Nº CER CE73168934 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR TIPO DE FRACÇÃO/EDIFÍCIO: PEQUENO EDIFÍCIO DE SERVIÇOS SEM SISTEMA(S) DE CLIMATIZAÇÃO Morada / Localização Entre as Ruas Carlos Anjos e Cabo Guilherme Santos nº135, 1º e 2º piso Localidade Alcabideche Freguesia ALCABIDECHE Concelho CASCAIS Região Portugal Continental Data de emissão 29/11/2013 Nome do perito qualificado Imóvel descrito na sob o nº 2ª 5020 Data de validade Inês de Matos Sottomayor de Macedo 29/11/2023 N.º de PQ PQ01242 Conservatória do Registo Predial de Cascais Art. matricial nº 10673 Fogo/Fracção autón. A Este certificado resulta de uma verificação efectuada ao edifício ou fracção autónoma por um perito devidamente qualificado para o efeito, em relação aos requisitos previstos no Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE, Decreto-Lei 80/2006 de 4 de Abril), classificando o imóvel em relação ao respectivo desempenho energético. Este certificado permite identificar possíveis medidas de melhoria de desempenho aplicáveis à fracção autónoma ou edifício, suas partes e respectivos sistemas energéticos e de ventilação, no que respeita ao desempenho energético e à qualidade do ar interior. Para verificar a validade do presente certificado consulte www.adene.pt. 1. ETIQUETA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO INDICADORES DE DESEMPENHO CLASSE ENERGÉTICA Necessidades anuais globais estimadas de energia primária para climatização e águas quentes 2,74 kgep/m².ano Valor limite máximo regulamentar para as necessidades anuais globais de energia primária para climatização e águas quentes (limite inferior da classe B¯ ) 0,68 kgep/m².ano Emissões anuais de gases de efeito de estufa associadas à energia primária para climatização e águas quentes 2. 0,7 toneladas de CO2 equivalentes por ano DESAGREGAÇÃO DAS NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL Necessidades nominais de energia útil para... Valor estimado para as condições de conforto térmico de referência Valor limite regulamentar para as necessidades anuais Aquecimento 89,07 kWh/m².ano 53,09 kWh/m².ano Arrefecimento 16,64 kWh/m².ano 22 kWh/m².ano 0 kWh/m².ano 0 kWh/m².ano Preparação das águas quentes sanitárias NOTAS EXPLICATIVAS As necessidades nominais de energia útil correspondem a uma previsão da quantidade de energia que terá de ser consumida por m² de área útil do edifício ou fracção autónoma para manter o edifício nas condições de conforto térmico de referência e para preparação das águas quentes sanitárias necessárias aos ocupantes. Os valores foram calculados para condições convencionais de utilização, admitidas como idênticas para todos os edifícios, de forma a permitir comparações objectivas entre diferentes imóveis. Os consumos reais podem variar bastante dos indicados e dependem das atitudes e padrões de comportamento dos utilizadores. As necessidades anuais globais de energia primária (estimadas e valor limite) resultam da conversão das necessidades nominais estimadas de energia útil em kilogramas equivalente de petróleo por unidade de área útil do edifício, mediante aplicação de factores de conversão específicos para a(s) forma(s) de energia utilizada(s) (0,290 kgep/kWh para electricidade e 0,086 kgep/kWh para combustíveis sólido, líquido ou gasoso) e tendo em consideração a eficiência dos sistemas adoptados ou, na da sua definição, sistemas convencionais de referência. As emissões de CO2 equivalente traduzem a quantidade anual estimada de gases de efeito de estufa que podem ser libertados em resultado da conversão de uma quantidade de energia primária igual às respectivas necessidades anuais globais estimadas para o edifício, usando o factor de conversão de 0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep. A classe energética resulta da razão entre as necessidades anuais globais estimadas e as máximas admissíveis de energia primária para aquecimento, arrefecimento e para preparação de águas quentes sanitárias no edifício ou fracção autónoma. O melhor desempenho corresponde à classe A+, seguida das classes A, B, B¯, C e seguintes, até à classe G de pior desempenho. Os edifícios com licença ou autorização de construção posterior a 