Sobe-e-desce high tech - thyssenkrupp Elevadores

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Public ação da ThyssenKrupp Elevadores
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Ano 5
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nº 7
Sobe-e-desce high tech
Aonde podemos chegar
Considerado um dos
edifícios comerciais mais altos
e tecnológicos de São Paulo, o
e-Tower, empreendimento da
Munir Abbud com construção Acompanhando a tecnologia do e-Tower, os elevadores têm
capacidade de tráfego ampliada e redução de consumo de energia
da Tecnum, é um bom exemplo.
Localizado no bairro da Vila Olímpia, em São
horários de pico, os elevadores - 17 no total
Paulo, o edifício recebe por dia, em média,
– são interligados a um sistema que distribui
quatro mil pessoas entre visitantes e
os passageiros de acordo com o destino de
funcionários de empresas sediadas no
cada um, ampliando a capacidade de tráfego
empreendimento, como Discovery Channel,
em até 30%, além de redução de consumo
Novell e Schincariol, entre outras. Para otimizar
de energia na mesma proporção, com
o tráfego de pessoas, principalmente nos
impacto nas despesas do condomínio.
TK Elevadores
Americas Business Unit
tk
A visão futurista do desenho animado,
Os Jetsons, de Hanna Barbera, que retrata
a vida de uma família cercada por invenções
fantásticas, já não está mais tão distante da
realidade em que vivemos. Com o avanço da
tecnologia, os recursos disponíveis para tornar
a vida cotidiana mais simples e sofisticada
evoluíram rapidamente e integram os hábitos
rotineiros de quem vive nas grandes cidades.
Os moradores do edifício Château Breton,
em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, fazem
parte desse grupo. Diariamente, eles
convivem com uma nova e sofisticada
tecnologia aplicada aos elevadores do
condomínio. Aliado da segurança, o sistema
de biometria só libera o acesso aos 19
andares do edifício ao identificar as pessoas
que moram, trabalham ou visitam o
condomínio através da leitura ótica das
impressões digitais. Similar à tecnologia
utilizada para a identificação digital em
passaportes, o sistema é rápido e eficiente.
Em um segundo e meio, o software compara
a imagem recebida com os dados
cadastrados com 100% de segurança (leia
mais à página 2).
O sistema de biometria digital é uma das
mais recentes novidades do avanço
tecnológico aplicado aos equipamentos de
transporte vertical, mas não o único. Segundo
o consultor da área, Lauro Galdino, a grande
mudança se deu com a evolução da eletrônica
industrial microprocessada na década de 80.
“De lá pra cá, muita coisa mudou e na esteira
desse processo os elevadores passaram a
agregar vantagens tanto operacionais, como
funcionais”, atesta ele.
Hoje é possível programar
o sobe-e-desce do elevador,
otimizar o tempo de espera e
de viagem antecipando
informações sobre o destino
dos passageiros, monitorar à
distância o funcionamento do
equipamento e detectar com
antecedência possíveis
problemas, além de soluções
que ampliam a segurança,
como sensores infravermelhos
que bloqueiam o fechamento
das portas.
Na prática, o tempo de
viagem ficou menor em virtude
de velocidades que podem
atingir até seis metros por
segundo. As viagens também
ficaram mais confortáveis e
seguras e houve considerável
redução no consumo de energia
elétrica. Em comparação com
os modelos convencionais, os
elevadores modernos consomem
até 40% menos de energia.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Novas tecnologias agregam
vantagens para moradores
e construtoras
espaços e reduzir custos”, avalia ele. O
sistema já se encontra em operação em obras
na Alemanha, Espanha e Rússia.
Materiais mais leves que permitam a
criação de estruturas mais delgadas e
resistentes também são uma aposta para o
futuro. Mas, a mudança vai ser mais
perceptível na composição da cabina do
elevador. “A flexibilidade na decoração da
cabina vai evoluir ainda mais”, atesta.
Segundo ele, as botoeiras (botões para
comandos) devem perder cada vez mais
espaço para os sistemas de reconhecimento
digital. Mas as novidades não param por aí.
