Universidade Federal da Bahia FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Departamento de Pediatria MED B44– Módulo de Pediatria O que se faz agora com ascrianças é o que elas farão depois com a sociedade (Karl Mannheim) Teórica: 34 horas Prática: 68 horas Total: 102 horas Coordenador do Curso: Profa. Regina Terse Trindade Ramos Ementa : Atenção integral à criança e ao adolescente. Seguimento das diversas etapas do crescimento e desenvolvimento do paciente pediátrico e as características de cada fase. Discussão sobre as principais patologias preveníveis na faixa etária pediátrica. Patologias agudas e crônicas mais frequentes da Clínica Pediátrica. Relação entre o médico e a família e o médico e a criança. Orientação multidisciplinar e preservação da saúde. Características do médico que atende os pacientes pediátricos e sua atuação frente aos casos clínicos mais comuns. Relação ética do pediatra com a equipe multidisciplinar. Objetivos : Geral : Despertar no estudante de medicina o interesse e a compreensão da assistência integral à criança, do nascimento à adolescência. Específicos: 1. Fornecer elementos para reconhecer os crescimento e desenvolvimento normais da criança e seus desvios; 2. Discutir as medidas preventivas e as patologias mais prevalentes nas diversas faixas etárias pediátricas; 3. Estimular a compreensão da importância do aleitamento materno. Orientar técnicas nutricionais apropriadas; 4. Exercitar a semiologia pediátrica; 5. Capacitar o aluno à assistência adequada do paciente pediátrico, com suas peculiaridades físicas, psíquicas, econômicas e socioculturais. Metodologia : Para as conferências e seminários interativos, os alunos devem previamente estudar os temas. Durante as aulas teóricas, referências bibliográficas interessantes deverão ser sugeridas pelo professor. Naturalmente, outras fontes bibliográficas também devem ser consultadas e o aluno deve ser estimulado a fazer busca ativa na Internet e na biblioteca da sua escola e dos hospitais. Este exercício de busca ativa é fundamental para todas as áreas do aprendizado médico, em todas as fases do aprendizado. No ambiente moodle estão postados diversos artigos. As aulas práticas serão realizadas através de atividades de ambulatório de Pediatria nos Centro de Integração Universidade-Comunidade do Pelourinho (CIUCP) e no berçário da Maternidade Climério de Oliveira (MCO) ou Maternidade José Maria de Magalhães Neto. Os atendimentos e discussão de casos serão feitos com os professores supervisores: Teresa Robazzi, Regina Terse Ramos, Vanda Miranda, Angelina Acosta, Selma Lopese Luis Fernando Adan. O seminário sobre “Exame do recém-nascido normal” será realizado nos berçários da Maternidade Climério de Oliveira ou da Maternidade José Maria de Magalhães Neto com as Profas: Priscila Lyra e Selma Lopes. Cada turma prática será acompanhada pelo professor para discussão dos casos clínicos; é fundamental o exercício de realizar a anamnese e o exame físico completo com a formulação diagnóstica e a conduta de todos os pacientes. As aulas práticas ocorrem no período vespertino a partir das 13:30h. Conferências e seminários interativos: ocorrem às sextas-feiras, de 10 às 11:50 h, na sala 2 da FMB no Canela (caso esteja em obras, local e hora a combinar). Aulas práticas durante o semestre P01 - segunda-feira, Profa. Teresa; P02 - segunda-feira, Profa. Angelina; P03 - segunda-feira, Profa. Selma; P04 - terça-feira, Profa. Teresa; P05 - terça-feira, Profa. Angelina; P06 - terça-feira, Profa. Selma; P07 - quarta-feira, Prof. Adan; P08 - quarta-feira, Profa. Regina; P09 - quarta-feira, Profa. Vanda; P10 - quinta-feira, Profa. Vanda; P11 - quinta-feira, Profa. Regina; P12 - quinta-feira, Profa. Adan; Roteiro para o atendimento pediátrico da disciplina Pediatria Preventiva e Social a nível ambulatorial: A melhor maneira de fazer as suspeitas diagnósticas adequadas ao atender uma criança é obter uma história completa e realizar todos os passos de modo sistemático do exame físico, enfatizando-se o contato com os familiares e com a