Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos Humberto José Bortolossi1 Gilmar Garbugio2 Brígida Alexandre Sartini3 1 Universidade Federal Fluminense 2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 3 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 26o Colóquio Brasileiro de Matemática IMPA 29 de julho a 3 de agosto de 2007 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 1 Parte 1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 2 Teoria dos jogos: descrição informal Criada para se modelar fenômenos que podem ser observados quando dois ou mais agentes de decisão interagem entre si. Aplicações em eleições, leilões, balança de poder, evolução genética, etc. Mas sua teoria matemática é interessante por si própria. Teoria econômica × teoria combinatória dos jogos. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 3 Um pouco de história . . . Waldegrave Cournot Zermelo Borel (1713) (1838) (1913) (1921) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 4 Um pouco de história . . . 1944: John von Neumann e Oscar Morgenstern (The Theory of Games and Economic Behaviour). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 5 Um pouco de história . . . 1950: John Nash (existência de um equilíbrio de estratégias mistas para jogos não-cooperativos com n jogadores). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 6 Um pouco de história . . . 1994: John Nash, John Harsanyi e Reinhard Selten (prêmio Nobel de economia) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 7 O que é um jogo? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 8 Exemplo: o dilema do prisioneiro H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 9 Exemplo: o dilema do prisioneiro G={Al,Bob}, SAl ={confessar,negar}, SBob ={confessar,negar}, S={(confessar,confessar),(confessar,negar),(negar,confessar),(negar,negar)}. Função utilidade de Al uAl : S→R uAl (confessar,confessar)=−5, uAl (negar,confessar)=−10, uAl (confessar,negar)=0, uAl (negar,negar)=−1, Função utilidade de Bob uBob : S→R uBob (confessar,confessar)=−5, uBob (negar,confessar)=0, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini uBob (confessar,negar)=−10, uBob (negar,negar)=−1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 10 Exemplo: o dilema do prisioneiro G={Al,Bob}, SAl ={confessar,negar}, SBob ={confessar,negar}, S={(confessar,confessar),(confessar,negar),(negar,confessar),(negar,negar)}. Função utilidade de Al uAl : S→R uAl (confessar,confessar)=−5, uAl (negar,confessar)=−10, uAl (confessar,negar)=0, uAl (negar,negar)=−1, Função utilidade de Bob uBob : S→R uBob (confessar,confessar)=−5, uBob (negar,confessar)=0, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini uBob (confessar,negar)=−10, uBob (negar,negar)=−1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 11 Exemplo: o dilema do prisioneiro G={Al,Bob}, SAl ={confessar,negar}, SBob ={confessar,negar}, S={(confessar,confessar),(confessar,negar),(negar,confessar),(negar,negar)}. Função utilidade de Al uAl : S→R uAl (confessar,confessar)=−5, uAl (negar,confessar)=−10, uAl (confessar,negar)=0, uAl (negar,negar)=−1, Função utilidade de Bob uBob : S→R uBob (confessar,confessar)=−5, uBob (negar,confessar)=0, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini uBob (confessar,negar)=−10, uBob (negar,negar)=−1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 12 Exemplo: o dilema do prisioneiro G={Al,Bob}, SAl ={confessar,negar}, SBob ={confessar,negar}, S={(confessar,confessar),(confessar,negar),(negar,confessar),(negar,negar)}. Função utilidade de Al uAl : S→R uAl (confessar,confessar)=−5, uAl (negar,confessar)=−10, uAl (confessar,negar)=0, uAl (negar,negar)=−1, Função utilidade de Bob uBob : S→R uBob (confessar,confessar)=−5, uBob (negar,confessar)=0, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini uBob (confessar,negar)=−10, uBob (negar,negar)=−1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 13 Exemplo: o dilema do prisioneiro M ATRIZ DE PAYOFFS Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 14 O que é um jogo? J OGO F INITO NA F ORMA E STRATÉGICA Existe um conjunto finito de jogadores: G = {g1 , . . . , gn }. Cada jogador gi ∈ G possui um conjunto finito de estratégias puras: Si = {si1 , si2 , . . . , simi }. Q O produto cartesiano S = ni=1 Si = S1 × S2 × · · · × Sn , é denominado espaço de estratégia pura do jogo e seus elementos de perfis de estratégia pura. Para cada jogador gi ∈ G, existe uma função utilidade ui : S → R que associa o ganho (payoff) ui (s) do jogador gi a cada perfil de estratégia pura s ∈ S. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 15 O que é um jogo? J OGO F INITO NA F ORMA E STRATÉGICA Existe um conjunto finito de jogadores: G = {g1 , . . . , gn }. Cada jogador gi ∈ G possui um conjunto finito de estratégias puras: Si = {si1 , si2 , . . . , simi }. Q O produto cartesiano S = ni=1 Si = S1 × S2 × · · · × Sn , é denominado espaço de estratégia pura do jogo e seus elementos de perfis de estratégia pura. Para cada jogador gi ∈ G, existe uma função utilidade ui : S → R que associa o ganho (payoff) ui (s) do jogador gi a cada perfil de estratégia pura s ∈ S. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 16 O que é um jogo? J OGO F INITO NA F ORMA E STRATÉGICA Existe um conjunto finito de jogadores: G = {g1 , . . . , gn }. Cada jogador gi ∈ G possui um conjunto finito de estratégias puras: Si = {si1 , si2 , . . . , simi }. Q O produto cartesiano S = ni=1 Si = S1 × S2 × · · · × Sn , é denominado espaço de estratégia pura do jogo e seus elementos de perfis de estratégia pura. Para cada jogador gi ∈ G, existe uma função utilidade ui : S → R que associa o ganho (payoff) ui (s) do jogador gi a cada perfil de estratégia pura s ∈ S. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 17 O que é um jogo? J OGO F INITO NA F ORMA E STRATÉGICA Existe um conjunto finito de jogadores: G = {g1 , . . . , gn }. Cada jogador gi ∈ G possui um conjunto finito de estratégias puras: Si = {si1 , si2 , . . . , simi }. Q O produto cartesiano S = ni=1 Si = S1 × S2 × · · · × Sn , é denominado espaço de estratégia pura do jogo e seus elementos de perfis de estratégia pura. Para cada jogador gi ∈ G, existe uma função utilidade ui : S → R que associa o ganho (payoff) ui (s) do jogador gi a cada perfil de estratégia pura s ∈ S. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 18 Exemplo: a batalha dos sexos G={homem,mulher}, Shomem ={futebol,cinema}, Smulher ={futebol,cinema}, S={(futebol,futebol),(futebol,cinema),(cinema,futebol),(cinema,cinema)}. M ATRIZ DE PAYOFFS Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 19 Exemplo: o jogo sete/meio de Silvio Santos (NADA, NADA) (TUDO, NADA) (NADA, TUDO) (METADE, METADE) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 20 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , s Si = {si1 , . . . , simi }, = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S = S1 × · · · Si−1 × Si × Si+1 × · · · × Sn , s−i = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S−i = S1 × · · · × Si−1 × Si+1 × · · · × Sn , s = (siji , s−i ) = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 21 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , s Si = {si1 , . . . , simi }, = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S = S1 × · · · Si−1 × Si × Si+1 × · · · × Sn , s−i = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S−i = S1 × · · · × Si−1 × Si+1 × · · · × Sn , s = (siji , s−i ) = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 22 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , s Si = {si1 , . . . , simi }, = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S = S1 × · · · Si−1 × Si × Si+1 × · · · × Sn , s−i = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S−i = S1 × · · · × Si−1 × Si+1 × · · · × Sn , s = (siji , s−i ) = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 23 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , s Si = {si1 , . . . , simi }, = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S = S1 × · · · Si−1 × Si × Si+1 × · · · × Sn , s−i = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S−i = S1 × · · · × Si−1 × Si+1 × · · · × Sn , s = (siji , s−i ) = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 24 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , s Si = {si1 , . . . , simi }, = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S = S1 × · · · Si−1 × Si × Si+1 × · · · × Sn , s−i = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ) ∈ S−i = S1 × · · · × Si−1 × Si+1 × · · · × Sn , s = (siji , s−i ) = (s1j1 , . . . , s(i−1)ji−1 , siji , s(i+1)ji+1 , . . . , snjn ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 25 Solução de um jogo: dominância estrita Dizemos que uma estratégia pura sik ∈ Si do jogador gi ∈ G é estritamente dominada pela estratégia sik 0 ∈ Si se ui (sik 0 , s−i ) > ui (sik , s−i ), para todo s−i ∈ S−i . Dominância estrita iterada é o processo no qual, seqüencialmente, se eliminam as estratégias que são estritamente dominadas. Se, no final do processo, o jogo se reduz para um único perfil de estratégias puras s∗ , dizemos que s∗ é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 26 Solução de um jogo: dominância estrita Dizemos que uma estratégia pura sik ∈ Si do jogador gi ∈ G é estritamente dominada pela estratégia sik 0 ∈ Si se ui (sik 0 , s−i ) > ui (sik , s−i ), para todo s−i ∈ S−i . Dominância estrita iterada é o processo no qual, seqüencialmente, se eliminam as estratégias que são estritamente dominadas. Se, no final do processo, o jogo se reduz para um único perfil de estratégias puras s∗ , dizemos que s∗ é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 27 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 28 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 29 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 30 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 31 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 32 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 33 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 34 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 35 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 36 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 37 Dominância estrita: exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 38 Dominância estrita: o dilema do prisioneiro M ATRIZ DE PAYOFFS Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) (confessar, confessar) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 39 Dominância estrita: o dilema do prisioneiro M ATRIZ DE PAYOFFS Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) (confessar, confessar) é um equilíbrio de estratégia estritamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 40 Dominância estrita: a batalha dos sexos M ATRIZ DE PAYOFFS Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) Este jogo não possui estratégias estritamente dominantes! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 41 Dominância estrita: a batalha dos sexos M ATRIZ DE PAYOFFS Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) Este jogo não possui estratégias estritamente dominantes! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 42 Dominância estrita: mais um exemplo g2 g1 s21 s22 s11 (1, 1) (1, 0) s12 (1, 0) (0, 1) Este jogo também não possui estratégias estritamente dominantes! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 43 Solução de um jogo: dominância fraca Dizemos que uma estratégia pura sik ∈ Si do jogador gi ∈ G é fracamente dominada pela estratégia sik 0 ∈ Si se ui (sik 0 , s−i ) ≥ ui (sik , s−i ), para todo s−i ∈ S−i e, pelo menos para um s•−i ∈ S−i , ui (sik 0 , s•−i ) > ui (sik , s•−i ). Se, no final do processo de eliminação de estratégias fracamente dominadas, o jogo se reduz para um único perfil de estratégias puras s∗ , dizemos que s∗ é um equilíbrio de estratégia fracamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 44 Dominância fraca: exemplo g2 g1 s21 s22 s11 (1, 1) (1, 0) s12 (1, 0) (0, 1) (s11 , s21 ) é um equilíbrio de estratégia fracamente dominante. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 45 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 46 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 47 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 48 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 49 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 50 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 51 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 52 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 53 O resultado da eliminação pode depender da ordem? Não para dominância estrita [Gilboa, Kalai e Zemel, 1990]. Sim para dominância fraca. g2 g1 g2 s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) g1 (1, 0) (0, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini s21 s22 s23 s11 (0, 2) (0, 0) (1, 0) s12 (0, 3) (1, 0) (0, 0) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 54 Solução de um jogo: equilíbrio de Nash Uma solução estratégica ou equilíbrio de Nash de um jogo é um ponto onde cada jogador não tem incentivo de mudar sua estratégia se os demais jogadores não o fizerem. Mais precisamente, dizemos que um perfil de estratégia ∗ ∗ , si∗ , s(i+1) , . . . , sn∗ ) ∈ S s∗ = (s1∗ , . . . , s(i−1) é um equilíbrio de Nash em estratégias puras se ui (si∗ , s∗−i ) ≥ ui (siji , s∗−i ) para todo i = 1, . . . , n e para todo ji = 1, . . . , mi . H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 55 Equilíbrio de Nash: o dilema do prisioneiro M ATRIZ DE PAYOFFS Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) (confessar, confessar) é o único equilíbrio de Nash. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 56 Equilíbrio de Nash: a batalha dos sexos M ATRIZ DE PAYOFFS Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) (futebol, futebol) e (cinema, cinema) são os únicos equilíbrios de Nash. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 57 Equilíbrio de Nash: outro exemplo g2 g1 s21 s22 s23 s24 s11 (5, 2) (2, 6) (1, 4) (0, 4) s12 (0, 0) (3, 2) (2, 1) (1, 1) s13 (7, 0) (2, 2) (1, 1) (5, 1) s14 (9, 5) (1, 3) (0, 2) (4, 8) (s12 , s22 ) é o único equilíbrio de Nash. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 58 Equilíbrio de Nash: comparar moedas N EM TODO JOGO POSSUI UM EQUILÍBRIO DE N ASH EM ESTRATÉGIAS PURAS ! g2 cara coroa cara (+1, −1) (−1, +1) coroa (−1, +1) (+1, −1) g1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 59 Equilíbrio de Nash: comparar moedas N EM TODO JOGO POSSUI UM EQUILÍBRIO DE N ASH EM ESTRATÉGIAS PURAS ! g2 cara coroa cara (+1, −1) (−1, +1) coroa (−1, +1) (+1, −1) g1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 60 Relações entre dominância e equilíbrio de Nash Proposição 1. O processo de dominância estrita iterada não pode eliminar um equilíbrio de Nash ao simplificar um jogo. Proposição 2. Se o processo de dominância estrita iterada deixa apenas um único perfil de estratégias puras s∗ , então s∗ é o único equilíbrio de Nash do jogo. A Proposição 1 é falsa para dominância fraca. (exercício [10], página 58) A Proposição 2 continua verdadeira para dominância fraca (sem unicidade). (exercício [11], página 58) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 61 Relações entre dominância e equilíbrio de Nash Proposição 1. O processo de dominância estrita iterada não pode eliminar um equilíbrio de Nash ao simplificar um jogo. Proposição 2. Se o processo de dominância estrita iterada deixa apenas um único perfil de estratégias puras s∗ , então s∗ é o único equilíbrio de Nash do jogo. A Proposição 1 é falsa para dominância fraca. (exercício [10], página 58) A Proposição 2 continua verdadeira para dominância fraca (sem unicidade). (exercício [11], página 58) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 62 Relações entre dominância e equilíbrio de Nash Proposição 1. O processo de dominância estrita iterada não pode eliminar um equilíbrio de Nash ao simplificar um jogo. Proposição 2. Se o processo de dominância estrita iterada deixa apenas um único perfil de estratégias puras s∗ , então s∗ é o único equilíbrio de Nash do jogo. A Proposição 1 é falsa para dominância fraca. (exercício [10], página 58) A Proposição 2 continua verdadeira para dominância fraca (sem unicidade). (exercício [11], página 58) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 63 Relações entre dominância e equilíbrio de Nash Proposição 2. Se o processo de dominância estrita iterada deixa apenas um único perfil de estratégias puras s∗ , então s∗ é o único equilíbrio de Nash do jogo. A recíproca da Proposição 2 é falsa! s21 g2 s22 s23 s11 (−1, +1) (+1, −1) (−1, +1) g1 s12 (+1, −1) (−1, +1) (+1, −1) s13 (−1, +1) (+1, −1) (+5, +5) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 64 Exercício [01]: simplifique usando dominância estrita g2 s21 s22 s23 s24 s11 (3, 0) (1, 1) (5, 4) (0, 2) g1 s12 (1, 1) (3, 2) (6, 0) (2, −1) s13 (0, 2) (4, 4) (7, 2) (3, 0) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 65 Exercício [07]: simplifique usando dominância estrita! C Se B escolhe y1 : A z1 z2 z3 z4 x1 (5, 0, 2) (1, 0, 1) (3, 0, 6) (1, 2, 1) x2 (3, 2, 2) (9, 1, 8) (2, 0, 5) (2, 0, 2) x3 (1, 0, 0) (1, 0, 9) (4, 0, 8) (3, 0, 3) z1 z2 z3 z4 x1 (0, 1, 1) (0, 1, 2) (2, 1, 