades de trabalho isoladamente, não são familiarizados com o trabalho em equipe (SANTOS et. al, 2014). A geração Y se demonstra através de indivíduos que podem possuir uma carreira inicial, detém uma grande noção de tecnologia, são autoconfiantes e compromissados com as regras, aceitam bem novos desafios e gostam das coisas do seu jeito, são digitais, pois já nasceram com equipamentos de TI em suas casas, é uma geração que tem a tendência em não gostar de regime de hierarquia, da burocracia e do controle, vivem agrupados e conectados em rede, tendem a não gostar de atividades rotineiras, almejam crescimento e a busca de novos conhecimentos (BOOG,2013). A geração Z é caracterizada por indivíduos que super necessitam da tecnologia, são indivíduos impacientes, pois necessitam de tudo que é rápido. Já se desenvolvem em meio à smartphones, tablets e vídeo games. Conectados sempre com internet rápida e WIFI, serão capazes de várias atividades ao mesmo tempo, preferem se comunicar virtualmente ao invés de presencialmente sendo assim serão indivíduos isolados com dificuldade de trabalho em equipe (SANTOS et. al, 2014). 2.3 O Marketing digital Torres (2009) Afirma que o marketing digital nada mais é do que usar a internet como estratégia de marketing, utilizando como canais de interação a comunicação, a publicidade e a propaganda, ou seja, tudo que estiver ao alcance do anunciante para conquistar o cliente. As estratégias de marketing se baseiam nos 4 Ps: Produto, preço, praça e promoção. O marketing necessitou sofrer alterações para se adequar a tecnologia, surgindo o marketing digital que satisfaz as necessidades tanto do cliente quanto das empresas. O avanço tecnológico abre um leque de possibilidades para as ações de marketing, o grande problema da adesão ao mercado digital é a velocidade de alterações que esse meio sofre. Para desenvolver um marketing de qualidade no meio digital é necessário que o mesmo seja bem planejado, em busca de atingir o maior número de clientes mostrando-se interessante e eficiente (GABRIEL, 2010). Adolpho (2011) em sua publicação amplia a visão do marketing digital e traça suas estratégias em 8 Ps: Pesquisa – Conhecer o tipo de cliente que se quer atingir; Planejamento – Conhecer os meios de comunicação, mídias sociais, e estabelecer uma meta; Produção- Montar um site e/ou aplicativo útil e interessante para o cliente; Publicação- Disponibilizar o conteúdo do site em diversas mídias digitais, para que o mercado e o consumidor recomendem o produto; Promoção- fazer com que seja propagado o produto, transformando o cliente como multiplicador de informação; Propagação- Difundir as informações sobre o produto de forma viral, ou seja, comunicação de um usuário para o futuro cliente, e assim por diante. Personalização- Atender as demandas específicas de cada cliente, gerando um relacionamento empresa- usuário. Precisão- Conhecer e avaliar os resultados do produto ou serviço prestado e observar se atingiu um efeito positivo ou negativo, e dessa forma eliminar os pontos negativos e aumentar a margem de acerto. Os 8 Ps ajudam a empresa a manter o foco no objetivo, facilitar o aprendizado sobre o que o mercado precisa, tendo como objetivo melhorar o desempenho. O comportamento do consumidor online Através da web foi permitida a criação de uma nova modalidade de comércio: a venda de produtos através de lojas virtuais, e cada vez mais as empresas que oferecem bens e serviços estão aderindo a este tipo de comércio, isso se dá principalmente pelo avanço da tecnologia e pela adesão dos clientes ao meio eletrônico (TORRES, 2009). O cliente se interessa pelo meio eletrônico por diversos motivos, os principais são: o desejo de se desligar da rotina encontrando atividades divertidas; a busca de informações rápidas, fáceis e sem custo; o poder de controlar e decidir o que quer encontrar; a web também permite a interação do usuário com toda a facilidade que se é encontrada; facilita a comunicação e socialização, e por último a facilidade de obter bens e serviços de maneira rápida e fácil, com a vantagem da comodidade, o cliente pode comparar rapidamente preços, promoções e serviços mais favoráveis, antes de tomar suas decisões. A gratuidade alguns serviços também chama positivamente a atenção do usuário (LIMEIRA, 2007). 