“Há espaço para muito mais. O celular poderá
no futuro ser integrado ao comando do
elevador, por exemplo. Por que não?”, indaga
Galdino, certo de que as possibilidades são
infindáveis neste campo de atuação.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Isso é possível porque o passageiro, antes
de entrar no elevador, indica o andar para
qual deseja ir. Esta informação é cruzada com
o estágio de operação dos elevadores. Munido
desses dados, o sistema indica qual o
elevador que atenderá aquele passageiro no
menor tempo possível, além de reunir, no
memo elevador, as pessoas que vão para o
mesmo andar ou próximos, evitando viagens
desnecessárias.
Segundo Galdino, essa tecnologia,
denominada antecipação de chamada e
destino, é uma forte tendência para prédios
comerciais onde a circulação é intensa. Outra
tecnologia que ele avalia como promissora é
a que permite dois elevadores operando na
mesma caixa de corrida com movimentos
independentes em qualquer sentido. “A partir
dessa mudança, é possível otimizar os
Detalhe do ADC XXI, no hall dos elevadores do
e-Tower
Precisão da tecnologia digital
O aumento da criminalidade vem exigindo novos investimentos em tecnologia aplicada à segurança
dos condomínios. Câmeras de televisão, guaritas com grades e tantos outros recursos já integram
o dia-a-dia da população que reside em apartamentos como forma de prevenção. Mas o mercado
já oferece recursos mais sofisticados para não permitir a entrada de visitantes indesejados. Através
de sistemas de leitura de digitais, os elevadores dos edifícios residenciais podem ser um forte aliado na hora de prevenir assaltos.
A lógica do sistema está no gerenciamento e monitoração de uso dos elevadores através da identificação digital de cada morador ou
das pessoas que freqüentam o condomínio. Um software específico cadastra e armazena as informações de cada usuário, criando um
banco de dados que vai alimentar o sistema. Na cabina do elevador, o sensor
digital com um leitor ótico que projeta a imagem gerada através da emissão de
luz lê a informação e compara com o banco de dados. Quando a informação
não constar no sistema, o elevador não se movimentará, impedindo o acesso
aos andares do prédio. “Além da digital de cada usuário, o sistema pode cadastrar
informações mais detalhadas e específicas que determinarão a circulação de
pessoas autorizadas pelo edifício conforme as suas necessidades de locomoção
e destino”, afirma o engenheiro Fábio Speggiorin, gerente do Centro de
Desenvolvimento de Produtos da ThyssenKrupp Elevadores, que acaba de lançar
no mercado um produto com essas características, o biotracking. É possível
escolher, além dos andares do acesso, dias e horários específicos para cada
usuário, aumentando a segurança do condomínio. O sistema também possui
recursos mais sofisticados e que ampliam os benefícios de segurança. A partir
da instalação do software de gerenciamento na garagem ou na entrada de cada
apartamento, por exemplo, é possível rastrear os passos de uma pessoa pelo
condomínio, memorizando o horário e os lugares por onde ela passou.
Além do edifício Château Breton, em Porto Alegre, o sistema já está em
operação no Edifício Aracari Itaim, obra da construtora Cipesa, em São Paulo.
Outras duas obras em Belo Horizonte, o Condomínio Parque residencial Zodíaco,
da EPO, e o Edifício Lamartine Bano, da Construtora Agmar, além do
Com o biotracking, a tradicional botoeira é substituída por
empreendiemnto Le Millésime Perdizes da construtora Tecnisa em São Paulo e o
um teclado numérico que segue as normas internacionais
referentes, por exemplo, ao tamanho das teclas. O objetivo
Residencial Aquarius da Construtora JTF de Brasília serão os próximos projetos
é universalizar este formato para o uso de todos, incluindo
a contar com a tecnologia de biometria digital da ThyssenKrupp Elevadores.
