BIOBADABRASIL MANUAL REGISTRO BRASILEIRO DE MONITORIZAÇÃO DE TERAPIAS BIOLÓGICAS EM DOENÇAS REUMÁTICAS – BIOBADABRASIL Versão 2.1 - Dezembro de 2009 Sociedade Brasileira de Reumatologia | 1 BIOBADABRASIL MANUAL 1. INTRODUÇÃO..........................................................................3 2. ACESSO AO BIOBADABRASIL........................................................4 2.1.Como Participar do Biobadabrasil.............................................5 2.2.Acesso Exclusivo para Centros Cadastrados..................................5 2.3.Inclusão de Pacientes…………………………………………………………………………….7 2.3.1. Página Inicial: Dados do Paciente......................................7 2.3.2. Página Referente ao Tratamento......................................9 2.3.3. Página de Eventos Adversos...........................................10 2.3.4. Página do Dicionário Medra............................................10 2.3.5. Monitoria do Sistema...................................................12 2.3.6. Página de Migração dos Pacientes....................................13 3. COORDENAÇÃO DO CENTRO......................................................13 3.1.Documentos Apresentados ao CEP...........................................13 3.2.Termo de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE.......................14 3.3.Acompanhamento do Projeto.................................................14 4. CONTROLE DE QUALIDADE: MONITORIA........................................15 4.1.Monitoria on line...............................................................16 4.2.Monitoria por telefone.........................................................16 4.3.Monitoria in loco................................................................17 5. COORDENAÇÃO CENTRAL DO BIOBADABRASIL................................18 6. ESTATÍSTICAS E DADOS DO PROJETO...........................................20 6.1.Propriedade dos Dados........................................................20 6.2.Dados do Centro................................................................21 6.3.Dados do Projeto...............................................................21 6.4.Relatórios do BiobadaBrasil...................................................22 6.4.1. Relatório Semestral do BiobadaBrasil................................22 6.4.2. Outros Relatórios e Informes..........................................22 6.4.3. Certificados do BiobadaBrasil.........................................23 7. RELATÓRIO DE ENCERRAMENTO/FINAL DO ESTUDO.........................23 8. APÓS CONCLUSÃO E TÉRMINO DO ESTUDO....................................23 Sociedade Brasileira de Reumatologia | 2 BIOBADABRASIL MANUAL REGISTRO BRASILEIRO DE MONITORIZAÇÃO DE TERAPIAS BIOLÓGICAS EM DOENÇAS REUMÁTICAS – BIOBADABRASIL 1. INTRODUÇÃO: Este registro coleta ativamente informações de eventos adversos relevantes que ocorrem durante o tratamento com agentes biológicos. O objetivo deste registro é identificar os eventos adversos em condições da prática clínica diária, estimar os riscos de eventos adversos e avaliar a sobrevida dos biológicos em longo prazo. O BiobadaBrasil faz parte do BIOBADAMERICA, registro ibero-americano com 16 países, é o resultado do esforço conjunto dos reumatologistas pan-americanos, reumatologistas espanhóis, da unidade de pesquisa da Fundação Espanhola para Reumatologia (FER), da Agência Espanhola de Medicamentos e Instrumentos médicos (AEMyPS), da Sociedade Espanhola de Reumatologia (SER) e da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). A SBR é a patrocinadora do BiobadaBrasil e o registro está aberto a todos os seus sócios efetivos interessados; Informações e principais esclarecimentos estão disponíveis na página inicial do site da sociedade, www.reumatologia.com.br ao através do e-mail [email protected]. Com este estudo observacional a SBR e os reumatologistas brasileiros, junto com os colegas ibero-americanos, pretendem oferecer à sociedade informações sobre a segurança e efetividade dos biológicos nas doenças reumáticas, dentro das condições reais de sua utilização, promovendo um uso racional e seguro destas importantes inovações terapêuticas. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 3 BIOBADABRASIL MANUAL 2. ACESSO AO BIOBADABRASIL: O acesso é possível pelo endereço eletrônico: http://biobadaser.ser.es/ - clique no link BIOBADAMERICA e em seguida abre-se uma janela com as bandeiras dos países participantes deste projeto. - Basta clicar na Bandeira do BRASIL e acessar a página do BiobadaBrasil. Home Na página inicial estão as notícias do registro, incluindo da reumatologia. Ao clicar sobre o ícone “DOCUMENTOS”, é possível ter acesso aos documentos do projeto, para conhecimento e para a submissão ao CEP desejado, incluindo: - Protocolo, - Termo de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE, - Carta de Aprovação no CEP principal e de outros CEPs, - Questionário de Inclusão de pacientes, para coleta física dos dados antes da inclusão on line, documento que facilita a verificação dos critérios de inclusão do paciente. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 4 BIOBADABRASIL MANUAL 2.1. Como participar do BiobadaBrasil: Os sócios efetivos da SBR podem solicitar a inclusão do seu centro ou do consultório, encaminhando o “cadastro do centro”, disponível no site, para a sede da sociedade, manifestando o interesse em participar, para receber documentos e orientações ([email protected]). Como um estudo observacional multicêntrico, o centro deve submeter a um Conselho de Ensino e Pesquisa – CEP, o projeto do estudo e atender as demais solicitações do CEP; após aprovação, encaminhado o documento de aprovação do CEP à coordenação do BiobadaBrasil, o centro será incluído no sistema e os investigadores/coordenadores receberão login e senha. A inclusão de pacientes deve ser precedida da apresentação do Termo de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE, aprovado pelo CEP e sua assinatura pelo paciente e investigador, em três vias: uma para o paciente, outra do centro e a terceira para encaminhar à coordenação do estudo. No prontuário do paciente deve ficar registrado que foi apresentado e assinado o TCLE. 2.2. Acesso exclusivo para centros cadastrados: Log in: clicar no ícone “INICIAR”, preencher login e senha fornecidos pela coordenação do Biobadabrasil (investigador, coordenador, ...) e clicar em aceitar. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 5 BIOBADABRASIL MANUAL Ao clicar no primeiro ícone superior à esquerda, tem-se o acesso à página inicial para inclusão de pacientes e seus dados. No encerramento da atividade clicar em “finalizar”. O investigador pode: • Adicionar novo paciente clicando no ícone respectivo; • Abrir todos os pacientes e selecionar o registro que precisa, clicando no ícone à esquerda; • Buscar o paciente por Nome, IPAC=Identificação do Paciente, Tratamento, Evento Adverso, Datas, clicando no ícone “Adicionar filtro” no canto superior direito. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 6 BIOBADABRASIL MANUAL 2.3. INCLUSÃO DE PACIENTES: 2.3.1. PÁGINA INICIAL: DADOS DO PACIENTE Todas as datas devem ser inseridas no formato DD/MM/AAAA, com dois dígitos para dia e mês e quatro para ano, separados por traço; Quando não identificarmos o dia informar 01/MM/AAAA e quando não for conhecido o mês, informar o primeiro mês: DD/01/AAAA. Na maioria dos campos selecionamos/rolamos até identificar a melhor informação para o quadro. Cada paciente incluído recebe um número único com seis dígitos, o IPAC = Identificação do Paciente, exclusivo do paciente e que vai acompanhá-lo no registro inclusive quando muda de centro. Cada “Tratamento” e cada “Evento Adverso” tambem recebe um número exclusivo. O nome do paciente só aparece nos dados do centro e para o seu investigador. Para evitar que o paciente seja incluído mais do que uma vez no registro, o centro deve manter um cadastro dos seus pacientes e identificar no protuário que o paciente foi incluído no projeto. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 7 BIOBADABRASIL MANUAL INCLUSÃO: podem ser incluídos pacientes que: - iniciem terapia biológica para qualquer doença reumática (uso aprovado ou compassivo), - estejam em tratamento com biológico, - tenham suspendido o tratamento com biológico há menos de um ano - concordem em participar (Termo de Consentimento Livre Esclarecido), - TENHAM TODOS OS DADOS NECESSÁRIOS PARA O REGISTRO NO PRONTUÁRIO. PACIENTES CONTROLES: Também são incluídos pacientes “controles”, utilizando a mesma sistemática de coleta de dados dos pacientes utilizando biológicos, constituindo uma coorte interna. Inclui: - CONTROLE ARTRITE REUMATÓIDE = AR em atividade no início do último DMARD, com falha de pelo menos um DMARD (sem uso de biológico); Com atividade não demonstrada pelo DAS28, detalhar no campo “observações”. - CONTROLE ESPONDILITE ANQUILOSANTE: EA em atividade. ÍTEM OBSERVAÇÕES: No campo “Especificações” existe um item de texto livre, aonde devem ser lançados outros detalhes importantes como próteses, outros envolvimentos sistêmicos, componentes de “doença mista/superposição”, etc. Quando a atividade da doença não for demonstrada pelos DAS28 ou BASDAI, deve ser utilizado este campo para informar envolvimento sistêmico, de articulações não avaliadas pelo parâmetro, etc. COMORBIDADES: Inserir apenas as comorbidades presentes no momento de inclusão no sistema (no início do tratamento com biológico ou novo tratamento dos controles). Em caso de não se ter a data exata, colocar o ano de início da comorbidade (01/01/AAAA). Sociedade Brasileira de Reumatologia | 8 BIOBADABRASIL MANUAL 2.3.2. PÁGINA REFERENTE AO TRATAMENTO MEDICAÇÕES: As medicações referidas são as que estiverem em utilização no momento da inclusão, quando começou o uso de biológico (ou o último DMARD/AINE nos controles AR/EA). A gravidade da doença é o DAS28 para AR e o BASDAI para EA. TUBERCULOSE: Quadro obrigatório em todos os paciente; Todos os campos devem ser preenchidos, com as datas dos exames quando realizados. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 9 BIOBADABRASIL MANUAL 2.3.3. PÁGINA DE EVENTOS ADVERSOS Preencher o tratamento concomitante que estava em uso no momento do aparecimento do evento adverso. Importante: este campo não se refere ao tratamento do evento adverso e cada evento adverso deve ser preenchido uma página diferente. 2.3.4. PÁGINA DO DICIONÁRIO MEDRA Eventos adversos no BiobadaBrasil são registrados de acordo com a classificação no dicionário MeDRA (Medical Dictionary for Regulatory Activities). Este dicionário é apresentado em quatro janelas subseqüentes. Utilizamos o quarto grupo maior de classificação, “Termo Preferencial”, na língua inglesa para padronizar a informação com os países iberoamericanos. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 10 BIOBADABRASIL MANUAL 1 2 3 4 Quando o “Termo Preferencial” em inglês for conhecido, pode-se buscá-lo clicando no quadro “busca por nome”. Eventos Adversos Graves: são todos os eventos desfavoráveis que, independente das doses: • Produzam a morte; • Coloquem a vida em perigo; • Necessite de internação ou prolongue uma internação; Sociedade Brasileira de Reumatologia | 11 BIOBADABRASIL MANUAL • Determine uma incapacidade persistente ou importante; • Determine malformações congênitas. A Gestação também deve ser considerado como Evento Adverso Grave, observando-se que: • Gestação à Termo sem problemas: lançar “Recuperado sem Seqüelas”; • Gestação Interrompida: lançar “Recuperado com Seqüelas” e no campo de “observações” informar o mês da interrupção; • Desejo Gestacional sem Gravidez: deve ser comunicado apenas no motivo da interrupção do medicamento. As “Cirurgias programadas = eletivas” não devem ser consideradas como eventos adversos graves. 2.3.5. Monitoria do Sistema: Todos os pacientes são auto-monitorados pelo sistema, de modo que se algum dado não estiver corretamente preenchido é mostrado um aviso para que o investigador corrija este dado. Monitoria “on line”: As inclusões e alterações são monitoradas pelo supervisor, semanalmente, encaminhando mensagens ao investigador com as distorções encontradas ou dúvidas. Nesta comunicação o sistema utiliza sinais de “trânsito” com: - VERDE: paciente monitorado e sem erros, - AMARELO: paciente não foi monitorado, - VERMELHO: paciente monitorado, mas contém erros. Quando o investigador identifica um registro com a sinaleira vermelha, clicando no ícone “editar” é aberto um quadro com as informações do paciente e a mensagem da monitoria, que deve ser respondida completando ou justificando as indagações, voltando o paciente para a sinaleira amarela, para nova monitoria. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 12 BIOBADABRASIL MANUAL 2.3.6. PÁGINA DE MIGRAÇÃO DOS PACIENTES O investigador deve, sempre que possível, informar ao monitor caso o paciente tenha mudado de centro de acompanhamento. O IPAC, número de identificação do paciente no BiobadaBrasil é mantido, bem como todos os seus dados, continuando o acompanhamento no novo centro. 3. COORDENAÇÃO DO CENTRO: Cada centro deve contar com uma estrutura para coordenação local do projeto, mantendo os documentos organizados e atualizados dentro das normas das “Boas Práticas Clinicas”, incluindo o arquivamento adequado de: Sociedade Brasileira de Reumatologia | 13 BIOBADABRASIL MANUAL 3.1. DOCUMENTOS APRESENTADOS AO CEP: Todas as correspondências entre Centro-CEP-Centro devem ser organizadas e mantidas em arquivo seguro. Cada centro local deverá criar seu próprio arquivo e mantê-lo atualizado e organizado para possível auditoria/monitoria. Também deverá enviar a coordenação central cópia de todo documento submetido ao seu CEP local, bem como os demais documentos relacionados ao estudo, e outros documentos quando solicitado. ARQUIVO DO CENTRO LOCAL: Manter atualizado: • Currículo do investigador, do subinvestigador, do coordenador local (quando aplicável) e demais membros envolvidos com o estudo; • Declaração ou cópia do registro de membro na Sociedade de Reumatologia; • Carta de notificação e submissão ao CEP; • Carta de aprovação do CEP; • Relatórios semestrais; • Protocolo original assinado pelo CEP; • Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE original protocolado pelo CEP; • Emendas de Protocolo aprovadas pelo CEP; • Adendos ao TCLE; • Notificação de Evento Adverso; • Folha de rosto (emitida pelo SISNEP); • Correspondências e informações consideradas importantes. 3.2. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO - TCLE: Manter uma pasta organizada com a via do centro do TCLE (e as folhas de “questionário de inclusão” quando utilizado ou prontuário utilizado pelo centro), conferindo com a listagem de pacientes incluídos no sistema; Os documentos dos pacientes excluídos, ou daqueles que assinaram o TCLE, mas não foram incluídos no projeto, ou pacientes descontinuados também devem ser mantidos em arquivo. A via do TCLE que será encaminhada para a coordenação central do BiobadaBrasil também deve ficar arquivado no centro, até o encaminhamento. 3.3.Acompanhamento do Projeto: A coordenação do centro deve acompanhar com atenção e manter atualizados: • Submissão dos Relatórios Semestrais para o CEP: acompanhar as datas para atender os relatórios semestrais solicitados pelos CEPs; • Aprovação dos relatórios semestrais emitido pelo CEP; Sociedade Brasileira de Reumatologia | 14 BIOBADABRASIL MANUAL • Notificação de Eventos Adversos Graves: os eventos adversos graves do centro e do projeto devem ser notificados aos CEPs, mantendo arquivadas as correspondências; • Alterações de Protocolo, Documentos entregues aos Pacientes, etc.: Toda alteração do projeto e todos os documentos entregues aos pacientes devem ser apreciados pelos CEPs; • Notificação ao CEP de novas informações importantes referentes ao estudo, como, inclusão de novos centros no Brasil; • Notificação e submissão ao CEP de emendas e adendos; • Aprovação das emendas ou adendos emitido pelo CEP. Observação: o login e senha de coordenador do centro permitem acesso às informações gerais do projeto, não permitindo incluir/alterar dados dos pacientes 4. CONTROLE DE QUALIDADE: MONITORIA Um estudo observacional por tempo indeterminado que envolve muitos centros, precisa muito de um controle de qualidade efetivo para manter a qualidade dos seus dados. Assim, a monitoria do projeto representa a principal estratégia para atingir este objetivo. No BiobadaBrasil o controle de qualidade é realizado pela monitoria: • do sistema, na inclusão do paciente, não aceitando registros incompletos ou assinalando falhas ou inconsistências de informações, para auto-correção pelo investigador; • on line pelo supervisor, com análise semanal dos dados lançados e as sinaleiras apontando os pacientes com distorções; • por telefone, com a coordenação central telefonando para o paciente para verificar os principais dados; • in loco, com a monitoria dos prontuários, por amostragem, no centro. 