4 de Julho de 2006 apenas poderão ter classe energética igual ou superior a B¯. Para mais informações sobre o desempenho energético, sobre a qualidade do ar interior e sobre a classificação energética de edifícios, consulte www.adene.pt 1/4 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Nº do perito qualificado PQ01242 3. Data de emissão 29/11/2013 | Nº CER CE0000073168934 Data de validade 29/11/2023 DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA Fracção autónoma destinada a espaço comercial de um edifício multifamiliar, sita na freguesia de Alcabideche, Concelho de Cascais (zona climática I1 / V1 Sul), no interior de uma zona urbana, a menos de 5Km da costa, com implantação a 75m de altitude. A construção da fracção é de 1994, data do registo da propriedade horizontal, em estrutura de betão armado e paredes exteriores e interiores em alvenaria de tijolo. A entrada da fracção é feita pelo exterior a Oeste, a fachada tardoz é orientada a Este e encontra-se enterrada na sua totalidade, confronta a Norte com exterior e a Sul com edifício adjacente. As palas horizontais dos avanços das varandas provocam sombreamento normal nos vãos envidraçados. É composta por espaço amplo de loja, instalações sanitárias, salas e piso superior aberto sobre o espaço amplo da loja. A fracção não dispõe de sistemas de aquecimento nem de arrefecimento. Não se encontram instalado qualquer equipamento de preparação de águas quentes sanitárias. A ventilação é natural. Considerou-se para o presente estudo uma inércia térmica forte. Área útil de pavimento 4. 215,56 m² Pé-direito médio ponderado 2,95 Ano de construção m 1994 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Sugestões de medidas de melhoria (implementação não obrigatória) (destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética) Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento 1 Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes interiores 2 Aplicação de isolamento térmico na cobertura horizontal 3 Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores As medidas de melhoria acima referidas correspondem a sugestões do perito qualificado na sequência da análise que este realizou ao desempenho energético e da qualidade do ar interior do edifício ou fracção autónoma e não pretendem por em causa as opções e soluções adoptadas pelo(s) arquitecto(s), projectista(s) ou técnico(s) de obra. Legendas Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento mais de 1000€/ano mais de 5000€ inferior a 5 anos entre 500€ e 999€/ano entre 1000€ e 4999€ entre 5 e 10 anos entre 100€ e 499€/ano entre 200€ e 999€ entre 10 e 15 anos menos de 100€/ano menos de 200€ mais de 15 anos SE FOREM CONCRETIZADAS TODAS AS MEDIDAS DESTACADAS NA LISTA, A CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA PODERÁ SUBIR PARA... Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada: Trata-se de uma fracção existente com classificação de G. Não cumpre com os requisitos mínimos, os valores das necessidades nominais de energia útil para aquecimento não são regulamentares face ao Decreto- Lei 80/2006. Considerou-se a título de prevenção de ocorrência de patologias e como redução das necessidades de energia pela envolvente 3 medidas de melhoria: Colocação de isolamento térmico nas paredes interiores, pelo interior com revestimento leve, estima-se um investimento na ordem dos 3600,00 euros em material e mão de obra (30€x120,33m²), que se traduz numa poupança anual de 340,00 euros em electricidade ( 0,170 €/KWh ), com um periodo de retorno de cerca de 10 anos. Colocação de isolamento térmico na cobertura exterior plana, pelo interior com revestimento leve, estima-se um investimento na ordem dos 900,00 euros em material e mão de obra (30€x29.30m²), que se traduz numa poupança anual de cerca de 250,00 euros em electricidade ( 0,117 €/KWh ), com um periodo de retorno de cerca de 4 anos. Colocação de isolamento térmico nas paredes exteriores orientadas a Norte, pelo interior com revestimento leve, estima-se um investimento na ordem dos 2900,00 euros em material e mão de obra (30€x95,53m²), que se traduz numa poupança anual de 400,00 euros em electricidade ( 0,170 €/KWh ), com um periodo de retorno de de 7 anos. Consideraram-se todas as medidas de melhoria porque permitem elevar a classificação energética da fracção para F. 5. PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS PAREDES Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar • Parede exterior em alvenaria de tijolo furado revestida interiormente por reboco de cor clara e exteriormente por reboco (posterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0.24 m. Parede localizada nas fachadas Oeste e Norte, serve todos os espaços. 