os portadoras de necessidades especiais
TKE em movimento é uma publicação da ThyssenKrupp Elevadores – Fone: (51) 3480.7200 – Site: www.thyssenkruppelevadores.com.br
Coordenação: Rodrigo Barleze – Jornalista Responsável: Alzira Hisgail – Mtb 12.326 – Redação: Isabel Silvares e Silvana de Carvalho
Produção Editorial: Ateliê de Textos – Telefax: (11) 3675.0809 – Site: www.ateliedetextos.com.br
Projeto gráfico e edição de arte: Emphasis Design Gráfico – Tel.: (51) 3333.3461 – e-mail: [email protected]
DEMK - 8029 - 02/04/07
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TKE em movimento
EDITORIAL
Os equipamentos para o transporte de
passageiros (elevadores, escadas e esteiras
rolantes, homelifts e fingers) produzidos
pela ThyssenKrupp Elevadores evoluíram
muito nos últimos anos. Para acompanhar
as mudanças da construção civil e o
crescimento das cidades, ficaram mais
sofisticados tecnicamente e visualmente.
Diante das novas demandas, oferecer
soluções que garantam mais eficiência no
transporte de passageiros é uma das metas
da companhia, através de constantes
pesquisas para o desenvolvimento de novos
produtos. Os equipamentos, porém, devem
garantir a segurança dos que transporta.
Este é o item que deve ser respeitado desde
a linha de produção até o processo de
montagem dos equipamentos em obra e
durante o funcionamento dos mesmos. A
parceria com as construtoras no processo
de montagem, principalmente do elevador,
é fundamental para atingirmos nosso
objetivo que é evitar qualquer tipo de
incidente durante o processo através da
adoção de procedimentos de segurança.
Por isso, nesta edição do TKE em Movimento,
dedicamos espaço para este tema que,
juntamente com a confiança que o cliente
deposita na empresa e o conforto percebido
pelos usuários, forma o tripé de atuação da
ThyssenKrupp Elevadores: segurança,
confiabilidade e conforto. Esta visão nos
permite ir além e entregar ao cliente algo
mais do que o produto. Este diferencial está
presente no projeto Cidade da Música, do
Rio de Janeiro, destaque desta edição,
como também nas demais obras que
integram o portfólio da empresa. Com este
norte bem traçado, apostamos nossas fichas
num bom desempenho econômico para a
construção civil em 2007. Profissional
experiente e conceituado, Eduardo Zaidan,
membro da diretoria do Sinduscon de São
Paulo, acredita que teremos um ano bom
impulsionado pelo volume de crédito para
novas construções e que deve favorecer a
classe média. As movimentações neste
sentido por parte das construtoras a partir
de novos lançamentos já começaram, o
que nos dá mais motivação para um ano
que promete grandes desafios.
Paulo Henrique Estefan
Vice-presidente Comercial da
ThyssenKrupp Elevadores
TKE em movimento
Paulo Ronei Reali*
ESPAÇO LIVRE
A construção civil é a bola da vez
FOTO: DARIO DE FREITAS
Assunto sério
Para os analistas econômicos, com a
dívida externa menor e as reservas
internacionais elevadas, o Brasil vive hoje
uma situação mais confortável para enfrentar
as turbulências da economia mundial.
Dados dos fundos de investimentos
indicam que o mercado brasileiro continua
sendo um dos mais atrativos no universo dos
países emergentes, apesar da queda de 7,9%
da bolsa de valores no final do mês de
fevereiro e suas conseqüências.
Diante deste cenário, a partir do final de
2005, o mercado da construção civil começou
a desenhar o que chamo de um novo
quadrante. A mudança de rota teve início
com a abertura de capital promovida por
grandes empresas do setor. A Cyrela Brasil
Realty foi a pioneira, mas outras seguiram o
mesmo caminho, ampliando a oferta de
investimentos, principalmente de capital
estrangeiro para o setor.
"Mudanças geram
oportunidades e não
problemas, como alguns
podem pensar"
O volume de recursos atrelado à
necessidade de crescimento provocou a
expansão nacional dessas empresas que,
tradicionalmente, atuavam no mercado de
São Paulo e Rio de Janeiro. Outras capitais
do País, como Porto Alegre e Curitiba, passaram
a integrar as ações das incorporadoras
paulistas, abrindo novas e importantes
oportunidades para todos os segmentos
envolvidos com a indústria da construção
civil no Brasil.
