1 Anexo II – Resolução nº 133/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO - PERÍODO LETIVO/ANO 2015/1º Programa: Pós-Graduação em Geografia – Nível de Mestrado Área de Concentração: Mestrado ( X ) Doutorado ( ) Centro: Ciências Humanas Campus: Francisco Beltrão DISCIPLINA Código Nome Solo como registro ambiental - gênese e Carga horária 1 Total AT AP2 60 30 90 morfologia (res. 208/2011-CEPE). (1 Aula Teórica; 2 Aula Prática) Ementa O tópico especial visa capacitar o aluno para reconhecer os diferentes solos em campo, sua geografia e seus fatores e processos de formação (no tempo e no espaço), bem como compreender a importância dos solos no processo de evolução da paisagem. Objetivos - Conhecer o solo, sua origem e distribuição na paisagem. - Reconhecer os fatores e processos de formação do solo - Reconhecer os diferentes tipos de solos, interpretar suas características e importância dentro do processo de evolução da paisagem - Interpretar mapas de solos para fins ambientais - Compreender o solo no tempo e no espaço como registro paleoambienal. - Conhecer os proxies biológicos utilizados para estudos de reconstrução ambiental a partir dos solos 2 Conteúdo Programático 1. História da Pedologia 2. Fatores e processos de formação de solo e Morfologia 3. Análise de fitólitos aplicada à pedogênese 3.1. Biolitos e fitólitos: origem, tipos, morfologia e taxonomia. 3.2. Fitólitos em Monocotiledônes, Dicotiledôneas, Gimnospermas e Pteridófitas. 3.3. Fitólitos de gramíneas e os ciclos fotossintéticos (C3 e C4) e sua utilização na reconstrução paleoambiental. 3.4. Degradação e dissolução de silicofitólitos. Ciclo biogeoquímico da sílica em ambientes terrestres. 4. Técnicas e metodologia de estudos de silicofitólitos 5. Utilidade dos biominerais para compreensão dos procesos pedogenéticos. 6. As biomineralizações na interação de procesos naturais modernos e pretéritos. 7. Estudos de casos nacionais e internacionais Atividades Práticas – grupos de 01 ou 02 alunos Pratica de campo – descrição de perfil e coleta de material Prática de laboratório – extração e análise da assembleia de fitólitos de solos Metodologia Aulas teóricas expositivas concentradas. Trabalho de campo para reconhecimento dos solos na paisagem. Trabalhos de laboratório para extração e identificação de fitólitos. Avaliação (critérios, mecanismos, instrumentos e periodicidade) A avaliação será processual ao longo das aulas teóricas e práticas (campo e laboratório) e um trabalho escrito final. Bibliografia básica BRADLEY, R.S. – Paleoclimatology. Reconstructing climates of the Quaternary. 1999, 613 p. BRADY, N. & Weil, R.R. The nature and properties of soils. 12a. ou 13a. edição. Prentice Hall, New Jersey. 1999 ou 2001. CALEGARI M.R., MADELLA M., VIDAL-TORRADO P., PESSENDA L.C.R., MARQUES F.A. 2013a. Combining phytolith and δ13C matter in Holocene 3 paleoenvironmental studies of tropical soils: an example of an Oxisol in Brazil. Quaternary International, 287:47-55. CALEGARI, M. R.; MADELLA, M.; VIDAL TORRADO, P.; OTERO, X. L.; MACIAS, F.; OSTERRIETH, M. Opal phytolith extraction in Oxisols. Quaternary International 287.p. 56-62. 2013b DIXON J. y D Schulze. 2002., Soil Mineralogy with Environmental Application. SSSA Book Series 7: 1207 pp. EMBRAPA (2013). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). SPI, EMBRAPA, 412p. EPSTEIN, E. 2001. Silicon in plants: Facts vs. concepts. In: Datnoff LE, Snyder GH, Korndörfer GH (Eds.) Silicon in Agriculture. Amsterdam, Elsevier Science. p.1-15. LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D; SANTOS, H.G.; KER, J.C. & ANJOS, L.H.C. Manual de Descrição e Coleta de Solos no Campo. SBCS. 5ª edição. Viçosa, 2005. 