1,3 1,8 • Parede interior em contacto com o espaço não útil do edifício adjacente (Tau=0,75) composta por parede de alvenaria de tijolo rebocada em ambas as faces com uma espessura de 0,24m, valores por defeito para paredes posteriores a 1960 com a correcção de Ulna=1/(1/U+0,09) 1,16 1,8 Sugestões de medidas de melhoria associadas Proposta 1 Medida de melhoria com vista à redução das necessidade de energia pela envolvente e prevenção de patologias construtivas. Colocação de isolamento térmico em poliestireno espandido (EPS) com 0,03m nas paredes interiores, em contacto com o espaço 2/4 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Nº do perito qualificado PQ01242 Data de emissão 29/11/2013 | Nº CER CE0000073168934 Data de validade 29/11/2023 não útil do edifício adjacente, pelo interior com revestimento leve tipo pladur. Passando o coeficiente de transmissão térmica para Ulna=0,60W/m2.ºC . Esta medida isoladamente não altera a classificação energética mas contribui para um maior conforto e prevenção de patologias construtivas. Em conjunto com as medidas de melhoria 2 e 3 permite elevar a classificação da fracção para F. Proposta 3 Medida de melhoria com vista à redução das necessidade de energia pela envolvente e prevenção de patologias construtivas. Colocação de isolamento térmico em poliestireno espandido (EPS) com 0,03m nas paredes exteriores, orientadas a Norte. Passando o coeficiente de transmissão térmica para U=0,63W/m2.ºC . Esta medida isoladamente não altera a classificação energética mas contribui para um maior conforto e prevenção de patologias construtivas. Em conjunto com as medidas de melhoria 1 e 2 permite elevar a classificação da fracção para F. COBERTURAS Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução • Cobertura exterior sobre a faixa de entrada na loja, é varanda do piso1 composto por laje de betão armado e revestimento exterior a mosaico ceramico, valor por defeito para coberturas pesadas. máximo regulamentar 2,6 1,25 Sugestões de medidas de melhoria associadas Proposta 2 Medida de melhoria com vista à redução das necessidade de energia pela envolvente e prevenção de patologias construtivas. Colocação de isolamento térmico em poliestireno espandido (EPS) com 0,03m na cobertura exterior plana, pelo interior com revestimento leve tipo pladur. Passando o coeficiente de transmissão térmica para Uasc.=0,84W/m2.ºC, Udesc.=0,79W/m2.ºC . Esta medida isoladamente não altera a classificação energética mas contribui para um maior conforto e prevenção de patologias construtivas. Em conjunto com as medidas de melhoria 1 e 3 permite elevar a classificação da fracção para F. PAVIMENTOS Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar • Não aplicável PONTES TÉRMICAS PLANAS Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar • Não aplicável 6. VÃOS ENVIDRAÇADOS Factor solar Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s)* da solução máximo regulamentar • Caixilharia metálica de cor castanha de abrir, com vidro simples incolor, sem classificação de permeabilidade ao ar sem protecção solar exterior .Coeficiente de transmissão térmica U= 6,20 W/m2.ºC. Vãos localizados na fachada Oeste, portas de entrada no espaço amplo da loja e de saída para a varanda no piso 1. 0,7 0,56 • Caixilharia metálica de cor castanha fixa, com vidro simples incolor, sem classificação de permeabilidade ao ar sem protecção solar exterior .Coeficiente de transmissão térmica U= 6,00 W/m2.ºC. Vãos localizados na fachada Oeste, sobre a dupla altura do piso 0. 