Para as construtoras locais, por exemplo,
a formação de parcerias com as maiores
incorporadoras do País tem sido uma ótima
oportunidade de crescimento. Aquisições e
fusões também estão em curso alterando o
mapa do setor. Para efeito comparativo, onde
antes imperava uma baía tranqüila com
barcos de pequeno porte, de repente surgiram
grandes transatlânticos. Este novo quadrante
é o que chamo de primeira onda de
crescimento do setor.
Mas, já estamos vivendo o início da
segunda onda. Em Minas Gerais, um grande
grupo espanhol adquiriu o controle acionário
de uma das tradicionais construtoras mineiras,
a Arco Engenharia, e a partir dessa
movimentação pretende estender sua atuação
no mercado brasileiro. Ou seja, o outrora
mercado da construção civil que sempre foi
um mercado de baixa barreira de entrada de
capital e alta barreira de saída, começa a se
transformar em um novo quadrante que
chamamos de segunda onda.
Uma primeira avaliação indica que
mudanças geram oportunidades e não
problemas, como alguns podem pensar.
Porém, precisamos ser pioneiros de
paradigmas e entender estas transformações,
pois elas exigirão de todos os envolvidos com
o construbusiness comportamentos diferentes
e ações pró-ativas.
*Paulo Ronei Reali é engenheiro e membro do Conselho
de Administração da ThyssenKrupp Elevadores, onde já
ocupou o cargo de diretor Comercial e de Marketing
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ACONTECE
Revitalização e modernidade
passageiros o edifício contará com o sistema inteligente
de distribuição de chamadas, ADC XXI. A tecnologia
consiste em agrupar no mesmo elevador os passageiros
que irão para o mesmo o andar ou andares próximos,
otimizando o tempo de espera e de deslocamento,
minimizando filas e o tempo de espera. O empreendimento
também terá um elevador especial, o rooftop, projetado
especialmente para o acesso a áreas livres, como o
heliponto do Ventura Corporate Towers. RJ
Complexo Ventura Corporate Towers, no Rio de Janeiro-RJ
Reconhecida como uma das mais belas do mundo, a paisagem do Rio de
Janeiro ganhará no primeiro trimestre de 2008 um empreendimento comercial
cuja construção vem atraindo a atenção daqueles que passam pela região central
da cidade, próxima à Catedral Metropolitana. Trata-se do Ventura Corporate
Towers, complexo de alto padrão capitaneado pela Tishman Speyer Properties
e com parceria da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Método
Engenharia. Em sintonia com a tecnologia e modernidade do empreendimento
- que é parte da revitalização do centro da capital - a ThyssenKrupp Elevadores
fornecerá 22 elevadores e quatro escadas rolantes modelo Velino, que atenderão
uma das torres do complexo de 36 andares. Para potencializar o transporte de
Escada rolante modelo Velino, da ThyssenKrupp Elevadores
Entre os maiores shoppings
Em abril do próximo ano, Curitiba
ganhará aquele que vem sendo
considerado um dos maiores
shopping centers da região Sul do
Brasil. O Palladium Shopping Center,
empreendimento do Grupo Tacla,
terá três pavimentos dedicados a
compras, lazer e alimentação, três
para garagens, além de um para as
dez salas de cinemas que marcarão
a estréia de uma rede canadense
responsável por exibições em três
dimensões em telas de
aproximadamente 400 m 2 . O
transporte dos visitantes, atraídos
Palladium Shopping Center, em Curitiba-PR
pelas mais de 350 lojas que integrarão
o espaço, será realizado por 13
elevadores e 16 escadas rolantes modelo Velino, da ThyssenKrupp Elevadores. Com quadro de comando Frequencedyne, a empresa
fornecerá quatro elevadores cargueiros e nove sociais, com capacidade para 16 pessoas e opcionais que facilitarão o sobe e desce. Os