criança, a depender da sua idade. ANAMNESE Informação geral e Identificação: Data do exame, nome do paciente, idade, data de nascimento, sexo, raça, procedência e naturalidade. Relação da criança com o acompanhante. Referência quanto à qualidade das informações prestadas. Queixa principal: Porque o paciente foi trazido ao médico? Usar as palavras do informante sobre a queixa e a duração. História da moléstia atual: Detalhes sobre todos os sintomas, sinais e tratamentos aplicados com a ordem cronológica. Para as crianças doentes é importante perguntar até quando estava sadia. Se a criança está fazendo uso de medicamentos, deve-se anotar a causa, a duração, a posologia e a resposta. Qualquer informação do passado importante para a doença atual deve ser anotada. Para a criança sadia pode-se colocar “sem queixas”; deve-se perguntar sobre a frequência escolar. História de doenças prévias: Devem-se caracterizar doenças prévias com os procedimentos e tratamentos realizados. História pré-natal: Perguntar sobre saúde materna na gestação, especialmente sobre sangramento, infecções, toxemia, outras doenças, uso de medicamentos, exposição a animais, uso de drogas, álcool, fumo, resultados de sorologias, tipagem sanguínea e outras intercorrências, além de outros exames ou amniocentese. Saber se fez pré-natal com quantas consultas; se houve ganho excessivo ou insuficiente durante a gravidez. Número de gestações prévias, abortos, natimortos. História do nascimento: Duração da gestação, tipo e duração do parto, utilização de anestesia ou analgesia. Peso ao nascer. História neonatal: Perguntar se houve cianose ou desconforto respiratório ao nascer, escores do Apgar, manobras de ressuscitação, se a criança necessitou de cuidados ou qualquer intervenção, se apresentou icterícia, convulsão, infecção, anomalia congênita ou qualquer anormalidade. História alimentar: anotar se a criança foi ou é alimentada exclusivamente com leite materno e até quando; se usa leite artificial ou outro tipo de alimentação, mamadeira; se suga de modo adequado, qual o tipo de fórmula e como é preparada; perguntar a dieta nas últimas 24 h e como é feita. Perguntar sobre necessidade de alimentação complementar e se há, relacionada com a alimentação, a presença de vômitos, regurgitação, desconforto respiratório, evacuação ou outros sintomas. Anotar a época da introdução de outros alimentos, alimentos sólidos, vitaminas ou suplementos alimentares. Em todas as faixas etárias detalhar se há problemas alimentares. História do desenvolvimento: Deve-se ter o peso e a altura ao nascer, aos seis meses, um ano, dois anos, cinco anos e 10 anos, pelo menos. Qualquer perda ou ganho deve ser anotado para avaliar a relação com doença orgânica ou psicossocial. Deve-se comparar com os dados dos pais e irmãos. Devem ser anotadas as idades em que o pacientes começou a seguir as pessoas com o olhar, manteve o pescoço ereto, sorriu em resposta, segurou e transferiu objetos das mãos, começou a andar e falar palavras e frase. A erupção dentária deve ser perguntada, assim como a idade em que começou a se vestir, tomar banho só, andar de bicicleta e como é o desempenho escolar. Devem ser perguntados quando foram adquiridos os controles de diurese e dejeção. História do comportamento: Descrever como é o sono e se há alterações. Hábitos alimentares, fumo, álcool ou uso de drogas de adição a depender da idade. Perguntar ao informante se a criança é feliz, sociável e apresenta distúrbios de comportamento e pesadelos; sendo adolescente, perguntar se namora, já teve intercurso sexual, sempre avaliando se é necessário sigilo sobre estas questões. História de imunização: Verificar todas as vacinas administradas e reações apresentadas. História de doenças passadas: saber da saúde prévia, doenças, exames, traumas, cirurgias, tratamentos específicos, hospitalizações e intoxicações; perguntar se há alergia a medicamentos, alimentos ou asma. Interrogatório sistemático : Esta revisão funciona como uma checagem de informações de todos os sistemas que possam ter sido omitidas