the first five years

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NUTRICÃO
ESTRATÉGICA
PARA O DIABETES.
Apresentado Por:
S. Michael Sigmundsson
Gerente de Pesquisa &
Desenvolvimento e de
Serviços Técnicos
Data:
Setembro de 2012
Diabetes mellitus é uma doença comum caracterizada pela elevação anormal da glicose
do sangue devido à incapacidade de metabolizar adequadamente a glicose, a principal
fonte de energia do corpo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2000
havia 171 milhões de pessoas com diabetes. Em 2012 esse número aumentou para 366
milhões. As projeções estimam que perto de 600 milhões de pessoas serão acometidas
pelo diabetes nos próximos 20 anos. Os custos pessoais e sociais são significativos.
Desdobramentos crônicos adversos para a saúde, associados com controle inadequado
da glicose no sangue inclui o aumento no risco de doenças cardiovasculares e renais,
além de complicações vasculares que podem levar à cegueira ou amputação de
membros. O gasto global com cuidados destinados a pacientes com diabetes é de US$
465 bilhões.
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Há três tipos de diabetes: diabetes mellitus tipos 1 e 2, e diabetes gestacional. O
diabetes gestacional pode provocar níveis de glicose anormalmente altos durante a
gravidez e ocorre em 5% das gestações, mas é temporário e normalmente desaparece
depois que se dá à luz. O diabetes tipo 1 normalmente aparece na infância (diabetes
juvenil) e é uma doença autoimune, na qual as células β que produzem insulina no
pâncreas são destruídas, levando à deficiência de insulina e hiperglicemia (aumento de
glicose no sangue). A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas necessário para o
metabolismo adequado da glicose pelo fígado, músculos e tecidos gordurosos do corpo,
e controla e os níveis de glicose no sangue. Os pacientes com diabetes tipo 1 devem ser
tratados com injeções de insulina porque eles têm uma deficiência hormonal. Em torno
de 10% de todos os casos de diabetes são do tipo 1. A forma mais comum de diabetes,
responsável pelos 90% de casos restantes, é o diabetes tipo 2. Esta forma da doença
não é autoimune e normalmente aparece na fase adulta (diabetes do adulto) devido ao
desenvolvimento gradual da resistência à insulina, que está normalmente associada com
o desenvolvimento da obesidade. Em pacientes resistentes à insulina, os níveis de glicose
no sangue podem ser elevados mesmo quando os níveis de insulina também estão
elevados devido à reduzida ação do hormônio no nível celular. A resistência de tecidos,
especialmente do fígado, músculos e gorduras à insulina evita a assimilação apropriada
da glicose por estes importantes tecidos de metabolização e leva ao aumento da glicose
no sangue, particularmente depois de uma refeição rica em carboidratos. O foco deste
artigo é o diabetes tipo 2.
Demografia
Embora muitas pessoas tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 2, muitas ainda
não o foram, e muitas mais não têm consciência que estão sob alto risco. Alguns grupos
étnicos têm mais risco de desenvolver diabetes tipo 2 que outros. Obesidade é
provavelmente o mais importante fator de risco não genético para o diabetes tipo 2.
Antes que as pessoas desenvolvam a doença, quase sempre elas têm “pré-diabetes” –
níveis de glicose no sangue mais altos que o normal, mas não altos o suficiente para o
diagnóstico clínico de diabetes. Normalmente estas pessoas têm várias características
que são denominadas “síndrome metabólica” – obesidade, hiperinsulinemia, intolerância
à glicose, hipertensão, dislipidemia e bio marcadores elevados de inflamação crônica.
A síndrome metabólica é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares e
diabetes tipo 2. Por isso, a modificação do estilo de vida e de hábitos alimentares
inadequados, para reduzir o risco da síndrome metabólica são importantes em qualquer
tentativa de minimizar o desenvolvimento dessas doenças crônicas.
Como se pode ver nos gráficos a seguir, o diabetes tipo 2 é uma doença que afeta,
principalmente, pessoas de meia idade e indivíduos mais velhos. Infelizmente, devido à
crescente riqueza, mudanças no estilo de vida (por exemplo, tabagismo e redução de
exercícios físicos) e obesidade também estão afetando grupos etários mais jovens. O
aparecimento precoce do diabetes tipo 2 em crianças, visto nos anos recentes, tem sido
2
associado com a obesidade epidêmica, e significa que mais pessoas com diabetes
estarão entrando na meia idade com graus significativamente mais altos de incapacidade
devido a doenças de longo prazo. Além disso, como se vê no gráfico, os percentuais mais
altos de aumento da prevalência do diabetes e o maior número de pacientes estão em
nações não ocidentais e em desenvolvimento, com os maiores aumentos previstos para
Oriente Médio, África Subsaariana, Índia, Ásia e América Latina.