3) (0, 3, 9) x2 (0, 3, 2) (1, 2, 3) (2, 1, 8) (2, 1, 0) x3 (1, 1, 0) (2, 1, 1) (3, 2, 2) (3, 1, 3) C Se B escolhe y2 : A H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 66 Exercício [08]: simplifique usando dominância estrita! C Se B escolhe y1 : A z1 z2 z3 z4 x1 (1, 2, 9) (2, 9, 9) (3, 7, 9) (2, 8, 9) x2 (3, 8, 3) (4, 5, 4) (4, 1, 3) (3, 9, 3) x3 (2, 9, 9) (3, 9, 9) (3, 9, 9) (2, 9, 9) z1 z2 z3 z4 x1 (2, 1, 9) (3, 9, 9) (2, 9, 9) (1, 9, 9) x2 (4, 9, 1) (4, 2, 2) (3, 2, 1) (2, 2, 1) x3 (1, 9, 9) (2, 9, 9) (2, 9, 9) (1, 9, 9) C Se B escolhe y2 : A H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 67 Parte 2 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 68 Solução de um jogo: equilíbrio de Nash Uma solução estratégica ou equilíbrio de Nash de um jogo é um ponto onde cada jogador não tem incentivo de mudar sua estratégia se os demais jogadores não o fizerem. Mais precisamente, dizemos que um perfil de estratégia s∗ = (si∗ , s∗−i ) é um equilíbrio de Nash em estratégias puras se ui (si∗ , s∗−i ) ≥ ui (siji , s∗−i ) para todo i = 1, . . . , n e para todo ji = 1, . . . , mi . H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 69 Equilíbrio de Nash: o dilema do prisioneiro M ATRIZ DE PAYOFFS Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) (confessar, confessar) é o único equilíbrio de Nash. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 70 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Bob confessar, qual é a melhor resposta de Al ? Al deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 71 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Bob confessar, qual é a melhor resposta de Al ? Al deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 72 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Bob confessar, qual é a melhor resposta de Al ? Al deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 73 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Bob negar, qual é a melhor resposta de Al ? Al deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 74 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Bob negar, qual é a melhor resposta de Al ? Al deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 75 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Al confessar, qual é a melhor resposta de Bob? Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 76 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Al confessar, qual é a melhor resposta de Bob? Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 77 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Al negar, qual é a melhor resposta de Bob? Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 78 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al Se confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) Al negar, qual é a melhor resposta de Bob? Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 79 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) confessar ∈ MRAl (confessar) e confessar ∈ MRBob (confessar) Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 80 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) confessar ∈ MRAl (confessar) e confessar ∈ MRBob (confessar) Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 81 Melhor resposta: o dilema do prisioneiro Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) confessar ∈ MRAl (confessar) e confessar ∈ MRBob (confessar) Bob deve confessar. MRAl (confessar) = {confessar} MRBob (confessar) = {confessar} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRAl (negar) = {confessar} MRBob (negar) = {confessar} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 82 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 83 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 84 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 85 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 86 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 87 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 88 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 89 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 90 Melhor resposta: a batalha dos sexos Homem Mulher futebol cinema futebol (10, 5) (0, 0) cinema (0, 0) (5, 10) futebol ∈ MRHomem ( futebol ) e futebol ∈ MRMulher ( futebol ) cinema ∈ MRHomem (cinema) e cinema ∈ MRMulher (cinema) MRHomem (futebol) = {futebol} MRMulher (futebol) = {futebol} H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini MRHomem (cinema) = {cinema} MRMulher (cinema) = {cinema} Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 91 Melhor Resposta e Equilíbrios de Nash Proposição s∗ = (s1∗ , . . . , si∗ , . . . , sn∗ ) ∈ S é um equilíbrio de Nash m si∗ ∈ MRi (s∗−i ), ∀i = 1, . . . , n. Definição MRi : S−i → 2Si MRi (s−i ) = argmaxsi ∈Si ui (si , s−i ) = {si∗ ∈ Si | ∀si ∈ Si , ui (si∗ , s−i ) ≥ ui (si , s−i )}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 92 Equilíbrio de Nash: comparar moedas O que fazer quando não existem equilíbrios de Nash em estratégias puras? Tente a sorte! g2 cara coroa cara (+1, −1) (−1, +1) coroa (−1, +1) (+1, −1) g1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 93 Equilíbrio de Nash: comparar moedas O que fazer quando não existem equilíbrios de Nash em estratégias puras? Tente a sorte! g2 cara coroa cara (+1, −1) (−1, +1) coroa (−1, +1) (+1, −1) g1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 94 Distribuições de probabilidades S = {A, B} B A H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini B A Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 95 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B} de dois elementos? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 96 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B} de dois elementos? ∆2 = {(p1 , p2 ) ∈ R2 | 0 ≤ p1 , p2 ≤ 1 e p1 + p2 = 1}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 97 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B} de dois elementos? ∆2 = {(p1 , p2 ) ∈ R2 | 0 ≤ p1 , p2 ≤ 1 e p1 + p2 = 1}. p2 1 0 1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini p1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 98 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B} de dois elementos? ∆2 = {(p1 , p2 ) ∈ R2 | 0 ≤ p1 , p2 ≤ 1 e p1 + p2 = 1}. p2 1 B A 1/2 0 1/2 1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini p1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 99 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B} de dois elementos? ∆2 = {(p1 , p2 ) ∈ R2 | 0 ≤ p1 , p2 ≤ 1 e p1 + p2 = 1}. p2 1 3/4 B 0 1/4 1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini A p1 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 100 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B, C} de três elementos? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 101 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B, C} de três elementos? ∆3 = {(p1 , p2 , p3 ) ∈ R3 | 0 ≤ p1 , p2 , p3 ≤ 1 e p1 +p2 +p3 = 1}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 102 Distribuições de probabilidades Quais são todas as distribuições de probabilidade sobre um conjunto S = {A, B, C} de três elementos? ∆3 = {(p1 , p2 , p3 ) ∈ R3 | 0 ≤ p1 , p2 , p3 ≤ 1 e p1 +p2 +p3 = 1}. p3 1 0 1 p2 1 p1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 103 Distribuições de probabilidades ( ∆n = n (p1 , . . . , pn ) ∈ R | 0 ≤ p1 , . . . , pn ≤ 1 e n X ) pi = 1 . i=1 ∆n é convexo e compacto em Rn . Um conjunto C ⊂ Rn é convexo se o segmento de reta que une dois pontos quaisquer de C está sempre contido em C. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 104 Distribuições de probabilidades ( ∆n = n (p1 , . . . , pn ) ∈ R | 0 ≤ p1 , . . . , pn ≤ 1 e n X ) pi = 1 . i=1 ∆n é convexo e compacto em Rn . Um conjunto C ⊂ Rn é convexo se o segmento de reta que une dois pontos quaisquer de C está sempre contido em C. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 105 Distribuições de probabilidades ( ∆n = n (p1 , . . . , pn ) ∈ R | 0 ≤ p1 , . . . , pn ≤ 1 e n X ) pi = 1 . i=1 ∆n é convexo e compacto em Rn . Um conjunto C ⊂ Rn é convexo se o segmento de reta que une dois pontos quaisquer de C está sempre contido em C. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 106 Distribuições de probabilidades ( ∆n = n (p1 , . . . , pn ) ∈ R | 0 ≤ p1 , . . . , pn ≤ 1 e n X ) pi = 1 . i=1 ∆n é convexo e compacto em Rn . Um conjunto C ⊂ Rn é convexo se ∀p, q ∈ C, (1 − t) · p + t · q ∈ C, ∀t ∈ [0, 1]. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 107 Distribuições de probabilidades ( ∆n = n (p1 , . . . , pn ) ∈ R | 0 ≤ p1 , . . . , pn ≤ 1 e n X ) pi = 1 . i=1 ∆n é convexo e compacto em Rn . Um conjunto C ⊂ Rn é compacto se ele é limitado e fechado. dois pontos quaisquer de C está sempre contido em C. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 108 Média dos payoffs q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) 0 ≤ p1 , p2 ≤ 1, p1 + p2 = 1. 0 ≤ q1 , q2 ≤ 1, q1 + q2 = 1. u1 (p1 , p2 , q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d, u2 (p1 , p2 , q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 109 Exemplo: média dos payoffs 1/3 s21 2/3 s22 1/4 s11 (+1, −1) (−1, +1) 3/4 s12 (−1, +1) (+1, −1) u1 ( 14 , 34 , 31 , 23 ) = 11 12 31 32 4 3 (+1) + 4 3 (−1) + 4 3 (−1) + 4 3 (+1) 1 =+ , 6 u2 ( 14 , 34 , 31 , 23 ) = 11 12 31 32 4 3 (−1) + 4 3 (+1) + 4 3 (+1) + 4 3 (−1) 1 =− . 6 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 110 Exemplo: média dos payoffs 1/2 s21 1/2 s22 1/2 s11 (+1, −1) (−1, +1) 1/2 s12 (−1, +1) (+1, −1) u1 ( 12 , 12 , 21 , 12 ) = 11 2 2 (+1) + 11 2 2 (−1) + 11 2 2 (−1) + 11 2 2 (+1) = 0, u2 ( 12 , 12 , 21 , 12 ) = 11 2 2 (−1) + 11 2 2 (+1) + 11 2 2 (+1) + 11 2 2 (−1) = 0. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 111 Exemplo: média dos payoffs 1 s21 0 s22 1 s11 (+1, −1) (−1, +1) 0 s12 (−1, +1) (+1, −1) u1 (1, 0, 1, 0) = (1)(1)(+1) + (1)(0)(−1) + (0)(1)(−1) + (0)(0)(+1) = +1, u2 (1, 0, 1, 0) = (1)(1)(−1) + (1)(0)(+1) + (0)(1)(+1) + (0)(0)(−1) = −1. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 112 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , Si = {si1 , . . . , simi }, ∆ = ∆m1 × · · · ∆mi−1 × ∆mi × ∆mi+1 × · · · × ∆mn , p = (p1 , p2 , . . . , pn ) = (p11 , p12 , . . . , p1m1 ; p21 , p22 , . . . , p2m2 ; . . . ; pn1 , pn2 , . . . , pnmn ), | {z } | {z } | {z } p1 p2 pn ∈ ∆ = ∆m1 × · · · ∆mi−1 × ∆mi × ∆mi+1 × · · · × ∆mn , p = (pi , p−i ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 113 Notações S = S1 ×· · · Si−1 ×Si ×Si+1 ×· · ·×Sn , Si = {si1 , . . . , simi }, ∆ = ∆m1 × · · · ∆mi−1 × ∆mi × ∆mi+1 × · · · × ∆mn , p = (p1 , p2 , . . . , pn ) = (p11 , p12 , . . . , p1m1 ; p21 , p22 , . . . , p2m2 ; . . . ; pn1 , pn2 , . . . , pnmn ), | {z } | {z } | {z } p1 p2 pn ∈ ∆ = ∆m1 × · · · ∆mi−1 × ∆mi × ∆mi+1 × · · · × ∆mn , p = (pi , p−i ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 114 Notações p = (p1 , p2 , . . . , pn ) = (p11 , p12 , . . . , p1m1 ; p21 , p22 , . . . , p2m2 ; . . . ; pn1 , pn2 , . . . , pnmn ), | {z } | {z } | {z } p1 p2 pn ∈ ∆ = ∆m1 × · · · ∆mi−1 × ∆mi × ∆mi+1 × · · · × ∆mn , ui (p) = m2 m1 X X j1 =1 j2 =1 ··· mn X p1j1 · p2j2 · · · pnjn · ui (s1j1 , s2j2 , . . . , snjn ). jn =1 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 115 Solução de um jogo: equilíbrio de Nash Definição Um equilíbrio de Nash em estratégias mistas de um jogo é um ponto onde cada jogador não tem incentivo de mudar sua escolha de distribuição de probabilidades se os demais jogadores não o fizerem. Mais precisamente, dizemos que um perfil de estratégia p∗ = (p∗1 , p∗2 , . . . , p∗n ) ∈ ∆ = ∆m1 × ∆m2 × · · · × ∆mn é um equilíbrio de Nash em estratégias mistas se ui (p∗i , p∗−i ) ≥ ui (p, p∗−i ) para todo p ∈ ∆mi , com i = 1, . . . , n. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 116 Exemplo: equilíbrio de Nash q s21 1−q s22 p s11 (+1, −1) (−1, +1) 1−p s12 (−1, +1) (+1, −1) u1 (p, q) = +4pq − 2q − 2p + 1 e u2 (p, q) = −4pq + 2q + 2p − 1. (p, q) = (1/2, 1/2) é um equilíbrio de Nash em estratégias mistas. u1 (p, 1/2) = 0 ≤ 0 = u1 (1/2, 1/2), u2 (1/2, q) = 0 ≤ 0 = u2 (1/2, 1/2). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 117 Exemplo: equilíbrio de Nash q s21 1−q s22 p s11 (+1, −1) (−1, +1) 1−p s12 (−1, +1) (+1, −1) u1 (p, q) = +4pq − 2q − 2p + 1 e u2 (p, q) = −4pq + 2q + 2p − 1. (p, q) = (1/3, 2/3) não é um equilíbrio de Nash em estratégias mistas. u1 (1/3, 2/3) = −1/9 < +1/3 = u1 (1, 2/3). u1 (1/3, 2/3) = −1/9 < +1/3 = u1 (1, 2/3). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 118 O teorema de equilíbrio de Nash (1950) Todo jogo finito na forma estratégica possui pelos um equilíbrio de Nash em estratégias mistas. Mas como calculá-lo? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 119 O teorema de equilíbrio de Nash (1950) Todo jogo finito na forma estratégica possui pelos um equilíbrio de Nash em estratégias mistas. Mas como calculá-lo? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 120 Funções de melhor resposta em estratégias mistas = MRi (p−i ) = argmaxpi ∈∆(Si ) ui (pi , p−i ) {p∗i ∈ ∆(Si ) | ∀pi ∈ ∆(Si ), ui (p∗i , p−i ) ≥ ui (pi , p−i )} MRi : ∆(S−i ) → 2∆(Si ) MRi (p−i ) 6= ∅ pelo Teorema de Weierstrass: ∆(Si ) é compacto não-vazio e pi 7→ ui (pi , p−i ) é contínua. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 121 Funções de melhor resposta em estratégias mistas = MRi (p−i ) = argmaxpi ∈∆(Si ) ui (pi , p−i ) {p∗i ∈ ∆(Si ) | ∀pi ∈ ∆(Si ), ui (p∗i , p−i ) ≥ ui (pi , p−i )} MRi : ∆(S−i ) → 2∆(Si ) MRi (p−i ) 6= ∅ pelo Teorema de Weierstrass: ∆(Si ) é compacto não-vazio e pi 7→ ui (pi , p−i ) é contínua. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 122 Funções de melhor resposta em estratégias mistas MRi (p−i ) = argmaxpi ∈∆(Si ) ui (pi , p−i ) Proposição p∗ = (p∗1 , . . . , p∗i , . . . , p∗n ) ∈ ∆ é um equilíbrio de Nash m p∗i ∈ MRi (p∗−i ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∀i = 1, . . . , n. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 123 Funções de melhor resposta em estratégias mistas q futebol 1−q cinema p futebol (10, 5) (0, 0) 1−p cinema (0, 0) (5, 10) uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 124 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 125 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 126 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 127 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 128 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 129 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 130 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uMulher (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 10 − 10 q − 10 p = 5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p). MRMulher (p) = argmaxq∈[0,1] (5 (3 p − 2) q + 10 (1 − p)), {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 131 Funções de melhor resposta em estratégias mistas {0}, [0, 1], MRMulher (p) = {1}, (Mulher) (Futebol) (Cinema) se p ∈ [0, 2/3), se p = 2/3, se p ∈ (2/3, 1]. q 1 0 (Cinema) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 2/3 1 p (Homem) (Futebol) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 132 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 133 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 134 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 135 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 136 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 137 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 138 Funções de melhor resposta em estratégias mistas uHomem (p, 1 − p; q, 1 − q) = 15 pq + 5 − 5 q − 5 p = 5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q). MRHomem (q) = argmaxp∈[0,1] (5 (3 q − 1) p + 5 (1 − q)). {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 139 Funções de melhor resposta em estratégias mistas {0}, [0, 1], MRHomem (q) = {1}, (Homem) (Futebol) (Cinema) se q ∈ [0, 1/3), se q = 1/3, se q ∈ (1/3, 1]. p 1 0 1/3 (Cinema) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 1 q (Mulher) (Futebol) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 140 Funções de melhor resposta em estratégias mistas (Mulher) (Futebol) q 1 1/3 (Cinema) 0 (Cinema) 2/3 1 p (Homem) (Futebol) Existem 3 equilíbrios de Nash em estratégias mistas: (0, 1; 0, 1), (2/3, 1/3; 1/3, 2/3) e (1, 0; 1, 0). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 141 Funções de melhor resposta em estratégias mistas (Mulher) (Futebol) q 1 1/3 (Cinema) 0 (Cinema) 2/3 1 p (Homem) (Futebol) Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash para jogos 2 × 2. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 142 Funções de melhor resposta em estratégias mistas (Mulher) (Futebol) q 1 1/3 (Cinema) 0 (Cinema) 2/3 1 p (Homem) (Futebol) Genericamente, o número de equilíbrios de Nash é finito e ímpar: (Wilson, 1971) e (Harsanyi, 1973). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 143 Exercício: o dilema dos prisioneiros Bob Al confessar negar confessar (−5, −5) (0, −10) negar (−10, 0) (−1, −1) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 144 Resposta MRBob (p) = argmaxq∈[0,1] ((4 p + 1) q − (9 p + 1)) = {1}, MRAl (q) = argmaxp∈[0,1] ((4 q + 1) p − (9 q + 1)) = {1}. (Bob) (Confessar) (Negar) q 1 0 (Negar) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 1 p (Al) (Confessar) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 145 Exercício: comparar moedas g2 s21 g1 s22 s11 (+1, −1) (−1, +1) s12 (−1, +1) (+1, −1) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 146 Resposta MR2 (p) = argmaxq∈[0,1] (2 (+1 − 2 p) q − 1 + 2 p) se p ∈ [0, 1/2), {1}, [0, 1], se p = 1/2, = {0}, se p ∈ (1/2, 1], MR1 (q) = argmaxp∈[0,1] (2 (−1 + 2 q) p + 1 − 2 q) se q ∈ [0, 1/2), {0}, [0, 1], se q = 1/2, = {1}, se q ∈ (1/2, 1]. (g2) (s21 ) q 1 1/2 (s22 ) 0 (s12 ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 1/2 1 p (g1) (s11 ) Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 147 Exercício jogador 2 jogador 1 U A B V 547 547 ,− + 1000 1000 548 548 ,− + 1000 1000 549 549 ,− + 1000 1000 545 545 ,− + 1000 1000 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 148 Parte 3 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 149 Solução de um jogo: equilíbrio de Nash Definição Dizemos que um perfil de estratégia p∗ = (p∗1 , p∗2 , . . . , p∗n ) ∈ ∆ = ∆m1 × ∆m2 × · · · × ∆mn é um equilíbrio de Nash em estratégias mistas se ui (p∗i , p∗−i ) ≥ ui (p, p∗−i ) para todo p ∈ ∆mi , com i = 1, . . . , n. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 150 Funções de melhor resposta em estratégias mistas MRi (p−i ) = argmaxpi ∈∆(Si ) ui (pi , p−i ) Proposição p∗ = (p∗1 , . . . , p∗i , . . . , p∗n ) ∈ ∆ é um equilíbrio de Nash m p∗i ∈ MRi (p∗−i ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∀i = 1, . . . , n. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 151 Exercício jogador 2 jogador 1 U A B V 547 547 + ,− 1000 1000 548 548 + ,− 1000 1000 549 549 ,− + 1000 1000 545 545 ,− + 1000 1000 Quem fez? H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 152 Resposta MR2 (p) = argmaxq∈[0,1] ((5 p − 4) q − 545 − 3 p)/1000 se p ∈ [0, 4/5), {0}, [0, 1], se p = 4/5, = {1}, se p ∈ (4/5, 1], MR1 (q) = argmaxp∈[0,1] ((3 − 5 q) p + 545 + 4 q)/1000 se q ∈ [0, 3/5), {1}, [0, 1], se q = 3/5, = {0}, se q ∈ (3/5, 1]. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 153 Resposta (g2) (U) q 1 3/5 (V) 0 (B) 4/5 1 p (g1) (A) Existe um único equilíbrio de Nash em estratégias mistas: (4/5, 1/5; 3/5, 2/5). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 154 Equilíbrio de Nash via otimização q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d a b q1 p1 p2 = c d q2 = p1 · u1 (1, 0; q1 , q2 ) + p2 · u1 (0, 1; q1 , q2 ). u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w x y q1 p1 p2 = z w q2 = q1 · u2 (p1 , p2 ; 1, 0) + q2 · u2 (p1 , p2 ; 0, 1). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 155 Equilíbrio de Nash via otimização q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d a b q1 p1 p2 = c d q2 = p1 · u1 (1, 0; q1 , q2 ) + p2 · u1 (0, 1; q1 , q2 ). u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w x y q1 p1 p2 = z w q2 = q1 · u2 (p1 , p2 ; 1, 0) + q2 · u2 (p1 , p2 ; 0, 1). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 156 Equilíbrio de Nash via otimização q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d a b q1 p1 p2 = c d q2 = p1 · u1 (1, 0; q1 , q2 ) + p2 · u1 (0, 1; q1 , q2 ). u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w x y q1 p1 p2 = z w q2 = q1 · u2 (p1 , p2 ; 1, 0) + q2 · u2 (p1 , p2 ; 0, 1). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 157 Equilíbrio de Nash via otimização q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d a b q1 p1 p2 = c d q2 = p1 · u1 (1, 0; q1 , q2 ) + p2 · u1 (0, 1; q1 , q2 ). u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w x y q1 p1 p2 = z w q2 = q1 · u2 (p1 , p2 ; 1, 0) + q2 · u2 (p1 , p2 ; 0, 1). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 158 Equilíbrio de Nash via otimização z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (1, 0; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (0, 1; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 1, 0) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 0, 1) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 159 Equilíbrio de Nash via otimização z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (1, 0; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (0, 1; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 1, 0) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 0, 1) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ). (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash m ∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) z (p 11 1 2 1 2 z (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 z21 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) z22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 160 Equilíbrio de Nash via otimização g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 161 Equilíbrio de Nash via otimização g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash m ∗ ∗ z11 (p1 , p2 ; q1∗ , q2∗ ) z (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 ∗ ∗ ∗ ∗ z 21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) z22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0. m g11 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) g (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 ∗ ∗ ∗ ∗ g 21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) g22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini = 0, = 0, = 0, = 0. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 162 Equilíbrio de Nash via otimização (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash m g11 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) g (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 ∗ ∗ ∗ ∗ g 21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) g22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) = 0, = 0, = 0, = 0. m (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) minimiza [g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 sujeito a 0 ≤ p1 , p2 , q1 , q2 ≤ 1, H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini p1 + p2 = 1, q1 + q2 = 1. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 163 Equilíbrio de Nash via otimização minimizar [g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 sujeito a 0 ≤ p1 , p2 , q1 , q2 ≤ 1, p1 + p2 = 1, q1 + q2 = 1. A função que queremos minimizar é de classe C 1 (McKelvey, 1998). g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 164 Equilíbrio de Nash via otimização minimizar [g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 sujeito a 0 ≤ p1 , p2 , q1 , q2 ≤ 1, p1 + p2 = 1, q1 + q2 = 1. A função que queremos minimizar é de classe C 1 (McKelvey, 1998). g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 165 Equilíbrio de Nash via otimização minimizar [g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 + [g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )]2 sujeito a 0 ≤ p1 , p2 , q1 , q2 ≤ 1, p1 + p2 = 1, q1 + q2 = 1. A função que queremos minimizar é de classe C 1 (McKelvey, 1998). g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 166 Exemplo: o dilema do prisioneiro minimizar G(p, q) = sujeito a (max {0, − (−1 + p) (4 q + 1)})2 + (max {0, −p (4 q + 1)})2 + (max {0, − (4 p + 1) (−1 + q)})2 + (max {0, −q (4 p + 1)})2 0 ≤ p ≤ 1, 0 ≤ q ≤ 1. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 167 Exemplo: o dilema do prisioneiro p 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1 25 0.8 20 0.6 15 q 10 0.4 5 1 0.2 0.5 q 0 0 0.2 0.4 0.6 p 0.8 1 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 0 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 168 Exemplo: a batalha dos sexos minimizar G(p, q) = sujeito a (max {0, −5 (−1 + p) (3 q − 1)})2 + (max {0, −5 p (3 q − 1)})2 + (max {0, −5 (3 p − 2) (−1 + q)))2 + (max {0, −5 q (3 p − 2)})2 0 ≤ p ≤ 1, 0 ≤ q ≤ 1. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 169 Exemplo: a batalha dos sexos p 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1 3 0.8 2.5 2 0.6 q 1.5 0.4 1 1 0.8 0.6 0.4 q 0.2 0.5 0 0 0.2 0.4 0.6 p 0.8 1 0.2 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 0 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 170 Exemplo: combinar moedas minimizar G(p, q) = sujeito a (max {0, −2 (−1 + p) (2 q − 1)})2 + (max {0, −2 p (2 q − 1)})2 + (max {0, 2 (2 p − 1) (−1 + q)})2 + (max {0, 2 (2 p − 1) q})2 0 ≤ p ≤ 1, 0 ≤ q ≤ 1. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 171 Exemplo: combinar moedas p 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 4 1 3 0.8 2 0.6 1 q 1 0.4 0.8 0.6 q 0.2 0.4 0.2 0 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 p H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 0 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 172 Le Her simplificado Vamos jogar! 1713: James Waldegrave (solução em estratégia mista para o jogo Le Her). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 173 Le Her simplificado Analysis of N-Card Le Her A. T. Benjamin e A. J. Goldman (2002) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 174 Le Her simplificado http://www.professores.uff.br/hjbortol/arquivo/2007.1/applets/leher1_br.html H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 175 Parte 4 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 176 Le Her simplificado Analysis of N-Card Le Her A. T. Benjamin e A. J. Goldman (2002) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 177 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 0.500 0.462 0.429 0.404 0.385 0.372 0.365 0.365 0.372 0.385 0.404 0.429 0.462 2 0.538 0.500 0.468 0.442 0.423 0.410 0.404 0.404 0.410 0.423 0.442 0.468 0.500 3 0.571 0.538 0.506 0.480 0.460 0.447 0.440 0.439 0.445 0.457 0.476 0.501 0.533 4 0.596 0.569 0.543 0.517 0.496 0.481 0.473 0.471 0.476 0.487 0.505 0.529 0.559 5 0.613 0.592 0.571 0.550 0.529 0.513 0.503 0.499 0.502 0.512 0.527 0.550 0.578 6 0.622 0.606 0.590 0.573 0.557 0.541 0.529 0.523 0.523 0.530 0.544 0.564 0.590 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 0.566 0.563 0.559 0.556 0.552 0.549 0.545 0.542 0.538 0.535 0.533 0.538 0.549 Q 0.526 0.524 0.523 0.521 0.519 0.517 0.516 0.514 0.512 0.510 0.509 0.508 0.514 J 0.474 0.474 0.473 0.473 0.472 0.471 0.471 0.470 0.470 0.469 0.469 0.468 0.468 K 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 178 Le Her simplificado http://www.professores.uff.br/hjbortol/arquivo/2007.1/applets/leher2_br.html H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 179 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 0.500 0.462 0.429 0.404 0.385 0.372 0.365 0.365 0.372 0.385 0.404 0.429 0.462 2 0.538 0.500 0.468 0.442 0.423 0.410 0.404 0.404 0.410 0.423 0.442 0.468 0.500 3 0.571 0.538 0.506 0.480 0.460 0.447 0.440 0.439 0.445 0.457 0.476 0.501 0.533 4 0.596 0.569 0.543 0.517 0.496 0.481 0.473 0.471 0.476 0.487 0.505 0.529 0.559 5 0.613 0.592 0.571 0.550 0.529 0.513 0.503 0.499 0.502 0.512 0.527 0.550 0.578 6 0.622 0.606 0.590 0.573 0.557 0.541 0.529 0.523 0.523 0.530 0.544 0.564 0.590 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 0.566 0.563 0.559 0.556 0.552 0.549 0.545 0.542 0.538 0.535 0.533 0.538 0.549 Q 0.526 0.524 0.523 0.521 0.519 0.517 0.516 0.514 0.512 0.510 0.509 0.508 0.514 J 0.474 0.474 0.473 0.473 0.472 0.471 0.471 0.470 0.470 0.469 0.469 0.468 0.468 K 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 180 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 0.500 0.462 0.429 0.404 0.385 0.372 0.365 0.365 0.372 0.385 0.404 0.429 0.462 2 0.538 0.500 0.468 0.442 0.423 0.410 0.404 0.404 0.410 0.423 0.442 0.468 0.500 3 0.571 0.538 0.506 0.480 0.460 0.447 0.440 0.439 0.445 0.457 0.476 0.501 0.533 4 0.596 0.569 0.543 0.517 0.496 0.481 0.473 0.471 0.476 0.487 0.505 0.529 0.559 5 0.613 0.592 0.571 0.550 0.529 0.513 0.503 0.499 0.502 0.512 0.527 0.550 0.578 6 0.622 0.606 0.590 0.573 0.557 0.541 0.529 0.523 0.523 0.530 0.544 0.564 0.590 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 0.566 0.563 0.559 0.556 0.552 0.549 0.545 0.542 0.538 0.535 0.533 0.538 0.549 Q 0.526 0.524 0.523 0.521 0.519 0.517 0.516 0.514 0.512 0.510 0.509 0.508 0.514 J 0.474 0.474 0.473 0.473 0.472 0.471 0.471 0.470 0.470 0.469 0.469 0.468 0.468 K 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 0.410 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 181 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 0.500 0.462 0.429 0.404 0.385 0.372 0.365 0.365 0.372 0.385 0.404 0.429 0.462 2 0.538 0.500 0.468 0.442 0.423 0.410 0.404 0.404 0.410 0.423 0.442 0.468 0.500 3 0.571 0.538 0.506 0.480 0.460 0.447 0.440 0.439 0.445 0.457 0.476 0.501 0.533 4 0.596 0.569 0.543 0.517 0.496 0.481 0.473 0.471 0.476 0.487 0.505 0.529 0.559 5 0.613 0.592 0.571 0.550 0.529 0.513 0.503 0.499 0.502 0.512 0.527 0.550 0.578 6 0.622 0.606 0.590 0.573 0.557 0.541 0.529 0.523 0.523 0.530 0.544 0.564 0.590 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 182 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 0.500 0.462 0.429 0.404 0.385 0.372 0.365 0.365 0.372 0.385 0.404 0.429 0.462 2 0.538 0.500 0.468 0.442 0.423 0.410 0.404 0.404 0.410 0.423 0.442 0.468 0.500 3 0.571 0.538 0.506 0.480 0.460 0.447 0.440 0.439 0.445 0.457 0.476 0.501 0.533 4 0.596 0.569 0.543 0.517 0.496 0.481 0.473 0.471 0.476 0.487 0.505 0.529 0.559 5 0.613 0.592 0.571 0.550 0.529 0.513 0.503 0.499 0.502 0.512 0.527 0.550 0.578 6 0.622 0.606 0.590 0.573 0.557 0.541 0.529 0.523 0.523 0.530 0.544 0.564 0.590 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 183 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 184 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 0.623 0.611 0.598 0.586 0.574 0.562 0.550 0.541 0.538 0.543 0.553 0.570 0.593 8 0.614 0.605 0.597 0.588 0.579 0.571 0.562 0.553 0.547 0.548 0.555 0.568 0.588 9 0.596 0.590 0.584 0.578 0.572 0.566 0.561 0.555 0.549 0.545 0.548 0.558 0.573 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 185 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 0.538 0.543 8 0.547 0.548 9 0.549 0.545 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 186 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 0.538 0.543 8 0.547 0.548 9 0.549 0.545 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 187 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 8 0.547 0.548 9 0.549 0.545 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 188 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 8 0.547 0.548 9 0.549 0.545 10 Q J K H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 189 Exercício jogador 2 jogador 1 U A B V 547 547 + ,− 1000 1000 548 548 + ,− 1000 1000 549 549 + ,− 1000 1000 545 545 + ,− 1000 1000 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 190 Resposta (g2) (U) q 1 3/5 (V) 0 (B) 4/5 1 p (g1) (A) Existe um único equilíbrio de Nash em estratégias mistas: (4/5, 1/5; 3/5, 2/5). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 191 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 2 3 4 5 6 7 8 0.547 0.548 9 0.549 0.545 10 Q J K Equilíbrio de Nash: (4/5, 1/5; 3/5, 2/5) Payoff médio: (0.5474, 0.4526) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 192 Le Her simplificado A 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Q J K A 858 792 737 693 660 638 627 627 638 660 693 737 792 2 924 858 803 759 726 704 693 693 704 726 759 803 858 3 979 924 869 824 790 767 755 754 764 785 817 860 914 4 1022 977 932 887 851 826 812 809 817 836 866 907 959 5 1052 1016 980 944 908 880 863 857 862 878 905 943 992 6 1068 1040 1012 984 956 928 907 897 898 910 933 967 1012 7 1069 1048 1027 1006 985 964 943 928 924 931 949 978 1018 8 1054 1039 1024 1009 994 979 964 949 939 940 952 975 1009 9 1022 1012 1002 992 982 972 962 952 942 936 941 957 984 10 972 966 960 954 948 942 936 930 924 918 915 923 942 Q 903 900 897 894 891 888 885 882 879 876 873 872 882 J 814 813 812 811 810 809 808 807 806 805 804 803 803 K 704 704 704 704 704 704 704 704 704 704 704 704 704 × 1 1716 Equilíbrio de Nash: (6/7, 1/7; 4/7, 3/7) Payoff médio: (0.551, 0.449) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 193 Le Her (Benjamim e Goldman, 2002): redução para uma matriz 2 × 2 ocorre para qualquer baralho com um número N ≥ 3 de cartas de um mesmo naipe. Jogo original: 52 cartas e o o jogador 2 pode se negar a trocar de cartas com o jogador 1 se sua carta for K . Para cartas de mesmo valor (mas naipes diferentes), o jogador 2 vence. Estudado por Montmort, Bernoulli e Waldegrave: Isaac Todhunter, A History of the Mathematical Theory of Probability, 1949. (http://gallica.bnf.fr/). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 194 O Teorema de Equilíbrio de Nash H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 195 Solução de um jogo: equilíbrio de Nash Definição Dizemos que um perfil de estratégia p∗ = (p∗1 , p∗2 , . . . , p∗n ) ∈ ∆ = ∆m1 × ∆m2 × · · · × ∆mn é um equilíbrio de Nash em estratégias mistas se ui (p∗i , p∗−i ) ≥ ui (p, p∗−i ) para todo p ∈ ∆mi , com i = 1, . . . , n. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 196 O teorema de equilíbrio de Nash Todo jogo finito na forma estratégica possui pelos um equilíbrio de Nash em estratégias mistas. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 197 O teorema do ponto fixo de Brouwer Se ∆ é um subconjunto compacto, convexo e nãovazio de um espaço euclidiano de dimensão finita e se F : ∆ → ∆ é uma função contínua, então F possui um ponto fixo em ∆, isto é, existe p∗ ∈ ∆ tal que F(p∗ ) = p∗ . Referências C. H. Hönig, Aplicações da Topologia à Análise. Projeto Euclides, IMPA, 1986. T. Stuckless, Brouwer’s Fixed Point Theorem: Methods of Proof and Generalizations. Master dissertation, Simon Fraser University, 2003. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 198 O teorema do ponto fixo de Brouwer Se ∆ é um subconjunto compacto, convexo e nãovazio de um espaço euclidiano de dimensão finita e se F : ∆ → ∆ é uma função contínua, então F possui um ponto fixo em ∆, isto é, existe p∗ ∈ ∆ tal que F(p∗ ) = p∗ . Referências C. H. Hönig, Aplicações da Topologia à Análise. Projeto Euclides, IMPA, 1986. T. Stuckless, Brouwer’s Fixed Point Theorem: Methods of Proof and Generalizations. Master dissertation, Simon Fraser University, 2003. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 199 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 200 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] q 1 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini 1 p Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 201 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] q 1 ∆ 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∆ 1 p Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 202 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] q 1 ∆ 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∆ 1 p Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 203 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] q 1 ∆ 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∆ 1 p Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 204 Funções de melhor resposta em estratégias mistas ∆ = [0, 1] q 1 ∆ 0 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∆ 1 p Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 205 Combinações convexas q1 U q2 V p1 A (a, x) (b, y ) p2 B (c, z) (d, w) u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 a + p1 q2 b + p2 q1 c + p2 q2 d = p1 · u1 (1, 0; q1 , q2 ) + p2 · u1 (0, 1; q1 , q2 ). u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 q1 x + p1 q2 y + p2 q1 z + p2 q2 w = q1 · u2 (p1 , p2 ; 1, 0) + q2 · u2 (p1 , p2 ; 0, 1). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 206 Teorema 3.2 z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (1, 0; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u1 (0, 1; q1 , q2 ) − u1 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 1, 0) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = u2 (p1 , p2 ; 0, 1) − u2 (p1 , p2 ; q1 , q2 ). (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash m ∗ ∗ z11 (p1 , p2 ; q1∗ , q2∗ ) z (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 z21 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) z22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0, ≤ 0. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 207 Teorema 3.3 g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z11 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z12 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z21 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}, g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = max{0, z22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )}. (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash m ∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) g (p 11 1 2 1 2 g (p∗ , p∗ ; q ∗ , q ∗ ) 12 1 2 1 2 g21 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) g22 (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini = 0, = 0, = 0, = 0. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 208 Teorema 3.4 F : ∆ 2 × ∆2 → ∆2 × ∆ 2 F (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = (y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ); y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )) y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p2 + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q2 + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ⇔ (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é ponto fixo de F Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 209 Teorema 3.4 F : ∆ 2 × ∆2 → ∆2 × ∆ 2 F (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = (y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ); y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )) y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p2 + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q2 + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é equilíbrio de Nash H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ⇔ (p1∗ , p2∗ ; q1∗ , q2∗ ) é ponto fixo de F Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 210 O teorema de equilíbrio de Nash F : ∆ 2 × ∆2 → ∆2 × ∆ 2 F (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = (y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ); y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ), y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 )) y11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = p2 + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g11 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g12 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) y22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) = q2 + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) 1 + g21 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) + g22 (p1 , p2 ; q1 , q2 ) ∆ = ∆2 × ∆2 é compacto, convexo e não-vazio e F é contínua. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 211 Os teoremas de Brouwer e Nash são equivalentes (Torrez-Martínez, 2006) e (Zhao, 2002) demonstraram o teorema do ponto fixo de Brouwer a partir do teorema de equilíbrio de Nash. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 212 Parte 5 H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 213 Gambit Gambit é um programa de computador, gratuito e multiplataforma, orientado para a construção e análise de jogos finitos. http://econweb.tamu.edu/gambit H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 214 Jogos infinitos G = {g1 , . . . , gi , . . . , gn }, S = S1 × · · · × Si × · · · × Sn mas, agora, os conjuntos de estratégias puras S1 , . . . , Sn podem ser infinitos. ui : S = S1 × · · · × Si × · · · × Sn → R s = (s1 , . . . , si , . . . , sn ) 7→ ui (s1 , . . . , si , . . . , sn ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 215 Jogos infinitos G = {g1 , . . . , gi , . . . , gn }, S = S1 × · · · × Si × · · · × Sn mas, agora, os conjuntos de estratégias puras S1 , . . . , Sn podem ser infinitos. ui : S = S1 × · · · × Si × · · · × Sn → R s = (s1 , . . . , si , . . . , sn ) 7→ ui (s1 , . . . , si , . . . , sn ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 216 Jogos infinitos: dominância estrita Definição Dizemos que uma estratégia pura si ∈ Si do jogador gi ∈ G é estritamente dominada pela estratégia si0 ∈ Si se ui (si0 , s−i ) > ui (si , s−i ), para todo s−i ∈ S−i . H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 217 Jogos infinitos: equilíbrio de Nash Definição Dizemos que um perfil de estratégias ∗ ∗ s∗ = (s1∗ , . . . , s(i−1) , si∗ , s(i+1) , . . . , sn∗ ) ∈ S é um equilíbrio de Nash se ui (si∗ , s∗−i ) ≥ ui (si , s∗−i ) para todo i = 1, . . . , n e para todo si ∈ Si . H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 218 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Toda estratégia pura x ∈ [0, 1) do jogador g1 é estritamente dominada H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 219 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Toda estratégia pura x ∈ [0, 1) do jogador g1 é estritamente dominada H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 220 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Toda estratégia pura x ∈ [0, 1) do jogador g1 é estritamente dominada. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 221 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Para x ∈ [0, 1), u1 ( ? , y ) > u1 (x, y ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini para todo y ∈ [0, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 222 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Para x ∈ [0, 1), u1 ((x + 1)/2, y ) > u1 (x, y ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini para todo y ∈ [0, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 223 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Toda estratégia pura y ∈ [0, 1) do jogador g2 é estritamente dominada. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 224 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Para y ∈ [0, 1), u2 (x, ? ) > u2 (x, y ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini para todo x ∈ [0, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 225 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, Para y ∈ [0, 1), S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. u2 (x, (y + 1)/2 ) > u2 (x, y ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini para todo x ∈ [0, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 226 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. (x, y ) = (1, 1) é o único equilíbrio de Nash do jogo. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 227 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) G = {g1 , g2 }, S1 = S2 = [0, 1], u1 , u2 : S = S1 × S2 → R x, 0, u1 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. u1 (1, 1) = 1 ≥ u1 (x, 1) e u2 (1, 1) = 1 ≥ u2 (1, y ), H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini ∀x, y , ∈ [0, 1]. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 228 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 ( , ) ( , ) t (, ) (, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 229 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 ( , ) ( , ) t (, ) (, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 230 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, ) ( , ) t (, ) (, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 231 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, ) (0, ) t (, ) (, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 232 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, ) (0, ) t (t, ) (, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 233 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, ) (0, ) t (t, ) (t, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 234 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, 1) (0, ) t (t, ) (t, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 235 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, ) (t, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 236 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, 0) (t, ) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 237 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, 0) (t, t) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 238 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Elimine todas as estratégias diferentes de 1 e t para algum t < 1: g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, 0) (t, t) g1 Moral: em jogos infinitos, o resultado pode depender da ordem de eliminação! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 239 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Qual é a melhor resposta de g1 à estratégia y = 1/2 de g2 ? g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, 0) (t, t) g1 Moral: em jogos infinitos, pode não existir a melhor resposta! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 240 Exemplo (Dufwenberg e Stegeman, 2002) x, 0, u1 (x, y ) = 1, y, 0, u2 (x, y ) = 1, se x < 1, se x = 1 e y < 1, se x = 1 e y = 1, se y < 1, se y = 1 e x < 1, se y = 1 e x = 1. Qual é a melhor resposta de g1 à estratégia y = 1/2 de g2 ? g2 1 t 1 (1, 1) (0, t) t (t, 0) (t, t) g1 Moral: em jogos infinitos, pode não existir a melhor resposta! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 241 Jogos infinitos E estratégias mistas? Para estudar soluções em estratégias mistas em jogos infinitos, a teoria de medida e integração é necessária! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 242 Jogos infinitos E estratégias mistas? Para estudar soluções em estratégias mistas em jogos infinitos, a teoria de medida e integração é necessária! H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 243 O modelo de duopólio de Cournot 1838: Augustin Cournot. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 244 O modelo de duopólio de Cournot (Gibbons) Quantidades produzidas pelas empresas 1 e 2: q1 e q2 . Situação de market-clearing. O preço depende da quantidade agregada Q = q1 + q2 : P(Q) = A − Q, se Q < A, A − (q1 + q2 ), se q1 + q2 < A, = 0, se Q ≥ A, 0, se q1 + q2 ≥ A. A é o preço máximo aceitável pelo mercado. Custos totais: C1 (q1 ) = c ·q1 e C2 (q2 ) = c ·q2 , com c > 0. Para simplificar: c < A. O ganho de cada empresa é o lucro que ela obtém. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 245 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 246 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 247 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 248 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 249 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 250 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 251 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 252 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 253 O modelo de duopólio de Cournot g1 = Empresa 1, g2 = Empresa 2. q1 ∈ S1 = [0, ∞), q2 ∈ S2 = [0, ∞), S = S1 × S2 . Funções utilidade u1 , u2 : S1 × S2 → R: u1 (q1 , q2 ) = q1 · P(q1 + q2 ) − c · q1 q1 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q1 · [−c], q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), = q1 · [−c], u2 (q1 , q2 ) = q2 · P(q1 + q2 ) − c · q2 q2 · [A − (q1 + q2 ) − c], = q2 · [−c], q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), = q2 · [−c], H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A, se q1 + q2 ≤ A, se q1 + q2 > A. Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 254 O modelo de duopólio de Cournot u1 (q1 , q2 ) = q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q1 · [−c], se q1 + q2 > A, MR1 (q2 ) = {(A − c − q2 )/2}, se q2 ≤ A − c, {0}, se q2 > A − c, u2 (q1 , q2 ) = q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q2 · [−c], se q1 + q2 > A, = {(A − c − q1 )/2}, se q1 ≤ A − c, {0}, se q1 > A − c. MR2 (q1 ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 255 O modelo de duopólio de Cournot u1 (q1 , q2 ) = q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q1 · [−c], se q1 + q2 > A, MR1 (q2 ) = {(A − c − q2 )/2}, se q2 ≤ A − c, {0}, se q2 > A − c, u2 (q1 , q2 ) = q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q2 · [−c], se q1 + q2 > A, = {(A − c − q1 )/2}, se q1 ≤ A − c, {0}, se q1 > A − c. MR2 (q1 ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 256 O modelo de duopólio de Cournot u1 (q1 , q2 ) = q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q1 · [−c], se q1 + q2 > A, MR1 (q2 ) = {(A − c − q2 )/2}, se q2 ≤ A − c, {0}, se q2 > A − c, u2 (q1 , q2 ) = q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q2 · [−c], se q1 + q2 > A, = {(A − c − q1 )/2}, se q1 ≤ A − c, {0}, se q1 > A − c. MR2 (q1 ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 257 O modelo de duopólio de Cournot u1 (q1 , q2 ) = q1 · (−q1 + (A − q2 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q1 · [−c], se q1 + q2 > A, MR1 (q2 ) = {(A − c − q2 )/2}, se q2 ≤ A − c, {0}, se q2 > A − c, u2 (q1 , q2 ) = q2 · (−q2 + (A − q1 − c)), se q1 + q2 ≤ A, q2 · [−c], se q1 + q2 > A, = {(A − c − q1 )/2}, se q1 ≤ A − c, {0}, se q1 > A − c. MR2 (q1 ) H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 258 O modelo de duopólio de Cournot MR1 (q2 ) = {(A − c − q2 )/2}, se q2 ≤ A − c, {0}, se q2 > A − c, MR2 (q1 ) = {(A − c − q1 )/2}, se q1 ≤ A − c, {0}, se q1 > A − c. q2 A{c (A { c)/2 (q 1*, q2* ) 0 (A { c)/2 Equilíbrio de Nash: (q1∗ , q2∗ ) = H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini A{c q1 A−c A−c , . 3 3 Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 259 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 260 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 261 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 262 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 263 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 264 Tem no livro, mas não vimos . . . Demonstração do teorema de equilíbrio de Nash usando o teorema de Kakutani. Cálculo do equilíbrio de Nash resolvendo-se equações polinomiais. Jogos de soma zero: programação linear. Cálculo do equilíbrio de Nash via um problema de complementaridade. Jogos seqüênciais. Outros exemplos: os modelos de duopólio de Bertrand e Stackelberg, a tragédia dos comuns. H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 265 O que não tem no livro? Jogos de informação incompleta, leilões. Jogos cooperativos, jogos repetidos. Jogos diferenciais (jogos seqüências infinitos). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 266 O que não tem no livro? Jogos de informação incompleta, leilões. Jogos cooperativos, jogos repetidos. Jogos diferenciais (jogos seqüências infinitos). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 267 O que não tem no livro? Jogos de informação incompleta, leilões. Jogos cooperativos, jogos repetidos. Jogos diferenciais (jogos seqüências infinitos). H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 268 Obrigado! http://www.professores.uff.br/hjbortol/ H. J. Bortolossi, G. Garbugio, B. A. Sartini Uma Introdução à Teoria Econômica dos Jogos 269