ou esquecidas previamente. - Cabeça - Olhos - Ouvidos - Nariz - Boca e garganta - Pescoço - Mamas - Pulmões - Coração - Trato gastrointestinal - Trato geniturinário - Extremidades - Sistema nervoso - Pele - Quadro psiquiátrico História familiar: Evidências podem ser importantes para várias patologias. Deve-se fazer um heredograma, incluindo pais, irmãos, avós, com idades, estado de saúde ou causa de morte. História social: Detalhes sobre número de pessoas que habitam na mesma casa; estrado civil dos pais, presença de doméstica, atividade profissional dos pais, se há problemas escolares. EXAME FÍSICO Observar cuidadosamente antes de examinar, avaliar a postura, ter cuidado de descobrir apenas as áreas examinadas e examinar a criança completamente. Apenas retardar o exame completo nas crianças com quadro críticos e emergenciais com risco de vida (convulsões, apnéia, choque, ausência de pulso). Sinais vitais: Temperatura, pulsos em membros superiores e inferiores, ritmo respiratório, tensão arterial, altura, peso e circunferência craniana. Avaliação nutricional. Impressão geral: Descrever a impressão causada pela criança. Observar se a criança está alerta, qual seu estado nutricional, desenvolvimento, posturas atípicas, apreensão ou cooperação, posição antiálgica e odor anormal. Pele: cor, turgor, tipo de lesões, condições da pele, unhas e cabelo. Avaliar se há cianose, palidez, icterícia, edema, desidratação, exantema e outras alterações. Cabeça e pescoço: forma, simetria, alterações, distribuição de cabelo, tamanho e tensão das fontanelas; identificar se há micro ou macrocefalia. Avaliar se a face lembra alguma síndrome. Olhos: Devem-se testar objetos coloridos com a criança pequena e usar os cartões escritos para as crianças maiores. Avaliar estrabismo, movimentos oculares, ptose, epicanto, conjuntivas, esclera, córnea, pupilas (tamanho e forma), cor da íris, resposta à luz e exame de fundo de olho (hemorragias, áreas pigmentadas, catarata, mácula, reflexo corneano). Ouvidos: Posição e deformidades do ouvido externo, implantação, avaliação da acuidade auditiva, otoscopia (canal, membrana timpânica, alterações presentes, movimentação). Nariz: Olhar ambas as narinas com luz, avaliar descargas, sangramentos, deformidades; dor à pressão nos seios nasais, saída de ar. Boca e garganta: Pela resistência da criança, pode-se postergar este exame para o final. Avaliar, lábios, mucosa, gengivas, dentes, palato, língua, amígdalas, e faringe posterior. Verificar se há exsudato, reflexo de deglutição, voz, choro; Avaliar obstrução respiratória. Pescoço: Examinar linfonodos e descrevê-los (tamanho, sinais inflamatórios, dor). Palpar traquéia, tireóide, e avaliar detalhadamente outras massas. Flexão e extensão do pescoço. Linfonodos: Além de examinar detalhadamente os cervicais, também avaliar os inguinais, epitrocleares, supraclaviculares, axilares e occipitais posteriores. Tórax: Observar a forma e a simetria. Respiração predominante abdominal até seis anos e após, torácica. Observar se há retrações intercostais, supraesternal ou subcostal; edema na junção costocondral ou na parede torácica; assimetria na expansão torácica. Mamas: hipertrofiadas ao nascimento regredindo até seis meses; telarca em geral, assimétrica. Palpação para identificar nódulos, calor, rubor e dor. Pulmões: Observar o tipo de respiração, o ritmo, identificando taquipnéia, bradipnéia ou dispnéia inspiratória ou expiratória; realizar percussão torácica completa para identificar consolidação ou ressonância. Na ausculta utilizar o diafragma corretamente dependendo da idade da criança; avaliar o murmúrio vesicular e a presença de estertores (roncos, crépitos, sibilos) ou ausência de ausculta e determinar a área. Coração: Além do pulso, ritmo, tensão arterial, observar a forma, a qualidade do som e a altura do pulso, além da presença de sopros, caracterizando-os detalhadamente; impulsão paraesternal ou precordial, localizar o precórdio, avaliar o tamanho da área cardíaca. Percutir e palpar a área cardíaca; auscultar o paciente na