Figura 1. Estimativa de 30 anos para aumento da prevalência do diabetes em países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2491685/
3
Sinais de Alerta para o Diabetes
A seguir uma lista dos sintomas e advertências comuns associados ao diabetes não
controlado.
Um nutriente como
a luteína pode
ajudar na saúde
dos olhos.
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mais.
Náusea
Perda de apetite
Sede excessiva
Pele avermelhada aquecida
Micção frequente
Dor de cabeça
Fraqueza extrema
Sonolência
Dores abdominais
Inquietação
Respiração profunda e rápida
Cetona na urina
O Diabetes e seu Impacto Prejudicial à nossa Saúde
Há muitos efeitos potencialmente adversos decorrentes da exposição, em longo prazo,
da concentração excessiva de glicose associada com o diabetes. Estes efeitos adversos
manifestam-se nos olhos, sistema nervoso e sistema cardiovascular.
Olhos
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O diabetes responde por 12.000 a 24.000 novos casos de cegueira por ano.
A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira em pacientes entre 20 e 74
anos de idade.
4
Sistema Nervoso
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Neuropatia
Função nervosa reduzida ou distorcida particularmente
nos nervos responsáveis pelos sentidos.
Dormência
Zumbido
Fraqueza
Sensação de queimação nas extremidades.
Se os nervos estão comprometidos, uma pessoa pode não
perceber quando pequenos ferimentos infeccionarem.
Se o diabetes afetar o sistema nervoso autônomo, podem
ocorrer anormalidades no controle da pressão sanguínea,
na função dos intestinos e da bexiga e, em homens, na
função sexual.
Em alguns casos a neuropatia pode bloquear as dores de
aviso ligadas a doenças cardíacas e ataques cardíacos.
Sistema Cardiovascular
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•
Complicações microvasculares levando à retinopatia nos
olhos e circulação deficiente nas extremidades.
Ataques cardíacos respondem por 60% das mortes
entre os diabéticos.
Derrames respondem por 25% das mortes entre os
diabéticos.
Dietas de baixo Carboidrato
O diabetes ocorre devido a uma incapacidade do corpo de, adequadamente, remover a
glicose do sangue através de tecidos metabolicamente ativos. Como consequência desse
defeito metabólico, as concentrações de glicose no sangue aumentam, o que pode levar
ao desenvolvimento de uma patologia significativa. A glicose é a principal fonte de
combustível dos tecidos do corpo. A principal fonte de glicose é a absorção de
carboidratos dietários. A glicose dietária é derivada da ingestão de amido dietário e
carboidratos simples, como a lactose e a frutose. Além disso, uma determinada
quantidade de glicose pode ser produzida de forma endógena, se necessário, a partir de
glicogênio armazenado, encontrado principalmente no fígado e nos músculos, e a partir
da conversão de determinados aminoácidos glicogênios derivados da proteína dietária ou
da quebra da proteína corporal, particularmente do tecido muscular.
Pode-se ver, portanto, que uma abordagem importante para a terapia dietética do
diabetes tipo 2 seria restringir a ingestão de carboidratos ou, em outras palavras, a
“carga glicêmica”. De acordo com o Food and Nutrition Board of the Institute of
Medicine, National Academy of Science (EUA), os carboidratos dietários recomendados
variam como um percentual das calorias totais, indo de 45 a 55% para uma pessoa
média. Dietas com restrição de carboidratos (LCD, ou low carbohydrate diets)
normalmente contribuem com substancialmente menos carboidratos, variando entre 8 e
40% da ingestão total de calorias.1 Por outro lado, uma redução na proporção das
calorias dos carboidratos, naturalmente, requer um aumento no percentual de calorias
5
derivadas de proteínas e/ou gorduras. Dietas com restrição de calorias, sejam do tipo
LCD ou dietas de baixa gordura, podem levar à perda de peso, o que é importante para
a gestão clínica do diabetes tipo 2. Embora os benefícios de curto prazo de uma LCD
sobre determinadas medidas metabólicas tenham sido bem demonstrados, algumas
medidas podem ser pioradas por uma LCD, e as consequências de longo prazo desta
dieta ainda precisam ser documentadas.2 Uma outra questão potencialmente importante
com a dieta moderna é que tem havido um aumento no consumo de açúcares refinados
e dos produtos com grãos altamente processados, em prejuízo da fibra dietária. O
consumo destes alimentos com baixo teor de fibras leva a um rápido aumento nas
concentrações de glicose no sangue devido à rápida digestão e absorção e um aumento
similar nos níveis de insulina no sangue. Em contraste, dietas contendo menos alimentos
processados, mas ricos em fibras dietárias, retardam a digestão e absorção da glicose
levando a uma resposta mais plana e benéfica da glicose e da insulina no sangue. A
capacidade de um determinado carboidrato de promover uma resposta na glicose do
sangue tem sido usada por pesquisadores para definir uma medida dietética chamada
“índice glicêmico”. Dietas que têm um baixo índice glicêmico podem ter efeitos positivos
no controle da glicose sanguínea dos diabéticos. 3
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carga glicêmica com
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Nutrientes e Fitos químicos Ajudando na Manutenção do Diabético
Além da perda de peso e controle da quantidade e tipo de carboidratos consumidos, os
diabéticos também podem ser beneficiar do aumento na ingestão de vários
micronutrientes e fito químicos.
