Reavivar o Dom da Comunhão

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Capítulo Provincial XI
Dia 28 de dezembro de 14
REAVIVAR O DOM DA COMUNHÃO
Vimos do coração de um Deus que é Família.
Criadas para a comunhão. Uma comunhão sempre a renovar, uma comunhão que é graça e que pede
o nosso esforço.
Cântico
Ubi Caritas et amor…
Deus ibi est (bis)
Mesmo quando há rupturas, Deus não desiste do seu plano e continua a chamar-nos a reavivar a sua
imagem e semelhança impressa no nosso ser.
Esta palavra que nos chega nesta hora capitular, renova dentro de nós o desejo de sermos construtoras
de comunhão.
Cântico
Ubi Caritas et amor…
Deus ibi est (bis)
Oração
Deus é comunhão. E o seu sonho é um mundo comunhão.
Mas o nosso mundo é um mundo marcado pela divisão.
A divisão, causada pela incompreensão,
o egoísmo, o conflito, a ambição.
Deus, porque é Amor, não desiste.
………
Vem ao encontro da Humanidade, de mil maneiras.
E quando um coração se abre de par em par, entra e ensina a amar.
E o coração começa a ser ponte.
Ponte que suporta, desculpa, não suspeita mal,
crê, espera, e aproxima.
Ponte que valoriza, estimula, ensina.
Ponte que constrói a união.
Ponte de amor, Ponte comunhão.
E Deus trabalha à vontade, neste coração que é seu.
Coração ponte comunhão…
Este coração é o teu… (Irmã Paulo)
Cântico
Ubi Caritas et amor…
Deus ibi est (bis)
O querer de Deus, o querer de Paula vem desafiar-nos a viver a fraternidade superando dificuldades,
limites pessoais e comunitários.
Neste ano da vida consagrada, a voz da Igreja reforça este desafio: “somos chamadas a reconhecer-nos
como fraternidade aberta à complementaridade do encontro no convívio das diferenças (…) Que as
nossas fraternidades sejam lugares onde o mistério do humano toca o mistério do divino na experiência
do Evangelho (…) Tornamo-nos “lugares do Evangelho” quando garantimos para nós e para os outros o
espaço da relação com Deus (…) Somos lugares do Evangelho quando somos mulheres e homens de
desejo: espera de um encontro, de um reencontro, de uma relação. Por isso, é essencial que os nossos
ritmos de vida, os ambientes das nossas fraternidades, todas as nossas atividades se tornem espaços de
guarda de uma “ausência”, que é presença de Deus.” (Perscrutai, 13)
- Vamos parar um momento, acolhendo a palavra que o espírito reforça dentro de cada uma de nós,
para que as nossas comunidades sejam verdadeiramente “lugares de Evangelho”…
Cada irmã é convidada a pôr na mesa comum a palavra que expressa a sua resposta ao apelo do
Espírito.
“A força humanizadora do Evangelho é testemunhada pela fraternidade vivida em comunidade, feita de
acolhimento, respeito, ajuda recíproca, compreensão, amabilidade, perdão e alegria(…) a comunidade
que se senta à mesa e reconhece Cristo ao partir o pão é também o lugar onde cada um reconhece as
fragilidades. A fraternidade não produz a perfeição das relações, mas acolhe o limite de todos e
transporta-o no coração…”(Perscrutai, 13)
Tornemos presente a Palavra de Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Por este sinal todos
reconhecerão que sois meus discípulos.” (Jo 13, 35)
Cântico
Dou-vos um mandamento novo (bis):
Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Quando todos vos amardes como irmãos,
Será esse o testemunho do meu Reino.
Quando todos praticardes a justiça,
Dais ao mundo a conhecer o Evangelho.
As nossas Constituições pedem-nos que em atitude de conversão sincera e contínua, descubramos os
nossos limites e as nossas incoerências e procuremos a reconciliação através do perdão. (Cf. Const. 40)
- No gesto de dar as mãos, expressemos a nossa abertura à graça do Perdão de Deus e das Irmãs e
rezemos a oração da fraternidade, no desejo de reavivar o dom da Comunhão:
Pai Nosso…
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