3. METODOLOGIA O estudo desenvolvido classifica-se como pesquisa exploratória qualitativa, onde o objetivo é permitir a familiaridade entre os pesquisadores e o tema que foi descrito. A pesquisa qualitativa permite a descrição de um tema e a interação deste com os autores, permite a compreensão da vivencia do contexto abordado, possibilita o aprofundamento da temática e o entendimento do comportamento dos indivíduos (DIEHL; TATIM, 2004). Por ser um estudo específico foi elaborado na forma de estudo de caso associado a um embasamento teórico, que se deu pela busca de dados secundários em publicações. O estudo de caso se caracteriza por um detalhamento sobre um objeto, permitindo a ampliação do conhecimento sobre o mesmo (DIEHL; TATIM, 2004). As informações da empresa e do aplicativo foram coletadas por meio do site da própria empresa. 4.0 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 4.1 Histórico da Empresa: O Banco do Brasil (BB) foi o primeiro banco a operar no Brasil, se tornou a maior instituição financeira do país com mais de 200 anos de trajetória. Pessoa jurídica de direito privado, é uma sociedade anônima aberta, possui economia mista, tem sua organização como banco múltiplo, tem sede em Brasília- DF se distribui em sucursais, filiais, agências, escritórios, dependências e outros pontos de atendimento no país e no exterior. O BB Possui mais de 109 mil funcionários, 18 mil postos de atendimento, mais de 57 mil caixas eletrônicos e mais de 52 milhões de clientes. 4.2 Aplicativos Banco do Brasil Os aplicativos do Banco do Brasil estão totalmente à disposição de seus clientes, cada aplicativo possui uma característica e proporcionam funcionalidades específicas, a intenção é manter um padrão para os registros e campos que compõem o arquivo de troca de informações entre o cliente e a empresa, no que se refere aos produtos e serviços. Com isso, os clientes poderão executar transações bancárias, em seus ambientes de trabalho ou residência, sem precisar adiar seu processo produtivo ou outras atividades. 4.3 Aplicativo Banco do Brasil no celular O aplicativo BB no celular versão 5.7.2, 6.61 MB de tamanho, atualizado em outubro de 2014, teve mais de 5.000.000 de downloads. O objetivo deste aplicativo é oferecer comodidade e praticidade para as transações bancárias utilizando o celular, dessa forma o BB se conveniou as principais operadoras de telefonia móvel, inovando através da tecnologia de forma que a maioria dos celulares possa acessar os serviços oferecidos, todos esses benefícios são aliados a altos padrões de segurança, para que o cliente se sinta seguro ao acessar o autoatendimento. Permite mais de 110 transações bancárias. O cliente pode ter acesso a conta pessoal (Pessoa Física) ou conta empresarial (Pessoa jurídica), podendo assim consultar: saldos extratos realizar pagamentos, ver lançamentos futuros, realizar transferências, operações com cartão de crédito, recarga de celular e etc. Se caracteriza como um aplicativo rápido, fácil e seguro. 5.0 Conclusão A partir dessa pesquisa o autor pôde identificar todo o desenvolvimento da internet e do marketing digital, dessa forma entender esse meio que cresce constantemente, e como influencia para a adesão do cliente. 6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIHEL, Astor A.; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em Ciências aplicadas. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2004. GABRIEL, Marta. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias. São Paulo: Novatec editora, 2010. TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital. São Paulo: Novatec editora, 2009. LIMEIRA, Tânia M. V. e- marketing: o marketing na internet com casos brasileiros. São Paulo: Editora Saraiva 2007. ADOLPHO, Conrado. Os 8 Ps do Marketing Digital: Guia estratégico de marketing digital. São Paulo: Novatec editora, 2011. SANTOS, I.C.; CIPULLA, I.D.; CESTARO, H.J.; AUGUSTO, R.B.B. Percepções sobre conflitos entre gerações no ambiente de trabalho: Uma breve análise sobre Baby Boomers e gerações subsequentes. Revista Científica Hermes. São Caetano do Sul, v.1, n.11, p.26-46, 2014. BOOG, G. O choque das gerações baby boomers, X e Y: Como sair desta? Sistema Boog de Consultoria. 2013. Disponível em: <http://www.Boog.com.br/artigos/ochoque-das-geracoes-baby-boomers-x-e-y-como-sair-desta/>. Acesso em: 11 nov. 2014.