A lista a seguir contém alguns componentes nutricionais potencialmente importantes
que, em estudos humanos, têm mostrado potencial de benefício para o paciente
diabético.
Picolinato de Cromo
Magnésio
Vitamina D
Biotina
Levedura de Cerveja
Ipomoea Batatas (Batata Doce)
Silybum Marianum (Cardo de Leite)
Trigonella Foenum-Graecum (Fenogrego)
Chá Verde
Na forma de levedura de cerveja, o cromo tem se mostrado em alguns estudos como
tendo um efeito benéfico sobre o metabolismo da glicose. Por exemplo, um estudo
recente4 realizado por Sharma e colegas descobriu que, em uma triagem prospectiva
controlada por placebo em 40 novos diabéticos tipo 2 com tratamento com 9 g de
levedura de cerveja (contendo 42 µg de cromo) ou levedura sem cromo (grupo placebo)
diariamente, por 3 meses, o nível rápido de glicose no sangue foi significativamente
reduzido naqueles indivíduos que consumiram levedura
suplementada com cromo em ~50% (197 ml/dL
para 103 mg/dL). Além disso, os valores de
hemoglobina A(1)C (uma medida integrada dos
níveis de glicose sanguínea) também melhorou
significativamente em torno de 70%, de 9,5 a
6,9%. Os bio marcadores de lipídios (colesterol
total, triglicérides e colesterol LDL) também foram
significativamente reduzidos nos pacientes tratados com cromo. Os efeitos do picolinato
de cromo também têm sido recentemente estudados5 em indivíduos adultos com glicose
6
em jejum alterada, tolerância à glicose alterada ou síndrome metabólica através de um
estudo cruzado duplo cego controlado por placebo, com 50 µg ou 1000 µg de cromo
durante 6 meses, mas não foram notados efeitos significativos do tratamento. Por outro
lado, num tratamento de combinação de testes6 anterior, com 600 µg de cromo (na
forma de picolinato de cromo) mais 2 mg de biotina, mostrou-se eficaz em pacientes
com diabetes tipo 2. O tratamento com micronutrientes reduziu significativamente a
glicose de jejum e os níveis de hemoglobina A1C.
O status de magnésio tem sido, há muito, relacionado com o diabetes. Em uma recente
meta-análise de 13 estudos prospectivos de coorte envolvendo mais de 500.000
participantes, Dong e colegas7 descobriram uma redução significativa no risco do
desenvolvimento do diabetes em pessoas com ingestões mais altas de magnésio. Em
uma meta-análise anterior de nove estudos clínicos aleatórios envolvendo 370 pacientes
com diabetes, Song et al8 descobriram que a suplementação de curto prazo (um a quatro
meses) com magnésio (dose mediana de 360 mg/dia) reduziu significativamente a
glicose em jejum e aumentou o colesterol HDL.