0,7 0,56 *Nota: Apenas vãos envidraçados com área superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que servem, não orientados a Norte e considerando o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activos (portadas, persianas, estores, cortinas, etc.) 7. CLIMATIZAÇÃO SISTEMA(S) DE AQUECIMENTO Necessidades anuais de energia útil Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) • Não aplicável ou considerada solução prevista na legislação especifíca ou informação técnica complementar SISTEMA(S) DE ARREFECIMENTO Necessidades anuais de energia útil Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) • Não aplicável ou considerada solução prevista na legislação especifíca ou informação técnica complementar 3/4 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Nº do perito qualificado PQ01242 8. Data de emissão 29/11/2013 | Nº CER CE0000073168934 Data de validade 29/11/2023 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) SISTEMAS CONVENCIONAIS (USAM ENERGIA NÃO RENOVÁVEL) Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) • Não aplicável 9. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SISTEMA DE COLECTORES SOLARES PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA Energia fornecida pelo sistema Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) • Não aplicável OUTROS SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Energia fornecida pelo sistema Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) • Não aplicável 10. VENTILAÇÃO Descrição dos principais elementos e da forma como se processa a ventilação • A ventilação é Natural : o edifício encontra-se no interior de uma Zona Urbana - Rugosidade I; no território continental, a menos de 5 Km da costa e a menos de 600m de altitude - Região B. Sendo a altura média da fachada inferior a 10m, determinou-se classe de Exposição 1. O sistema não cumpre a NP 1037-1. Não existem grelhas de admissão de ar na fachada, a caixilharia não possui classificação de permeabilidade ao ar, não existem caixas de estore, a área de envidraçados é inferior a 15% da área útil de pavimento da fracção. A porta da rua não se encontra bem vedada. Resulta numa taxa de renovação horária (rph) =0,90h-1 OBSERVAÇÕES E NOTAS AO PRESENTE CERTIFICADO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR O Certificado Energético refere-se a uma fracção autónoma de comércio existente. A determinação da classe energética foi efectuada de acordo com a metodologia definida no Decreto-Lei 80/2006, tendo-se introduzido sempre que necessário as regras de simplificação constantes da Nota Técnica NT-SCE-04. Foi consultada a documentação fornecida pelo proprietário para a identificação da fracção, nomeadamente a Caderneta Predial e a Certidão da Conservatória do Registo Predial. Os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica (Umáx.) e o factor solar máximo admissível, indicados no certificado apenas são aplicáveis a novos edifícios, para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de oportunidades de melhoria. Os coeficientes de transmissão térmica foram obtidos, através do ITE50 / ITE54 e Nota Técnica SCE 01. Os coeficientes de transmissão térmica dos elementos da envolvente opaca exterior e interior foram, para efeitos de cálculo, majorados em 35% devido à existência de pontes térmicas. Foi considerado o valor de Tau = 0,75 para os espaços não úteis do edifício adjacente. Não se encontram instalados quaisquer equipamentos para aquecimento, arrefecimento e preparação de águas quentes sanitárias. Verificou-se no local que a entrada da fracção efectua-se pela R. Carlos Anjos nº300, sendo a outra morade de acesso às fracções habitacionais dos pisos superiores. Foi igualmente visível que o espaço comercial funcionava como oficina e como tal estaria isento de certificação energética, mas eventualmente poderá vir a ter um outro uso. O levantamento dimensional é aproximado devido à torção em planta e dificil acessibilidade aos espaços posteriores, não foi igualmente possível medir os vãos da dupla altura, pelo que se considerou uma medida por aproximação. Como informação complementar a este certificado foram elaborados um Relatório de Peritagem e um Estudo de Medidas de Melhoria. O Perito Qualificado esteve presente no imóvel para efectuar a vistoria no dia 20/11/2013 entre as 12:00 e as 13:00. 4/4