Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Antropologia Antropologia Visual Semestre letivo: novembro/2012 a março/2013. Profa. Dra. Ana Lúcia Ferraz Cinema Brasileiro: um recorte sobre autoria em região de fronteira. Objetivos: Formação de repertório em cinema brasileiro e iniciação à crítica da cultura. Experimentar abordagens para uma Antropologia do cinema a partir do exercício crítico a partir da análise de obras e contextos. Público: Alunos dos cursos de graduação em Ciências Sociais, História, Antropologia e Cinema. Avaliação: Desenvolvimento de projeto pessoal de pesquisa etnográfica mediada pelos recursos áudio-visuais e análise crítica de obra cinematográfica. Programa: Limite. Mario Peixoto. 1931 A autoria e o outro Santeiro, Sergio. “O Conceito de dramaturgia natural”. Revista Filme e Cultura Nº 30, agosto de 1978 . Geraldo Sarno. Viva Cariri. Eduardo Escorel. Visão de Juazeiro. 1970. Cinema Direto/ Cinema Verdade Caravana Farkas (1968-1972) As influências de Fernando Birri e de Paulo Emílio Salles Gomes. Jean Claude Bernardet. O modelo sociológico ou a voz do dono (Viramundo). Cineastas e imagens do povo. Viramundo. Geraldo Sarno. O povo do velho Pedro. Sergio Muniz/Maria Isaura Pereira de Queiroz Os sons do mundo A entrevista e o impacto do som direto. Maioria Absoluta. Joaquim Pedro de Andrade. Jean Claude. Cineastas e imagens do povo. Joaquim Pedro de Andrade. Roteiro: Casa grande e senzala. Coutinho, Cabra marcado para morrer. Santa Marta Jogo de cena A passagem ficção/documentário Leon Hirzman O ABC da greve como preparação para Eles não usam black tie Braços cruzados, máquinas paradas - Gervitz Chapeleiros – Adrian Cooper Adrian Cooper. Ana Lucia Ferraz Bernardet, J.C. O intelectual diante do outro em greve. Cineastas e imagens do povo. Partido alto, Nelson Cavaquinho, Cantos de trabalho Adaptação de obra literária: São Bernardo Nelson Pereira dos Santos. O amuleto de Ogum – Rio 40 graus. Rio Vidas Secas. A Terceira margem do Rio. Jameson, F. Sobre o realismo mágico no cinema. Jorge Bodanski. Iracema – uma transa amazônica. Narrativas do mundo Andrea Tonacci. Bang Bang, Conversas no Maranhão, Serras da desordem. Cinemas: novo/marginal/de invenção O bandido da luz vermelha Andrea Barbosa. São Paulo, Cidade azul. O signo do caos – Rogerio Sganzerla O Vôo dos anjos. J.C. Bernardet Glauber Rocha – Di Luiz Rosemberg Filho. Afeto. Crônica de um industrial. Ismail Xavier – Alegorias do subdesenvolvimento. Arthur Omar Congo Dervix “O antidocumentário, provisoriamente”. Cinemais. 8. Rio de Janeiro, 1997. 179Bibliografia /Filmografia complementar: Bernardet, Jean-Claude. Cinema brasileiro. Propostas para uma história. São Paulo, Companhia das Letras, 2009. Stam, Robert. O espetáculo interrompido. Literatura e cinema de desmistificação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981. _____________ e Shohat, Ella. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo, Cosac Naify, 2006. Xavier, Ismail. O discurso cinematográfico. A opacidade e a transparência. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1984. AVELLAR, José Carlos. Objetivo Subjetivo. In: A Caravana Farkas, documentários 1964-1980. Birri, Fernando. Cinema aberto. Entrevista a Miguel de Almeida e Sergio Muniz. Freire, Marcius. caravana Farkas: uma experiência brasileira. Revista Rumores. 6(1). USP, 2009. MUNIZ, Sergio. Cinema direto: anotações. Rio de Janeiro: Mirante das Artes, n.1, p.44, 1967. Hilda Machado. Cinema de não-ficção no Brasil. ALCEU - v.8 - n.15 - p. 331 a 339 jul./dez. 2007 :331-339. D‘ALMEIDA, Alfredo Dias. A construção do outro nos documentários de Geraldo Sarno e Jorge Prelorán. 2008. 257 f. Tese (Doutorado) – Programa de PósGraduação em Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, 2008. ____________________________ O neo-bandeirantismo da caravana Farkas. São Paulo na Idade Mídia. S.Paulo, Arte e ciência, 2004. Teixeira, Francisco Elinaldo. “Eu é outro: documentário e narrativa indireta livre. In Documentário no Brasil. Tradição e Transformação. Summus Editorial. Guiomar Ramos. Documentário como fonte para o experimental no cinema de Artur Omar. Tetê Mattos. A Imaginação cinematográfica em Di-Glauber. Morin, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Relógio d’água, 1997. Saraiva, Leandro Rocha Fronteiras indígenas: autoria em Serras da Desordem e Pirinop. SOCINE, Joel Yamaji. O Tempo em LIMITE de Mário Peixoto. 2007. Dissertação (Mestrado em Cinema Tv e Rádio) - Escola de Comunicações e Artes da USP. CLARA LEONEL RAMOS. As múltiplas vozes da Caravana Farkas e a crise do “modelo sociológico”. Dissertação apresentada ao Programa de Ciências da Comunicação, na área de Estudo dos Meios e da Produção Mediática, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, 2007. *** Benjamin, Walter. Obras Escolhidas 1. São Paulo, Brasiliense, 1985. Foucault, Michel. Que es un autor? Littoral 9, Paris, 1983. Lourdou, P. e Freire, M. Descrever o visível. Cinema documentário e antropologia fílmica. São Paulo, Estação Liberdade, 2009. Samain, E. “A matriz sensorial do pensamento humano. Subsídios para redesenhar uma epistemologia da comunicação”. In Imagem, visibilidade e cultura midiática. Médola, A.S., Araujo, D. e Bruno, F. orgs. Porto Alegre, Sulina, 2007: 63-79. Peixoto, Clarice E. “Antropologia e o filme etnográfico: um travelling no cenário literário da Antropologia Visual”. In BIB n. 48. Rio de Janeiro, 1999: 91-115. Ruby, J. “Ethnography as trompe l´oeil: Film and Anthropology” In A crack in the mirror. Reflexive perspectives in anthropology. Philadelphia, University of Pennsylvania Press, 1982. Severi, C. “Pour une anthropologie des images: histoire de l´art, esthétique et anthropologie”. L´Homme 165. Paris, 2003 :7-10. Maresca, S. La Photographie. Un miroir des sciences sociales. Paris, L´Harmattan, 1996. Galano, Ana Maria. 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