4.1. Monitoria on line: Na monitoria on line um supervisor experiente em doenças reumáticas, drogas e eventos adversos, regularmente acessa ao sistema com seu login e senha, seleciona o ícone de monitorização e o centro que pretende monitorar. Neste centro o monitor: • Seleciona os pacientes com sinaleira amarela, abrindo o resumo dos dados desta inclusão; • Clicando no ícone de visualizar os dados, passa a verificar a consistência das datas, diagnósticos, comorbidades, tratamentos e eventos adversos; Sociedade Brasileira de Reumatologia | 15 BIOBADABRASIL MANUAL • Não existindo inconsistências, seleciona o paciente e passa para sinaleira verde = monitorizado sem erros; • Existindo inconsistências, registra os dados no quadro de “notas do monitor” e passa o paciente para sinaleira vermelha = monitorizado com erros. 4.2. Monitoria por telefone: A coordenação central do BiobadaBrasil acompanha e monitora por telefone os pacientes incluídos no projeto, realizando ligações telefônicas aos pacientes, anualmente, verificando a consistência dos principais dados do cadastro dos pacientes. Para realizar esta atividade uma planilha de “monitoria por telefone” é organizada pelo coordenador, com os dados dos TCLE e do cadastro do paciente, por centro, contendo: • IPAC: número de identificação do paciente; • Nome completo do paciente, data de nascimento, sexo; • Telefones; • Data da ligação e nome da pessoa que atendeu. Monitor com treinamento em doenças reumáticas, seus tratamentos e eventos adversos e orientado sobre a conduta ética nestes contatos telefônicos, realiza ligações telefônicas para os pacientes/responsáveis, apresentando-se como monitor do BiobadaBrasil na função de acompanhamento do projeto, perguntando e anotando na planilha: • Consistência dos dados lançados no cadastro: nome, data de nascimento, sexo e centro que está em tratamento; • Outras informações do paciente. A planilha de “monitoria por telefone” é encaminhada pelo monitor para o investigador do centro para: • Corrigir telefones que não permitiram o contato; Sociedade Brasileira de Reumatologia | 16 BIOBADABRASIL MANUAL • Informar sobre inconsistências entre os dados do cadastro e as informações obtidas por telefone. Após receber as informações do investigador e completar a monitoria por telefone, o coordenador encaminha a planilha para o “supervisor” do centro, encarregado da monitoria on line, para conhecimento e pronunciamento e mantém arquivado a planilha no arquivo na pasta do centro. Existindo distorções significativas a coordenação propõe a realização de “monitoria in loco” especial, para avaliar o centro. 4.3. Monitoria in loco: A monitoria do centro deve ser realizada anualmente, por amostragem, para completar o controle de qualidade do projeto, integrar a monitoria e coordenação central com o investigador e centro, e acompanhar o desenvolvimento de um estudo por tempo indeterminado como é o Biobadabrasil. Nesta auditoria temos as seguintes etapas: • Seleção Aleatória de Pacientes: Os dados do centro a ser monitorado devem ser descarregados em planilha e, aleatoriamente, selecionar vinte pacientes; • Acrescentar pacientes com distorções na monitoria por telefone: as inconsistências que persistam da monitoria por telefone devem ser analisados com os dados do prontuário. • Entrar em Contato com o Centro: Avisar Investigador/Monitor quinze dias antes; • Mudar o estado de centro de “Ativo” para “em Monitorização”: nesta situação não é possível alterar dados do centro; • Monitorizar o Centro: revisando o prontuário de vinte pacientes, verificando todos os dados do cadastro do paciente com as informações do prontuário e anotando falhas leves e graves São consideradas Falhas Graves: • Início ou interrupção de tratamento não comunicados; • Eventos Adversos não comunicados; • Falta de registro de comorbidades; • História clínica não disponível. São consideradas Falhas Leves as demais distorções, como ausência de fármaco concomitante, de comunicação de radiografia, mantoux, etc Calcula-se o porcentual de falhas graves e um relatório da monitoria com esta informação é encaminhado ao investigador e à coordenação do projeto. Existindo mais de 25% de falhas graves o centro é advertido formalmente e, na persistência de percentual alto de falhas graves, excluído do projeto. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 17 BIOBADABRASIL MANUAL 5. COORDENAÇÃO CENTRAL DO BIOBADABRASIL: A coordenação do projeto BiobadaBrasil fica localizada na sede da Sociedade Brasileira de Reumatologia – Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2.466 – conjs 93-94, CEP 01402-000 São Paulo, SP, Fone/Fax 55(11) 3289-7165. A Coordenação Central acompanha “on line” o estudo, arquiva os documentos relacionados ao projeto, informa os interessados sobre os estudos e promove a divulgação do registro e seus produtos. Para atender a estas funções: 1. Mantém arquivos atualizados com: • Contrato da SBR com a Sociedade Espanhola de Reumatologia e documentos da implantação do projeto; • Protocolos; • Emendas e Adendos; • TCLEs; • Folha de Rosto; • Questionário de Inclusão do paciente no estudo; • Manual; • Cartas de Aprovações emitidas pelos CEPs; • Cartas de encaminhamento ao CEPs; • Cadastro dos Centros; • TCLEs; • Relatórios de Monitoria por Telefone; • Contratos SBR com o Centro; • Recibos de Bolsas; • Cópias dos Relatórios Semestrais do centro para os CEPs; • Correspondências e Contratos com patrocinadores; • Relatórios do Estudo e dos centros. • Demais documentos do projeto; A coordenação central mantém um arquivo para cada centro brasileiro envolvido no projeto, com uma pasta por centro com todos os documentos citados acima. 2. Orienta os centros e consultórios de Sócios Efetivos da SBR sobre como participar do projeto, encaminhando documentos do estudo, do centro principal e dos demais centros para apresentar ao CEP e acompanha sua aprovação. 3. Recebe o Cadastro do Centro e a Aprovação do CEP, procede à inclusão do centro no BiobadaBrasil e informa os login e senha dos investigadores e coordenadores dos centros; Sociedade Brasileira de Reumatologia | 18 BIOBADABRASIL MANUAL Encaminha o Manual do BiobadaBrasil e procede ao treinamento dos centros para participar do estudo, on line ou in loco, dependendo das dificuldades do centro. 4. Acompanha o controle de qualidade do projeto: • Designando um supervisor para realizar a “monitoria on line” do centro e acompanha sua implantação. • Recebe uma via dos TCLE dos centros e promove a “monitoria por telefone” dos centros, encaminhando o resultado da atividade para o centro e o seu supervisor. • Promove a “monitoria in loco” anual dos centros e encaminha o resultado para o centro e seu supervisor. 5. Desenvolve os “Relatórios Semestrais do BiobadaBrasil”, com os dados do último dia do mês de julho e de dezembro de cada ano: • Importando os dados do sistema destes dias e submetendo às análises adequadas; • Encaminhando os relatórios aos patrocinadores dentro dos prazos estabelecidos; • Publicando os Relatórios na Revista Brasileira de Reumatologia, mantendo estes informes nos sites do BiobadaBrasil e da SBR e promovendo sua divulgação, dentro do disposto no contrato com o BIOBADASER – Sociedade Espanhola de Reumatologia. 6. ESTATÍSTICAS E DADOS DO PROJETO: Os dados do estudo estão disponíveis aos investigadores, coordenadores e supervisores na página inicial nos ícones: • Estatísticas do centro = Dados do Centro • Estatísticas do projeto = Dados Globais Estes dados são atualizados on line podendo ser consultados ou utilizados para elaborar estudos e relatórios. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 19 BIOBADABRASIL MANUAL 6.1. Propriedade dos Dados: Conforme o estabelecido nos contratos da SBR com o BIOBADASER , com os patrocinadores e com os centros, a propriedade dos dados é: • Dados do Centro: são de propriedade do centro e de seus investigadores, podendo ser publicados, divulgados, etc pelos mesmos, sem consulta ao BiobadaBrasil/SBR; Quando citar o BiobadaBrasil há necessidade de consulta formal à coordenação do estudo para verificar se não há conflito com contratos do estudo e da SBR. • Dados do Estudo: São de propriedade do BiobadaBrasil/SBR, a nível nacional, compartilhando os dados com os paises ibero-americanos, BIOBADAMÉRICA/BIOBADASER, a nível internacional 6.2. Dados do Centro: Quando o investigador acessa os dados do seu centro tem a possibilidade de baixar uma planilha Excel com todos os dados do seu centro, inclusive NOME DO PACIENTE, que não é disponível para os outros níveis de acesso. Esta planilha pode ser utilizada para os levantamentos que o centro deseja fazer dos seus pacientes. 