equipamentos também serão equipados com o software TKVision, que realiza o monitoramento em tempo real e programa o funcionamento
dos elevadores de acordo com a demanda e necessidade. PR
4
TKE em movimento
ACONTECE
Complexo de alto padrão
FOTOS: DIVULGAÇÃO
São Paulo contará com mais um empreendimento comercial
de alto padrão em uma das principais regiões da cidade abastecida
por edifícios sedes de grandes empresas: a avenida Nações
Unidas. O WT Nações Unidas, complexo de duas torres da WTorre
Engenharia, terá 63.316.76 m2 de área construída total e as mais
modernas tecnologias. A ThyssenKrupp Elevadores marca presença
no lançamento com 18 elevadores - nove na Torre 1, seis na Torre
2 e três para atendimento de garagens. Com quadros de comandos
Frequencedyne Gold e Frequencedyne, os equipamentos contarão
com o controlador de tráfego, TKVision, que realiza o monitoramento
e programa o funcionamento dos elevadores em virtude da
demanda, e o sistema ADC XXI. As cabinas, da grife Art Collection,
terão alturas especiais, de até três metros. SP
Complexo WT Nações Unidas, em São Paulo-SP
Estréia mineira
Edifício Amadeus Business Tower, em Belo Horizonte-MG
Cravado em região privilegiada da capital mineira, o edifício comercial
de alto padrão, Amadeus Business Tower, chama a atenção pela
imponência de sua arquitetura moderna. Porém, o que vem atraindo as
empresas para o empreendimento da Construtora Caparaó, inaugurado
em fevereiro, é a modernidade tecnológica do edifício, presente desde
o controle de ar condicionado até o gerenciamento de energia, de
segurança e, também, dos elevadores. Cinco dos sete equipamentos
da ThyssenKrupp Elevadores, que fazem o transporte dos usuários, são
controlados pelo sistema ADC XXI. Esta tecnologia, que marca presença
pela primeira vez no mercado mineiro, otimiza o tráfego dos elevadores
em até 30%, com economia de energia elétrica. Para garantir conforto
e flexibilidade, as cabinas dos equipamentos, da grife Art Collection,
têm altura interna diferenciada: 2700 m. MG
Top tecnológico
Quatro torres de escritórios que conciliam a modernidade das
instalações e projeto arquitetônico que valoriza o bem-estar e
convívio dos usuários. Essas são as principais características do
Rochaverá Corporate Towers, complexo de escritórios de alto
padrão de São Paulo. As duas primeiras torres do Rochaverá que terão 17 andares e serão idênticas - constituem a primeira
fase do empreendimento da Tishman Speyer. A primeira delas
será entregue em setembro deste ano e contará com a tecnologia
da ThyssenKrupp Elevadores, que também é a responsável pelos
elevadores da segunda torre - são 12 em cada uma delas. Um
dos destaques tecnológicos dos elevadores é o ADC XXI, sistema
inteligente de distribuição de chamadas e antecipação de destino,
que otimiza o tempo de espera e de viagem. O acabamento das
cabinas, que terão projeto especial com assinatura do escritório
Aflalo & Gasperini Arquitetos, autor do projeto arquitetônico, não
terão botoeiras, pois com o ADC XXI os usuários acessam os
elevadores através de um terminal localizado no hall de entrada
e nos pavimentos, com tela em LCD de alta definição. SP
TKE em movimento
Edifício Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo-SP
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PRODUTOS
O elevador no canteiro de obra
A importância da parceria entre as empresas
no processo de montagem do elevador
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A parceria de trabalho entre os profissionais da empresa de
elevadores e a construtora é a forma mais efetiva para diminuir
acidentes durante o processo de montagem do elevador
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
A palavra segurança torna-se recorrente quando se fala em elevador.