posição sentado e na posição supina, seguindo a seguinte ordem: área mitral, área tricúspide, área pulmonar e área aórtica; em seguida na axila, resto do precórdio, nas costas e no pescoço. Identificar sopros sistólicos e diastólicos, caracterizando-os. Pulso venoso, pulsos centrais e periféricos. Abdomen: Observa-se a forma e o tônus; se há distensão, abdomen plano ou alguma massa localizada. Deve-se auscultar antes de percutir e palpar; os ruídos hidroaéreos devem ser ouvidos a cada 10 ou 30 segundos; a palpação deve ser gentil, iniciando pelo quadrante inferior esquerdo, seguindo-se o quadrante superior esquerdo, o quadrante superior direito, o quadrante inferior direito e as áreas medianas. Em seguida uma palpação profunda deve ser feita em todas as áreas e devem ser caracterizados o tamanho, a consistência e as bordas do fígado, do baço e de quaisquer outras massas; na presença de massas, deve-se fazer transiluminação. Avaliar a presença de dor, aumento súbito de órgãos. Realizar percussão em todo abdomen. Genitália: Caracterizar o estágio de desenvolvimento puberal em que a criança se encontra através dos pelos pubianos, tamanho das mamas e aumento da velocidade do crescimento. Não esquecer do cuidado com este exame em adolescentes. Fazer inspeção da genitália avaliando se há descarga uretral. Na menina avaliar a presença de sangramento vaginal, corpo estranho, fusão de pequenos lábios, hímen perfurado, descarga vaginal, dor na região baixa do abdomen e avaliação do tamanho do útero; este exame deve ser acoplado com o toque retal. Nas adolescentes com vida sexual ativa, deve-se fazer exame vaginal completo. Nos meninos deve-se observar reflexo cremasteriano, toda região escrotal, jato urinário e afastar a presença de hidroceles, hérnias, além da palpação sistemática dos testículos. Reto: inspeção do ânus para identificar fissuras, inflamação ou perda de tônus; este último pode indicar abuso sexual. O toque retal de rotina deve ser feito nas crianças com obstipação e sangramento retal. Extremidades e dorso: Avaliar presença de assimetrias, anomalias, dor, calor, edema. Avaliar alterações inflamatórias das articulações além de limitação de movimentos. Deve-se observar a criança andando e identificar baqueteamento digital. A coluna deve ser observada para identificar lordose, cifose, escoliose, massas, limitação de movimentos, espinha bífida, cisto pilonidal, tufos de cabelos, más formações, infecções ou tumores. Deve-se anotar se há fraqueza, paresia ou alterações musculares outras. Exame neurológico: deve-se determinar o estado mental e a orientação da criança, considerando suas condições ambientais. Deve-se avaliar sua posição em repouso, movimentos anormais como tremores, coréia, atetose, incordenação, sinal de Kernig e Brudzinski. A avaliação de todos os nervos cranianos deve ser sempre feita além do exame dos reflexos tendinosos (bíceps, tríceps, patelar e aquileu). Toda a seqüência do exame neurológico deve ser realizada. SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS: 1. NUTRICIONAL 2. IMUNOLÓGICO 3. DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR (DNPM) 4. PATOLÓGICOS CONDUTAS: 1. ORIENTAÇÕES GERAIS 2.AVALIAÇÃO LABORATORIAL E DE IMAGEM 3. PRESCRIÇÃO MÉDICA 4. ESPECIALISTAS Avaliação: A avaliação dos alunos é feita pelo professor através das provas teóricas (duas) e das atividades práticas durante o semestre. A média final é a média ponderada das três avaliações: [(T1 x 3) + (T2 x 3) + (P1 x4)] /10. Nas aulas práticas, o aluno será avaliado semanalmente em relação aos seguintes aspectos: interesse e criatividade; assiduidade e pontualidade; interação com a criança e a família; interação com os colegas e professores; habilidade na anamnese; habilidade no exame físico; habilidade no manuseio de gráficos e tabelas; aplicação dos conteúdos apreendidos. No final do semestre, espera-se que o aluno seja capaz de realizar anamnese e exame físico completos, com formulação diagnóstica, diagnóstico diferencial e orientação da criança. O preenchimento adequado do prontuário é