92p. LEPSCH, I.F. (2011) Formação e Conservação de Solos. Ed. Oficina de Textos, São Paulo. MADELLA , M.; ALEXANDRE, A.; BALL, T. International Code for Phytolith Nomenclature 1.0. Annals of Botany, Oxford, v. 96, n.2, p. 253–260, 2005 MADELLA, M.; POWERS-JONES A. H.; JONES, M. K. A Simple Method of Extraction of Opal Phytoliths from Sediments Using a Non-Toxic Heavy Liquid. Journal of Archeological Science, New York, v.25, p.801–803, 1998. MEUNIER, J. D. 2003. Le role des plantes dans le transferí du silicium a la surface des continents. C. R. Geociences, 335: 1199-1206. PIPERNO, D., R. Phytolith analysis: An archaecological anda Geological Perspective. Academic Press, San Diego, 1988. 279p. POWERS, A. H. 1992. Great expectations: a short historical review of European phytolith systematics. In: George Rapp, Jr. and Susan C. Mulholland. Phytolith Systematics: emerging issues. Advances in Archaeological and museum science, 15-35p. RETALLACK, G. J. Soils of the Past – An introdution to paleopedology. 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Silica in soils: quartz, cristobalite, tridymite and opal. In: DIXON, J.B.; WEED, S.B. Mineral in soil environments. Madison, Soil Science Society of America,.471-542p. Bibliografia Complementar ALVAREZ, M. F.; BORRELLI n., OSTERRIETH M. 2008. Extracción de biominerales silíceos en distintos sedimentos utilizando dos técnicas básicas. British Archaelogical Research BAR: 31-38. ALEXANDRE A. ; MEUNIER , J.-D. ; LCZINE, A-M. ; VINCENS A. ; SCHWARTZ, D. A. 1997. Phytoliths: indicators of grassland dynamics during the late Holocene in intertropical Africa. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 136:213229. ALEXANDRE A. ; MEUNIER, J-D. ; MARIOTTI, A. ; SOUBIES, F. 1999. Late Holocene phytolith and carbon-isotope record from a latosol at Salitre, South-Central Brazil. Quaternary Research, 51:187-194. BARBONI, D. ; BONNEFILLE, R. ; ALEXANDRE, A. ; MEUNIER, J. D. 1999. Phytoliths as paleoenvironmental indicators, West Side Middle Awash Valley, Ethiopia. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 152:87-100. BARBONI, D.; BREMOND, L. 2009. Phytoliths of East African grasses: an assessment of their environmental and taxonomic significance based on floristic data. Review of Palaeobotany and Palynology 158, 29–41. BREMOND, L. ; ALEXANDRE, A. ; HÉLY, C. ; GUIOT, J. 2005. A phytolith index as a proxy of tree cover density in tropical areas: calibration with Leaf Area Index along a forest–savanna transect in southern Cameroon. Global and Planetary Change, 45(4):277-293. 5 CAMPOS, A. C; LABORIAU, L. G. Corpos silicosos de gramíneas dos Cerrados – II. Pesquisa Agropecuária Brasileira. 4:143-151, 1969. CAVALCANTE, P. B. Contribuições ao estudo dos corpos silicosos das gramíneas amazônica. I. Panicoideae (Melinideae, Andropogoneae e Tripsaceae). Bol. Mus. Paraense Emilio Goeldi, Botanica 30, 11pg. 26 est. 1968. COE, H.H.G. ; ALEXANDRE, A. ;CARVALHO, C.N. ; SANTOS, G.M. ; SILVA, A.S. ; SOUSA, L.O.F. ; LEPSCH, I.F. ; 2013. Changes in Holocene tree cover density in Cabo Frio (Rio de Janeiro, Brazil): Evidence from soil phytolith assemblages. Quaternary International, 287:63-72. COE, H.H.G.; MACARO, K.; GOMES, J. G.; CHUENG, K. F. ; OLIVERIA, F. ; GOMES, P. R. R. ; CARVALHO, C. ; LINARES, R. ; ALVES E. ; SANTOS G. M. Understanding Holocene variations in the vegetation of São João river basin, southeastern coast of Brazil, using phytolith and carbon isotopic analyses. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, (2014), http://dx.doi.org/10.1016/j.palaeo.2014.01.009. CORDOVA, C.E. ; JOHNSON, W.C.; MANDEL, R.D.; PALMER, M.W. 2011. Late Quaternary environmental change inferred from phytoliths and other soil related proxies: case studies from the central and southern Great Plains,USA.CATENA 85,87-108p. COSTA, L. M.; SANTOS, R. F.; SCHAEFER, C. E. G. R.; MOREAU, A. M. S. S.; MOREAU, M. S. 2010. Ocorrência de corpos silicosos em horizontes superficiais de solos de diferentes ecossistemas. 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OSTERRIETH M., MADELLA M., ZURRO D., ALVAREZ M.F. 2009. Taphonomical aspects of silica phytoliths in the loess sediments of the Argentinean Pampas. Quaternary International, 193:70-79. PAISANI, J. C.; CALEGARI, M. R.; PONTELLI, M. E.; PESSENDA, L. C. R.; CÔRREA, A. C. B.; PAISANI, S. D. L.; RAITZ, E. 2013. O papel das mudanças climáticas do Quaternário Superior na dinâmica evolutiva de paleovale de segunda ordem (Sul do Brasil). Revista Brasileira de Geomorfologia, 14(1) 103-116P. (2013) RAITZ, E. 2012. Coleção de Referência de Silicofitólitos da Flora do Sudoeste do Paraná: Subsídios para Estudos Paleoambientais. Francisco Beltrão, 204 p. Tese (Dissertação de Mestrado em Geografia) Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. RASBOLD, G. G.; MONTEIRO, M. R.; PAROLIN, M.; CAXAMBÚ, M. G.; PESSENDA, L. C. 2011. Caracterização dos tipos morfológicos de fitólitos presentes em Butia paraguayensis (Barb. Rodr.) L. H. Bailey ( Arecaceae). IHERINGIA, Sér. Bot. 66 (2): 265-270. RUNGE, F. 1999. The opal phytolith inventory of soil in central Africa – quantities, shapes, classification, and spectra. Review of Palaeobotany and Palynology, 107:23–53. SILVA, S.T.; LABOURIAU, L.G. 1970 Corpos silicosos de gramíneas dos cerrados III. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 5:167-182. SONDAHL, M. R.; LABORIAU, L. G. 1970 Corpos silicosos de gramíneas dos CerradosIV. Pesquisa Agropecuária Brasileira 5:183-207. THORN, V. C. 2008. New Zealand sub-Antarctic phytoliths and their potential for past vegetation reconstruction. Antarctic Science, 20:12–32. 7 Docente Prof. Dra. Márcia Regina Calegari Data: 02 /dezembro de 2014. Assinatura do docente responsável pela disciplina Colegiado do Programa (aprovação) Ata nº , de / / . Coordenador: _________________________ assinatura Conselho de Centro (homologação) Ata de nº , de / / Diretor de Centro: Encaminhada cópia à Secretaria Acadêmica em: _________________________ assinatura / / . ____________________________ Nome/assinatura 8 PROPOSTA DE CALENDÁRIO Programa: Pós-Graduação em Geografia – Nível de Mestrado Área de Concentração: Produção do Espaço e Meio Ambiente Linha de Pesquisa: Dinâmica, Utilização e Preservação do Meio Ambiente Mestrado ( X ) Doutorado ( ) Centro: Ciências Humanas Campus: Francisco Beltrão Disciplina : Solo como registro ambiental - gênese e morfologia (res. 208/2011-CEPE). Carga horária: 90 horas (60 Aula Teórica e leitura dirigida; 30 Aula prática em laboratório e campo) Período: 20 de Abril a 16 de Junho de 2015. Professor responsável: Marcia Regina Calegari Mês Data/Dias da semana Abril 20 (Segunda ), 21 (Terça), 22(Quarta), 23 (Quinta) e 24(Sexta) Maio 18 (Segunda), 19 (Terça), 20(Quarta), 21 (Quinta) e 22 (Sexta) Junho 15 (Segunda), 16 (Terça) Aula todas as tardes e atividades de laboratório de manha e noite. Campo integral nos dias 23 e 24 Abril (Local a decidir). Possibilidade da necessidade de Transporte (veículo) e hospedagem no trabalho de campo.