A deficiência de vitamina D é comum em diabéticos, o que pode estar relacionado com a
alta prevalência de obesidade neste grupo. A deficiência de vitamina D em animais está
associada com intolerância à glicose devido a alterações na liberação de insulina. Os
efeitos da suplementação com vitamina D sobre o metabolismo da glicose em diabéticos
são atualmente incertos, embora efeitos positivos tenham sido mostrados em alguns
estudos.9-11
Diversos tratamentos herbários têm sido sugeridos para o benefício de pacientes com
diabetes.12 Em uma recentemente publicada meta-análise de nove estudos aleatórios
controlados por placebo envolvendo 487 pacientes, descobriu-se que três ervas
(Ipomoea batatas/batata doce, Silybum marianum/cardo de leite e Trigonella foenungraecum/fenogrego) melhoraram significativamente o controle glicêmico medido através
de alterações na hemoglobina A1C. Além disso, com a exceção do fenogrego, elas
melhoraram a glicose sanguínea em jejum. Entretanto, mais estudos nesta área são
necessários para que se crie confiança na eficácia destes tratamentos botânicos e para
avaliar a magnitude dos seus efeitos sob diferentes condições.
O chá verde tem recebido muita atenção por suas propriedades de promoção da saúde.
Embora o número de estudos humanos investigando os efeitos do chá verde ou de seus
componentes bioativos, tais como (-)-epigalocatequina-3-galato (EGCG), sejam limitados,
uma revisão recente sugere que a maioria dos estudos de intervenção e epidemiológicos
humanos demonstram efeitos benéficos do chá verde ou de extratos de chá verde no
controle do peso, controle da glicose e fatores de risco cardiovasculares em indivíduos
com síndrome metabólica, um importante fator de risco para o diabetes tipo 2.13
Aplicações de Produtos
(não limitadas apenas a estes)
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Barras
Laticínios/Não Laticínios
Águas
Aperitivos
Cereais
Bebidas para Substituir Refeições
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Protótipos de Formulação
Bebida para Diabéticos – Vitaminas/Minerais
(250 g/240 ml por porção)
Vitamina A
Vitamina C
Vitamina D3
Vitamina E
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Riboflavina
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Ácido Pantotênico
Vitamina B6
Vitamina B12
Vitamina K
Ácido Fólico
Biotina
Fósforo
Iodo
Magnésio
Zinco
Selênio
Cromo
Molibdênio
Cloro
35% IDR
100% IDR
50% IDR
100% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
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50% IDR
50% IDR
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30% IDR
30% IDR
30% IDR
30% IDR
30% IDR
100% IDR
50% IDR
15% IDR
Bebida para Diabéticos – Nutracêuticos (250 g / 240 ml por porção)
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CoQ10
L-Carnitina
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Aloe Vera em pó
Ginseng Americano
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Cardo de leite
Ácido Gama Linoleico AGL
Ácido Alfa Lipóico - ALA
30 mg
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30 mg
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50 mg
100 mg
25 mg
100 mg
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Barra Nutritiva para Diabéticos (por porção/ barra de 100-150 g)
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Vitamina C
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Ácido Pantotênico
Vitamina B6
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Vitamina K
Ácido Fólico
Biotina
Fósforo
40% IDR
100% IDR
50% IDR
100% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
100% IDR
100% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
50% IDR
8
Iodo
Magnésio
Manganês
Zinco
Selênio
Cromo
Molibdênio
Cloro
25% IDR
40% IDR
50% IDR
30% IDR
50% IDR
200% IDR
50% IDR
10% IDR
Desafios Relacionados a Formulação, Estabilidade e Produção
Nunca é demais enfatizar que a chave para uma ampla aceitação por parte do
consumidor de qualquer alimento ou bebida fortificado é o sabor. Apesar do valor
nutricional que ele possa proporcionar, se o sabor não for imediatamente bom, o produto
está destinado ao fracasso desde o começo. Os desafios associados com formulações
que incorporam diversos nutrientes incluem o tipo do produto final e também o sabor
desejado, aroma e cor do produto final, solubilidade, biodisponibilidade, níveis de pH,
segurança/toxicidade, vida útil, interações, textura, sensação na boca, etc.
Por exemplo, sabemos que óleos de peixe de cadeias longas, como o EPA (ácido
eicosapentaenóico) são ingredientes benéficos em diversos produtos. Entretanto, óleos
de peixe podem ser tecnicamente difíceis de incorporar em níveis funcionais porque eles
podem atribuir um desagradável “sabor de peixe” ao produto e reduzir sua vida útil, uma
vez que aumentam a chance do produto ficar rançoso.