É ela que norteia o uso deste equipamento que faz parte do dia-a-dia das
grandes metrópoles. Seu conceito, entretanto, vai além daquele que faz
referência ao uso de elevadores tecnicamente perfeitos, que garantam o
transporte seguro dos usuários. Ele deve fazer parte também da rotina dos
canteiros de obras, quando os elevadores são montados. “É de máxima
importância os aspectos relacionados à segurança na obra durante a
instalação desses equipamentos”, assegura Carlos Alberto Antunes,
engenheiro de Segurança do Trabalho da ThyssenKrupp Elevadores.
Para que a segurança integre efetivamente esta etapa do processo, é
necessário estabelecer parcerias de trabalho entre os profissionais
capacitados tecnicamente para a montagem dos elevadores e as
construtoras, que têm a responsabilidade de adotar procedimentos que
permitam que a obra receba os equipamentos de forma adequada.
A ThyssenKrupp Elevadores elaborou um documento com instruções
de segurança para montagem de elevadores, que alerta as construtoras
sobre possíveis riscos de acidentes e incidentes que possam atingir aqueles
que fazem a montagem propriamente dita e, também, os trabalhadores
envolvidos na construção. Além dessas instruções, a empresa ainda solicita
que sejam atendidos os requisitos das Normas Regulamentadoras do
Trabalho, Portaria 3214/78, emitidas pelo Ministério do Trabalho. “Além
da segurança dos montadores, que é colocada em risco quando há
instruções não executadas, a manutenção da integridade dos equipamentos
também pode ser comprometida”, diz Antunes.
Em situações desfavoráveis para a atuação da equipe de montagem,
a área de Segurança da empresa ou os supervisores e gestores apresentam
relatórios aos engenheiros da obra, para que as providências sejam tomadas
e os trabalhos, retomados. “Estamos aprimorando nossas técnicas para
garantir mais segurança nesta etapa da obra”, acrescenta Octávio Luiz
Ferraz Leo, coordenador de Instalação da Unidade de Negócios São Paulo
da ThyssenKrupp Elevadores.
A empresa coloca em campo equipes técnicas treinadas para
acompanharem a execução dos projetos através de profissionais que
orientam e dão apoio técnico aos clientes. São esses colaboradores, na
companhia da equipe de segurança da empresa, que avaliam pontos
essenciais para que a obra receba os elevadores. Quadros definitivos de
instalação elétrica, aterramento adequado, proteções de pavimento, local
adequado para armazenagem de materiais e ferramentas, casa de máquinas
com proteção adequada nos vãos de janela e com porta, poço caiado e
piso do poço impermeabilizado são alguns dos quesitos imprescindíveis.
Toda a qualificação técnica da equipe é fruto de treinamentos constantes
realizados pela ThyssenKrupp Elevadores, para manter os profissionais
atualizados e aptos a avaliar as condições apresentadas pela obra, diz o
coordenador de Instalação, fazendo referência aos treinamentos de
segurança, desde os iniciais de integração, bem como os de conscientização
e reciclagem e novos processos e produtos. “O preparo é fundamental
para que a atenção aos aspectos de segurança esteja tão presente durante
as obras quanto na vida útil dos elevadores. E a parceria com as construtoras
é o único meio para que isso se torne cada vez mais eficiente no mercado”,
conclui Antunes.
As situações de risco, conforme mostra a imagem,
podem ser evitadas com a adoção de procedimentos
corretos de segurança
TKE em movimento
DESTAQUE
Acordes de tecnologia, cultura e beleza
ThyssenKrupp Elevadores, Paulo Henrique Estefan, é uma satisfação
participar de empreendimentos que levam a arte para a população.
“Nos sentimos parte deste grandioso projeto e orgulhosos em poder
fornecer equipamentos que vão interagir com a obra e com as pessoas
que circularem por lá”.
Os elevadores, importados da Alemanha, começarão a ser
entregues no final deste ano. Para atender as especificações do projeto,
os equipamentos, modelo Evolution, não possuem casa de máquinas,
o que privilegia o aumento da área útil do empreendimento. Outras
características especiais contemplam o acesso a todo o
empreendimento e promove o transporte dos usuários com segurança
e conforto. Em conformidade com a Lei 10.098, que apresenta normas
gerais e critérios básicos para garantir a acessibilidade de pessoas
com mobilidade reduzida, os elevadores terão cabinas com tamanhos
especiais, sintetizador de voz, botoeiras em código braile, entre outras
características que atendam as necessidades desses usuários.