fundamental, com a anamnese e exame físico detalhados. A meta mínima a ser atingida é de 6 consultas iniciais e 10 subsequentes realizadas por cada aluno. Fazendo parte da avaliação prática, além do desempenho do aluno diante das habilidades esperadas anteriormente ressaltadas, levar-se-á em consideração: a participação do aluno nos seminários, nas tarefas enviadas através da plataforma moodle sobre discussões de casos clínicos e uma avaliação final a ser aplicada, baseada em problemas. Sobre a frequência, vale ressaltar que, de acordo com o regimento da UFBA, é necessária a presença em pelo menos 75 % das atividades propostas pelo módulo, sendo que não cabem compensações ou seja, a frequência às aulas teóricas das sextas-feiras e às atividades ambulatoriais é de no mínimo, 75% separadamente. O estudante que não atender à prerrogativa será reprovado por faltas. Bibliografia sugerida para o Curso : 1. Pediatria Básica Eduardo Marcondes, Flávio Adolfo Costa Vaz, José Lauro Araújo Ramos e YassuhikoOkay. Editora Sarvier – ano 2005. 2. Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria Fábio Ancona Lopez e Dioclécio Campos Jr. Editora Manole, ano 2007. 3. Diagnóstico em Pediatria. Luciana Rodrigues Silva. Editora Guanabara Koogan, 1ª edição, 2009 4. Pronto-Atendimento em Pediatria Luciana Rodrigues Silva, Dulce Emília Garcia, Dilton Rodrigues Mendonça – ano 2007. Editora Guanabara Koogan-Medsi – 2ª Edição 5. Oski Fundamentos de Pediatria Michel Crocetti e Michael Barone. Editora Guanabara-Koogan – ano 2007. 6. Semiologia Pediátrica Yvon Toledo Rodrigues e Pedro Paulo B. Rodrigues. Editora Guanabara Koogan – 2ª Edição - – ano 2003 7. Urgências clínicas e cirúrgicas em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas. Luciana Rodrigues Silva. Editora Medsi – Guanabara-Koogan, ano 2005 8. PediatricDosageHandbook Carol Taketomo, Jane Hodding e Donna Kraus - Lexi-Comp. Inc – 7ª Edição, ano 2004 9. Pediatria em Consultório Ana Cecília Lins Sucupira, Lúcia Ferro Bricks, Maria ElissabethKobonger, Maria Ignez Saito e Sandra Maria Zuccolotto. Editora Sarvier – 4ª Edição – ano 2002 10. Pediatria, Instituto Materno-Infantil de Pernambuco. Fernando Figueira, Otelo Schwambch Ferreira e João Guilherme Bezerra Alves. Editora Medsi – 2ª Edição – ano 1996. 11. Saunders Manual de Clínica Pediátrica Laurence Finberg. Editora Guanabara Koogan – 1ª Edição – ano 2000 12. Medicina baseada em evidências David Sackett, Sharon Straus, W. Richardson, William Rosenberg, R. Haynes. Editora Artmed, 2ª Edição, 2004. 13. Manual de Condutas Médicas do Departamento Pediatria . Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Cristiana Nascimento de Carvalho; Vanda Maria Mota de Miranda; Maria do Socorro Heitz Fontoura; Silvana Fahel da Fonseca; Angelina Xavier Acosta. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2005; 296p. 14. Diagnóstico Diferencial em Pediatria Lincoln Marcelo S. Freire. Editora Guanabara Koogan, 1ª edição, 2008. Sites para pesquisa bibliográfica: www.pubmed.org www.connectemed.com.br www.abpbrasil.org.br www.bireme (lilacs, medline) www.webofscience.fopesp.br www.aph.uth.tme.edu www.scielosp.org www.womens.health.org www.aleitamento.or.br www.ncbi.nlm.nih.gov www.sbp.com.br Vale enfatizar algumas das considerações baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, com relação aos objetivos que devem ser alcançadas pelos alunos nesta disciplina: 1. Perfil do formando egresso – Médico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. 2. Competências gerais - atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento, educação permanente. 3. O Curso de Graduação em Medicina deverá ter projeto pedagógico construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado pelo professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto inclui o aluno nos processos de ensino, assistência, pesquisa e extensão. As sugestões dos professores e alunos são fundamentais em todas as etapas do curso. Estas devem ser encaminhadas à Profa. Regina Terse Trindade Ramos, coordenadora da disciplina.