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Também é bom lembrar que alguns nutrientes não se misturam bem com outros. Por
exemplo, é bem sabido que determinados compostos de ferro podem ter efeitos
desfavoráveis na qualidade do produtos e na aceitação do consumidor porque aumentam
a oxidação de ácidos graxos poli-insaturados ou outros ingredientes do alimento. Nesse
sentido, a inclusão de quantidades adequadas de antioxidantes, como a vitamina E, é
importante para proteger os ácidos graxos poli-insaturados da oxidação. Em bebidas
líquidas, interações adversas entre cálcio e fósforo podem ser difíceis e resultar, sob
determinadas condições, em desagradáveis precipitações minerais.
Estes e outros desafios técnicos no desenvolvimento de produtos podem ser superados
através da parceria com especialistas em pré-misturas durante o desenvolvimento do
produtos, que poderão lhe ajudar com uma seleção criteriosa de fontes de ingredientes e
estratégicas para usar técnicas adequadas de mascaramento de sabor, quando isso for
necessário. Para manter-se atualizado e aprender mais sobre condições, nutrientes e
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Tendências para o Futuro
Na medida em que olhamos para frente, tendemos a ver um foco em dietas para
reverter o diabetes tipo 2 com adição de suplementos acima dos níveis IDR, que
reduzirão os níveis de glicose no sangue a um nível mais normal. Uma outra possibilidade
seria ingerir “mega-doses” de curto prazo de determinadas vitaminas, minerais e
nutracêuticos que poderiam chocar o sistema corporal na direção de um nível mais
baixo/normal de glicose no sangue. Isto deve ser feito sob supervisão médica e poderia
permitir ao corpo curar a si mesmo quando os níveis normais de glicose no sangue
fossem atingidos e a absorção de glicose pelos tecidos corporais voltasse a um estado
aceitável. Isto poderia ser conseguido através de uma dieta balanceada, exercícios
adequados, perda de peso e uso continuado de suplementos destinados a reduzir a
glicose no sangue e também de doses equilibradas de nutrientes, vitaminas e minerais.
9
Literatura Citada:
1. Wood RJ, Fernandez ML. (2009) Carbohydrate-restricted versus low-glycemic-index
diets for the treatment of insulin resistance and metabolic syndrome. Nutritional Review;
67:179-83.
2. Frigolet ME, Ramos Barragan VE, Tamez Gonzalez M. (2011) Low-carbohydrate diets:
a matter of love or hate. Annals of Nutrition & Metabolism; 58:320-34.
3. Rahelic D, Jenkins A, Bozikov V, et al. (2011) Glycemic index in diabetes. Coll
Antropol; 35:1363-8.
4. Sharma S, Agrawal RP, Choudhary M, Jain S, Goyal S, Agarwal V. (2011) Beneficial
effect of chromium supplementation on glucose, HbA1C and lipid variables in individuals
with newly onset type-2 diabetes. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology;
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5. Ali A, Ma Y, Reynolds J, Wise JP, Sr., Inzucchi SE, Katz DL. (2011) Chromium effects
on glucose tolerance and insulin sensitivity in persons at risk for diabetes mellitus.
Endocrine Practice; 17:16-25.
6. Albarracin C, Fuqua B, Geohas J, Juturu V, Finch MR, Komorowski JR. (2007)
Combination of chromium and biotin improves coronary risk factors in
hypercholesterolemic type 2 diabetes mellitus: a placebo-controlled, double-blind
randomized clinical trial. Journal of CardioMetabolic Syndrome; 2:91-7.
7. Dong JY, Xun P, He K, Qin LQ. (2011) Magnesium intake and risk of type 2 diabetes:
meta-analysis of prospective cohort studies. Diabetes Care; 34:2116-22.
8. Song Y, He K, Levitan EB, Manson JE, Liu S. (2006) Effects of oral magnesium
supplementation on glycemic control in Type 2 diabetes: a meta-analysis of randomized
double-blind controlled trials. Diabetic Medicine; 23:1050-6.
9. Nazarian S, St Peter JV, Boston RC, Jones SA, Mariash CN. (20011) Vitamin D3
supplementation improves insulin sensitivity in subjects with impaired fasting glucose.
Translational research : Journal of Laboratory and Clinical Medicine; 158:276-81.
10. Mitri J, Muraru MD, Pittas AG. (2011) Vitamin D and Type 2 diabetes: a systematic
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11. Maxwell CS, Wood RJ. (2011) Update on Vitamin D and Type 2 diabetes. Nutritional
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effect of herbal supplements on glycemic control in Type 2 diabetes. Journal of
Ethnopharmacology; 137:1328-33.
13. Thielecke F, Boschmann M. (2009) The potential role of green tea catechins in the
prevention of the metabolic syndrome - a review. Phytochemistry; 70:11-24.
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