Os espetáculos musicais realizados no Rio de Janeiro ganharão
um novo espaço, projetado como verdadeira obra-de-arte, para acolher
a sonoridade que invadirá aquela que será a maior sala de concertos
da América Latina e a nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira.
A Cidade da Música Roberto Marinho abrigará 1800 espectadores
em uma sala adaptável para óperas (nesta situação, o espaço terá
1300 lugares), além de contar com outra moderna sala com 800
lugares; uma sala de música de câmara, para 500 pessoas; 13 salas
de ensaio; 13 salas de aula utilizadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira
no programa de formação de músicos; espaços técnicos com acústica
apropriada para óperas e diversos ambientes sociais como restaurante,
cafeteria, foyer panorâmico com bar, quatro salas de cinema, uma
mídiateca, lojas e estacionamento com mais
de 700 vagas.
Projetada pelo arquiteto Christian de
Portzamparc, responsável pela criação da
Cidade da Música de Paris e vencedor do
Prêmio Pritzker (1994), a obra, de arquitetura
arrojada cravada na Barra da Tijuca, contempla
a paisagem e contribui com a beleza local,
entremeada por jardins com lagos, formando
espelhos d’água.
Para a realização desse projeto, a
ThyssenKrupp Elevadores, que fornecerá 12
elevadores, conta com a experiência adquirida
na participação de vários espaços culturais
no País, como o Santander Cultural e o Theatro
São Pedro, ambos em Porto Alegre; a Sala
São Paulo, que integra o Complexo Cultural
Júlio Prestes, na capital paulista; e unidades
do Serviço Social do Comércio (Sesc)
“Suspenso” a dez metros do solo, o projeto da Cidade da Música tem três níveis sobrepostos entre os
planos horizontais do terraço e do telhado. A arquitetura dos espaços revela pequenos barcos sobre uma
espalhadas em várias regiões do País.
grande varanda: formas projetadas por Christian de Portzamparc. A seqüência de imagens ilustra detalhes
de ambientes que compõem o projeto
Segundo o vice-presidente Comercial da
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Megaprojeto cultural no Rio de Janeiro
abrigará a mais importante sala de
concertos da América Latina
Em cena, a funcionalidade e qualidade acústica da Cidade da Música
A Cidade da Música Roberto Marinho é um empreendimento
que está a cargo do consórcio entre a Construtora Andrade Gutierrez
e a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia. Com 87.403 m2 de área
construída, a obra projetada por Christian de Portzamparc primará
pela mais moderna tecnologia que permitirá alta qualidade acústica
e funcionalidade.
O palco ficará em um nível mais baixo da sala. O espaço
abrigará a orquestra, coro e platéia. Em volta, ficarão distribuídas
dez torres de camarotes, inclusive, atrás do palco, dando a idéia
TKE em movimento
de uma praça pública. Nas apresentações de óperas, quatro torres
próximas ao palco serão suprimidas com o auxílio de paredes
corrediças e cortinas, diminuindo o número de espectadores para
1300 e permitindo o aumento da área do palco e mantendo acústica
adequada.
O novo espaço cultural será inaugurado no início de maio do
próximo ano, quando a programação dos espetáculos de música,
canto e dança, com artistas brasileiros e internacionais, será
oficialmente aberta.
7
ENTREVISTA
Eduardo May Zaidan
“Existe uma demanda reprimida fora de
São Paulo que precisa ser atendida”
TKE em movimento: Qual a projeção
de crescimento para a construção civil
brasileira em 2007?
Eduardo Zaidan: A projeção vai depender
de como os recursos do Plano de Aceleração
do Crescimento (PAC) vão ser aplicados. Sem
esses recursos, estimamos que a construção
civil deverá crescer cerca de 5,5% este ano.