6.3. Dados do Projeto: Os dados do projeto estão disponíveis para consulta para todos os investigadores clicando no ícone “Estatísticas do Projeto”; Sua divulgação nacional depende de consulta ao Sociedade Brasileira de Reumatologia | 20 BIOBADABRASIL MANUAL BiobadaBrasil/SBR e internacional ao BIOBADAMERICA/BIOBADASER. Quando entramos no quadro, o sistema oferece opções de visualizar, salvar em texto ou planilha os dados de: • Dados estatísticos gerais e posição global, • Dados estatísticos classificados por evento adverso, ou • Dados estatísticos classificados por centro. No “Relatório Descritivo ONLINE” estão disponíveis dados estatísticos em tempo real de todos os pacientes incluídos no sistema, mostrado a página inicial no quadro abaixo; Relatórios semelhantes estão disponíveis online de eventos adversos. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 21 BIOBADABRASIL MANUAL 6.4. Relatórios do BiobadaBrasil: 6.4.1. Relatório Semestral do BiobadaBrasil: Um relatório com os dados em 31/07 e em 31/12 de cada ano será produzido e divulgado, contendo: • Número de centros participantes; • Número de pacientes em tratamento incluídos e descrição dos mesmos: • • o Sexo o Idade ao inicio do tratamento o Diagnósticos o Duração da doença ao inicio do tratamento o Tratamentos biológicos feitos Informações sobre as interrupções do tratamento: o Freqüência absoluta e relativa das interrupções o Curva de sobrevivência até a interrupção o Freqüência absoluta e relativa das interrupções por ineficácia o Freqüência absoluta e relativa das interrupções por eventos adversos o Freqüência absoluta e relativa das interrupções por outros motivos Informações sobre os eventos adversos: o Freqüência absoluta e relativa dos eventos adversos durante o tratamento, Total, por aparelhos e sistemas e específicos o Freqüência absoluta e relativa dos eventos adversos após o tratamento Serão nominados como autores deste relatório: • Os investigadores principais de todos os centros com mais de trinta pacientes incluídos no projeto, de centros que não tenham sido advertidos formalmente pela presença de distorções significativas nas monitorias; • Os membros da Assessoria do BiobadaBrasil e o Presidente da SBR. Agradecimentos formais serão identificados para coordenadora, monitores, analistas e demais colaboradores, além do reconhecimento ao BIOBADASER e SER. 6.4.2. Outros Relatórios e Informes: A “Assessoria do BiobadaBrasil”, os “investigadores” e os “monitores” podem propor à coordenação do BiobadaBrasil e a SBR outros trabalhos com os dados do projeto e o tipo de apoio que precisam para desenvolver o trabalho; Apreciado e aprovada a proposta, será determinado um prazo para a apresentação do trabalho, findo o qual o mesmo estudo pode ser realizado por outro investigador. Sociedade Brasileira de Reumatologia | 22 BIOBADABRASIL MANUAL 6.4.3 Certificados do BiobadaBrasil: A participação do centro no projeto será documentada por “certificado” emitido ao fim de cada ano, registrando que está cadastrado como centro ativo do BiobadaBrasil e que seus pacientes incluídos no registro, são acompanhados por um controle de qualidade que inclui monitoria on line semanal, monitoria in loco anual por amostragem e acompanhamento anual por telefone. 7. RELATÓRIO DE ENCERRAMENTO/FINAL DO ESTUDO: Cada centro deverá documentar e notificar o seu CEP que todas as atividades necessárias para o fechamento do estudo foram concluídas e que as cópias dos documentos essenciais estão arquivadas nos arquivos apropriados. 8. APÓS CONCLUSÃO E TÉRMINO DO ESTUDO: Após a conclusão ou término do estudo, todos os documentos referentes a ele identificados nas seções 3.1, 3.2, 3.3 e 5 devem ser arquivados juntamente com o relatório citado na seção 7 deste manual. 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