Mas este índice poderá atingir um patamar
médio de 8% entre 2007 e 2010 se os
investimentos previstos no PAC para infraestrutura se confirmarem. Vale ressaltar que
historicamente no Brasil entre 60 e 70% dos
investimentos são processados pela
construção civil.
TKE: Quais são os aspectos
econômicos que darão suporte para o
alcance desse índice?
EZ: Não existe mágica, a construção civil,
assim como a economia, só reage se houver
investimentos. Se há investimento, há
crescimento. E esta resposta, só teremos
mais para frente com a definição sobre a
aplicação dos recursos do PAC. Por outro
lado, a economia está andando. Não há
nenhuma nuvem negra no horizonte e a
8
expectativa mudou. Só os recursos da
caderneta de poupança atingiram R$ 9,5
bilhões, além de outras formas de
financiamento que alavancaram o mercado.
TKE: A entrada de capital estrangeiro
via bolsa de valores, por exemplo, se
encaixa nesse perfil?
EZ: Sim, é dinheiro que entra no País
para financiar novas construções.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Formado em engenharia civil pela
Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP),
com especialização em administração de
empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
e MBA Executivo em construção civil pela
Escola de Economia da FGV, todas em São
Paulo, Eduardo May Zaidan acumula mais de
30 anos de experiência no mercado da
construção civil. Há mais de 20 atua no
Sindicato da Indústria da Construção Civil do
Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), sempre
ligado à área de economia, e ocupa a
presidência do Conselho Consultivo. Preside
também a Zaidan Engenharia e Construção,
empresa responsável por projetos construtivos
na capital paulista. Para quem acompanha
de perto o sobe e desce do setor, 2007 aponta
como um ano razoável e sem grandes sustos.
Mas, segundo Zaidan, o grande salto do setor
ainda está por vir, principalmente, para
combater o déficit habitacional brasileiro.
“Nos últimos anos, a
classe média brasileira
sofreu sucessivas perdas
econômicas. Por isso, o
mercado da construção
migrou para os
empreendimentos de alto
padrão, apesar do grande
déficit habitacional
brasileiro e da carência
de moradias justamente
para as classes mais
baixas”
previsão é de um ano razoável. Mas a taxa
de juros ainda está alta e o Produto Interno
Bruto (PIB) está muito baixo (registrou 2,9%
em 2006). O Brasil precisa crescer.
TKE: No ano passado, o mercado
imobiliário impulsionou o setor. Qual a
tendência para 2007?
EZ: A verdade é que o setor imobiliário
estava parado nos últimos anos por falta de
financiamento. No ano passado, essa
TKE: Qual a expectativa para as
construções voltadas para a moradia, em
especial para a classe média?
EZ: Nos últimos anos, a classe média
brasileira sofreu sucessivas perdas
econômicas. Por isso, o mercado da
construção migrou para os empreendimentos
de alto padrão, apesar do grande déficit
habitacional brasileiro e da carência de
moradias justamente para as classes mais
baixas. Isto é reflexo da falta de uma política
pública para a baixa renda. Mesmo agora
com o PAC, a questão quase não foi
contemplada. O Sistema Financeiro da
Habitação sempre foi muito regrado,
dificultando o acesso da classe média.
Tínhamos um monstrengo e uma pessoa
normal não conseguia obter financiamento.
Agora, as regras para quem deseja financiar
a compra da casa própria estão mais flexíveis.
Além disso, a concorrência entre os bancos
aumentou a oferta de crédito e melhorou as
condições dos financiamentos.
TKE: Grandes construtoras estão
ampliando sua área de atuação para outras
capitais. Como ficará o mercado paulista
diante dessa nova realidade de mercado?
EZ: São Paulo sempre teve 1/3 do
mercado nacional e isso não vai mudar. O
que está acontecendo é que a indústria da
construção civil viveu uma época muito difícil
nos últimos cinco anos. Agora, com os
recursos previstos para o setor imobiliário,
as empresas estão buscando suprir o
mercado de outras capitais, o que é muito
positivo. Existe uma demanda reprimida fora
de São Paulo que precisa ser atendida.
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